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12/10/2012 1 CAPÍTULO 04 - CINEMÁTICA DOS FLUIDOS – 1ª PARTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ENGENHARIA CIVIL E DE MINAS Profa. Eliane Justino INTRODUÇÃO CinemáticaCinemáticaCinemáticaCinemática – parte da mecânica que estuda os movimentos semsemsemsem sesesese referirreferirreferirreferir àsàsàsàs forçasforçasforçasforças quequequeque osososos produzemproduzemproduzemproduzem, ou seja, estudo das massas dos corpos em movimento. DinâmicaDinâmicaDinâmicaDinâmica – parte da mecânica que estuda o movimento dos corpos, relacionandorelacionandorelacionandorelacionando----osososos àsàsàsàs forçasforçasforçasforças quequequeque oooo produzemproduzemproduzemproduzem. Vamos analisar vários aspectos do movimento dos fluidos sem considerarmos as forças necessárias para produzir o escoamento. Serão analisadas a velocidade, a aceleração, a descrição e a visualização do movimento. AAAA cinemáticacinemáticacinemáticacinemática dodododo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento éééé umumumum passopassopassopasso essencialessencialessencialessencial paraparaparapara oooo entendimentoentendimentoentendimentoentendimento completocompletocompletocompleto dadadada dinâmicadinâmicadinâmicadinâmica dosdosdosdos fluidosfluidosfluidosfluidos.... 12/10/2012 2 4.1 O CAMPO DE VELOCIDADE AsAsAsAs moléculasmoléculasmoléculasmoléculas dos fluidos sempre estão se movimentando de um ponto para outro ponto, porém pela grandegrandegrandegrande quantidadequantidadequantidadequantidade dededede moléculasmoléculasmoléculasmoléculas quequequeque contémcontémcontémcontém umumumum fluidofluidofluidofluido fica inviávelinviávelinviávelinviável descreverdescreverdescreverdescrever oooo movimentomovimentomovimentomovimento de todas as moléculasmoléculasmoléculasmoléculas individualmenteindividualmenteindividualmenteindividualmente. Por isso é formulado aaaa hipótesehipótesehipótesehipótese dodododo meiomeiomeiomeio contínuocontínuocontínuocontínuo e é considerado o fluido como compostocompostocompostocomposto porporporpor partículaspartículaspartículaspartículas fluidasfluidasfluidasfluidas que interagem entre si e com o meio. Cada partícula contém muitas moléculas. Assim oooo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento éééé descritodescritodescritodescrito pelopelopelopelo movimentomovimentomovimentomovimento dasdasdasdas partículaspartículaspartículaspartículas fluidasfluidasfluidasfluidas (velocidade e aceleração) em vez do movimento das moléculas. As partículas infinitesimais de fluido são compactas (éééé umaumaumauma decorrênciadecorrênciadecorrênciadecorrência dadadada hipótesehipótesehipótesehipótese dededede meiomeiomeiomeio contínuocontínuocontínuocontínuo). Assim, num dado instante, a descrição de qualquer propriedade do fluido (isto é, massa específica, pressão, velocidade e aceleração) pode ser formulada em função da posição da partícula. 4.1 O CAMPO DE VELOCIDADE CampoCampoCampoCampo dededede EscoamentoEscoamentoEscoamentoEscoamento – Apresentação dos parâmetros do fluido em função das coordenadas espaciais, este pode ser diferente a cada instante e, deste modo, éééé precisoprecisoprecisopreciso determinardeterminardeterminardeterminar osososos váriosváriosváriosvários parâmetrosparâmetrosparâmetrosparâmetros emememem funçãofunçãofunçãofunção dasdasdasdas coordenadascoordenadascoordenadascoordenadas espaciaisespaciaisespaciaisespaciais eeee dodododo tempotempotempotempo paraparaparapara descreverdescreverdescreverdescrever totalmentetotalmentetotalmentetotalmente oooo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento. AssimAssimAssimAssim paraparaparapara oooo campocampocampocampo dededede velocidadevelocidadevelocidadevelocidade:::: Onde: u,u,u,u, v,v,v,v, wwww são componentes do vetor velocidade nas direções x,x,x,x, y,y,y,y, zzzz. Como velocidade da partícula é igual a taxa de variação temporal do vetor posição da partícula. 