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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE ENGENHARIA CIVIL [NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO E RGM OU RA] PROJETO INTEGRADOR IV SÃO PAULO 2017� UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE ENGENHARIA CIVIL [NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO E RGM OU RA] PROJETO INTEGRADOR IV Projeto Integrador IV do 8 º Semestre Engenharia Civil, da disciplina de Dimensionamento Estrutural, apresentada à Universidade Nove de Julho – UNINOVE. SÃO PAULO 2017� RESUMO O presente estudo pretende discutir a utilização de vigas- de aço-concreto em construções habitacionais. A preferência pela utilização de vigas- de aço-concreto vem crescendo entre as empresas de construção brasileiras, acompanhando uma tendência mundial. Tal preferência se justifica na facilidade que estes materiais oferecem em relação ao aproveitamento. O aço porque é resistente na tração e o concreto na compressão. Vigas de aço-concreto são formadas pela associação entre vigas de aço com lajes de concreto. São eficientes quando a interação entre o aço e o concreto é positiva, devido à utilização adequada dos conectores de cisalhamento, que atuam na transferência de forças de cisalhamento do concreto para o aço e impedem que o perfil metálico e a laje de concreto se separem. Foram discutidas três formas de utilização de vigas, com modificação apenas dos tipos de laje, com posterior análise dos resultados. Palavras-chave: vigas, lajes, resistência.� SUMÁRIO 71. INTRODUÇÃO � 82. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - 1ª ETAPA � 113. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - 2ª ETAPA � 114. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - 3ª ETAPA � 115. CONSIDERAÇÕES FINAIS � 13REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � � � INTRODUÇÃO No Brasil, as estruturas, metálicas começaram a ser usadas em construções na metade do século XIX. Desde então experimentou grande crescimento, principalmente nos edifícios comerciais. Atualmente tem sido de grande interesse do terceiro setor e de empresas responsáveis por realizar construções habitacionais para a população de baixa renda ou de grande interesse social. O significativo déficit habitacional do país impulsiona o setor de construção habitacional a buscar soluções tecnológicas que melhorem sua qualidade e reduza seus custos em todas as fases do processo de produção, e o uso da estrutura de aço permite uma maior agilidade e a industrialização do processo construtivo. Dessa forma, o uso de vigas de aço em lajes de concreto foi iniciado, ambos os elementos eram vistos como independentes. A única associação que era feita, estava relacionada ao cálculo da viga de aço, que devia ser suficientemente resistente para o carregamento da laje, que se apoiaria nela. Naquele momento ainda não existia outro modo de assegurar o fluxo de cisalhamento entre a laje e a viga. Tal fluxo só foi assegurado após o desenvolvimento de novos processos de soldagem um uso de conectores fixados à mesa da viga que recebiam os esforços horizontais de cisalhamento e evitavam que a viga e a laje se separassem. Isso ocorreu no Brasil entre das décadas de 1950 e 1960. O dimensionamento da viga passou a considerar a ação em conjunto com a laje, surgindo a viga mista, e seus elementos estruturais mistos são compostos por materiais que trabalham em conjunto no mesmo elemento. Para que ocorra o comportamento misto é preciso que na interface dos materiais existem mecanismos que realizem a transferência de esforços entre eles. As vigas são as mais utilizadas atualmente, pela possibilidade que oferecem de combinar os componentes, permitir que o aço tenha um melhor desempenho na tração e o concreto na compressão. Trata-se de um ótimo resultado, pois diminui o peso das estruturas de concreto armado, não utiliza formas, é feito em menor tempo e de modo mais preciso. No Brasil, podemos verificar o uso de vigas com tipos distintos de lajes. A opção por vigas parece permanente, pois atende de modo bastante eficiente à necessidade do mercado da construção civil de otimizar tempo e recursos. Nesse sentido, é importante trazer esses elementos para a discussão acadêmica, com o objetivo de verificar se a utilização de vigas realmente é a melhor para todo o tipo de obra e se existem alternativas para a construção civil. DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - 1ª ETAPA PRÉ-DIMENSIONAMENTO LAJES: LAJE 1- BALANÇO h = Altura da laje – Altura estimada Ψ – Coeficiente para Pré-dimensionamento de lajes em balanço Ø - Diâmetro = Lx / (ψ².