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Outros Protistas 
 
Apicomplexa: Toxoplasma gondii, Cyclospora caltanensis, Isospora belli, Cryptosporidium 
parvum, Sarcocystris spp., Babesia spp. 
 
Diplomonadida: Giardia lamblia* 
 
Trichomonadidae: Trichomonas vaginalis* 
 
Amebozoa: Entamoeba histolytica* + Acanthamoeba spp. (vida livre) + Balamuthia 
mandrillaris 
 
Heterolabosea: Naegleria fowleri 
 
Ciciosphora: Balantidium coli 
 
Microsporidia 
 
 Toxoplasma gondii 
 
Hospedeiro definitivo: felídeos (intestino – ciclo sexuado) 
Hospedeiro intermediário: mamíferos e aves (células diversas e líquidos orgânicos) 
 
 Formas infectantes 
 
TAQUIZOÍTOS: se locomovem rapidamente. Forma proliferativa caracteriza-se a fase aguda. É 
encontrado em fluídos corporais (sangue, saliva, sêmen, leite, líquido peritoneal). Podem ser de 
vida livre ou intracelulares. 
 
BRADIZOITOS: se locomovem lentamente. Forma cística, que caracteriza a fase crônica. São 
encistados em tecido muscular (esquelético e cardíaco), tecido nervoso e retina. Para profilaxia, 
esses cistos são eliminados apenas por cozimento. 
 
ESPOROZOITO: Forma de resistência, eliminada com as fezes do hospedeiro definitivo, na 
forma de: 
 
Oocisto imaturo (pode ser ingerido ou inalado)  com 2 esporocistos  com 8 esporocistos 
(oocisto maduro – atingem o estomago, a membrana protetora se rompe e pode ir para o 
intestino) 
 
Independentemente dos tipos que estão sendo ingeridos, eles se tornarão taquizoítos 
 
Taquizoíto livre  taquizoíto em vacúolo parasitóforo de macrófago  taquizoíto no tecido 
muscular  bradizoito no tecido muscular 
 
 Reprodução assexuada (taquizoito) 
- Endodiogenia: duas células filhas são formadas no interior da célula mãe. 
- Endopoligenia: várias células filhas são formadas no interior da célula mãe. 
 
Os bradizoítos possuem tamanhos variáveis. A parede do cisto é resistente e elástica – 
multiplicação lenta dentro do cisto (endodiogenia ou endopoligenia). Cada cisto tem cerca de 3 
mil parasitos. 
 
 
 
 
 Transmissão 
300 sp de mamíferos e aves 
 
No homem: 
- Ingestão de oocistos 
- Ingestão de cistos em carne crua ou mal cozida 
- Placenta 
 
 Patogenia 
 
- Toxoplasmose pós-natal: Adquirida após nascimento. Casos assintomáticos (forma benigna) 
causam febre leve e enfarto ganglionar cervical – virulência da cepa e estado imune. 
 
Toxoplasmose ganglionar ou febril aguda 
Toxoplasmose ocular (retina) – tem que ser sempre controlada 
Toxoplasmose cutânea (lesões na pele) – raro 
Toxoplasmose cerebroespinhal (células nervosas) 
Toxoplasmose generalizada – rara e muito imunodeficiente 
 
Quando não é assintomático, provavelmente será ocular. A neurotoxoplasmose é a forma mais 
grave. 
 
- Toxoplasmose pré-natal: Mãe na fase aguda da doença ou em casos de reagudização durante a 
gravidez. 
 
Brasil: prevalência em mulheres varia de 37-91%. 
SP: prevalência de 60-70% nas gestantes 
 
Soroconversão durante a gravidez: 6,7 a cada 1000 gestantes. 40% de soroconversão na 
gravidez geram infecções para o feto. 
 
- Toxoplasmose fetal: 4-7 casos a cada 1000 nascidos vivos. 
 
1º trimestre: aborto 
2º trimestre: abordo (40-50% dos casos) ou nascimento prematuro com ou sem problemas 
congênitos. 
3º trimestre: criança pode apresentar evidencias da doença 
 
PATOGENIA EM RECÉM-NASCIDOS 
- Prematuridade 
- SNC: hidrocefalia, convulsões, incoordenação da deglutição, calcificação, micro/macrocefalia, 
retardamento psicomotor 
- Problemas oculares, como estrabismo 
- Diabetes 
- Problemas renais 
- Fígado e baço problemáticos 
- Problemas cutâneos 
- Surdez 
 
 Diagnóstico 
 
- Tuberculose disseminada: sangue, aspiração medular, cortes de tecido, bradizoitos em cistos 
ou livres. 
 
- Métodos laboratoriais: PCR, imunodetecção de IgM (infecção recente com traqueozoitos 
circulantes) e IgG pode reagularizar. 
 
- Alteração de comportamento: presas com toxoplasmose perdem o medo de seus predadores. 
Parasito induz aumento da dopamina. 
 
CORRELAÇÕES: esquizofrenia, suicídio, transtorno bipolar, Alzheimer, Parkinson, acidentes 
de trabalho/trânsito. 
 
