Buscar

02 - Apostila de Folha de Pagamento e Recolhimentos dos Encargos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
TREINAMENTO FOLHA DE PAGAMENTO E 
RECOLHIMENTO DOS ENCARGOS SOCIAIS. 
 
1 – FOLHA DE PAGAMENTO 
1.1. Conceito de Folha de Pagamento 
É um documento de emissão obrigatória para efeito de fiscalização trabalhista e 
previdenciária. A empresa é obrigada a preparar a folha de pagamento da 
remuneração paga, devida ou creditada a todos os empregados a seu serviço. (Lei 
8.212/91 da Consolidação da Legislação Previdenciária – CLP e instituída na CLT pela 
Lei 5.452/43) 
Não existe um modelo oficial para uma folha de pagamento, sendo esta elaborada de 
forma que melhor atenda as necessidades da empresa. Porém, por mais simples que 
seja ela deve conter: 
Nome do empregado; 
Cargo do empregado; 
Valor bruto dos salários; 
Valor descontos; 
Valor líquido; 
Base de cálculo de INSS, IRRF e FGTS. 
O processo para execução da folha de pagamento é de suma importância para a 
Administração de Pessoal, em razão da riqueza técnica que existe para transformar 
todas as informações do empregado e da empresa num produto final que é a folha de 
pagamento. 
A folha de pagamento desempenha um papel importante em uma empresa por várias 
razões. 
De um ponto de vista contábil, folha de pagamento é vital, porque os salários e 
encargos afetam consideravelmente o lucro da empresa e é regulamentado na 
legislação de cada país, e implica: direitos e deveres. 
Do ponto de vista da ética, a folha de pagamento é um serviço crucial ao negócio da 
empresa, pois afeta diretamente a sua produção, ou seja, empregados felizes 
rendimento maior, produção maior. Como os empregados são sensíveis a erros e 
irregularidades da folha de pagamento. A moral dos funcionários exige que a folha de 
pagamento seja paga no tempo certo acordado e que seja uma folha de pagamento 
confiável, precisa e justa. A principal missão do departamento de pessoal é garantir 
que todos os trabalhadores sejam pagos de forma precisa e oportuna, com a correta 
retenção de encargos e descontos e que estes encargos sejam recolhidos dentro do 
prazo estipulado pela legislação. 
 
Para que exista uma folha de pagamento, se faz necessária a existência de alguns 
elementos: 
 
 
2 
 
Empregador - O empregador é aquele que contrata o trabalhador aos seus serviços 
de forma remunerada, e tendo em contrapartida deste a prestação de trabalho. 
Conforme o Art. 2 da CLT assume os riscos da atividade econômica. 
Empregado - Empregada é a pessoa contratada para prestar serviços para um 
empregador, numa carga horária definida, mediante salário. O conceito de empregado 
encontra-se previsto no art. 3.º da Consolidação das Leis do Trabalho. A relação entre 
o empregado e o empregador é denominada relação de emprego. 
Salário ou remuneração - é o conjunto de vantagens habitualmente atribuídas aos 
empregados, em contrapartida de serviços ao empregador, em quantia suficiente para 
satisfazer as necessidades próprias e da família. 
Segundo alguns juristas, a diferença entre os termos salário e remuneração, está no 
fato do primeiro dizer respeito apenas ao pagamento em dinheiro, e o segundo 
engloba também as utilidades, como alimentação, moradia, vestuário, e outras 
prestações in natura. 
Segundo legislação brasileira, salário é o valor pago como contraprestação dos 
serviços prestados pelo empregado, enquanto remuneração engloba este, mais outras 
vantagens a título de gratificação ou adicionais. 
 
1.2. Verbas Salariais e Verbas Indenizatórias 
Embora freqüentes as confusões, no âmbito do contrato de trabalho, entre os 
conceitos de indenização e de salário, trata-se de parcelas diversas. Saber diferenciar 
tais parcelas é importante, porquanto parcelas salariais e indenizatórias possuem 
diferentes efeitos sobre sua empresa. As parcelas salariais geram necessidade de 
recolhimento de tributos, de contribuição previdenciária e de FGTS, enquanto as 
parcelas indenizatórias não. 
O benefício monetário recebido pelo empregado será indenizatório quando decorrer da 
reparação de danos ou de gastos com a própria atividade laboral, como as despesas 
com transporte até o local de trabalho, vestuários utilizados para execução do serviço, 
seguro de vida e de acidentes pessoais, hospedagem, ressarcimento de combustível, 
etc. Assim, essas verbas possuem a finalidade de ressarcir os prejuízos do 
empregado com o exercício do seu ofício, portanto, inexistindo o fato serviço, o 
trabalhador não fará mais jus à percepção delas. 
Portanto, para existir parcela de cunho indenizatório, é necessário existir causa (= 
inexecução de obrigação, inadimplemento) e dano (lesão patrimonial). Inexistindo o 
dano, mesmo que presente a causa, não se fala em indenização. 
Contudo, no direito do trabalho, não é necessária a existência de dano concreto para 
que o empregado tenha direito a prestação de natureza indenizatória, bastando existir 
o risco de dano futuro, o qual deve ser certo ou presumível. Assim, são alcançadas, 
preventivamente, suplementações de numerário ao trabalhador, a fim de evitar o dano 
patrimonial ou comprometimento salarial, tal como a despesa de transporte até o local 
de trabalho paga antes mesmo de ocorrer o prejuízo do trabalhador com tal gasto. 
 
 
3 
 
Já o salário "é a contraprestação do trabalho, pagamento. Sua causa é a necessidade 
do empregador de obter força de trabalho; seu fato constitutivo, a prestação do 
trabalho" (CAMINO, Carmen. Direito Individual do Trabalho, rev. e ampl. 2. ed. Porto 
Alegre: Síntese, 1999, p.206). Além disso, o salário é devido de forma continuada e 
periódica, constituindo meio de subsistência do trabalhar, uma vez que, segundo 
MOZART VICTOR RUSSOMANO, o salário é essencialmente alimentar 
(RUSSMANO, Mozart Victor. O Empregado e o Empregador no Direito Brasileiro. 
São Paulo: LTR, 1978, 439). 
A verba será salarial quando a sua utilização se direciona a suprir as necessidades 
básicas do trabalhador, tal como a sua alimentação. Esta é necessidade básica do 
trabalhador que independe do fato serviço, porquanto na aposentadoria, na doença, 
nas férias etc., a pessoa continua com a necessidade de alimentar-se. 
Assim, deve ser estabelecido um critério para identificar se o pagamento feito ao 
empregado tem natureza salarial ou indenizatória. O referido critério consiste em 
verificar o motivo do pagamento efetuado. Caso esse pagamento tenha sido realizado 
devido à prestação do trabalho ou à conseqüência direta de tal prestação, certamente 
teremos a espécie de salário ou de prestação de natureza remuneratória. Porém, se o 
motivo implicar compensação de um prejuízo salarial objetivamente concretizado ou 
concretizável, teremos a espécie de prestação indenizatória (CAMINO 1999, p. 207). 
Enfim, a verba será salarial quando recebida pelo trabalho e indenizatório quando 
auferida para o trabalho. 
É importante estabelecer a diferenciação da quantia pecuniária que 
possui natureza salarial daquela que possui natureza indenizatória, pois 
os pagamentos de caráter indenizatórios feitos aos empregados não 
constituem base de cálculo da contribuição previdenciária ou do Fundo 
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), bem como não se 
caracterizam como rendimento tributável do trabalhador. 
1.3. Verbas de Vencimentos da Folha de Pagamento 
Salário Maternidade – pago pela previdência - A trabalhadora que contribui para a 
Previdência Social tem direito ao salário-maternidade nos 120 dias em que fica 
afastada do emprego por causa do parto. Na Natura, há a opção pela Extensão da 
Licença Maternidade por mais 60 dias. 
Salário família - pago pela previdência - Benefício pago aos trabalhadores com 
salário mensal abaixo de valor determinado pelo Ministério da Previdência Social, para 
auxiliar no sustento dos filhos de 0 a 14 anos ou inválidos. 
Adicional Noturno - percentagem de no mínimo 20% acrescida à jornada de trabalho 
contratualdesempenhada entre 22h00 e 05h00, considerando o salário base como 
forma de cálculo. Assim, a proporção de horas entre 22h00 e 05h00 deve sofrer o 
 
