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Resumo: Clostridium

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CLOSTRIDIUM
Clostridium = closter, um “fuso”
Presença de endósporos(A presença de esporos é raramente demonstrada em algumas espécies C. perfringens, C. ramosum);
Metabolismo anaeróbio obrigatório(algumas são aerotolerantes e podem crescer em agar exposto ao ar, como por exemplo C. tertium, C. histolyticum). 
Impossibilidade de reduzir sulfato a sulfito.
Estrutura de parede celular de Gram positivos(outras espécies se coram como Gram negativos como por exemplo C.ramosum, C. clostridioforme).
Esses organismos são ubíquos no solo, água e esgotos e fazem parte da microbiota gastrintestinal residente em seres humanos e outros animais.
A notável capacidade de Clostridium ssp. em causar doenças é atribuída a: 
1 = Habilidade de sobreviver em condições ambientais adversas, graças à formação de esporos; 
2 = Um rápido crescimento em ambiente nutricionalmente rico e privado de oxigênio; e (3) produção de inúmeras toxinas histolíticas, enterotoxinas e neurotoxinas.
Doenças clássicas causadas por Clostridium e suas respectivas espécies:
Tétano = C. tetani(“tensão”= espasmos),
Botulismo = C. botulinum(botulus =“salsicha), C. baratii, C. butyricum, 
Mionecrose ou gangrena gasosa = C. perfringens, C. novyi, C. septicum, C. histolyticum.
Diarreia e colite = C. perfringens(“quebrando através, associado à necrose tecidual altamente invasiva), C. difficile(difícil = difícil de isolar e crescer; refere-se à extrema sensibilidade deste organismo ao oxigênio)
C. perfringens
Características Gerais:
Pode causar doença grave e letal.
Bacilo grande, retangular e Gram positivo,raramente apresenta esporos in vivo ou após o cultivo in vitro. Imóveis com crescimento rápido e espalhado em meios de culturas e no paciente.
Bactéria hemolítica.
Produtor de toxinas alfa, beta, épsilon e iota.
Subdivididos em cinco tipos de A a E.
Cepas tipo A são responsáveis pela maioria das infecções humanas.
Causam infecções de tecidos moles tipicamente associadas à contaminação bacteriana de feridas ou traumas localizados.
Causam Intoxicação alimentar associada a produtos de carne contaminados, armazenados a temperaturas inferiores a 60°C, que permitem o crescimento em grande número.
Doenças relacionadas
Celulite: edema e eritema localizados com formação de gás nos tecidos moles; geralmente sem dor.
Miosite supurativa: acúmulo de pus (supuração) nos músculos lisos, sem necrose muscular ou sintomas sistêmicos.
Mionecrose: dolorosa, rápida destruição do tecido muscular; disseminação sistêmica com alta
Mortalidade.
Gastroenterites = Intoxicação alimentar e Enterite Necrotizante.
Intoxicação alimentar: rápido aparecimento de cólicas abdominais e diarreia aquosa sem febre, náuseas ou vômitos; curta duração e autolimitada.
Enterite Necrotizante: aguda, destruição necrosante do jejuno com dor abdominal, vômito, diarreia sanguinolenta e peritonite.
Fatores de Virulência
Toxina Alfa ou lecitinase ou fosfolipase C: A toxina mais importante e produzida por todos os cinco tipos de C. perfringens, é uma
lecitinase (fosfolipase C) que lisa hemácias, plaquetas, leucócitos e células endoteliais. Esta toxina
provoca hemólise massiva, aumento da permeabilidade vascular e hemorragia (agravada por
destruição de plaquetas), destruição tecidual (como a encontrada na mionecrose), toxicidade hepática
e disfunção miocárdica (bradicardia, hipotensão). As maiores quantidades de alfa toxinas são
produzidas por C. perfringens tipo A.
