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Cárie dentária na Saúde bucal coletiva

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21/08/2013
1
CÁRIE DENTÁRICÁRIE DENTÁRIA A 
CONTEXTO DA SAÚDE BUCAL COLETIVACONTEXTO DA SAÚDE BUCAL COLETIVA
Prof. Dr. Natanael Barbosa dos SantosProf. Dr. Natanael Barbosa dos Santos
Mestre e Doutor em Odontologia Preventiva e Social Mestre e Doutor em Odontologia Preventiva e Social –– UNESP/SPUNESP/SP
Cariologia Cariologia –– CESMACCESMAC
Saúde Bucal Coletiva I Saúde Bucal Coletiva I –– CESMACCESMAC
Estágio Estágio ExtramuroExtramuro-- CESMACCESMAC
CONCEITO DE SAÚDE DOENÇACONCEITO DE SAÚDE DOENÇA
Saúde: É o bem estar físico, mental e 
social e não apenas a ausência de doença 
(Organização Mundial de Saúde - OMS).
ParaPara aa populaçãopopulação dosdos paísespaíses emem desenvolvimentodesenvolvimento osos ProblemasProblemas
prioritáriosprioritários aindaainda sãosão:: saneamentosaneamento básico,básico, águaágua potável,potável,
remoçãoremoção dede lixo,lixo, poluiçãopoluição dede riosrios ee praias,praias, osos quaisquais sãosão geradoresgeradores
dede problemasproblemas importantesimportantes dede saúdesaúde ee suasua soluçãosolução dependedepende nana
maioriamaioria dasdas vezesvezes dede muitosmuitos setoressetores dede governogoverno..
(Chaves, 2000)(Chaves, 2000)
OO conhecimentoconhecimento dosdos reaisreais problemasproblemas dada populaçãopopulação éé umum
importanteimportante passopasso parapara oo planejamentoplanejamento dede serviçosserviços dede saúdesaúde..
(Pinto, 2000)(Pinto, 2000)
Fatores ligados ao lugar em que é realizada a análise e 
das características do grupo populacional em estudo -
fatores ligados a pessoa - um problema pode ser mais 
prioritário e relevante do ponto de vista social e 
sanitário.
Oliveira, 1997; Weyne, 1997; Pinto, 1997; Pinto, 2000; Marcenes & Bönecker, 2000. Oliveira, 1997; Weyne, 1997; Pinto, 1997; Pinto, 2000; Marcenes & Bönecker, 2000. 
Para que um problema seja considerado significativo 
para a Saúde Coletiva, lançamos mão dos três 
requisitos de Sinai, que são:
 Deve constituir causa comum de morbidade ou 
mortalidade;
 Devem existir métodos eficazes de prevenção e 
controle;
 Tais métodos não devem estar sendo utilizados de 
modo adequado pela comunidade.
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Os critérios de estabelecimento dessa prioridade Os critérios de estabelecimento dessa prioridade 
podem ser verificados a partir da seguinte ordem:podem ser verificados a partir da seguinte ordem:
1.1. Número de pessoas atingidas;Número de pessoas atingidas;
2.2. Severidade do dano causado;Severidade do dano causado;
3.3. Possibilidade de atuação eficiente;Possibilidade de atuação eficiente;
4.4. Custo per capita;Custo per capita;
5.5. Grau de interesse da comunidade.Grau de interesse da comunidade.
ZAINA, 1988.ZAINA, 1988.
ETMOLOGIA
epiepiepiepi
demosdemosdemosdemos
logoslogoslogoslogos estudoestudoestudoestudo
povopovopovopovo
sobresobresobresobre
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
“CIÊNCIA QUE ESTUDA A “CIÊNCIA QUE ESTUDA A 
DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO E A E A MAGNITUDEMAGNITUDE DOS DOS 
PROBLEMAS DE SAÚDEPROBLEMAS DE SAÚDE NAS NAS 
POPULAÇÕES HUMANAS”POPULAÇÕES HUMANAS”
ROUQUAYROL & ALMEIDAROUQUAYROL & ALMEIDA--FILHO, 1999.FILHO, 1999.