 
4 
 
acréscimo, integrando o salário para todos os fins legais. (Fonte: 
/www.professortrabalhista.adv.br) 
Adicional de Insalubridade - é um adicional instituído conforme o grau de risco 
existente na empresa e exercido pela função do empregado, podendo variar entre 
10% (mínimo), 20% (médio) e 40% (máximo) sobre salário mínimo. Normalmente é 
determinado pelo médico do trabalho (PCMSO), com o acompanhamento de tabelas 
do Ministério do Trabalho, após avaliação das condições de risco que a saúde do 
empregado encontra-se exposta, integrando o salário para todos os fins legais. (Fonte: 
/www.professortrabalhista.adv.br) 
Adicional de Periculosidade - também é um adicional, porém específicos para 
funções de inflamáveis ou explosivos. Sua percentagem é de 30% sobre o salário 
base, também acompanhado pelo médico do trabalho (PCMSO), integrando o salário 
para todos os fins legais. (Fonte: /www.professortrabalhista.adv.br) 
Horas Extras - hora extra, hora suplementar ou hora extraordinária é todo período de 
trabalhado excedente à jornada contratualmente acordada. Assim, podemos admitir 
que antes do início, durante o intervalo ou após o fim da jornada, estando o 
empregado exercendo trabalho ou estando à disposição do empregador, configura-se 
hora extra. (Fonte: /www.professortrabalhista.adv.br) 
Descanso Semanal Remunerado - DSR é o valor pago para horas extras, comissão 
ou adicionais que ainda não foram computados o descanso. Sua forma de cálculo 
deve ser interpretada como a somatória dos dias úteis, inclusive o sábado, dividido 
pelos domingos e feriados no mês, por exemplo, (horas extras / 26 * 4 = DSR). 
1.4. Verbas de Descontos da Folha de Pagamentos 
Vale Refeição - é um benefício concedido pelo empregador, pois não há lei que 
obrigue a tal prática, salvo existindo acordo ou convenção coletiva, seu desconto é 
limitado por lei a 20% do valor entregue. (Fonte: /www.professortrabalhista.adv.br) 
Vale Transporte - é um benefício entregue por força de lei, do valor entregue ao 
empregado, o empregador pode descontar no máximo 6% do salário base, isso se o 
valor entregue for maior, caso contrário, descontar o valor entregue. Exemplo: salário 
R$ 600,00, valor gasto com vale transporte R$ 80,00, 6% do salário R$ 36,00, valor de 
desconto R$ 36,00. (Fonte: /www.professortrabalhista.adv.br) 
Desconto de DSR - ocorre a perda do descanso semanal remunerado quando o 
empregado não cumpre sua jornada de trabalho integralmente, dessa forma o 
empregador pode descontar o domingo e/ou feriado da semana. (Fonte: 
/www.professortrabalhista.adv.br) 
Adiantamento Salarial - é comum acordos ou normas coletivas determinarem 
percentual de adiantamento do salário, dessa forma será descontado no momento do 
pagamento. 
 
 
5 
 
Contribuição Sindical - é devida pelo empregado a contribuição de 01 dia de trabalho 
no exercício anual de sua atividade, normalmente ocorre o desconto em março de 
cada ano, porém caso não tenha sido descontada deverá ser feita no mês seguinte à 
admissão. (Fonte: /www.professortrabalhista.adv.br) 
Contribuição Previdenciária (INSS) - todo empregado sofre com a contribuição 
compulsória instituída pelo sistema previdenciário do Brasil, segue escalonamento 
com base na tabela divulgada pela Previdência Social. Sua base de cálculo depende 
do evento que comporá a remuneração. O valor descontado é recolhido aos cofres 
públicos da União, através da guia GPS (Guia da Previdência Social), no dia 20 do 
mês seguinte de referência da folha de pagamento. (Fonte: 
/www.professortrabalhista.adv.br) 
Imposto de Renda - desconto compulsório determinado pelo Governo sobre o 
rendimento assalariado depende do evento pago no recibo de pagamento; após o 
desconto, o valor é recolhido aos cofres públicos da União no dia 20 do mês seguinte, 
através da guia DARF (Documento de Arrecadação da Receita Federal). (Fonte: 
/www.professortrabalhista.adv.br) 
Não sendo os descontos provenientes de amparo legal, é importante solicitar a 
autorização do empregado para participar do beneficio e consequentemente do 
desconto. 
1.5. Verbas Transitórias na Folha de Pagamento 
Para realizar os cálculos dos descontos de INSS, IRRF e recolhimento do FGTS, é 
necessária a composição das bases. Assim, o entendimento de quais pagamentos 
e/ou descontos deverá ser considerado como base de cálculo é fundamental para o 
correto recolhimento dos encargos. 
Os tipos de pagamentos/descontos que compõem as bases são definidos pelo poder 
público (Ministério do Trabalho, Caixa Econômica Federal, Ministério da Previdência 
Social). Portanto, a correta composição das bases na Folha de Pagamento deve 
seguir rigorosamente as determinações legais. A seguir, a tabela de incidência no 
INSS, FGTS e IRRF. 
 
 
 
6 
 
Folha de Pagamento é o documento 
legal que contabiliza os valores que o 
empregado tem direito de receber e 
os descontos que ele pode sofrer, em 
decorrência de seu contrato de 
trabalho.
FOLHA DE PAGAMENTO
 
 
 
A EMPRESA É OBRIGADA A ELABORAR A FOLHA DE PAGAMENTO 
PELOS SEGUINTES MOTIVOS:
1 - Pagar os Empregados;
2 - Recolher encargos;
3 - Atender Fiscalização 
4 - Contabilização.
 
