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AULA 09
 A Sociologia da educação no Brasil. Aprendendo com a experiência dos mestres
Para compreender a Sociologia da Educação no Brasil, começamos esta aula com as análises dos grandes mestres iniciados no campo do saber social e na arte de aprender para mudar o País.
O saber social e a arte de aprender para mudar o País
Os primeiros relatos históricos e sociais 
sobre a educação no Brasil remontam a 1877, ano em que José de Santa-Anna Nery publica o artigo "L'instruction publique au Brésil", (a instrução pública no Brasil), no qual procura demonstrar o crescimento da educação no país com uma frequência escolar 12% superior à francesa. Resguardando os exageros, é claro, podemos observar a preocupação em enaltecer nosso sistema de ensino e compará-lo com o Europeu. Mais tarde, outros artigos se seguiram analisando a educação no Império do Brasil e na República, mas na maioria dos casos eram apenas propagandas ou críticas ao Estado.
Comparar ou enaltecer parecem “coisas”  normais ainda hoje no século XXI quando tratamos de educação no Brasil. Os dados parecem confirmar a triste manipulação da informação a serviço desse ou daquele modelo, partido ou governo. Atestar o progresso intelectual brasileiro ou nosso atraso em relação ao analfabetismo funcional parece ter se tornado um esporte nacional. Como diria Bourdieu, seria mais um esporte de combate.
O primeiro autor a realizar críticas ao nosso sistema educacional foi Anísio Teixeira. Ele foi o primeiro a afirmar que: “... o defeito capital dos educadores brasileiros. Estivemos todo o tempo com grandes planos gerais, com debates de princípios, chocando ideais educativos. E nada de lhes estudar os problemas concretos, de lhes analisar as necessidades típicas, de examinar as dificuldades e facilidades características de execução, de realização...”
Segundo o Instituto Anísio Teixeira, ele foi uma personagem central na história da educação no Brasil. Nas décadas de 20 e 30, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em detrimento da memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos.
Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto da Escola Nova, em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932. Fundou a Universidade do Distrito Federal, em 1935, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.
"Por mais que busquemos aceitar a morte, ela nos chega sempre como algo de imprevisto e terrível, talvez devido seu caráter definitivo: a vida é permanente transição, interrompida por estes sobressaltos bruscos de morte".
Sobre a sua morte podemos investigar que depois da última visita ao lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Anísio Teixeira desaparece. Preocupada, sua família investiga o paradeiro, sendo informada pelos militares de que ele se encontrava detido. Uma longa procura por informações tem início – repetindo um drama vivido por centenas de famílias brasileiras durante a ditadura militar. Mas, ao contrário das desencontradas informações e pistas falsas, seu corpo é finalmente encontrado.
Anísio estava no fosso do elevador do prédio do imortal Aurélio, na Praia de Botafogo, no Rio. Dois dias haviam se passado de seu desaparecimento. Não havia sinais de queda, nem hematomas que a comprovassem. A versão oficial foi de "acidente". Calava-se, para um Brasil mergulhado em sombras, uma voz em defesa da educação – portador da "subversiva" ideia de um país melhor. Era o dia 14 de março de 1971.
Outro grande intelectual e autor foi Fernando de Azevedo. Ele escreveu o livro: A cultura brasileira, volume introdutório aos resultados do Recenseamento Geral de 1940 e publicado em 1943 pela Imprensa Nacional. Nesse volume, ele analisa: 
1º.Os fatores da cultura
2º. A cultura
3º. A transmissão da cultura.
Livro ilustrado com fotografias, tornou-se obra de referência para os pesquisadores ligados ao campo educacional. Fernando Azevedo era professor universitário de Sociologia Educacional e de Sociologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo-USP, onde também foi diretor entre 1941 e 1943. Foi reformador da instrução pública do Distrito Federal e presidente da Associação Brasileira de Educação em 1938
Fernando Azevedo foi o principal introdutor das teorias do sociólogo francês Émile Durkheim no Brasil. 
Durkheim pretendeu dar um sentido positivo à sociologia e procurou demonstrar a possibilidade de uma ciência objetiva da sociedade, semelhante às ciências naturais.
Em decorrência de suas ideias a respeito do homem e da sociedade, o sociólogo francês acreditava que a educação deveria ter como objetivo integrar os indivíduos, situação em que teriam consciência das normas de conduta social e do valor da coletividade a qual pertencem.