C. perfringens tipo C é responsável por uma outra infecção importante em seres humanos – a enterite necrotizante.
Toxina Beta ; Responsável por estase intestinal, perda de mucosa com formação de lesões necróticas e progressão de enterite necrosante (enterite necrotizante ou doença de pig-bel).
Toxina Epsilon ; Uma pró-toxina ativada pela tripsina que aumenta a permeabilidade vascular da parede gastrintestinal.
Toxina Iota ;Qquarta toxina mais letal,É produzida por C. perfringens tipo E. Esta toxina apresenta atividade necrótica e aumenta a permeabilidade vascular.
Enterotoxina = Toxina produzida produzida principalmente por cepas do tipo A. Produzida durante a transição da fase vegetativa para a fase estacionária e é liberada juntamente com os esporos maduros no estágio final da esporulação.
O meio alcalino do intestino delgado estimula a esporulação.
A inserção da toxina na membrana celular(íleo e jejuno. Não no duodeno) resulta na alteração da permeabilidade e perda de fluidos e íons.
Diagnóstico
Em ágar sangue de carneiro apresentam-se colônias planas e espalhadas e a atividade hemolítica do organismo(hemólise total causada pela toxina teta).Apresenta também uma extensa zona de hemólise parcial (causada pela toxina alfa).
Bacilo grande, retangular e Gram positivo,raramente apresenta esporos in vivo ou após o cultivo in vitro. Imóveis com crescimento rápido e espalhado em meios de culturas e no paciente.
Bactéria hemolítica.
Produtor de toxinas alfa, beta, épsilon e iota
Tratamento, Prevenção e Controle:
Penicilina, Metronidazol, Vancomicina são os mais utilizados.
Infecções severas requerem debridamento cirúrgico e tratamento com altas doses de penicilina.
Tratamento sintomático para a intoxicação alimentar.
Tratamento adequado da ferida e uso criterioso de antibióticos profiláticos previne a maioria das infecções.
Causam gastrenterite autolimitada até uma
devastadora destruição do tecido (p. ex., mionecrose clostridial) associada à mortalidade muito elevada, mesmo em pacientes que recebem assistência médica precoce.
Clostridium tetani
C. tetani é um bacilo de grande , formador de esporos e móvel. 
Produz esporos terminais arredondados, semelhantes a uma raquete.
Organismo extremamente sensível à presença de oxigênio, o que torna difícil a detecção em meio de cultura.
Ubíquo; esporos são encontrados na maioria dos solos e podem colonizar o trato gastrintestinal de seres humanos e outros animais.
Doenças relacionadas: 
Tétano generalizado: espasmo muscular generalizado e envolvimento do sistema nervoso autônomo em casos severos da doença (p. ex., arritmias cardíacas, flutuações da pressão arterial, sudorese profunda, desidratação).
Tétano localizado: espasmo muscular restrito à área da infecção primária.
Tétano neonatal: infecção neonatal envolvendo primariamente o cordão umbilical; taxa de mortalidade muito elevada.
O principal fator de virulência é a tetanospasmina, uma neurotoxina termolábil que bloqueia a liberação de neurotransmissores inibitórios (i.e., ácido gama-aminobutírico, glicina).
A doença tétano é caracterizada por espasmos musculares e envolvimento do sistema nervoso autônomo.
A doença não assegura a imunidade.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado no quadro clínico e não em exames laboratoriais.
Microscopia e cultura (dificilmente detectável) são insensíveis e nem toxina tetânica nem anticorpos são normalmente detectados.
Tramento, Prevenção e Controle
O tratamento do tétano requer debridamento da ferida primária (que pode parecer inócua), administração de metronidazol(não dar penicilina, pois associada com a tetanospasmina inibe o GABA), imunização passiva com imunoglobulina humana tetânica e vacinação com toxoide tetânico.
O tratamento da ferida e a terapia com metronidazol eliminam a forma vegetativa da bactéria, que produz toxina.
Metronidazol e penicilina apresentam atividades equivalentes contra C. tetani; no entanto, a penicilina, com a tetanospasmina, inibe a atividade do GABA e não deve ser utilizada.