12/10/2012 3 4.1 O CAMPO DE VELOCIDADE A posição da partícula AAAA, em relação ao sistema de coordenadas, é dada pela seu vetor posição, rrrrAAAA , e que este vetor é uma função do tempo se a partícula está se movimentando, ou seja: 4.1 O CAMPO DE VELOCIDADE Pode-se descrever o campo vetorial de velocidade especificando a velocidade de todas as partículas fluidas, ou seja: O módulo de VVVV é representado por: AAAA mudançamudançamudançamudança dededede velocidadevelocidadevelocidadevelocidade provocaprovocaprovocaprovoca umaumaumauma aceleração,aceleração,aceleração,aceleração, quequequeque podepodepodepode serserserser devidadevidadevidadevida aaaa umaumaumauma mudançamudançamudançamudança dededede velocidadevelocidadevelocidadevelocidade e/oue/oue/oue/ou direçãodireçãodireçãodireção.... 12/10/2012 4 EXEMPLO 4.1 – pág. 146 O campo de velocidade de um escoamento é dado por onde VoVoVoVo e llll são constantes. Determine o local no campo de escoamento onde a velocidade é igual a VoVoVoVo e construa um esboço do campo de velocidade no primeiro quadrante (xxxx >>>> 0000,,,, yyyy >>>> 0000). SoluçãoSoluçãoSoluçãoSolução:::: Os componentes do vetor velocidade nas direções, x,x,x,x, yyyy e zzzz são Assim, o módulo do vetor velocidade é (4.1)(4.1)(4.1)(4.1) Note que o local onde a velocidade é igual a VoVoVoVo é o círculo com raio llll e com centro na origem do sistema de coordenadas (veja Figura a). A direção do vetor velocidade em relação ao eixo xxxx é fornecida pelo ângulo θθθθ, definido por θθθθ ==== arctanarctanarctanarctan (v/u)(v/u)(v/u)(v/u). Para este escoamento (veja figura b) EXEMPLO 4.1 - pág. 146 Figura 4.1Figura 4.1Figura 4.1Figura 4.1 12/10/2012 5 Ao longo do eixo xxxx (y(y(y(y ==== 0000)))) nós temos que tantantantanθθθθ ==== 0000 de modo que θθθθ ==== 0000°°°° ou θθθθ ==== 180180180180 °°°°. De modo análogo, ao longo do eixo yyyy (x(x(x(x ==== 0000)))) nós temos tantantantanθθθθ ==== ±±±±∞∞∞∞ de modo que θθθθ ==== 90909090 °°°° ou θθθθ ==== 270270270270 °°°°. Note, também, que para yyyy ==== 0000 nós encontramos Enquanto para xxxx ==== 0000 nós encontramos EXEMPLO 4.1 - pág. 146 Isto indica (se VoVoVoVo >>>> 0000) que o escoamento é dirigido para a origem no eixo y e para fora da origem ao longo do eixo x (figura a) A determinação de VVVV e θθθθ em outros pontos do plano x – y nos permite esboçar o campo de velocidade (veja figura a). Por exemplo, a velocidade está inclinada de –––– 45454545°°°° em relação ao eixo x na reta yyyy ==== xxxx (tantantantanθθθθ ==== v/uv/uv/uv/u ==== ==== ---- y/xy/xy/xy/x ==== ---- 1111). Nós também encontramos que VVVV ==== 0000 na origem (xxxx ==== yyyy ==== 0000) e, por este motivo, a origem éééé umumumum pontopontopontoponto dededede estagnaçãoestagnaçãoestagnaçãoestagnação. A EqEqEqEq.... 4444....1111 mostra que quanto mais distante da origem estiver o ponto que está sendo analisado maior é a velocidade do escoamento. É sempre possível obter informações sobre o escoamento analisando cuidadosamente o campo de velocidade. EXEMPLO 4.1 - pág. 146 12/10/2012 6 4.1.1 DESCRIÇÃO EULERIANA E LAGRANGEANA DOS ESCOAMENTOS Modo de analisar problemas na mecânica dos fluidos: EulerianaEulerianaEulerianaEuleriana –––– utiliza conceitos de campos de velocidade, o movimento do fluido é descrito pela especificação completa dos parâmetros necessários (por exemplo, pressão, massa específica e velocidade) emememem funçãofunçãofunçãofunção dasdasdasdas coordenadascoordenadascoordenadascoordenadas espaciaisespaciaisespaciaisespaciais eeee dodododo tempotempotempotempo. ObtêmObtêmObtêmObtêm----sesesese informaçõesinformaçõesinformaçõesinformações emememem funçãofunçãofunçãofunção dodododo quequequeque aconteceaconteceaconteceacontece emememem pontospontospontospontos fixosfixosfixosfixos dodododo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento enquantoenquantoenquantoenquanto oooo fluidofluidofluidofluido escoaescoaescoaescoa porporporpor estesestesestesestes pontospontospontospontos....LagrangeanaLagrangeanaLagrangeanaLagrangeana –––– envolveenvolveenvolveenvolve seguirseguirseguirseguir asasasas partículaspartículaspartículaspartículas fluidasfluidasfluidasfluidas e determinar como as propriedades da partículas sãosãosãosão “rotuladas”“rotuladas”“rotuladas”“rotuladas” (identificadas(identificadas(identificadas(identificadas) e suas propriedadespropriedadespropriedadespropriedades sãosãosãosão determinadasdeterminadasdeterminadasdeterminadas durantedurantedurantedurante oooo movimentomovimentomovimentomovimento.... 