 
7 
 
 
 
 
FOLHA DE PAGAMENTO
VERBAS DE VENCIMENTOS
VERBAS DE VENCIMENTOS
• SALDO DE SALÁRIO 
• HORAS EXTRAS
• ADICIONAL NOTURNO
• ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
• ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
• FÉRIAS
• 13º SALÁRIO
• COMISSÕES
• M.H.E./FÉRIAS
 
 
8 
 
 
 
 
 
FOLHA DE PAGAMENTO
VERBAS DE DESCONTOS
DESCONTOS LEGAIS
• I.N.S.S.
• I.R.R.F.
• CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
• CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
• FALTAS/ATRASOS/SAÍDAS ANTEC.
• PENSÃO ALIMENTÍCIA
• ADIANTAMENTO DE SALÁRIO
 
 
9 
 
 
 
 
DESCONTOS 
AUTORIZADOS
• VALE TRANSPORTE
• ASSISTÊNCIA MÉDICA
• VALE REFEIÇÃO
• EMPRÉSTIMO
• SEGURO DE VIDA
• FARMACIA
• GRÊMIO
• MENSALIDADE SINDICAL
• CESTA BÁSICA
FOLHA DE PAGAMENTO
VERBAS TRANSITÓRIAS
OU
VERBAS DE BASE
 
 
10 
 
 
 
 
 
VERBAS TRANSITÓRIAS
• SALÁRIO
• SALÁRIO DE CONTR. AO I.N.S.S.
• SALÁRIO DE CONTR AO F.G.T.S.
• BASE DE CÁLCULO DO I.R.R.F.
• VALOR RECOLHIDO AO F.G.T.SFolha de Pagamento Analítica
FOLHA DE PAGAMENTO
Deve ser emitida 
em ordem 
alfabética
 
 
11 
 
 
 
 
 
Folha de Pagamento Resumida
FOLHA DE PAGAMENTO
Usada na área para
Recolher encargos, 
Benefícios, estatís-
ticas de R.H., etc.
VERBA PRINCIPAL
FÉRIAS
13º SALÁRIO
AVISO PRÉVIO
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
AD. INSAL/13º SALÁRIO
AD. INSAL/FÉRIAS
AD. INSAL/AV. PRÉVIO
 
 
12 
 
 
 
 
INCIDÊNCIAS
VERBAS NA FOLHA DE PAGAMENTO INSS FGTS IRRF
13º SALÁRIO SIM SIM SIM
AD. INSALUBRIDADE/13º SALÁRIO SIM SIM SIM
FÉRIAS SIM SIM SIM
AD. INSALUBRIDADE/FÉRIAS SIM SIM SIM
AVISO PRÉVIO SIM SIM NÃO
AD. INSALUBRIDADE/AV. PRÉVIO SIM SIM NÃO
DOCUMENTOS DA FOLHA DE 
PAGAMENTO
• Folha de Pagamento;
• Folha do Adiantamento de Salário;
• Relação da G.P.S.;
• Relação do F.G.T.S.;
• Relação Bancária;
• Relação do Imposto de Renda;
• Relação de Contribuições Sindicais;
• Provisão de Férias;
• Provisão do 13º Salário.
 
 
13 
 
 
 
 
2 - Fórmulas e Cálculos Trabalhistas da Folha de 
Pagamento 
 
2.1. SALÁRIO 
 
 Mensalista - para o empregado mensalista, o valor a ser pago sob o 
título “salário”, em folha de pagamento, é o salário mensal ajustado 
entre as partes, que se denomina salário nominal mensal, 
 
 Diarista - sendo dia a base de cálculodo salário, o valor a ser pago é 
assim calculado: 
 
 * salário nominal diário vezes número de dias trabalhados no mês. 
 Horista - sendo hora a base de cálculo do salário, o valor a ser pago é 
assim calculado: 
 
 * salário nominal hora vezes número de horas trabalhadas no mês. 
 Para se calcular o valor hora do salário do mensalista, nos casos em que isto é 
necessário, dividi-se o salário mensal pelo número de dias do mês que é sempre 
Recibo de Pagamento
Código Nome do Empregado CBO Empresa Depto.
Cod Descrição Referencia Vencimentos descontos
Total de 
Vencimentos
Total de Descontos
Valor Líquido
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Calc. F.G.T.S F.G.T.S do Mês Base Calc. I.R.RF
D
E
C
LA
R
O
 T
E
R
 R
E
C
E
B
ID
O
 A
 IM
P
O
R
T
Â
N
C
IA
 L
ÍQ
U
ID
A
 D
IS
C
R
IM
IN
A
D
A
 N
E
S
T
E
 R
E
C
IB
O
__
__
__
__
/_
__
__
__
_/
__
__
__
__
__
__
_ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 _
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
__
_
A
S
S
IN
A
T
U
R
A
 D
O
 F
U
N
C
IO
N
Á
R
IO
 
 
14 
 
30 (para efeito deste cálculo) e pelo número de horas diárias de trabalho, como 
demonstrado a seguir: 
 
 para jornada de 6 horas diárias: 
 
 *salário dividido por 30 dividido por 6. 
 * simplificadamente: salário dividido por 180 (30 vezes 6). 
 
 para jornadas de 4 horas diárias: 
 
 *salário dividido por 30 dividido por 4 
 * simplificadamente: salário dividido por 120 (30 vezes 4). 
 
 para jornadas de 8 horas, contudo, após o estabelecimento do limite de 44 
horas semanais de trabalho, pela Constituição Federal, há o entendimento 
pacífico na doutrina, na jurisprudência e no Ministério do Trabalho, de que o 
salário hora do mensalista é obtido pela divisão do salário mensal por 220, 
que significa o número de dias do mês (30) vezes 7.33333, ou seja 7 
(sete) horas e (20) minutos. Este cálculo aplica-se tanto para os 
mensalistas com 40 quanto os com 44 horas de trabalho semanais. 
 
2.2. ABONO 
 O valor a ser pago poderá ser determinado pelo empregado, por lei ou por norma 
coletiva (fruto de acordo ou dissídio coletivo). 
 
2.3. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
 
cálculo do adicional de insalubridade: 
 
* grau mínimo 
 * salário mínimo vezes 10% = adicional de insalubridade 
 
* grau médio 
 
 
15 
 
 * salário mínimo vezes 20% = adicional de insalubridade 
 
* grau máximo 
 * salário mínimo vezes 40% = adicional de insalubridade 
 
2.4. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
 
cálculo: 
 salário nominal vezes 30% = adicional de Periculosidade 
 
 
2.5. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO 
 
 
O Décimo Terceiro Salário é uma gratificação que visa auxiliar os empregado nas 
despesas do final do ano. É parte integrante do salário, conforme Decreto 27.048/49 e 
Lei 605/49 
VALOR 
O valor do décimo terceiro salário corresponde ao salário do mês de dezembro, 
presumivelmente o mais alto do ano. 
 
PARCELAMENTO 
O décimo terceiro salário é pago em duas parcelas: 
 
 a primeira de fevereiro até o dia 30 de novembro; 
 
 a segunda (ou quitação) até o dia 20 de dezembro. 
 
 
A primeira parcela do décimo terceiro salário pode ser adiantada nas férias, desde que 
o empregado o requeira durante o mês de janeiro. 
 
 
16 
 
OBSERVAÇÃO: até o dia 10 de janeiro o empregador tem prazo para acertar o 
décimo terceiro salário referente a parte variável do salário do empregado, como horas 
extras, adicional noturno, comissões, etc.. O acerto se fará pela média realizada nos 
meses de janeiro a dezembro do ano anterior. 
CÁLCULO 
Primeira Parcela 
Nas férias 
 
 adiantamento correspondente a 6/12 avos do salário nominal no mês 
das férias. 
 
 (salário dividido por 12 vezes 6) = adiantamento da primeira parcela.. 
 
EM NOVEMBRO 
 
 
 não tendo o empregado recebido a primeira parcela nas férias, recebera o 
valor correspondente a 6/12 avos do salário do mês anterior. 
 
cálculo: 
 (salário dividido por 12 vezes 6) = primeira parcela 
 
 tendo o empregado recebido a primeira parcela nas férias, receberá o valor 
correspondente a 6/12 avos do salário do mês anterior menos o 
adiantamento da primeira parcela). 
cálculo: 
 (salário dividido por 12 vezes 6) = primeira parcela 
 
 primeira parcela menos o adiantamento da primeira parcela nas férias = 
valor a ser lançado em folha de pagamento. 
 