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
 Estuda os determinantes e condições de Estuda os determinantes e condições de 
ocorrência das doenças. ocorrência das doenças. 
SAÚDE DA COLETIVIDADE
OBJETIVOS PRINCIPAIS:OBJETIVOS PRINCIPAIS:
•• Proporcionar dados essenciais para o planejamento, Proporcionar dados essenciais para o planejamento, 
executar e avaliação das ações de prevenção, controle executar e avaliação das ações de prevenção, controle 
e tratamento das doenças, bem como estabelecer e tratamento das doenças, bem como estabelecer 
prioridades;prioridades;
•• Identificar fatores etiológicos das enfermidades. Identificar fatores etiológicos das enfermidades. 
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USOS DA EPIDEMIOLOGIA
DIAGNÓSTICO DA SAÚDE DA COMUNIDADE
ESTABELECIMENTO DO RISCOS E PROBALIDADES 
DOS INDIVÍDUOS SOFREREM AGRAVOS À SAÚDE
DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE 
SAÚDE
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS, 
PROGRAMAS E TECNOLOGIAS
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICOPERFIL EPIDEMIOLÓGICO
•• Planejamento das ações de saúde e sua avaliação;Planejamento das ações de saúde e sua avaliação;
•• Uso racional dos recursos;Uso racional dos recursos;
•• Controle pela sociedade;Controle pela sociedade;
•• Fazer valer: “ Saúde, direito de todos ”. Fazer valer: “ Saúde, direito de todos ”. 
PROMOÇÃO DE SAÚDE
EPIDEMIOLOGIA
A Epidemiologia, portanto, 
tenta avaliar a saúde das 
populações.
Mas como medir a Mas como medir a 
saúde?saúde?
Qual a medida da Qual a medida da 
saúde de uma pessoa?saúde de uma pessoa?
A medida da saúde é, na maioria 
das vezes, feita através da 
medida da “não-saúde”:
PrevalênciaPrevalência
IncidênciaIncidência
PrevalênciaPrevalência
IncidênciaIncidência
EPIDEMIOLOGIA
PrevalênciaPrevalênciaPrevalênciaPrevalência
- Indica a proporção de casos em
dada população em um determinado
momento (FOTOGRAFIA).
-dado estático.
- expressa em porcentagem.
Chaves, 1986; Frazão, 2003
EPIDEMIOLOGIA
PrevalênciaPrevalênciaPrevalênciaPrevalência
Frazão, 2003
número de casos conhecidos de número de casos conhecidos de 
uma dada doençauma dada doença
nno.o.população examinadapopulação examinada
PREVALÊNCIA =PREVALÊNCIA = x 100
EPIDEMIOLOGIA
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EPIDEMIOLOGIA
EXEMPLO:
12 anos
150 crianças examinadas
30 dentes atacados por cárie
Prevalênciacárie = 30
150
x 100 = 20%
ou 0,2 dentes atacados por cárie
Chaves, 1986; Frazão, 2003
IncidênciaIncidência
- número de casos novos que surgiram
num determinado período de tempo.
- indica a intensidade de progressão ou de
recuo da doença na população.
- dado dinâmico.
- implica conhecimento de antes depois;
EPIDEMIOLOGIA
Chaves, 1986; Frazão, 2003
IncidênciaIncidência
número de casos em um número de casos em um 
determinado tempodeterminado tempo
nno.o.população examinadapopulação examinada
INCIDÊNCIA =INCIDÊNCIA =
EPIDEMIOLOGIA
IncidênciaIncidência
EXEMPLO
13 anos
150 crianças examinadas
50 dentes atacados por cárie
5050
150150
INCIDÊNCIA =INCIDÊNCIA = = 0,3
Incidência 12 a 13 anos = 0,3 dentes por criança
EPIDEMIOLOGIA
SIGNIFICADOS DIFERENTES
ÍNDICES E INDICADORES
EPIDEMIOLOGIA
ÍNDICEÍNDICE
EPIDEMIOLOGIA
SÃO PROPORÇÕES OU COEFICIENTES QUE SERVEM 
DE INDICADORES DA FREQÜÊNCIA E/OU 
SEVERIDADE COM QUE OCORREM CERTAS DOENÇAS 
E/OU EVENTOS NA COMUNIDADE.