Durkheim, em suas obras, acha que o sistema educacional moderno ainda tem necessidade da disciplina própria da vida em sociedade, mas que essa disciplina deve deixar espaço para a autonomia, a reflexão crítica e a capacidade de escolha. 
Fernando de Azevedo, em Princípios de sociologia, publicado em 1935, faz a primeira explanação sistematizada e crítica das ideias sociológicas para professores e estudantes no país. Nesse trabalho, discute, entre outros, temas como a natureza objetiva dos fatos sociais, a constituição de uma ciência particular do social, a luta pela autonomia da sociologia como ciência e as grandes correntes do pensamento sociológico. O mestre Durkheim é o único a merecer capítulo próprio, além de citações em outros.
Politicamente conturbado, o ano de 1932 sofre com a eclosão da Revolução Constitucionalista em São Paulo. Esse episódio é decisivo na carreira de Fernando de Azevedo. Nesse ano, ele é convidado a redigir e ser o primeiro signatário do Manifesto dos pioneiros da Educação Nova, dirigido à Nação e ao governo Vargas, documento que colocou a educação como o problema nacional de maior importância, acima dos problemas econômicos nos planos de reconstrução do país.
Pela primeira vez, afirmava-se em alto e a bom som que "é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o preparo intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões à invenção e à iniciativa, que são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma sociedade”.
Em relação ao Estado, o Manifesto estabelecia a função essencialmente pública da educação; a garantia de acesso à educação dos cidadãos em condições de inferioridade econômica; a laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação; a proibição de separação de sexo entre os alunos; a autonomia da função educacional; a proibição de influências religiosas, políticas e partidárias sobre o processo educacional.
O Manifesto termina com o parágrafo: "Mas, de todos os deveres que incumbem ao Estado, o que exige maior capacidade de dedicação e justiça e maior soma de sacrifícios; aquele com que não é possível transigir sem a perda irreparável de algumas gerações; aquele em cujo cumprimento os erros praticados se projetam mais longe nas suas consequências, agravando-se à medida que recuam no tempo; o dever mais alto, mais penoso e mais grave é, de certo, o da educação que, dando ao povo a consciência de si mesmo e de seus destinos e a força para afirmar-se e realizá-los, entretém, cultiva e perpetua a identidade da consciência nacional, na sua comunhão íntima com a consciência humana".
A partir do Manifesto, o grupo de educadores formado por Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Lourenço Filho – já identificados com os princípios da Educação Nova –  é violentamente atacado por conservadores e católicos. O crítico Alceu de Amoroso Lima, na época representante do conservadorismo católico, denunciou "o baluarte vermelho em que vão transformando os nossos meios pedagógicos superiores" e classificou de "bolchevismo intelectual" e de "pré-soviética" a pedagogia preconizada pelos idealizadoresda Educação Nova.
Quando redigiu o Manifesto dos pioneiros da Educação Nova, Fernando de Azevedo, formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (hoje da USP), já havia sido professor de latim e psicologia no Ginásio do Estado em Belo Horizonte e na Escola Normal de São Paulo (futura Escola Normal Caetano de Campos, a "Escola Normal da Praça", referência à praça da República, onde estava situada, local que hoje abriga a Secretaria da Educação do Estado) e dirigido o Departamento de Instrução Pública do então Distrito Federal (RJ), no qual orientou a reforma do ensino de 1926 a 1930.
Antes de ir de São Paulo para o Rio, Fernando de Azevedo trabalhou como professor e redator literário do jornal O Estado de São Paulo, no qual colaborou durante toda a vida.
Em 1926, organizou e dirigiu dois inquéritos para O Estado – um sobre arquitetura colonial, outro abordando a educação pública no Estado. Já neste inquérito, iniciou campanha por uma nova política de educação, que desaguaria no Manifesto, e pela criação de universidades no Brasil.
As reformas no ensino paulista iriam ser concretizadas em 1933, com a elaboração e implantação do Código de educação, levadas a efeito quando assumiu a Direção Geral da Instrução Pública no Estado.
O convite a Fernando de Azevedo para redigir o Manifesto deveu-se à notoriedade que adquirira não só pela intensa atividade desenvolvida nos meios educacionais, mas também pelo papel relevante que vinha exercendo como um dos dirigentes da Companhia Editora Nacional, à época uma das principais casas editoriais do país. Na Nacional, como era conhecida, Fernando de Azevedo criou e dirigiu a Biblioteca Pedagógica Brasileira (BPB), selo editorial do qual faziam parte a série Iniciação científica, que publicava textos inéditos na área científica, e a Brasiliana, a primeira coleção de estudos brasileiros do país, de alto nível.