SEGUNDA PARCELA 
 (salário de dezembro menos primeira parcela do décimo terceiro = 
valor a ser lançado em folha. 
 
 
 
17 
 
2.6. INTEGRAÇÃO DAS HORAS-EXTRAS NO CÁLCULO DO DÉCIMO 
TERCEIRO 
até o dia 10 de janeiro o empregador paga a integração das horas-extras realizadas no 
ano anterior. 
cálculo: 
 número total de horas-extras realizadas no ano dividido por 12 = média de 
horas extras do ano. 
 
 valor da hora-extra (veja, adiante, cálculo de horas-extras) vezes média de 
horas-extras do ano = valor a ser pago. 
 
2.7. INTEGRAÇÃO DO ADICIONAL NOTURNO NO CÁLCULO DO 
DÉCIMO TERCEIRO 
Como no caso das horas-extras, o adicional referente à média das horas noturnas 
realizadas no ano integram o décimo terceiro. 
cálculo: 
 número total de horas noturnas realizadas no ano dividido por 12 = média de 
horas noturnas no ano. 
 
 valor do adicional noturno (veja, adiante, cálculo do adicional noturno) vezes 
média de horas noturnas do ano = valor a ser pago. 
 
2.8. OUTRAS VERBAS QUE INTEGRAM O DÉCIMO TERCEIRO 
Se o empregado receber, habitualmente, outras verbas como prêmio, gratificação, 
abono ou adicional, estes integram também o décimo terceiro salário e, sendo o valor 
variável, serão quitadas, pela média realizada no ano. 
 
2.9. HORAS-EXTRAS 
A Constituição Federal estabelece que o valor da hora-extra deve ser acrescida, em 
relação à normal, de no mínimo 50% (cinqüenta por cento). Acordos e dissídios 
coletivos de trabalho podem conter cláusulas que elevam este percentual. 
cálculo: 
 horista 
 
 * salário hora vezes 50% = adicional de hora extra 
 * salário hora mais adicional de hora-extra = valor da hora-extra 
 
 
18 
 
 * valor da hora extras vezes número de horas extras = valor a ser pago. 
 mensalista 
 
 
 * salário dividido por 30 dividido por número de horas diárias de trabalho = 
valor da hora. ( veja no item 1, o cálculo do salário do mensalista). 
 * valor da hora vezes 50% = adicional de hora-extra 
 * valor da hora mais adicional de hora-extra = valor da hora-extra. 
 * valor da hora-extra vezes número de horas-extras trabalhadas = valor a ser 
pago. 
 
2.10. INTEGRAÇÃO DAS HORAS-EXTRAS NO REPOUSO 
SEMANAL 
 
 
As horas-extras realizadas durante a semana integram o repouso semanal 
remunerado. 
 
cálculo: 
 valor total das horas-extras pagas no mês dividido pelo número de dias úteis 
do mês 
 
 resultado vezes o número de repousos semanais remunerados do mês. 
 
2.11. ADICIONAL NOTURNO 
A CLT estabelece o percentual mínimo de 20% de acréscimo da hora noturna em 
relação à normal, normas coletivas de trabalho podem ampliar o valor deste adicional. 
 
cálculo: 
 horista 
 
 * salário hora vezes 20% = valor do adicional noturno19 
 
 * valor do adicional noturno vezes número de horas noturnas trabalhadas = 
valor a 
 ser pago. 
 mensalista 
 
 * salário dividido por 30 dividido por número de horas diárias de trabalho = 
valor da 
 hora, (veja no item 1, o cálculo do salário-hora do mensalista). 
 * valor da hora vezes 20% = valor do adicional noturno. 
 * valor do adicional noturno vezes o número de horas noturnas trabalhadas = 
valor a ser pago. 
OBS: Neste caso paga-se em folha de pagamento somente o adicional noturno, 
pois a hora já é paga como salário. 
 
2.13. HORA- EXTRA NOTURNA 
 
 
Se o trabalhador realizar horas-extras no horário noturno (período compreendido entre 
22 e 5 horas), deverá receber hora-extra noturna. 
Devem ser observados, neste caso, os mesmo cuidados em relação ao mensalista e 
ao horista, dispensados no cálculo de horas extras e de adicional noturno. 
cálculo: 
 valor da hora vezes 50 % = valor do adicional de hora-extra 
 valor da hora mais adicional de hora extra = valor da hora-extra 
 valor da hora-extra vezes 20% = valor do adicional da hora-extra noturna 
 valor da hora-extra mais adicional de hora-extra noturna = valor da hora-
extra noturna 
 valor da hora-extra noturna vezes o número de horas extras noturnas 
realizadas = valor a ser pago. 
 
2.14. SALÁRIO MATERNIDADE 
A Constituição Federal assegura licença de 120 dias para as empregadas terem seus 
filhos (art. 7, inciso XVIII e artigos 393 e 395, CLT). 
 
 
 
20 
 
2.15. SALÁRIO-FAMÍLIA 
 O salário-família é também um benefício previdenciário, pago em folha de pagamento 
pelo empregador e reembolsado pelo INSS, na ocasião do recolhimento mensal da 
contribuição (Lei 4.266/66 e Decreto 53.53l/66). 
Têm direito a este benefício os empregados que possuem filhos até 14 anos ou 
inválidos; desde que ambos trabalhem, o pai e a mãe da criança recebem o benefício. 
O valor da cota por filho, é fixado pela Previdência Social. 
A concessão do benefício inicia-se a partir do mês em que o empregado entrega a 
certidão de nascimento para a Empresa e assina o Termo de Responsabilidade. 
 
E cessa em casos de: 
 complemento da idade de 14 anos; 
 morte do filho ou 
 cessação da invalidez. 
 
Nos dois últimos casos, a responsabilidade pela informação é do empregado, no 
primeiro, é da empresa. 
Pagamento integral do benefício: 
 
 no mês em que se inicia e 
 no mês em que cessa. 
 
Pagamento proporcional aos dias trabalhados no mês: 
 admissão 
 rescisão contratual. 
 
O pagamento do salário-família, devido ao fato de destinar-se aos filhos, é tão 
protegido pela lei, que na hipótese de ser negativo o saldo de salário do empregado no 
mês, o salário-família é devido. 
 
2.16. PIS / PASEP 
As empresas podem estabelecer um convênio com o PIS/PASEP para o pagamento 
dos rendimentos em folha de pagamento, com o correspondente reembolso. 
 
 
 
21 
 
2.17. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
 
Para o pagamento do horista este valor deve ser discriminado, em separado, em folha 
de pagamento. 
 
cálculo: 
 
 salário-hora vezes 7,3333 (veja a razão de ser deste valor no item 1) 
 vezes número de DSR existentes no mês = valor a pagar. 
 
Para o mensalista, o DSR está embutido na remuneração. 
 
2.18. AUXÍLIO ENFERMIDADE 
Corresponde ao período em que o empregado esteve afastado do trabalho para 
tratamento de saúde, até os 15 (quinze) primeiros dias, que são de responsabilidade 
do empregador. 
 
2.19. GRATIFICAÇÕES/ PRÊMIOS 
 
 
São parcelas cujo pagamento é determinado por norma coletiva de trabalho (acordo 
ou dissídio). São pagas por liberalidade do empregador ou integram o contrato de 
trabalho. O cálculo pode basear-se em: 
 
 percentual sobre o salário 
 valor fixo; 
 total de horas. 
 
 
2.20. HORAS SUPLEMENTARES 
A legislação estabelece que a hora noturna corresponde a 52,5 minutos; sendo que 7 
horas completam a jornada noturna de trabalho, eqüivalendo às 8 horas diurnas. 
 