SÃO PROPORÇÕES OU COEFICIENTES QUE SERVEM 
DE INDICADORES DA FREQÜÊNCIA E/OU 
SEVERIDADE COM QUE OCORREM CERTAS DOENÇAS 
E/OU EVENTOS NA COMUNIDADE.
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INDICADORES
É O CONJUNTO DE ÍNDICES E INFORMAÇÕES 
QUALITATIVAS RELATIVOS AOS VÁRIOS PROBLEMAS 
DA SAÚDE EXISTENTES.
INDICADORES
É O CONJUNTO DE ÍNDICES E INFORMAÇÕES 
QUALITATIVAS RELATIVOS AOS VÁRIOS PROBLEMAS 
DA SAÚDE EXISTENTES.
EPIDEMIOLOGIA
SENTIDOSENTIDO AMPLOAMPLO:: acessoacesso aa serviçosserviços dede saúde,saúde,
ofertaoferta dede mãomão--dede--obra,obra, correspondênciacorrespondência entreentre
problemasproblemas dede saúdesaúde bucalbucal ee condiçõescondições dede vida,vida,
etcetc..
INDICADORESINDICADORES EPIDEMIOLOGIA
SAÚDE BUCAL NO CONTEXTO SAÚDE BUCAL NO CONTEXTO 
DA QUALIDADE DE VIDADA QUALIDADE DE VIDA
Organização Mundial da Saúde (OMS):Organização Mundial da Saúde (OMS):
PROBLEMAS DE SAÚDE BUCALPROBLEMAS DE SAÚDE BUCAL
•• CÁRIE DENTÁRIA CÁRIE DENTÁRIA 
•• DOENÇAS PERIODONTAISDOENÇAS PERIODONTAIS
•• MALMAL--OCLUSÕESOCLUSÕES
•• FENDAS LÁBIOFENDAS LÁBIO--PALATAISPALATAIS
•• CÂNCER BUCAL CÂNCER BUCAL 
PRIORIDADES DE SAÚDE PÚBLICAPRIORIDADES DE SAÚDE PÚBLICA
O número de
pessoas acometidas pela doença O número de pessoas acometidas pela doença 
A seriedade do dano causadoA seriedade do dano causado
A possibilidade de atuação eficienteA possibilidade de atuação eficiente
O custo O custo per capitaper capita
O grau de interesse da comunidade O grau de interesse da comunidade 
PROBLEMAS DE SAÚDE BUCALPROBLEMAS DE SAÚDE BUCAL
 Cárie dentária;Cárie dentária;
 Doença periodontal;Doença periodontal;
 Maloclusões;Maloclusões;
 Fendas lábioFendas lábio--palatinas;palatinas;
 Câncer bucal;Câncer bucal;
** Fluorose dentária.** Fluorose dentária.
Oliveira, 1997Oliveira, 1997
CARIE DENTÁRIACARIE DENTÁRIA
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Mesmo diante dos avanços a cárie dentária ainda Mesmo diante dos avanços a cárie dentária ainda 
acomete grande parte da população brasileira, sendo acomete grande parte da população brasileira, sendo 
considerada como problema de saúde pública. considerada como problema de saúde pública. 
Chaves, 1986Chaves, 1986
A maior parte dos recursos materiais disponíveis para a A maior parte dos recursos materiais disponíveis para a 
Odontologia, é gasta com a doença cárie dentária, no Odontologia, é gasta com a doença cárie dentária, no 
que diz respeito ao seu tratamento ou das suas que diz respeito ao seu tratamento ou das suas 
seqüelas, além do que leva ao seqüelas, além do que leva ao absentismo no trabalho e absentismo no trabalho e 
na escolana escola..