Fernando de Azevedo permaneceu no comando da Brasiliana por mais de 15 anos, revelando ao grande público cronistas do século XVI e XVII - "naturalistas e viajantes estrangeiros cujas obras constituíam privilégio de iniciados”- historiadores do século XIX, como Adolfo de Varnhagen, e pensadores como Tavares Bastos; mestres da cultura do século XX, como Capistrano de Abreu, João Ribeiro, Pandiá Calógeras, Manuel Bonfim, Celso Garcia e Afonso Taunay; escritores como Sílvio Romero e Euclides da Cunha; desbravadores do território nacional como o Marechal Rondon e muitos outros.
Anísio Teixeira, também signatário do Manifesto e já educador respeitado, afirmou que a Brasiliana era destinada a "descobrir o Brasil aos brasileiros".
Outra grande aventura intelectual de Fernando de Azevedo foi a participação na criação da USP, em 1934, ao lado de Júlio de Mesquita Filho, Armando Sales de Oliveira, Almeida Júnior, Vicente Rao, Rocha Lima e outros. Mais tarde, entre 1941 e 1942, ele seria diretor da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP.
No campo da historiografia, Fernando de Azevedo publica, em 1943, A cultura brasileira, obra na qual assume uma visão marcadamente nacionalista dos problemas do Brasil. Nesse trabalho, elogia o "espírito nacionalista" da Constituição de 1937, que institucionalizou a Estado Novo no país e deu poderes ditatoriais ao presidente Getúlio Vargas.
A Revolução de 1930, chefiada por Getúlio Vargas, havia, de fato, dado impulso à reforma do ensino no Brasil, a começar pela criação do Ministério da Educação e Saúde. Mas, a despeito dos elogios feitos em seu livro, Fernando de Azevedo criticou severamente o então ministro da educação, Gustavo Capanema, por ter dado ao curso secundário um caráter elitista. Inspirado na reforma educacional realizada na Itália fascista por Benito Mussolini, Capanema deu nova direção ao curso secundário, agora voltado para a "formação de personalidades condutoras", ou seja, de elite, e organizou um currículo baseado em humanidades, repleto de línguas como latim, grego e francês.
No Estado de São Paulo, Fernando de Azevedo ocupou a Secretaria da Educação e Saúde em 1947 e a Secretaria de Educação e Cultura no governo do prefeito Prestes Maia, em 1961. Nos deixou uma obra numerosa sobre a política educacional no Brasil, sobre educação e seus problemas, e muitos livros sobre Sociologia e Sociologia da Educação.
Outro grande personagem do qual não poderíamos quando estudamos a educação brasileira é Florestan Fernandes.
Ele está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Foi sociólogo e professor universitário, com mais de cinquenta obras publicadas. Contribuiu para transformar o pensamento social no país e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual.
A vida e a obra de Florestan Fernandes são exemplos da luta engajada pela melhoria da educação brasileira.  Selecionamos algumas frases de sua autoria para ilustrar a sua responsabilidade com a Sociologia e com a Pedagogia. 
“Falando de Florestan Fernandes, é preciso assinalar que, além da obra de sociólogo e da ação de intelectual empenhado nos problemas do campo, além da atividade de professor, de formador de equipe, de criador de rumos na teoria e na investigação, ele realizou outra obra não menos admirável: a construção de si mesmo...”
“É claro que isso não poderia deixar de trazer junto uma quota ponderável de ‘agressividade necessária’, nesses casos é também blindagem. E ela podia motivar no jovem Florestan certa aspereza de trato, sempre que as coisas não andassem como esperava. Além disso, a preeminência cultural obtida a duras penas o levava por vezes à impaciência e ao excesso de sobranceria. Assim, no campo das ideias e das realizações podia desqualificar com intolerância o que não correspondesse ao seu pensamento, pois esse funcionava com um rigor que tendia a fazê-lo rejeitar o que não tivesse percorrido o mesmo e obstinado caminho. Daí rompantes nem sempre necessários, que surgiam de vez em quando e assustavam os povos...”.
Por fim, segundo o próprio Florestan:
“não me preparei para ser um universitário, mas fui universitário no sentido pleno da palavra. A tal ponto que quando deixei de ser universitário, fiquei desarvorado. Eu não sei pra onde vou. Estou numa crise que é psicológica, é moral e é política... (pois)... perdi um ponto de referência e de identidade que poderia ser muito vantajoso para minha sobrevivência e o meu trabalho”. (ASSIS, 1975. p.74).
		1.
		Para as chamadas Tendências Progressistas, a instituição "escola" não pode ser pensada ou considerada como espaço neutro do ponto de vista político. Assinale a alternativa que confirma ou justifica essa ideia.
	