A prevenção pela vacinação consiste de três doses de toxoide tetânico, seguida por doses de reforço a cada 10 anos.
Quando o crescimento é detectado em meio sólido, se apresenta como um filme sobre a superfície de agar, em vez de colônias definidas. Essa bactéria é proteolítica, mas incapaz de fermentar carboidratos.
Fatores de Virulência(Patogênese)
Tetanolisina = Toxina hemolisina sensível ao oxigênio.
Tetanospasmina = Neurotoxina termolábil produzida durantea fase estacionária do crescimento, é liberada para o meio quando a célula é lisada. É responsável pelas manifestações clínicas do tétano. A tetanoespasmina inativa proteínas que regulam a liberação dos neurotransmissores inibitórios glicina e ácido gama-aminobutírico (GABA). Essa inativação leva à desregulação da atividade sináptica excitatória em neurônios motores, resultando em paralisia espástica. A ligação da toxina é
irreversível, portanto, a recuperação depende da formação de novos axônios terminais.
O período de incubação do tétano varia de poucos dias a semanas. Sua duração está diretamente relacionada com a distância entre a localização da infecção primária e o sistema nervoso central.
Epidemiologia
C. tetani é ubíquo. É encontrado em solos férteis e, transitoriamente, coloniza o trato gastrintestinal de muitos animais, incluindo seres humanos. As formas vegetativas de C. tetani são extremamente suscetíveis à presença de oxigênio, mas esse organismo esporula prontamente e pode sobreviver por muito tempo na natureza. 
A doença é relativamente rara nos Estados Unidos, em virtude da alta incidência de imunidade induzida por vacina.
O tétano ainda é responsável por muitas mortes em países em desenvolvimento, onde a vacinação não está disponível ou as práticas médicas não são satisfatórias.
C. tetani é ubíquo no solo, pode contaminar feridas relativamente pequenas e iniciar uma progressão implacável de doença neurológica em pacientes não tratados.
A doença tétano
O tétano generalizado é a forma mais comum. O acometimento dos músculos masseteres (trismo mandibular) é o sinal de apresentação na maioria dos pacientes. O sorriso sardônico característico que resulta da contração sustentada da musculatura facial é conhecido como riso sardônico. 
Outros sinais precoces são salivação, sudorese, irritabilidade e espasmos dorsais persistentes (opistótono). 
O sistema nervoso autônomo é acometido em pacientes com doença mais grave, os sinais e sintomas incluem pode ocorrer arritmia cardíaca, flutuações da pressão arterial, sudorese profunda e desidratação.
O tétano localizado : Onde a doença permanece confinada à musculatura no local da infecção primária.
Tétano neonatal (tetanus neonatorum) : É tipicamente associado a uma infecção inicial no cordão umbilical, que progride até tornar-se generalizada.
Clostridium botulinum
Bacilos grandes, anaeróbios, fastidiosos e formadores de esporos.
Produz sete toxinas botulínicas (de A a G) antigenicamente distintas, sendo associada a doença em humanos os tipos A, B, E e F.
Outras espécies de clostrídios produzem toxinas botulínicas, incluindo C. butyricum (toxina tipo E), C. baratii (toxina tipo F) e C. argentinense (toxina tipo G, que não causa doença em humanos). 
O botulismo humano é mais comumente causado pelas toxinas tipos A e B; tipos E e F também estão associados.
Epidemiologia:
Esporos de C. botulinum são encontrados no solo em todo o mundo.
Relativamente poucos casos de botulismo são descritos nos Estados Unidos, mas a doença é prevalente em países em desenvolvimento.
Nos Estados Unidos o botulismo infantil é mais comum do que outras formas.
C. botulinum é comumente isolado de amostras de solo e água em todo o mundo. Nos Estados Unidos, cepas do tipo A são encontradas principalmente em solos neutros ou alcalinos.
As do tipo B são encontradas principalmente na parte oriental dos EUA (rico em solo orgânico).