Sant’annaSant’anna etet al., 2000al., 2000
EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA 
DA DA 
CÁRIE DENTÁRIACÁRIE DENTÁRIA
EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA 
DA DA 
CÁRIE DENTÁRIACÁRIE DENTÁRIA
Como medir a situação 
da doença cárie dental 
através de índices?
Unidades de Medida dos Índices
O indivíduoO indivíduo
O denteO dente
A superfícieA superfície
CPOCPO--DD
CPOCPO--SS
Com Cárie/Com Cárie/
Sem CárieSem Cárie
ÍNDICES MAIS UTILIZADOS:
CÁRIE DENTÁRIA
CPO-SCPO-D
ceo
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ÍNDICE: CPOD
O Índice CPOO Índice CPO
Klein & Palmer 
CPO-D (DMF-T)
- É o índice mais usado em odontologia.
- Mede o ataque de cárie dentária à 
dentição permanente
CARIADO
PERDIDOS
OBTURADOS
DENTE (unidade de medida)
E - EXTRAÍDOS
Ei - EXTRAÇÃO
INDICADA
ÍNDICE: CPOD
C
P
O
C
P
O
HISTÓRIA PASSADA HISTÓRIA PRESENTE
EXTRAÍDO
OBTURADO
EXTRAÇÃO INDICADA
CARIADO
CÁRIE DENTÁRIA
CÁLCULO DO CPODCÁLCULO DO CPOD
CPO Individual = ∑ dentes permanentes C + P + O
EXEMPLO: 2 cariados, 2 obturadosCPO Individual = 2 + 2 + 2 = 6
ÍNDICE: CPOD
OBS: E + Ei = POBS: E + Ei = P
CÁLCULO DO CPODCÁLCULO DO CPOD
CPO Coletivo =
∑ dentes permanentes C + P + O
no. de indivíduos examinados
ÍNDICE: CPOD
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EXEMPLOSEXEMPLOS
Grupo: 200 pessoas
Cariados: 400
Obturados: 300
CPO médio =
400 + 360 + 300
200
=
1060
200
= 5,3
Extração ind : 100
Extraídos: 260
ÍNDICE: CPOD
OO
MM
SS
19991999
IDADES
GRUPOS
ETÁRIOS
- 5 e 6 anos DENTES DECÍDUOS
P
E
R
M
A
N
E
N
T
E
S
- 12 ANOS
- 15 ANOS
- 35 - 44 ANOS
- 65 - 74 ANOS
ÍNDICE: CPOD
12 
A
N
O
S
-- é estratégica.é estratégica.
-- ponto intermediário no período deponto intermediário no período de
vida onde é grande a prevalência devida onde é grande a prevalência de
cárie.cárie.
-- facilidade de coleta junto as escolasfacilidade de coleta junto as escolas
primárias.primárias.
-- INDICADOR EPIDEMIOLÓGICO doINDICADOR EPIDEMIOLÓGICO do
estado de saúde bucal da populaçãoestado de saúde bucal da população
infantil e adolescente.infantil e adolescente.
-- dentes permanentes já estão dentes permanentes já estão 
erupcionados e não ocorrem recusaserupcionados e não ocorrem recusas
para o exame clínico.para o exame clínico.
ÍNDICE: CPOD
CPOD 0,1 a 1,1
CPOD = ou > 6,6
Prevalência muito baixa
CPOD 1,2 a 2,6 Prevalência baixa
CPOD 2,7 a 4,4 Prevalência moderada
CPOD 4,5 a 6,5 Prevalência alta
Prevalência muito alta
CPOD 12 ANOSCPOD 12 ANOS
Pinto, 1992; Narvai, 1996
ÍNDICE: CPOD
ÍNDICE
- Gruebbel (1944);
- Média do número total de dentes 
decíduos CARIADOS, com EXTRAÇÃO
INDICADA e RESTAURADOS em um grupo 
de indivíduos;
- No cálculo do ceo não usamos o número
de dentes EXTRAÍDOS.
ceodceod
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-Uma adaptação do CPO à superfície dental;
- códigos e critérios semelhantes ao CPO;
- mais sensíveis e preciso.