 
22 
 
Realizando o trabalhador jornada noturno de 8 horas, são devidos os 7,5 minutos 
trabalhados a mais, por hora. Observe-se que este período é extraordinário e recebe, 
portanto, tratamento de horas-extras. 
Para a realização do cálculo, cria-se a seguintes fórmula: 
 hora normal = 60 minutos 
 hora noturna = 52,5 minutos 
 diferença entre ambas = 7,5 minutos 
 7,5 minutos divididos por 52,5 minutos = 0,1428571 
 ou seja, a 7,5 minutos representam 14,2857l % da hora noturna 
 
cálculo: 
 total de horas noturnas vezes 14,28571% 
 vezes valor da hora-extra ( veja cálculo de hora extra no item 6) 
 
2.21. HORAS ABONADAS POR LEI 
Sempre que o empregado não comparecer ao trabalho por motivo justificado por lei, o 
pagamento do valor correspondente deve ser expresso em folha de pagamento. 
cálculo: 
 
 valor da hora vezes total de horas abonadas = valor a ser pago 
 
3 - HORÁRIO NOTURNO E ADICIONAL NOTURNO 
 
Adicional Noturno, é a importância que se acresce à remuneração do empregado que 
realiza trabalho noturno. A razão deste adicional é compensar o natural desgaste físico 
maior do trabalhador, em horário normalmente destinado ao repouso. 
Na CLT, o adicional é regulado no Art. 73, o trabalhador noturno terá remuneração 
superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% 
(vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. A hora do trabalho noturno será 
computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Considera-
se noturno, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 
(cinco) horas do dia seguinte. 
 
 
 
23 
 
 
 
 
1ª hora noturna
22 HS 52 MIN 30 SEG
ADICIONAL NOTURNO
2ª hora noturna
23 HS 45 MIN 00 SEG
ADICIONAL NOTURNO
 
 
24 
 
 
 
 
 
3ª hora noturna
00 H 37 MIN 30 SEG
ADICIONAL NOTURNO
4ª hora noturna
01 H 30 MIN 0 SEG
ADICIONAL NOTURNO
 
 
25 
 
 
 
 
5ª hora noturna
02 HS 22 MIN 30 SEG
ADICIONAL NOTURNO
6ª hora noturna
03 HS 15 MIN 0 SEG
ADICIONAL NOTURNO
 
 
26 
 
 
 
 
CÁLCULO DO HORÁRIO NOTURNO 
 
 
HS 52 MIN 30 SEG
7ª hora noturna
04 HS 07 MIN 30 SEG
ADICIONAL NOTURNO
‘
FORMAÇÃO DO
HORÁRIO 
NOTURNO
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
Entrada 22:00 hs e saída às 5:00 Hs, com 
uma hora para repouso/alimentação
Das 22:00 às 5:00 com 1 hora de intervalo para 
repouso/alimentação correspondem a 6 horas de 
efetivo trabalho noturno, cujo período equivale 
ao cumprimento de uma jornada de trabalho de 
6 horas 51 minutos e25 segundos.
(6X 1.1428571).
O que é esse 1,1428571? É a diferença da hora 
diurna para hora noturna 60’/52.50’’ = 1,1428571
Tendo em vista que a jornada de trabalho é 7 horas e 20minutos 
faz-se o desconto de 6 horas 51minutos e 25 segundos já 
cumpridas, da seguinte forma:
7 HORAS = 6 HS e 60 MINUTOS
20 MINUTOS = 19 MINUTOS 60 SEG.
7h e 20 MIN = 6 HORAS e 80 MIN.
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 - AFASTAMENTOS NA FOLHA DE PAGAMENTO 
 
 
4.1. Salário Maternidade 
O salário-maternidade é devido às seguradas empregadas, trabalhadoras 
avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas 
especiais, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou 
guarda judicial para fins de adoção. 
 
Considera-se parto o nascimento ocorrido a partir da 23ª semana de gestação, 
inclusive em caso de natimorto. 
 
Segurada desempregadaPara a criança nascida ou adotada a partir de 14.06.2007, o benefício também será 
devido à segurada desempregada (empregada, trabalhadora avulsa e doméstica), 
para a que cessou as contribuições (contribuinte individual ou facultativa) e para a 
segurada especial, desde que o nascimento ou adoção tenham ocorrido dentro do 
período de manutenção da qualidade de segurada. 
 
A segurada desempregada terá direito ao salário-maternidade nos casos de demissão 
antes da gravidez ou, caso a gravidez tenha ocorrido enquanto ainda estava 
empregada, desde que a dispensa tenha sido por justa causa ou a pedido. 
Ficando assim:
6 HORAS =
-
79 MINUTOS
-
60 SEGUNDOS
-
6 HORAS 
=
51 MINUTOS
=
25 SEGUNDOS
=
ZERO HORA 28 MINUTOS 35 SEGUNDOS
MENOS
 
 
29 
 
 
Duração do benefício 
 
O benefício será pago durante 120 dias e poderá ter início até 28 dias antes do parto. 
Se concedido antes do nascimento da criança, a comprovação será por atestado 
médico, se posterior ao parto, a prova será a Certidão de Nascimento. 
 
A duração do benefício será diferenciada nos casos especificados abaixo. 
 
Nos abortos espontâneos ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), 
será pago o salário-maternidade por duas semanas. 
À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de 
adoção de criança, é devido salário-maternidade durante os seguintes períodos: 
 120 dias, se a criança tiver até 1 ano completo de idade; 
 60 dias, se a criança tiver de 1 até 4 anos completos de idade; 
 30 dias, se a criança tiver de 4 até completar 8 anos de idade. 
No caso de adoção de mais de uma criança, simultaneamente, a segurada terá direito 
somente ao pagamento de um salário-maternidade, observando-se o direito segundo a 
idade da criança mais nova. 
 
 
 
SALÁRIO MATERNIDADE
 
 
30 
 
 
 
 
 
4.2. Auxilio-doença 
Benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente por 
mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os 
primeiros 15 dias são pagos pelo empregador, exceto o doméstico, e a Previdência 
Social paga a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. Para os demais segurados 
inclusive o doméstico, a Previdência paga o auxílio desde o início da incapacidade e 
enquanto a mesma perdurar. Em ambos os casos, deverá ter ocorrido o requerimento. 
Para concessão de auxílio-doença é necessária a comprovação da incapacidade em 
exame realizado pela perícia médica da Previdência Soci 
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social 
por, no mínimo, 12 meses (carência). Esse prazo não será exigido em caso de 
acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho) ou de 
doença profissional ou do trabalho. 
 
Terá direito ao benefício sem a necessidade de cumprir o prazo mínimo de 
contribuição e desde que tenha qualidade de segurado quando do início da 
incapacidade, o trabalhador acometido de tuberculose ativa, hanseníase, alienação 
mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia 
grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, doença 
de Paget em estágio avançado (osteíte deformante), síndrome da imunodeficiência 
adquirida (AIDS), contaminação por radiação (comprovada em laudo médico) ou 
hepatopatia grave. 
Não tem direito ao auxílio-doença quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver 
doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resulta do 
agravamento da enfermidade. 
SALÁRIO MATERNIDADE
O SALÁRIO MATERNIDADE 
É DEVIDO A EMPREGADA 
DURANTE 28 DIAS ANTES 
E 92 DIAS DEPOIS DO 
PARTO, MEDIANTE 
ATESTADO MÉDICO 
OFICIAL.
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL
SIM, DESDE A 
CONFIRMAÇÃO 
DA GRAVIDEZ ATÉ 
5 MESES APÓS O 
PARTO
QUEM 
REMUNERA?
TEM 
ESTABILIDADE?
EMPRESA 
REEMBOLSA 
NA GUIA DE 
G.P.S.
 