4.1.1 DESCRIÇÃO EULERIANA E LAGRANGEANA DOS ESCOAMENTOS ExemploExemploExemploExemplo:::: Análise do escoamento da fumaça descarregada de uma chaminé: EulerianaEulerianaEulerianaEuleriana:::: Instala-se um dispositivo para medir a temperatura no topo da chaminé (ponto O) e registrar a temperatura neste ponto em função do tempo. O termômetro indicará a temperatura de partículas diversas em instantes diferentes. Em função do tempoEm função do tempoEm função do tempoEm função do tempo A utilização de vários termômetros fixos em diversos pontos nos fornecerá o campo de temperatura do escoamento, TTTT (x,(x,(x,(x, y,y,y,y, z,z,z,z, t)t)t)t). A temperatura da partícula em função do tempo não pode ser determinada a menos que conheçamos a posição da partícula em função do tempo. 12/10/2012 7 4.1.1 DESCRIÇÃO EULERIANA E LAGRANGEANA DOS ESCOAMENTOS ExemploExemploExemploExemplo:::: Análise do escoamento da fumaça descarregada de uma chaminé. LagrangeanaLagrangeanaLagrangeanaLagrangeana:::: Instala-se um dispositivo para medir a temperatura numa partícula fluida (partícula A) e registra-se a sua temperatura durante o movimento. Assim obtém a história da temperatura da partícula. A utilização de um conjunto de dispositivos para medir a temperatura em várias partículas fornece a história das temperaturas destas partículas. Se dispusermos das informações suficientes para a descrição EulerianaEulerianaEulerianaEuleriana é possível determinar todas as informações LagrangeanaLagrangeanaLagrangeanaLagrangeana do escoamento em questão e vice versa. Usualmente usa-se o método EulerianoEulerianoEulerianoEuleriano para descrever o escoamento tanto em investigações experimentais quanto nas analíticas. 4.1.1 DESCRIÇÃO EULERIANA E LAGRANGEANA DOS ESCOAMENTOS Método Numérico, usa-se o método LagrangeanoLagrangeanoLagrangeanoLagrangeano, pois a resolução dos escoamentos sãosãosãosão baseadosbaseadosbaseadosbaseados nananana análiseanáliseanáliseanálise dededede partículaspartículaspartículaspartículas individuaisindividuaisindividuaisindividuais eeee nasnasnasnas interaçõesinteraçõesinteraçõesinterações destasdestasdestasdestas partículaspartículaspartículaspartículas fluidasfluidasfluidasfluidas e, assim, descrevem o escoamento a partir de termos LagrangeanosLagrangeanosLagrangeanosLagrangeanos.... ExemploExemploExemploExemplo:::: LagrangeanaLagrangeanaLagrangeanaLagrangeana A utilização de traçador opacos de Raios X torna possível seguir o escoamento de sangue nas artérias e obter descrição LagrangeanaLagrangeanaLagrangeanaLagrangeana do escoamento. Também pode ser útil para analisar o escoamento em máquina hidráulicas (como bombas e turbinas) aonde as partículas fluidas ganham ou perdem energia ao longo de suas trajetórias. 12/10/2012 8 4.1.2 ESCOAMENTOS UNIDIMENSIONAIS, BIDIMENSIONAIS E TRIDIMENSIONAIS Geralmente os escoamentos são tridimensionais, transitórios e complexos Mas pode-se utilizar hipóteses simplificadora, desde que não sacrifique a precisão como unidimensional ou bidimensional. ComponentesComponentesComponentesComponentes dadadada VelocidadeVelocidadeVelocidadeVelocidade –––– u,u,u,u, vvvv ,,,, wwww.... ExemploExemploExemploExemplo dededede EscoamentoEscoamentoEscoamentoEscoamento TridimensionalTridimensionalTridimensionalTridimensional Escoamento de ar em torno de uma asa de avião é Tridimensional e Complexo. SóSóSóSó éééé possívelpossívelpossívelpossível modelarmodelarmodelarmodelar oooo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento bibibibi ouououou unidimensionalunidimensionalunidimensionalunidimensional sesesese osososos resultadosresultadosresultadosresultados numéricosnuméricosnuméricosnuméricos sesesese aproximaremaproximaremaproximaremaproximarem dosdosdosdos resultadosresultadosresultadosresultados experimentaisexperimentaisexperimentaisexperimentais.... 