CPOSCPOS
DENTIÇÃO DECÍDUA: ceos
Pinto, 2000
ÍNDICE
EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA 
DA CÁRIE DENTÁRIADA CÁRIE DENTÁRIA
NO BRASIL E NO MUNDONO BRASIL E NO MUNDO
EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA 
DA CÁRIE DENTÁRIADA CÁRIE DENTÁRIA
NO BRASIL E NO MUNDONO BRASIL E NO MUNDO
Prevalência de cárie no mundo Prevalência de cárie no mundo -- CPOCPO--D 12 anosD 12 anos
19691969
Fonte: OMS (1999)
Muito Baixa
0,0 - 1,1
Baixa
1,2 - 2,6
Média
2,7 - 4,4
Alta
4,5 - 6,5
Muito Alta
6,6 e +
Sem Dado
Fonte: OMS (2000)
Muito Baixa
0,0 - 1,1
Baixa
1,2 - 2,6
Média
2,7 - 4,4
Alta
4,5 - 6,5
Muito Alta
6,6 e +
Sem Dado
Prevalência de cárie no mundo Prevalência de cárie no mundo -- CPOCPO--D 12 anosD 12 anos
20002000
Fonte: OMS, PNUD (1999)
64,3%64,3% da população da população 
mundial, para as quais se mundial, para as quais se 
têm dados disponíveis, têm dados disponíveis, 
vive em regiões que vive em regiões que 
atingiram a meta da OMS atingiram a meta da OMS 
para o ano 2000 com para o ano 2000 com 
relação ao CPOrelação ao CPO--D aos 12 D aos 12 
anosanos
21/08/2013
10
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Croácia
Cuba
Dinamarca
Filipinas
Gâmbia
Japão
Noruega
Sri Lanka
Distribuição do CPO-D aos 12 anos obtido em diversos 
países segundo o tempo, OMS, 2001.
Distribuição do CPO-D aos 12 anos obtido em diversos 
países segundo o tempo, OMS, 2001.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
0,80 0,85 0,90 0,95
rr = = --0,460,46
Relação entre IDH e prevalência de Relação entre IDH e prevalência de 
cárie cárie (CPO(CPO--D aos 12 anos) D aos 12 anos) em países em países 
comcom
Alto Desenvolvimento HumanoAlto Desenvolvimento Humano
Fonte: PNUD (1999), OMS (1999)
IDHIDH
C
P
O
C
P
O
--DD
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
CPO-D
12 
anos
1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983
NoruegaNoruega
N. ZelandiaN. Zelandia
DinamarcaDinamarca
HolandaHolanda
FinlândiaFinlândia
SuéciaSuécia
Reino UnidoReino Unido
EUAEUA
AustráliaAustrália
Meta da OMS 
para o 
ano 2.000
Tendências da Cárie Dentária Tendências da Cárie Dentária -- OMS 1990OMS 1990
Epidemiologia Epidemiologia 
da Saúde Bucal da Saúde Bucal 
no Brasilno Brasil
1º LEVANTAMENTO 1º LEVANTAMENTO 
EPIDEMIOLÓGICO DE EPIDEMIOLÓGICO DE 
CÁRIE NO BRASIL (1986)CÁRIE NO BRASIL (1986)
0
5
10
15
20
25
30
6 7 8 9 10 11 12 15-19 35-44 50-59
Cariado
Obturado
Ext Ind
Extraído
4,574,573,613,612,842,842,242,241,251,25
6,656,655,795,79
12,6812,68
22,5022,50
27,2127,21
Idade
CP
O-
D
Evolução do Índice CPOEvolução do Índice CPO--D e componentes D e componentes 