 
31 
 
 
O trabalhador que recebe auxílio-doença é obrigado a realizar exame médico 
periódico e, se constatado que não poderá retornar para sua atividade habitual, deverá 
participar do programa de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade, 
prescrito e custeado pela Previdência Social, sob pena de ter o benefício suspenso. 
Quando o trabalhador perder a qualidade de segurado, as contribuições anteriores só 
serão consideradas para concessão do auxílio-doença se, após nova filiação à 
Previdência Social, houver pelo menos quatro contribuições que, somadas às 
anteriores, totalizem, no mínimo, a carência exigida (12 meses). 
 
O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e 
retorna ao trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por 
invalidez. 
 
A empresa poderá requerer o benefício de auxílio-doença para seu empregado ou 
contribuinte individual que lhe preste serviço e, nesse caso, terá acesso às decisões 
referentes ao benefício. 
 
Nota: A Previdência Social processará de ofício o benefício, quando tiver 
conhecimento, por meio de documentos que comprovem essa situação, de que o 
segurado encontra-se incapacitado para o trabalho e impossibilitado de se comunicar 
com o INSS. Nesse caso, será obrigatória a realização de exame médico-pericial pelo 
INSS para comprovação da alegada incapacidade. 
 
 
 
 
 
 
 
AUXÍLIO-DOENÇA
Hospital do INSS
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUXÍLIO-DOENÇA
Auxílio Doença é benefício a 
quem tem direito o 
segurado que, após cumprir 
carência de doze meses, 
ficar incapaz para o 
trabalho, por doença, por 
mais de 15 dias.
AUXÍLIO-DOENÇA
AUXÍLO-DOENÇA
QUEM 
REMUNERA?
PELA LEGISLAÇÃO DA 
PREVIDENCIA SOCIAL 
NÃO EXISTE 
ESTABILIDADE, PORÉM 
TEMOS QUE VERIFICAR 
SE EXISTE CLÁUSULA 
EM CONVENÇÃO 
COLETIVA DE 
TRABALHO.
EM ESTABILIDADE?
A EMPRESA REMUNERA OS 
PRIMEIROS QUINZE DIAS, 
ATRAVÉS DE ATESTADO 
MÉDICO.
 
 
33 
 
 
 
 
 
4.3. ACIDENTE DO TRABALHO 
 
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, 
com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o 
segurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou 
permanente, da capacidade para o trabalho. 
 
O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, 
mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. 
 
Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo 
técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora 
da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID). 
 
Considera-se agravo para fins de caracterização técnica pela perícia médica do INSS 
a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução 
aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, 
independentemente do tempo de latência. 
 
Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo 
entre o trabalho e o agravo, serão devidas as prestações acidentárias a que o 
beneficiário tenha direito, caso contrário, não serão devidas as prestações. 
OBRIGAÇÕES DA EMPRESA – ENVIO DE CAT 
A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de 
proteção e segurança da saúde do trabalhador, sendo também seu dever prestar 
informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a 
COMO FICA O PERÍODO AQUISITIVO 
DE FÉRIAS NOS AFASTAMENTOS
TIPOS DE AFASTAMENTOS SITUAÇÃO
SALÁRIO MATERNIDADE Afastamento não altera o 
período aquisitivode férias.
ACIDENTE DO TRABALHO
Afastado dentro do período 
aquisitivo mais de 180 dias 
perde o direito a férias.
AUXÍLIO-DOENÇA
Afastado dentro do período 
aquisitivo por mais de 180 
dias, perde o direito a férias.
SERVIÇO MILITAR
Afastado dentro do período 
aquisitivo por mais de 180 
dias, perde o direito a férias.
 
 
34 
 
manipular. 
 
Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as 
normas de segurança e higiene do trabalho. 
 
Nos casos de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho 
indicadas para a proteção individual e coletiva, a previdência social proporá ação 
regressiva contra os responsáveis. 
 
O pagamento pela Previdência Social das prestações decorrentes do acidente do 
trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de terceiros. 
 
Por intermédio dos estabelecimentos de ensino, sindicatos, associações de classe, 
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, órgãos 
públicos e outros meios, serão promovidas regularmente instrução e formação com 
vistas a incrementar costumes e atitudes prevencionistas em matéria de acidentes, 
especialmente os acidentes de trabalho. 
 
A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à 
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite 
máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, 
aplicada e cobrada pela Previdência Social. Desta comunicação receberão cópia fiel o 
acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua 
categoria. Deverá ser comunicado os acidentes ocorridos com o segurado empregado 
(exceto o doméstico), o trabalhador avulso, o segurado especial e o médico-residente. 
 
Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio 
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o 
assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo de 
apenas um dia útil. Nesta hipótese, a empresa permanecerá responsável pela falta de 
cumprimento da legislação. Caberá ao setor de benefícios do INSS comunicar a 
ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida. 
Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, 
pela Previdência Social, das multas previstas para o descumprimento desta 
obrigatoriedade. 
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a 
data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o 
dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo 
para este efeito o que ocorrer primeiro. 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA DO ACIDENTADO 
O segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do 
auxílio-doença acidentário, independentemente da percepção de auxílio-acidente. 
 
 
35 
 
 
 
 
 
ACIDENTE DO TRABALHO
Acidente de trabalho é o que ocorre 
pelo exercício do trabalho a serviço 
da empresa no exercício de suas 
atividades, provocando lesão 
corporal ou perturbação funcional, 
que cause a morte, a perda ou 
redução temporária ou permanente, 
da capacidade para o trabalho.
ACIDENTE DO TRABALHO
 
 
36 
 
 
 
5 - REFLEXO DAS FÉRIAS NA FOLHA DE PAGAMENTO 
5.1. FÉRIAS 
Férias é o período de descanso anual, concedido ao empregado, após o exercício de 
atividades por um ano (12 meses), período denominado “aquisitivo”. 
As férias devem ser concedidas dentro dos 11 meses subseqüentes à aquisição do 
direito, período chamado “concessivo”. 
O objetivo do direito as férias, é justo e reparador descanso e, em virtude disto, a lei 
não permite sua conversão em pecúnia, ou seja, “vender as férias”. 
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem 
prejuízo da remuneração, computando-se este período, inclusive como tempo de 
serviço, na seguinte proporção: 
 
Nº de faltas injustificadas Dias de Gozo das férias 
Até 5 faltas 30 dias 
De 6 a 14 faltas 24 dias 
De 15 a 23 faltas 18 dias 
ACIDENTE DO 
TRABALHO
QUEM 
REMUNERA?
A PREVIDÊNCIA 
SOCIAL, APARTIR 
DO 16º DIA DE 
AFASTAMENTO
A EMPRESA 
REMUNERA O DIA DO 
ACIDENTE E OS 
QUINZE PRIMEIROS 
DIAS, ATRAVÉS DE 
ATESTADO MÉDICO
TEM ESTABILIDADE?
O EMPREGADO PASSA A 
TER ESTABILIDADE POR 
ACIDENTE DO 
TRABALHO, DE UM ANO, 
APÓS SUA ALTA 
MÉDICA, DESDE QUE 
CONCEDIDA 
PREVIDENCIA SOCIAL.
 