4.1.3 ESCOAMENTOS EM REGIME PERMANENTE E TRANSITÓRIOS RegimeRegimeRegimeRegime PermanentePermanentePermanentePermanente � A velocidade numnumnumnum dadodadodadodado pontopontopontoponto não varia com o tempo. TransitórioTransitórioTransitórioTransitório � A velocidade varia com o tempo EscoamentoEscoamentoEscoamentoEscoamento TransitórioTransitórioTransitórioTransitório – Escoamento não periódicos, transitório periódicos e os escoamentos verdadeiramente aleatórios. • EscoamentoEscoamentoEscoamentoEscoamento nãonãonãonão periódicoperiódicoperiódicoperiódico - Fechamento de uma válvula que pode levar ao golpe de aríete (variações de pressão decorrentes de variações da vazão, causadas por alguma perturbação, voluntária ou involuntária, que se imponha ao fluxo de líquidos em condutos) • EfeitosEfeitosEfeitosEfeitos transitóriostransitóriostransitóriostransitórios periódicosperiódicosperiódicosperiódicos - Injeção periódica de mistura ar- gasolina nos cilindros de um motor automático. • EfeitosEfeitosEfeitosEfeitos transitóriostransitóriostransitóriostransitórios aleatóriosaleatóriosaleatóriosaleatórios - Escoamento turbulentos, pode ser observado nas torneiras, rajadas irregulares de vento. 12/10/2012 9 4.1.3 ESCOAMENTOS EM REGIME PERMANENTE E TRANSITÓRIOS ÉÉÉÉ importanteimportanteimportanteimportante entenderentenderentenderentender quequequeque aaaa definiçãodefiniçãodefiniçãodefinição dededede escoamentoescoamentoescoamentoescoamento emememem regimeregimeregimeregime permanentepermanentepermanentepermanente éééé aplicávelaplicávelaplicávelaplicável aaaa pontospontospontospontos fixosfixosfixosfixos.... TodosTodosTodosTodos osososos parâmetrosparâmetrosparâmetrosparâmetros dodododo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento (velocidade,(velocidade,(velocidade,(velocidade, temperatura,temperatura,temperatura,temperatura, eeee massamassamassamassa específica)específica)específica)específica) sãosãosãosão independentesindependentesindependentesindependentes dodododo tempotempotempotempo emememem qualquerqualquerqualquerqualquer pontopontopontoponto.... Entretanto,Entretanto,Entretanto,Entretanto, oooo valorvalorvalorvalor dodododo parâmetroparâmetroparâmetroparâmetro paraparaparapara umaumaumauma partículapartículapartículapartícula fluidafluidafluidafluida podepodepodepode variarvariarvariarvariar comcomcomcom oooo tempotempotempotempo enquantoenquantoenquantoenquanto elaelaelaela escoaescoaescoaescoa dededede umumumum pontopontopontoponto paraparaparapara outrooutrooutrooutro mesmomesmomesmomesmo quequequeque oooo regimeregimeregimeregime sejasejasejaseja permanentepermanentepermanentepermanente.... ExExExEx.:.:.:.: O campo de temperatura gerado pelo escoamento de gás em combustão de um automóvel pode permanecer inalterado durante horas, mas a temperatura de uma partícula fluida descarregada há 5 minutos é mais baixa que àquela da partícula que está na eminência de ser descarregada pelo cano do escapamento. 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA Conceito utilizados para ajudar a visualização e análise dos campos de escoamentos. LinhaLinhaLinhaLinha dededede CorrenteCorrenteCorrenteCorrente –––– Trabalho Analítico LinhasLinhasLinhasLinhas dededede EmissãoEmissãoEmissãoEmissão eeee TrajetóriaTrajetóriaTrajetóriaTrajetória –––– Utilizadas em trabalhos experimentais LinhasLinhasLinhasLinhas dededede CorrenteCorrenteCorrenteCorrente:::: Linha Contínua que é sempre tangente ao campo de velocidade, se o regimeé permanente, nada muda com o tempo num ponto fixo (inclusive a direção do vetor velocidade). As linhas de corrente são linhas fixas no espaço. As linhas de corrente são obtidas, analiticamente, integrando as equações que definem as linhas tangentes ao campo velocidade. 