segundo a idade no Brasil segundo a idade no Brasil -- 19861986
Fonte: Brasil (1988)
21/08/2013
11
n=248
7,50 + 3,76
n=248
7,50 + 3,76 n=415
6,90 + 4,55
n=415
6,90 + 4,55
n=148
8,52 + 4,27
n=148
8,52 + 4,27
n=714
5,95 + 3,84
n=714
5,95 + 3,84
n=267
6,31 + 4,24
n=267
6,31 + 4,24
DISTRIBUIÇÃO DO CPODISTRIBUIÇÃO DO CPO--D AOS 12ANOS D AOS 12ANOS 
SEGUNDO AS REGÕES GEOGRÁFICAS, SEGUNDO AS REGÕES GEOGRÁFICAS, 
BRASIL, 1986BRASIL, 1986
DISTRIBUIÇÃO DO CPODISTRIBUIÇÃO DO CPO--D
AOS 12ANOS D AOS 12ANOS 
SEGUNDO AS REGÕES GEOGRÁFICAS, SEGUNDO AS REGÕES GEOGRÁFICAS, 
BRASIL, 1986BRASIL, 1986
CPOD BRASIL 1986 = 6,65CPOD BRASIL 1986 = 6,65
2º LEVANTAMENTO 2º LEVANTAMENTO 
EXPERIÊNCIA DO SESI EXPERIÊNCIA DO SESI 
(1993) (1993) 
Fonte: SESI, 1993
Extr. Ind. Extraído Restaurado Cariado
0
1
2
3
4
5
6
7
7 8 9 10 11 12 13 14
1,27
1,83
2,38
2,96
3,70
4,844,84
6,24
5,51
Índice CPOÍndice CPO--D de acordo com a idade e componentes em D de acordo com a idade e componentes em 
escolas públicas e do SESI. Brasil, 1993escolas públicas e do SESI. Brasil, 1993
3º LEVANTAMENTO 3º LEVANTAMENTO 
EPIDEMIOLÓGICO DE EPIDEMIOLÓGICO DE 
CÁRIE NO BRASIL (1996)CÁRIE NO BRASIL (1996)
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
6 7 8 9 10 11 12
Extr. Ind. Extraído Restaurado Cariado
0,28
0,7
1,15
1,53
1,87
2,38
3,063,06
Índice CPOÍndice CPO--D de acordo com a idade e componentes. D de acordo com a idade e componentes. 
Brasil, 1996Brasil, 1996
Fonte: Oliveira, 1998
Evolução do CPOEvolução do CPO--D D -- BrasilBrasil
Comparação entre as médias de CPOComparação entre as médias de CPO--D de acordo com a D de acordo com a 
idade em 1986 e 1996. Brasil, 1998.idade em 1986 e 1996. Brasil, 1998.
1,26
2,25
2,84
3,61
4,57
5,79
6,656,65
0,28
0,7
1,15
1,53
1,87
2,38
3,063,06
19861986
19961996
54%54%
0
1
2
3
4
5
6
7
C
PO
-D
6 7 8 9 10 11 12 IdadeIdade
21/08/2013
12
SINTO MUITO, MAS VIEMOS AQUI SOMENTE SINTO MUITO, MAS VIEMOS AQUI SOMENTE 
PARA CONTAR VOCÊS...PARA CONTAR VOCÊS...
Fonte: Waughan & Morrow
4º LEVANTAMENTO 4º LEVANTAMENTO 
EPIDEMIOLÓGICO DE EPIDEMIOLÓGICO DE 
CÁRIE NO BRASIL (2003)CÁRIE NO BRASIL (2003)
5º LEVANTAMENTO 5º LEVANTAMENTO 
EPIDEMIOLÓGICO DE EPIDEMIOLÓGICO DE 
CÁRIE NO BRASIL (2010)CÁRIE NO BRASIL (2010)
21/08/2013
13
6,65
3,06
2,78
2.1
0
1
2
3
4
5
6
7
CPOD
12 anos
1986 1996 2003 2010
DistribuiçãoDistribuição comparativacomparativa entreentre oo CPOCPO--DD aosaos 1212 anosanos emem 19861986,, 19961996 ,, 20032003 ee
20102010.. (BRASIL,(BRASIL, 20112011))
MM
UU
II
TT
OO
AA
LL
TT
AA
MM
OO
DD
EE
RR
AA
DD
AA
MM
OO
DD
EE
RR
AA
DD
AA
BB
AA
II
XX
AA ??
