relatorio de aula pratica - minhoca

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE – UNICENTRO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
DISSECÇÃO DE MINHOCA
Acadêmicas: Flavia Mendes Araujo, Marcella Maria Ida Batista
Guarapuava
2017
INTRODUÇÃO 
As minhocas são animais integrantes da classe Oligoqueta. Estão distribuídas pelos solos de todo o mundo, algumas com poucos centímetros e outras podem alcançar metros. Compreendem de 40% a 90% da biomassa de macrofauna da maioria dos ecossistemas tropicais (Fragoso et al. 1999).
Esses animais têm extrema importância ao solo e ao ambiente, sendo capazes de transformar resíduos orgânicos em substância não prejudiciais, de recuperar solos e também são muito utilizados como bioindicadores. 
Dessa forma, o estudo das minhocas é muito importante na disciplina de Zoologia, assim como sua anatomia e morfologia. A aula prática visou observar as estruturas da minhoca levando em conta o embasamento teórico recebido em sala de aula, nessa prática foi possível visualizar os componentes desses animais, complementando o conteúdo. 
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais 
Luvas, jaleco, lupa, placa de petri, placa de isopor, minhoca, substância anestésica, alfinetes, bisturi
Metodologia
Primeiramente, nos foi entregue uma minhoca, de tamanho mediano, que foi colocada no interior da placa de petri e em seguida anestesiada utilizando uma solução alcoólica. 
Por conta da movimentação brusca do animal, é necessário logo após a sua inserção no interior da placa o seu fechamento com a tampa. Após alguns segundos, a minhoca já se encontra amortecida, e consequentemente, para de se movimentar. 
Em seguida, a minhoca é retirada da solução e esticada sobre a placa de isopor, com seu ventre para cima, dorso em contato com a placa. Feito isso, a minhoca é presa nas suas extremidades por alfinetes, e colocada sobre a lupa, para que fosse observada a sua morfologia externa. 
 Após a observação da morfologia externa, a placa foi retirada da lupa para que fosse feito um corte na parede do corpo do animal, na sua região ventral, buscando desviar o vaso ventral e sem danificar os órgãos internos, com o auxílio de uma lâmina de bisturi. 
. Feito o corte, a parede do corpo do animal foi afastada e presa por alfinetes na placa de isopor, de modo a manter o animal aberto (imagem 1). Em seguida, a placa foi observada com a utilização da lupa. Nessa etapa, foi analisada a morfologia interna do animal, identificando diversos órgãos e estruturas, que também foram fotografadas. Dentre as estruturas observadas, pode-se ver três pares anteriores de “bolsas”, a espermateca, que se enche de espermatozoides da outra minhoca no momento da cópula. Pode-se analisar também a moela, que serve para macerar parte da matéria orgânica ingerida pelo animal, e passando por cima da moela, encontra-se um vaso sanguíneo. Encostada na moela, encontram-se as vesículas seminais, estrutura que armazena os espermatozoides produzidos pela minhoca, que vão ser transferidos para a espermateca de uma outra minhoca na hora da cópula (imagem2) e logo abaixo encontra-se o testículo, local onde são produzidos os espermatozoides (imagem 3).
Por fim, a parede do intestino foi cortada com o auxílio da lâmina de bisturi e o conteúdo intestinal foi afastado, para que a tiflossole pudesse ser observada (imagem 4). 
Imagem 1.
Imagem 2.
 A seta 1 aponta a espermateca; seta 2 aponta a moela; seta 3 aponta as vesículas seminais. 
 
Imagem 3.
A seta aponta os testículos. 
Imagem 4.
A seta aponta a tiflossole. 
CONCLUSÃO 
Conclui-se que após as aulas teóricas, com a realização da prática, foi muito mais fácil a fixação do conteúdo, pois após a observação das estruturas na lupa, pode-se compreender sua morfologia associando com a sua função. Conclui-se também, que é muito importante a realização de aulas práticas no cotidiano das aulas. 
REFERÊNCIAS
ARAGUAIA, Mariana.	Minhoca (Ordem Haplotaxida); Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/animais/minhoca.htm>. Acesso em 11 de dezembro de 2017.
Fragoso, C., P. el al. Earthworm communities of tropical agroecosystems: origin, structure and influence of management practices. P. Lavelle, L. Brussaard and P.F. Hend, p 27-55, 1999.