12/10/2012 10 Para os escoamentos bidimensionais, a inclinação da linha de corrente, dy/dxdy/dxdy/dxdy/dx, precisa ser igual a tangente do ângulo que o vetor velocidade faz com o eixo x, ou seja. Esta equação pode ser integrada para fornecer as equações das linhas de corrente se o campo de velocidade for dado como uma função de x e y (e tttt se o escoamento for transitório). 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA (4.2)(4.2)(4.2)(4.2) ExemploExemploExemploExemplo 4444....2222 –––– págpágpágpág.... 150150150150 Determine as linhas de corrente para o escoamento bidimensional em regime permanente apresentado no Exemplo 4.1, SoluçãoSoluçãoSoluçãoSolução:::: Como uuuu ==== (Vo/l)(Vo/l)(Vo/l)(Vo/l) xxxx e vvvv ==== ---- (Vo/l)(Vo/l)(Vo/l)(Vo/l) yyyy, temos que as linhas de corrente são dadas pela solução da equação: Note que as variáveis podem ser separadas e a equação resultante integrada, ou seja, 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA ouououou 12/10/2012 11 Assim, nós encontramos que ao longo de uma linha de corrente Nós podemos construir várias linhas de corrente no plano x – y utilizando valores diferentes de CCCC. A notação usual para a linhas de corrente é ψψψψ ==== constanteconstanteconstanteconstante nananana linhalinhalinhalinha dededede correntecorrentecorrentecorrente.... Assim, a equação para as linhas de corrente deste escoamento é: Como será discutido mais cuidadosamente no Cap. 6, a função ψψψψ ==== ψψψψ (x,(x,(x,(x, y)y)y)y) é denominada funçãofunçãofunçãofunção correntecorrentecorrentecorrente. 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA onde CCCC é uma constante A Figura 4.2 abaixo mostra as linhas de corrente do primeiro quadrante. Uma comparação desta figura com a Figura 4.1 mostra que as linhas sãosãosãosão tangentestangentestangentestangentes ao campo de velocidade. 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA Figura 4.2Figura 4.2Figura 4.2Figura 4.2 12/10/2012 12 LinhasLinhasLinhasLinhas dededede EmissãoEmissãoEmissãoEmissão:::: consiste emememem todastodastodastodas asasasas partículaspartículaspartículaspartículas dodododo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento quequequeque passarampassarampassarampassaram porporporpor umumumum determinadodeterminadodeterminadodeterminado pontopontopontoponto. São mais utilizadas em trabalhos experimentais do que teóricos. ExExExEx.: Fotografias instantâneas de partículas marcadas que passam por um determinado ponto. Tal linha pode ser produzida pela injeção contínua de um traçador fluido numa dada posição (fumaça em ar, ou tintas com água – o traçador deve apresentar massa específica próxima da do fluido que escoa para que os efeitos de empuxo não sejam importantes). TrajetóriaTrajetóriaTrajetóriaTrajetória:::: é umaumaumauma linhalinhalinhalinha traçadatraçadatraçadatraçada porporporpor umaumaumauma dadadadadadadada partículapartículapartículapartícula quequequeque escoaescoaescoaescoa dededede umumumum pontopontopontoponto paraparaparapara outrooutrooutrooutro, é um conceito LagrangeanoLagrangeanoLagrangeanoLagrangeano e que pode ser produzido no laboratório marcando-se uma partícula fluida (“pintado um pequeno elemento fluido”) e tirando uma fotografia de longa exposição do movimento. 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA ExemploExemploExemploExemplo 4444....3333 –––– págpágpágpág.... 151151151151 Água escoa no nebulizador oscilante mostrado na Figura E4.3a e produz um campo de velocidade dado por: Onde uuuuoooo,,,, vvvvoooo eeee ωωωω (freqüência)(freqüência)(freqüência)(freqüência) são constantes. Note que o componente yyyy do vetor velocidade permanece constante (vvvv ==== vvvvoooo) e que o componente xxxx em yyyy ==== 0000 coincide com a velocidade de nebulizador oscilante (uuuu ==== uuuuoooo sensensensen((((ωωωωt)t)t)t) em yyyy ==== 0000). (a) Determine a linha de corrente que passa pela origem em tttt ==== 0000 e em tttt ==== π/2ω (b) Determine a trajetória da partícula que estava na origem em tttt ==== 0000 e em tttt ==== π/2ω (c) Discuta o formato das linhas de emissão que passam pela origem. 