As cepas do tipo E são encontradas apenas em solo úmido.
Embora C.botulinum seja comumente encontrada no solo, a doença é incomum nos Estados Unidos.
Manifestações Clínicas
Botulismo alimentar: Os pacientes ficam enfraquecidos e apresentam tonturas um a três dias após consumir alimentos contaminados. Os sinais iniciais incluem visão turva, com pupilas fixas e dilatadas, boca seca (indicativo dos efeitos anticolinérgicos da toxina), constipação e dor abdominal,ausência de febre.
Fraqueza descendente bilateral dos músculos periféricos é observada em pacientes com doença progressiva (paralisia flácida) e a morte é mais frequentemente atribuída à paralisia respiratória. Os pacientes mantêm o estado mental claro durante toda a doença.
A neurotoxina é irreversivelmente ligada e inibe a liberação de neurotransmissores excitatórios por período prolongado. A recuperação
completa dos pacientes frequentemente requer muitos meses a anos ou até que as terminações nervosas afetadas se regenerem. 
Botulismo de ferida: os sintomas da doença são idênticos aos do botulismo alimentar. O período de incubação é geralmente mais longo (4 dias ou mais), e os sintomas
gastrintestinais são menos intensos.
Virulência e Doença
A toxina botulínica(BONT) impede a liberação do neurotransmissor acetilcolina, bloqueando assim a neurotransmissão colinérgica para as sinapses periféricas, levando a uma paralisia flácida. A toxina botulínica,inativa as proteínas que
regulam a liberação de acetilcolina, bloqueando a neurotransmissão nas sinapses colinérgicas periféricas. Em virtude de a acetilcolina ser necessária para a excitação dos músculos, a apresentação clínica resultante do botulismo é uma paralisia flácida.
Quatro formas de botulismo foram identificadas: 
(1) botulismo clássico ou alimentar(consumo de
alimentos domésticos em conserva {toxinas tipos A e B}e, ocasionalmente, ao consumo de conservas de peixe (toxina tipo E).
(2)botulismo infantil(mel, leite em pó para criança) contaminados com esporos botulínicos e com a ingestão de solo e poeira contaminados com esses esporos. 
(3) botulismo de ferida(doença rara).
(4) botulismo por inalação(bioterrorismo com aerossol. Doença de inicio rápido e de mortalidade elevada).
Diagnóstico
O diagnóstico de botulismo alimentar é confirmado se a atividade da toxina é demonstrada no alimento suspeito ou no soro, fezes ou líquido gástrico dos pacientes.
O botulismo de ferida é confirmado se a toxina é detectada no soro ou ferida do paciente ou se o micro-organismo é isolado a partir da ferida.
O botulismo infantil é confirmado pela detecção da toxina nas fezes ou no soro da criança ou pelo isolamento da bactéria em coprocultura.
O isolamento de C. botulinum a partir de amostras contaminadas com outros organismos pode ser otimizado pelo aquecimento (seleção do C. botulismo através do aquecimento da amostra durante 10 minutos a 80°C, para inviabilizar todos os microrganismos não clostridiais. A cultura da amostra tratada por calor em meio enriquecido, em condições anaeróbias, permite que os esporos termorresitentes de C. botulinum germinem.
Tratamento, Prevenção e Controle
O tratamento envolve administração de metronidazol ou penicilina, antitoxina botulínica trivalente, suporte ventilatório, eliminação do organismo do trato gastrintestinal pela utilização criteriosa de lavagem gástrica.
A produção de anticorpos em níveis protetores não é observada após a doença, assim os pacientes são suscetíveis a infecções múltiplas, ou seja, o indivíduo tratado poderá adquirir a doença mais uma vez se acaso ingerir mais dose infectante em outros alimentos contaminados,
A toxina é termolábil e, portanto, pode ser destruída pelo aquecimento dos alimentos durante 10 minutos entre 60°C a 100°C.
O botulismo infantil está associado à ingestão de solo ou alimentos contaminados (principalmente mel).