Quais os fatores Quais os fatores 
que estão que estão 
relacionados com o relacionados com o 
declínio da doença declínio da doença 
cárie dentáriacárie dentária
Dentifrícios Dentifrícios 
fluoretadosfluoretados
Água Água 
fluoretadafluoretada
Saliba et al., 1981; Saliba et al., 1995; 
Ekstrand et al., 1997; Nadanovsky, 2000; Nadanovsky, 2000; 
Axelsson, 2000; Mc Comb & Tam, 2001
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Red. Consumo Açúcar
Red. Freq. Açúcar
Dentifrício Fluoretado
Programas Flúor Escola
Controle de Placa
Selantes
Nenhuma
Importância Insignificante
Pouca Importância
Importante
Muito Importante
Razões para o declínio da cárie: o que dizem Razões para o declínio da cárie: o que dizem 
os os expertsexperts??
Bratthall et al, 1996
FIGURA-
Fluoretação da Água de abastecimento no BrasilFluoretação da Água de abastecimento no Brasil
Fluoretação da Água de abastecimento no BrasilFluoretação da Água de abastecimento no Brasil
21/08/2013
14
AA
?
CC
BB
Épocas Anos
Evolução da prevalência de cárieEvolução da prevalência de cárie
Nikiforuk, G., 1985
2300 500AC 1300DC 1850 1900 1950 2000 2050
0
5
10
15
20
CP
O-
D 
em
 ad
ul
to
s 
jo
ve
ns QUAL A TENDÊNCIA DA QUAL A TENDÊNCIA DA 
DOENÇA CÁRIE DOENÇA CÁRIE 
DENTÁRIA?????DENTÁRIA?????
QUAL A TENDÊNCIA DA QUAL A TENDÊNCIA DA 
DOENÇA CÁRIE DOENÇA CÁRIE 
DENTÁRIA?????DENTÁRIA?????
CÁRIE DENTÁRIA
METAS DEFINIDAS PELA OMS E FEDERAÇÃO DENTÁRIA INTERNACIONAL
(4º Congresso Internacional de Odontologia Preventiva.Uema.Suécia.set/1993)
Fonte: “ A Reorganização da Saúde Bucal na atenção Básica”-Ministério da Saúde,2000
METASMETAS IDADEIDADE
55--6 6 
ANOSANOS
12 ANOS12 ANOS 18 18 
ANOSANOS
3535--4444
ANOSANOS
6565--74 74 
ANOSANOS
ANOANO
20002000
50% SEM 50% SEM 
cáriecárie
CPO CPO ≤≤ 33 85% P = 085% P = 0 20 OU + DENTES: 20 OU + DENTES: 
75%75%
20 OU + DENTES: 50%20 OU + DENTES: 50%
ANO ANO 
20102010
90% SEM 90% SEM 
cáriecárie
CPO < 1CPO < 1 100% P = 0100% P = 0 20 OU + DENTES: 20 OU + DENTES: 
90%90%
--
ATÉ 2% ATÉ 2% 
DESDENTADOSDESDENTADOS
ATÉ 5% ATÉ 5% 
DESDENTADOSDESDENTADOS
MEDIDAS PREVENTIVAS A SEREMMEDIDAS PREVENTIVAS A SEREM
TOMADAS DIANTE DOSTOMADAS DIANTE DOS
INDICADORES DE CÁRIE DENTAL.INDICADORES DE CÁRIE DENTAL.
CÁRIE DENTÁRIA
• OPÇÕES ESTRATÉGICAS PARA PREVENÇÃO
• BÁSICA PARA TODOS:
FLUORETAÇÃO DA ÁGUA, DENTIFRÍCIO FLUORETADO,
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
• INDIVÍDUOS DE ALTO RISCO:
FLÚOR TÓPICO, CLOREXIDINA, SELANTES E 
ORIENTAÇÃO DIETA
• REGIÕES DE ALTO RISCO:
BOCHECHOS COM F, SELANTES EM MOLARES, VERNIZ 
COM F
21/08/2013
15
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!

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