12/10/2012 13 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA SoluçãoSoluçãoSoluçãoSolução:::: (a) Como uuuu ==== uuuuoooo sen[sen[sen[sen[ωωωω(t(t(t(t –––– y/vy/vy/vy/voooo)))) ]]]] e vvvv ==== vvvvoooo segue que as linhas de corrente são dadas pela solução de (veja a Eq. 4.2) Note que as variáveis podem ser separadas e a equação resultante integrada (em qualquer instante do tempo), ou seja, Onde CCCC é uma constante. O Valor de CCCC para a linha de corrente que passa através da origem (xxxx ==== yyyy ==== 0000) em tttt ==== 0000 é uuuuoooo vvvvoooo////ωωωω. (1)(1)(1)(1) ou 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA Assim, a equação desta linha de corrente e: De modo análogo, a Eq. 1 mostra que CCCC ==== 0000 para linha de corrente que passa pela origem no instante tttt ==== π/2ω. Assim, a equação desta linha de corrente é: (3)(3)(3)(3) 12/10/2012 14 A figura E4.3b mostra estas duas linhas de corrente. As duas linhas não são coincidentes porque o escoamento é transitório. Por exemplo, na origem (xxxx ==== yyyy ==== 0000) a velocidade é em tttt ==== 0000 e em tttt ==== π/2ω . Assim, o ângulo da linha de corrente que passa pela origem varia ao longo do tempo. De modo análogo, as formas das linhas de corrente são função do tempo. 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA ExemploExemploExemploExemplo 4444....3333 –––– págpágpágpág.... 151151151151 (b) A trajetória da partícula (os locais ocupados pela partícula em função do tempo) pode ser obtida a partir da velocidade e da definição de velocidade. Como uuuu ==== dx/dtdx/dtdx/dtdx/dt e vvvv ==== dy/dtdy/dtdy/dtdy/dt, A segunda equação pode ser integrada (porque vovovovo é constante) e fornece a coordenada yyyy da trajetória, ou seja, Onde CCCC1111 é uma constante. (4)(4)(4)(4) 12/10/2012 15 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA ExemploExemploExemploExemplo 4444....3333 Utilizando esta relação entre yyyy e tttt nós podemos reescrever a equação de dxdxdxdx////dtdtdtdt do seguinte modo Esta equação pode ser integrada e fornecer o componente xxxx da trajetória, ou seja, Onde CCCC2222 é uma constante. Para cada partícula que estava na origem (xxxx ==== yyyy ==== 0000) no instante tttt ==== 0000, as Eq. 4 e 5 fornecem CCCC1111 ==== CCCC2222 ==== 0000. Assim, as trajetórias são definidas por: (5)(5)(5)(5) (6)(6)(6)(6) 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA ExemploExemploExemploExemplo 4444....3333 ---- págpágpágpág.... 151151151151 De modo análogo, para a partícula que estava na origem em tttt ==== π/2ω, as Eqs. 4 e 5 fornecem CCCC1111 ==== ----πvo/2ω e CCCC2222 ==== ----πuo/2ω . Assim, a trajetória para esta partícula é: As trajetórias podem ser construídas a partir de x(t),x(t),x(t),x(t), y(t)y(t)y(t)y(t) para tttt >>>> 0000 ou pela eliminação do tempo Eq. 7. Procedendo deste modo, Observe que as trajetórias e as linhas de corrente não são coincidentes porque o regime do escoamento é o transitório. (7)(7)(7)(7) 12/10/2012 16 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA ExemploExemploExemploExemplo 4444....3333 ---- págpágpágpág.... 151151151151 (c) A linha de emissão que passa pela origem em tttt ==== 0000 é o lugargeométrico em tttt ==== 0000 das partículas que passaram previamente pela origem (tttt <<<< 0000) . A forma geral das linhas de emissão podem ser determinadas do seguinte modo. Cada partícula que escoou pela origem se desloca numa linha reta (as trajetórias são radiais a partir da origem) e a inclinação de cada uma destas retas está contida no intervalo ±±±± vvvvoooo////uuuuoooo (veja figura E4.3d). As partículas que passam pela origem em instantes diferentes estão localizadas em raios diferentes da origem. Se injetássemos continuamente um filete de tinta no nebulizador nós obteríamos uma linha de emissão com formato igual a linha mostrada na figura. 