 Tratamento 
 
Vários remédios com dosagens muito elevadas e longas na fase água. Em gestantes, é utilizado 
esperamicina. Além disso, a associação da toxoplasmose com o HIV – muito séria. 
 
 Profilaxia 
- Não ingerir leite ou carne mal passada 
- Controlar a população de gatos vadios 
- Alimentar gatos com carne cozida ou ração 
- Incinerar fezes dos gatos 
- Proteger caixas de areia 
- Exame pré-natal 
 
Trabalhos mostraram que gatos já imunizados apresentaram liberação de oocistos pelo epitélio 
intestinal após nova infecção (em laboratório). 
 
 Cyclospora 
Cyclospora, Cyclosporidium, Isospora – Parasitos intestinais, emergentes, monoxênicos. 
Infecções graves em imunocomprometidos. Cryptosporidium parvum. 
 
 
 
 
Oocisto 
esporulado (2 
esporocistos 
com 2 
esporozoitos)
Mulher 
ingere
Trato 
intestinal
Excistamento
Parede 
intestinal 
(macrogaméti
co - zigoto --
> esquizante 
II --> 
esquizante I)
Liberados no 
Ambiente
Ococisto não-
esporulado
 
 Sarcocystis 
 
Esse gênero compreende protozoários obrigatoriamente heteroxenos com multiplicação 
assexuada no hospedeiro intermediário (presa). Neste, a última geração de sarcocistos, 
localizada nos músculos, origina bradizoítos, que são formas infectantes para o hospedeiro 
definitivo (predador), onde evoluem diretamente para gametas no intestino. Outra característica 
do gênero é que a esporogonia dos oocistos ocorre no intestino do hospedeiro definitivo que 
saem espomiados com as fezes. 
Nesse gênero se encontram duas espécies que parasitam O homem: S. hominis e S. suihominis e 
numerosas outras que ocorrem em animais silvestres e domésticos, como Isospora belli. 
 
 Sarcocistis hominis x Sarcosistis suihominis (sarcocistose) 
 
Infecção pela carne infectada, causando diarréia devido a destruição do epitélio intestinal. A 
cura é espontânea. 
 
 
 
 
 Babesia sp. (babesiose) 
- Transmitida por carrapatos. As larvas já são capazes de transmitir a doença. 
 
O gênero Babesia inclui protozoários parasitos das hemácias de várias espécies de animais e de 
humanos. Dentro da hemácia, o parasito, que mede de 2 a 4 mm, é encontrado isolado, aos pares 
ou em infecção múltipla com forma arredondada, piriforme, elíptica, em cruz ou irregular. 
 
O ciclo tem início quando o carrapato suga um hospedeiro infectado. O artrópode ingere várias 
formas do parasito presentes nas hemácias, mas somente algumas, consideradas gametas, são 
capazes de evoluir no seu organismo. No carrapato, os gametas evoluem, tomam-se maduros e 
ocorre a fecundação, dando origem a um cineto (zigoto) que invade as células intestinais, onde 
se multiplica assexuadamente e forma os esporocinetos. Estas formas são disseminadas pelo 
organismo do carrapato e atingem todos os seus órgãos, incluindo os ovários e as glândulas 
salivares. Nos ovários podem penetrar nos ovos, que originam larvas infectadas, sendo 
transmitidas para a próxima geração de carrapatos (transmissão transovariana). Nas glândulas 
salivares, os esporocinetos se multiplicam e formam os esporozoítos, formas infectantes, que 
são transmitidos aos hospedeiros vertebrados por ocasião da picada. 
 
 Giardia lamblia e giardíase 
 
TROFOZOITO: Forma livre que se alimenta 
CISTO: parede resistente 
 
O meio estomacal faz com que o parasito saia do cisto. O que é eliminado nas fezes é o cisto. 
 
Infecções não curadas de Giardia causam problemas devido àparede intestinal danificada. 
 
* ver o restante no material complementar. 
 
 Trichomonas vaginalis e tricomoníase 
- Provoca uma DST 
- Membrana ondulante muito corada 
- Axóstilo 
- Núcleo grande 
- Homens assintomáticos ou com leve ardência 
- Mulheres com corrimento com odor, tricomonas se multiplicam na vagina, podendo se alojar 
na uretra e no canal vaginal, podendo chegar ao útero e às trompas, diminuindo a fertilidade. 
 
 Epidemiologia 
Ampla distribuição geográfica. 
180mi de mulheres no mundo 
Parasito pode viver fora do seu habitat por algumas horas sob condições de umidade (sêmen, 
urina) 
 
 
* ver o restante no material complementar. 
 
 Entamoeba histolytica 
Também tem a forma de trofozoito. Pode ser ingerida por pessoas. 
Ciclo patogênico e apatogênico. 
Amebas caem na circulação. Não há hospedeiro intermediário. 
 
Ameboma: lesão intestinal causada pela Entamoeba. 
 
 
* ver o restante no material complementar.

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