 
37 
 
De 24 a 32 12 dias 
De 33 faltas em diante perde o direito ás férias 
Os dias de feriado e dias compensados serão considerados como parte dos dias de 
férias, nos casos em que o período de gozo compreender estas datas. 
 
5.2.PERDA DO DIREITO 
Perderá o direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
-deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subseqüentes à sua saída; 
-permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias; 
-deixar de trabalhar, com percepção de salário por mais de 30 dias em virtude de 
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Neste caso a empresa 
comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 
dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, 
e, em igual prazo, comunicará o Sindicato; e 
- tiver percebido da Previdência Social (INSS) prestações de acidente do trabalho ou 
auxílio-doença por mais de 6 meses (180 dias) dentro do período aquisitivo, embora 
descontínuos. 
A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na CTPS. 
Novo período aquisitivo iniciará quando o empregado, após o cumprimento de 
qualquer das condições previstas acima, retornar ao serviço. 
5.3. ÉPOCA DA CONCESSÃO 
É direito do empregador, determinar o período em que o empregado gozará as férias, 
de forma a melhor atender suas necessidades, dentro do prazo de concessão. 
O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias 
com as férias escolares, bem como membros de uma família, que trabalharem na 
mesma empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, desde que não haja 
prejuízo para o serviço. 
5.4. REMUNERAÇÃO 
Durante as férias o empregado perceberá a remuneração que lhe for devida na data 
da sua concessão. 
 
 
38 
 
A C/F 88 (Constituição Federal), em seu art. 7º, inciso XVII, assegura o gozo de férias 
anuais com pelo menos, um terço a mais do salário normal (1/3 constitucional). 
5.5. ABONO PECUNIÁRIO DE FÉRIAS 
É facultado ao empregador, independente da concordância do colaborador, desde que 
referido no prazo estabelecido na legislação trabalhista, converter 1/3 das férias a que 
fazer jus em abono pecuniário. 
A duração das férias e, por conseguinte, o abono pecuniário depende das faltas 
injustificadas ocorridas durante o período aquisitivo. 
Abono pecuniário é a conversão em dinheiro, de 1/3 dos dias de férias a que o 
colaborador tem direito. 
Conversão em Abono 
Se o empregado tem direito a 30 dias de férias, poderá converter 10 dias em dinheiro 
e gozar 20 dias de férias. 
Caso o direito seja de 24, 18 ou 12 dias, o colaborador poderá converter 8, 6 ou 4 dias 
em abono pecuniário e gozará 16, 12 ou 8 dias de férias, respectivamente. 
- Prazo de requerimento 
 A CLT – prevê que o empregado deve solicitar o abono pecuniário ao empregador, 
por escrito, até 15 dias antes do término do períodoaquisitivo), após o prazo legal, o 
empregador não é obrigado atender o pedido. 
O valor do abono 
O valor do abono pecuniário deve ser calculado sobre a remuneração das férias já 
acrescidas do terço constitucionalmente garantido. 
Pagamento do abono 
O valor correspondente ao abono pecuniário deverá constar do recibo de férias, na 
rubrica própria. 
O abono pecuniário deverá ser pago juntamente com a remuneração das férias. 
Contudo, os dias trabalhados em parte do mês de concessão das férias, quando for o 
caso, deverão ser quitados no prazo previsto na legislação trabalhista para pagamento 
de salários ou norma coletiva da categoria, quando mais favorável 
5.6. PRAZO PARA PAGAMENTO 
 
 
39 
 
O pagamento das férias, do adicional de 1/3 constitucional e do abono pecuniário 
deverá ser feito até dois dias antes do início do período de férias. Neste momento o 
empregado dará quitação do pagamento, em recibo, onde deverão constar as datas 
de início e término do respectivo período. 
5.7.ADIANTAMENTO DA 1ª PARCELA DO 13º SALÁRIO 
Fazem jus ao adiantamento da primeira parcela do 13º salário, os empregados que 
gozarem férias a partir do mês de janeiro a outubro do correspondente ano. 
O empregado que quiser receber a primeira parcela do 13º salário deverá requerê-la, 
por escrito dentro do Mês de Janeiro. 
5.8. INCIDÊNCIAS 
5.8.1. INSS 
Sobre a remuneração do gozo de férias e do seu respectivo adicional constitucional 
(1/3), incide o INSS conforme a faixa em que se enquadre. A composição do salário – 
de - contribuição para determinar a alíquota a ser aplicada inclui a remuneração do 
gozo das férias, do adicional de 1/3 constitucional e do salário do mês. 
5.8.2. FGTS 
Haverá incidência normal do FGTS sobre a remuneração do gozo das férias e do seu 
respectivo adicional constitucional. A base de incidência do FGTS é composta da 
remuneração do gozo das férias, do adicional de 1/3 constitucional e do salário do 
mês. 
5.8.3. Imposto de Renda 
O imposto de Renda na Fonte incidirá sobre o total pago a título de férias, 
compreendidos nessas o adicional de 1/3 constitucional. 
A tributação ocorrerá separadamente do salário do mês. 
5.9.FÉRIAS EM DOBRO 
* O empregado fará jus ao pagamento das férias em dobro, quando elas forem 
concedidas após o término do período concessivo. 
Esta dobra ocorre apenas em relação à remuneração. Assim o empregado goza 30 
dias de descanso e recebe pecuniariamente 60 dias. 
 
 
40 
 
 
 
 
 
FÉRIAS
. PERÍODO AQUISITIVO
. PERÍODO CONCESSIVO
. PERIODO DE FÉRIAS
. COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
. ABONO PECUNIÁRIO
. AD. 1/3 DE FÉRIAS
. FÉRIAS COLETIVAS
. AFASTAMENTOS - FÉRIAS
PERÍODO AQUISITIVO
Art. 129 da C.L.T. 
Todo empregado terá direito 
anualmente ao gozo de um 
período de férias , sem prejuízo 
da remuneração. 
 
 
41 
 
 
 
 
FÉRIAS
PERÍODO AQUISITIVO
09/10/2009 A 08/10/2010 = 30 DIAS
09/10/2010 A 08/10/2011 = 30 DIAS
PERÍODO CONCESSIVO
09/10/2010 A 08/09/2011 
DOBRO
PERÍODO DE FÉRIAS
05/11/2011 A 04/12/2011
 INICIO DAS FÉRIAS = SEMPRE NO 
PRIMEIRO DIA ÚTIL DA SEMANA.
 
 
42 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO DAS FÉRIAS
AS FÉRIAS DEVERÃO SER COMUNI-
CADAS, NO MÍNIMO, COM TRINTA
DIAS DE ANTECEDÊNCIA.
PAGAMENTO DAS FÉRIAS
AS FÉRIAS DEVERÃO SER PAGAS COM DOIS 
DIAS ÚTEIS DE ANTECEDÊNCIA.
 
 
43 
 
 
 
 
FÉRIAS
Da Concessão e da época das Férias
ART. 134 da C.L.T.
As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos
onze meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o
O direito.
FÉRIAS
Da Concessão e da época das Férias
ART. 134 da C.L.T.
Parágrafo 1º: Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas
em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a dez dias corridos
 
 
44 
 
 
 
 
FÉRIAS
Da Concessão e da época das Férias
ART. 134 da C.L.T.
Parágrafo 2º: Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade,
as férias serão sempre concedidas de uma só vez
FÉRIAS
Não terá direito a férias o empregado que, no 
curso do período aquisitivo:
IV – tiver percebido da Previdência Social 
prestações de acidente do trabalho ou de 
auxílio-doença por mais de seis meses, 
embora descontínuos.
ART. 133 - INCISO IV da C.L.T.
 