	
	
	
	
	A escola é um espaço de todos e tem como principal objetivo a transmissão do saber acumulado ou científico, de forma que não cabe pensa-la como espaço de embates políticos.
	
	 
	Na escola, os conteúdos curriculares, as regras de conduta, o modelo de gestão etc. refletem uma dada visão de mundo, algo que pode torna-la aparelho de repressão, de discriminação, de dominação etc. ou o contrário de tudo isso.
	
	 
	O saber científico é neutro e, considerando que o principal papel da escola é a difusão desse saber, não se pode afirmar como algo político o que se desenvolve nesse espaço.
	
	
	Como espaço público, a escola se limita a dialogar com seus diferentes frequentadores sem tomar partido ou defender ou impor posições, comportamentos etc.
	
	
	Na escola há contaminação das questões do campo político apenas quando um professor resolve defender ideias ou grupos aos quais está ligado, mas isso é uma coisa rara já que essa prática está sujeita a punições.
	
	
	
		2.
		A construção de uma sociologia da educação no Brasil contou com as contribuições de importantes intelectuais da época, como Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Florestan Fernandes. Assinale um ponto de concordância entre os autores mencionados acima:a defesa do ensino privado como um mecanismo para aumentar a insuficiente oferta educacional.
	
	
	o compromisso político com o projeto socialista, pois se identificavam com as teses de Karl Marx.
	
	
	a defesa de um ensino descentralizado, gerido pelos municípios e sensível as demandas locais.
	
	 
	a aproximação entre o debate educacional e o diagnóstico dos problemas sociais do país.
	
	
	a militância a favor da educação popular, pois a escola reproduz a visão de mundo da classe dominante.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Embora influenciados por matrizes teóricas diferentes, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Florestan Fernandes tiveram importantes pontos de convergência, dentre os quais:
	
	
	
	
	
	o apego ao ensino católico diante do reconhecimento da fragilização da fé no mundo moderno.
	
	
	a busca de conciliação entre o "tradicional" e o "moderno" na formulação de propostas educacionais para o país.
	
	 
	a defesa da escola como um instrumento de democratização das oportunidades sociais.
	
	
	a defesa da iniciativa privada como forma de aumentar as ofertas educacionais.
	
	
	o entendimento da educação como um mecanismo de construção da ordem social socialista.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Politicamente conturbado, o ano de 1932 sofre com a eclosão da Revolução Constitucionalista em São Paulo. Esse episódio é decisivo na carreira de Fernando de Azevedo. Nesse ano, ele é convidado a redigir e ser o primeiro signatário do Manifesto dos pioneiros da Educação Nova, dirigido à Nação e ao governo Vargas, documento que colocou a educação como o problema nacional de maior importância, acima dos problemas econômicos nos planos de reconstrução do país. Como ficou conhecido este documento?
	
	
	
	
	
	Semana de arte moderna
	
	
	Lei de diretrizes e bases da educação nacional
	
	 
	Manifesto dos pioneiros da educação nova
	
	
	Revolução constitucionalista
	
	
	Manifesto pau-brasil
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		__________ foi uma personagem central na história da educação no Brasil. Nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em detrimento da memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos.
	
	
	
	
	
	Pierre Bourdieu.
	
	
	Florestan Fernandes.
	
	
	Paulo Freire.
	
	
	Gilberto Freyre.
	
	 
	Anísio Teixeira.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Embora influenciados por matrizes teóricas diferentes, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Florestan Fernandes tiveram importantes pontos de convergência, dentre os quais: I - A defesa política da escola pública, obrigatória e laica. II - A crítica ao caráter excludente da educação brasileira. III - A defesa da privatização da educação. IV - O tratamento das questões educacionais sob o prisma científico. As seguintes alternativas estão corretas:
	
	
	
	
	
	Somente a III.
	
	
	II, III.
	
	 
	I, II e IV.
	
	
	Todas.
	
	
	Todas estão incorretas.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Tendo por base o pensamento de Florestan Fernandes, analise as proposições apresentadas: I - Foi uma liderança expressiva e combativa na defesa da escola pública. II - Defendeu a educação como um instrumento de democratização social. III - Contribuiu para a incorporação das idéias de Karl Marx no debate educacional brasileiro. IV - Entendia a educação como um mecanismo de construção da ordem social socialista. As seguintes alternativas estão corretas:
	
	
	
	
	 
	Todas.
	
	
	III e IV.
	
	
	II e IV.
	
	
	I e II.
	
	
	I e III.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		Tendo por base o pensamento de Anísio Teixeira, analise as proposições apresentadas: I - Defendia a necessidade do conhecimento científico da sociedade brasileira. II - Fez críticas ao caráter democrático da educação em nosso país. III - Defendia a escola como um instrumento de democratização das oportunidades. IV - Defendia que a Educação deveria ser de responsabilidade do Estado brasileiro. As seguintes alternativas estão corretas:
	
	
	
	
	 
	Todas estão corretas.
	
	
	II e a IV.
	
	 
	I, III e IV.
	
	
	Somente a II.
	
	
	Todas estão incorretas.

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