4.1.4 LINHAS DE CORRENTE, LINHAS DE EMISSÃO E TRAJETÓRIA ExemploExemploExemploExemplo 4444....3333 ---- págpágpágpág.... 151151151151 Como o escoamento é transitório, as linhas de emissão variarão com o tempo, mas sempre apresentarão o caráter oscilante e sinuoso mostrado na figura. AsAsAsAs linhaslinhaslinhaslinhas dededede corrente,corrente,corrente,corrente, asasasas trajetóriastrajetóriastrajetóriastrajetórias eeee asasasas linhaslinhaslinhaslinhas dededede emissãoemissãoemissãoemissão nãonãonãonão sãosãosãosão coincidentescoincidentescoincidentescoincidentes nestenestenesteneste exemplo,exemplo,exemplo,exemplo, masmasmasmas todastodastodastodas estasestasestasestas linhaslinhaslinhaslinhas seriamseriamseriamseriam idênticasidênticasidênticasidênticas sesesese oooo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento ocorresseocorresseocorresseocorresse emememem regimeregimeregimeregime permanentepermanentepermanentepermanente. 12/10/2012 17 4.2 O CAMPO DE ACELERAÇÃO Para aplicar a Segunda Lei de Newton (FFFF ==== mmmm....aaaa), tanto a abordagem Lagrangeana quanto na Euleriana, é necessário especificar apropriadamente a aceleração da partícula. Para o método de Lagrange (cuja a utilização não é freqüente) é especificada a aceleração do fluido do mesmo modo utilizado na mecânica dos corpos rígidos. Na DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição EulerianaEulerianaEulerianaEuleriana – especifica o campo de aceleração (função da posição e do tempo) e não é analisado o movimento da partícula isolada, isto é análogo a descrever o escoamento com o campo de velocidade VVVV (x,(x,(x,(x, y,y,y,y, z,z,z,z, t)t)t)t) e não com o conjunto de velocidade das partículas. A aceleração de uma partícula é a taxa de variação de sua velocidade, em escoamento em regime transitório, a velocidade numa dada posição (ocupada por diferentes partículas) pode variar com o tempo e, deste modo, proporcionar uma aceleração, mas uma partícula fluida também pode ser acelerada enquanto escoa de um ponto para outro devido a variação de sua velocidade. 4.2.1 DERIVADA MATERIAL Considerando a partícula fluida que se move ao longo de uma trajetória. DerivadaDerivadaDerivadaDerivada MaterialMaterialMaterialMaterial – é uma derivada tomada ao longo de um caminho movendo-se com velocidade vvvv, descrita como a taxa de variação em relação ao tempo de alguma quantidade (calor, temperatura, velocidade) que está sendo transportada por corrente fluida. Velocidade e Posição de uma partícula AAAA no instante tttt 12/10/2012 18 4.2.1 DERIVADA MATERIAL A velocidade da partícula A,A,A,A, VVVVAAAA ,,,, é uma função de sua posição e do tempo, ou seja. Onde: xxxxAAAA ==== xxxxAAAA (t),(t),(t),(t), yyyyAAAA ==== yyyyAAAA (t),(t),(t),(t), zzzzAAAA ==== zzzzAAAA (t),(t),(t),(t), definem a posição da partícula fluida. A aceleração da partícula é igual a taxa de variação de sua velocidade: Como a velocidade pode ser uma função da posição e do tempo, seu valor pode ser alterado em função da variação do tempo, bem como, devido a mudança de posição. 4.2.1 DERIVADA MATERIAL Utilizando-se a regra da cadeia da diferenciação para obter a aceleração da partícula AAAA, tem-se: Lembrando que uuuuAAAA ==== dxdxdxdxAAAA/dt,/dt,/dt,/dt, vvvvAAAA ==== dydydydyAAAA/dt/dt/dt/dt e wwwwAAAA ==== dzdzdzdzAAAA/dt/dt/dt/dt, pode-se reescrever a equação anterior do seguinte modo: Generalizando: V(u,V(u,V(u,V(u, v,v,v,v, w)w)w)w) (4.2)(4.2)(4.2)(4.2) (4.3)(4.3)(4.3)(4.3) 12/10/2012 19 4.2.1 DERIVADA MATERIAL Os componentes escalares desta equação vetorial são: Onde: axaxaxax, ayayayay e azazazaz são os componentes do vetor aceleração nas direções x,x,x,x, yyyy e zzzz. O resultado anterior muitas vezes é escrito como: (4.4)(4.4)(4.4)(4.4) 4.2.1 DERIVADA MATERIAL Onde o operador é denominado derivadaderivadaderivadaderivada materialmaterialmaterialmaterial ou derivadaderivadaderivadaderivada substantivasubstantivasubstantivasubstantiva. Uma outra notação é: (V(V(V(V....