 
45 
 
 
 
 
 
 
ABONO PECUNIÁRIO
ART. 143 da C.L.T.
É facultado ao empregado converter 1/3 do 
período de férias a que tiver direito em abono 
pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria 
devida nos dias correspondentes
FALTAS
ATÉ 5 FALTAS 30 DIAS
DE 6 A 14 FALTAS 24 DIAS
DE 15 A 23 FALTAS 18 DIAS 
DE 24 A 32 FALTAS 12 DIAS
+ 32 FALTAS ZERO
PERÍODO AQUISITIVO
09/08/2011 A 08/08/2012
 
 
46 
 
6 - IMPOSTO DE RENDA – REGIME DE CAIXA E 
REGIME DE COMPETÊNCIA 
 
 
 
DARF
 
02 PERÍODO DE APURAÇÃO  
03 NÚMERO DO CPF OU CGC  
04 CÓDIGO DA RECEITA  
05 NÚMERO DE REFERÊNCIA  
06 DATA DE VENCIMENTO  
 
 
 
 
07 VALOR DO PRINCIPAL  
08 VALOR DA MULTA  
09 VALOR JUROS/ENCARGOS  
01 NOME/TELEFONE: 
 RANIERI CONSULTORIA E TREINAMENTO LTDA 
FONE: 0011 6954-8330 
 
10 VALOR TOTAL  
 
IRRF/ SALÁRIOS. 
 
11 AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA 
 
ATENÇÃO 
É vedado o recolhimento de tributos e Contribuições administrados pela 
Secretaria da Receita federal, cujo valor total seja inferior a R$ 10,00. 
Ocorrendo tal situação, adicione esse valor ao tributo/contribuição de 
Mesmo código de períodos subseqüentes,até que o total seja igual ou 
superior a R$ 10,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA FAZENDA 
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 
Documento de Arrecadação de Receitas Federais 
 
 
DARF 
IMPOSTO DE RENDA
REGIME DE 
COMPETÊNCIA
 
 
47 
 
 
 
É QUANDO A EMPRESA EFETUA O PAGAMENTO DO 
ADIANTAMENTO DE SALÁRIO E O PAGAMENTO DE 
SALÁRIOS DENTRO DO MÊS.
EXEMPLO:
• ADIANTAMENTO DE SALÁRIO: 15/07/2012
• PAGAMENTO DE SALÁRIOS: 30/07/2012
IMPOSTO DE RENDA POR REGIME DE 
COMPETÊNCIA
DATA DO PAGTO
30/07/2012
REGIME
DE
COMPETÊNCIA
SALARIO 4.000,00
AD.PERIC. 900,00
HORAS EXTRAS 120,00
MHE/DSR 50,00
RENDIMENTOS 5.070,00
RENDIMENTOS 5.070,00 +
I.N.S.S. 430,78 -
1 DEPENDENTE 164,56 -
PENSÃO ALIMENTÍCIA 622,00 -
BASE DE CÁLCULO 3.852,66 =
BASE DECÁLCULO = TABELA DE I.R
3.852,66 x 27.50% = 1.059,48 +
DEDUÇÃO TAB. = 756,53 -
VALOR DO I.R.R.F. = 302,95 =
 
 
48 
 
 
 
IMPOSTO DE RENDA
REGIME 
DE
CAIXA
DATA DO PAGTO 
DO ADTO
20/07/2012
REGIME
DE
CAIXA
ADTO SALÁRIO 4.000,00
RENDIMENTOS 4.000,00
RENDIMENTOS 4.000,00 +
BASE DE CÁLCULO 4.000,00 =
BASE DECÁLCULO = TABELA DE I.R
4.000,00 x 27.50% = 1.100,00 +
DEDUÇÃO TAB. = 756,53 -
VALOR DO I.R.R.F. = 343,47 =
 
 
49 
 
 
7 - 13º SALÁRIO- GRATIFICAÇÃO DE NATAL 
Fazem jus ao 13º. Salário os trabalhadores urbanos,os rurais, inclusive os 
empregados domésticos e trabalhadores avulsos, com base na remuneração integral. 
Referida gratificação corresponde a 1/12 de remuneração devida em dezembro ao 
empregado por mês e serviço, entendido com tal a fração igual ou superior a 
15(quinze) dias. 
O 13º. Salário é pago em duas parcelas, sendo a primeira entre os meses de fevereiro 
a novembro e a segunda até 20 de dezembro. 
a) Férias - Pagamento - A primeira parcela poderá ser paga por ocasião das férias do 
empregado, desde que tenha sido requerida ao empregador, por escrito, no mês 
de janeiro do ano a que se referir o 13º salário. 
 
b) Valor da 1ª. Parcela - Equivale à metade do salário mensal do mês anterior, para 
os empregados mensalistas, horistas ( 220 horas ) e diaristas (30 dias). Para os 
que percebem salário variável (comissionistas, tarefeiros, etc. ), deve ser paga a 
metade da média mensal apurada até o mês de outubro. Se o salário do 
comissionista for misto (fixo + comissão), na 1ª parcela também será computado a 
metade da parte fixa. 
 
c) Admissão no Curso do ano - Caso o empregado seja admitido após 17 janeiro, a 
1ª parcela do 13ª salário será paga, considerando 1/12 ( um doze avos ) do salário 
mensal por mês de serviço, a partir da admissão, até o mês de outubro, sendo que 
as frações iguais ou superiores a 15 (quinze ) dias serão tidas como mês integral. 
DATA DO PAGTO 
06/08/2012
REGIME
DE
CAIXA
SALÁRIO 10.000,00
HORAS EXTRAS 200,00
MHE/DSR 80,00
RENDIMENTOS 10.280,00
RENDIMENTOS 10.280,00 +
ADTO SALÁRIO 4.000,00 -
I.N.S.S. 430,78 -
1 DEPENDENTE 164,56 -
PENSÃO ALIMENT. 622,00 -
BASE DE CÁLCULO 5.062,66 =
BASE DECÁLCULO = TABELA DE I.R
5.062,66 x 27.50% = 1.392,23 +
DEDUÇÃO TAB. = 756,53 -
VALOR DO I.R.R.F. = 635,70 =
 
 
50 
 
 
 
 
 
DÉCIMO TERCEIRO 
SALÁRIODÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
PRIMEIRA PARCELA SEGUNDA PARCELA
Paga-se a 1ª 
Parcela de 
Fevereiro até 
30 de 
novembro
Data de 
Pagamento 
até 20/12.
A 1ª parcela 
corresponde a 50 
% do salário do 
mês anterior 
(Outubro).
A segunda parcela 
dever ser paga com 
a maior 
remuneração 
auferida no ano.
 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O 13º SALÁRIO NOS AFASTAMENTOS
TIPO DE AFASTAMENTO SITUAÇÃO
SALÁRIO MATERNIDADE
A empresa remunera o período 
trabalhado e a Previdência Social 
o período de afastamento. (04/12)
AUXÍLO-DOENÇA
A empresa remunera o período 
trabalhado, contando os 15 dias 
de atestado.
ACIDENTE DO TRABALHO
13º Salário, pago pela empresa, 
igual à diferença entre o valor 
integral devido e o valor pago 
pela Previdência Social
SERVIÇO MILITAR
A empresa remunera o período 
trabalhado.

Outros materiais