A germinação de esporos em alimentos é prevenida pela manutenção do alimento em pH ácido, em alta concentração de açúcar (p. ex., frutas cristalizadas) ou por armazenamento a 4°C ou temperaturas inferiores.
Higiene com os alimentos, armazenamento adequado (sucos, salsichas, linguiças, pescados, frutos do mar, embutidos de carne, palmito, picles, ervilhas etc...)
Previne-se a doença com a destruição dos esporos em alimentos (quase impossível por questões práticas), impedindo a germinação desses (mantendo a comida em um pH ácido ou armazenamento a temperatura de 4°C ou inferior) ou pela destruição das toxinas pré-formadas (todas as toxinas botulínicas são inativadas poraquecimento entre 60°C e 100°C, por 10 minutos).
Clostridium difficile
C. difficile produtor de toxina é responsável por doenças gastrintestinais associadas a antibióticos, variando de diarreia autolimitada, relativamente benigna, até a colite pseudomembranosa grave e potencialmente letal.
Biologia, Virulência e Doença
Enterotoxina(toxina A) = Atrai neutrófilos e estimula a
liberação de citocinas, Quimiotática para neutrófilos, estimulando a infiltração de neutrófilos polimorfonucleares no íleo, com liberação de citocinas. A toxina A também produz um efeito citopático, resultando no rompimento da junção célula-célula, aumentando a permeabilidade da parede intestinal com subsequente diarréia.
Citotoxina(toxina B) = Aumenta a permeabilidade da parede intestinal, com consequente diarreia. A citotoxina leva à despolimerização de actina com a
destruição do citoesqueleto celular.
Apresenta resistência a clindamicina, cefalosporinas e fluoroquinolonas( o uso dessas drogas em outras moléstias infecciosas seleciona o micro-organismo). 
A formação de esporos = Permite a persistência do organismo em ambiente hospitalar e a resistência aos esforços de descontaminação. Os esporos são resistentes ao antibióticos utilizados para o tratamento, apenas as células vegetativas são exterminadas pelo metronidazol ou vancomicina.
“Proteínas bacterianas de superfície” (SLPs) = Importantes para a ligação de C. difficile ao epitélio intestinal, levando à produção localizada de toxinas e dano tecidual.
Epidemiologia
Esporos podem ser detectados em quartos hospitalares de pacientes infectados (particularmente em torno de leitos e banheiros), podendo ser uma fonte exógena de infecção.
Exposição a antimicrobianos está associada ao crescimento rápido de C. difficile e subsequente instalação da infecção (infecção endógena). A doença se desenvolve em pessoas submetidas à antibioticoterapia, pois o fármaco altera a microbiota entérica normal, permitindo o crescimento desses organismos, relativamente resistentes, como tornando o paciente mais suscetível à aquisição exógena de C. difficile. A doença ocorre quando a bactéria prolifera no cólon e produz as respectivas toxinas.
Coloniza o intestino de um pequeno percentual de indivíduos saudáveis (< 5%).
Diagnóstico
Detecção de citotoxina ou enterotoxina em fezes de pacientes.
Tratamento, Prevenção e Controle
Tratamento com metronidazol ou vancomicina deve ser utilizado em doença grave(em casos de diarreia severa, colite). Em geral, a interrupção do fármaco antimicrobiano (p. ex., ampicilina, clindamicina, Fluoroquinolona utilizados para outras finalidades terapêuticas de base do paciente admitido em internação) é suficiente para aliviar a doença leve, ou seja, após a interrupção do tratamento com antibióticos a flora intestinal residente tende a entrar em equilíbrio novamente.
Recaídas são comuns, em virtude dos fármacos antimicrobianos não inviabilizarem os esporos; um segundo tratamento com antimicrobianos normalmente é bem-sucedido, embora várias repetições possam ser necessárias.
Os quartos de hospitais devem ser cuidadosamente limpos após alta de um paciente infectado.

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