ψ³) = 130/ (0,5. 25) = 10,4 cm h = d +( Ø / 2) + C h = 10,4 + (1 /2) + 3,5 h = 14,4 cm = 13 cm > Pois a altura final das lajes que não estão em balanço deu valor de 13 cm para economia. Foi adotado 13 cm. LAJE 2 N – NÚMERO DE LAJES L* - ≤ d = ALTURA ESTIMADA d = (2,5-0,1. N). L* / 100 d = (2,5- 0,1.1).408,8/100 d = 9,81 cm Ø - Diâmetro C – Cobrimento h= Espessura da laje h= d + + c h= 9,81 + + 3,5 h= 13,81 cm = 13 cm VOLUME DA LAJE LY – Maior vão da laje LX – Menos vão da laje – Altura da laje Volume total = (LY/100). (LX/100). Volume total = (584/100). (555/100). (13/100) Volume total = 16,85 m³ Ocorreu a segunda planta (planta da cobertura) pois não tem a laje em balanço (varanda) na última laje. PRÉ-DIMENSIONAMENTO PILARES: PILAR 1 / CANTO α – Coeficiente de majoração da força normal An – Área de influência do pilar N – número de pilares Fck – Resistência característica do concreto (Kn/cm²) Ac = (30. 1,8 . 12,1 . ( 4 + 0,7 ))/ (2 + 0,01 . ( 69,2 – 2 )) Ac = 1151 cm² H = Ac / b H = 1151 / 19 H = 60,6 cm = 60 cm VOLUME DO PILAR b = base = altura final Pé direito = comprimento P1 = b. ·. Pé direito P1 = 0,19. 0,60. 3,5 P1 = 0,40 m³ PRÉ-DIMENSIONAMENTO VIGAS: V1 / EXTERNA – Altura -Comprimento = = = 0,52 m VOLUME DA VIGA L= comprimento B= largura H = altura V = L. B. H V = 5,24. 0,19. 0,5 V = 0,5 m³ DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - 2ª ETAPA DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL - 3ª ETAPA CONSIDERAÇÕES FINAIS O uso das estruturas de aço-concreto na construção civil brasileira se transformou nas últimas décadas. Inúmeras pesquisas buscaram encontrar as propriedades deste elemento, verificando as ideias para a sua utilização e as características dos tipos de edificações nas quais o seu uso seria mais eficiente. Tais estudo otimizaram o processo construtivo, além de trazer grandes melhorias em relação à agilidade da obra, leveza da edificação, utilização de peças estruturais menores, trazendo um alívio das fundações e ganho de espaço. Para que tais avanços realmente sejam verificados na obra, entretanto, é fundamental que o profissional conheça as características e o comportamento físico dos materiais para que faça a escolha da melhor alternativa em cada projeto. As definições dos parâmetros necessários ao dimensionamento de vigas, de acordo com os materiais brasileiros, representam uma consolidação de propostas de diversos pesquisadores e normas nacionais e internacionais. As estruturas de aço e concreto apresentam uma solução competitiva nos sistemas estruturais de edifícios. O emprego do sistema misto no Brasil é relativamente recente, e tem evoluído de maneira gradual. Um dos objetivos deste estudo foi avaliar o comportamento estrutural entre as vigas convencionais e as vigas parcialmente revestidas, tanto no consumo de matérias, resistência aos esforços solicitantes e altura da estrutura. Este foi alcançado. A combinação aço e concreto apresentam vantagens, como a redução da altura do pavimento, em relação aos elementos convencionais. Com isso, pode ser a melhor opção, dependendo da situação. Para a escolha do tipo de estrutura a ser utilizada num edifício deve-se analisar diversos fatores como: ambientais, econômicos, construtivos, segurança e a utilização da edificação. Dentro desse contexto, a utilização de vigas. Além depromover maior resistência ao fogo, acarreta em uma redução na altura do pavimento, e com isso, uma economia da altura da edificação. A partir disso, essas vigas tornam interessante para edifícios de múltiplos andares, com necessidade de grandes vãos e rapidez na construção. As vigas de aço e concreto são amplamente utilizadas em projetos de pontes rodoviárias e muitas são as vantagens do emprego dessa tipologia construtiva. Entretanto, para que ocorra o melhor aproveitamento do sistema o projetista precisa ter conhecimentos específicos na área. Auxiliando suas escolhas o profissional tem hoje a vantagem de análises por meio de programas computacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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