∇∇∇∇)))) (((( )))) – é o produto escalar da velocidade, VVVV, com o operador gradiente, (4.5)(4.5)(4.5)(4.5) (4.6)(4.6)(4.6)(4.6) éééé umumumum operadoroperadoroperadoroperador vetorial,vetorial,vetorial,vetorial, fornecefornecefornecefornece umaumaumauma notaçãonotaçãonotaçãonotação convenienteconvenienteconvenienteconveniente paraparaparapara asasasas derivadasderivadasderivadasderivadas espaciaisespaciaisespaciaisespaciais quequequeque aparecemaparecemaparecemaparecem nananana representaçãorepresentaçãorepresentaçãorepresentação cartesianacartesianacartesianacartesiana dadadada derivadaderivadaderivadaderivada materialmaterialmaterialmaterial.... 12/10/2012 20 4.2.1 DERIVADA MATERIAL Observe que a notação representa o operador: OOOO conceitoconceitoconceitoconceito dededede DerivadaDerivadaDerivadaDerivada MaterialMaterialMaterialMaterial éééé muitomuitomuitomuito útilútilútilútil nananana análiseanáliseanáliseanálise dededede váriosváriosváriosvários parâmetrosparâmetrosparâmetrosparâmetros dodododo escoamentoescoamentoescoamentoescoamento eeee nãonãonãonão apenasapenasapenasapenas nananana análiseanáliseanáliseanálise dadadada aceleraçãoaceleraçãoaceleraçãoaceleração.... AAAA DerivadaDerivadaDerivadaDerivada MaterialMaterialMaterialMaterial dededede qualquerqualquerqualquerqualquer variávelvariávelvariávelvariável éééé igualigualigualigual aaaa taxataxataxataxa comcomcomcom quequequeque aaaa variávelvariávelvariávelvariável mudamudamudamuda comcomcomcom oooo tempotempotempotempo paraparaparapara umaumaumauma dadadadadadadada partículapartículapartículapartícula (como(como(como(como umumumum observadorobservadorobservadorobservador quequequeque sesesese movemovemovemove solidáriosolidáriosolidáriosolidário aoaoaoao escoamentoescoamentoescoamentoescoamento ---- DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição LagrangeanaLagrangeanaLagrangeanaLagrangeana)))).... EXEMPLO 4.4 A Fig. E 4.4a mostra o escoamento incompressível, invíscido e em regime permanente de um fluido ao redor de uma esfera de raio aaaa. De acordo com uma análise mais avançada deste escoamento, a velocidade do fluido ao longo da linha de corrente AAAA –––– BBBB é dada por: Onde VoVoVoVo é a velocidade ao longe da esfera. Determine a aceleração imposta numa partícula fluida enquanto ela escoa ao longo desta linha de corrente. 12/10/2012 21 EXEMPLO 4.4 SoluçãoSoluçãoSoluçãoSolução:::: Ao longo da linha de corrente A – B só existe um componente do vetor velocidade, pois vvvv ==== wwww ==== 0000. Assim, a Eq. 4.3 fica resumida a: Como o regime do escoamento é o permanente, a velocidade num dado ponto não varia ao longo do tempo e, deste modo, ∂u/ ∂t = 0. Utilizando a distribuição de velocidade fornecida, ou EXEMPLO 4.4 Note que, ao longo da linha de corrente A – B (---- ∞∞∞∞ <<<< xxxx <<<< ----aaaa eeee yyyy ==== 0000), o vetor aceleração apresenta apenas o componente xxxx e que o valor deste componente é negativo. Assim, o fluido desacelera da velocidade ao longe, em xxxx ==== ---- ∞∞∞∞, até a velocidade nula, VVVV ==== 0000 em xxxx ==== ----aaaa (ponto de estagnação). O comportamento de axaxaxax ao longo da linha de corrente A – B está mostrado na Figura. E4.4b.12/10/2012 22 EXEMPLO 4.4 Este resultado é igual aquele obtido no Exemplo 3.1 e que foi calculado a partir da aceleração na direção da linha de corrente axaxaxax ==== VVVV....∂V/∂V/∂V/∂V/ ∂s∂s∂s∂s. A desaceleração máxima ocorre em xxxx ==== ---- 1111,,,,205205205205aaaa e, neste local, a aceleração apresenta módulo igual a –––– 0000,,,,61616161VoVoVoVo2222 /a/a/a/a. É importante ressaltar que, de modo geral, as partículas que escoam em outras linhas de corrente apresentam os três componentes do vetor aceleração (ax,ax,ax,ax, ayayayay e azazazaz) não nulos. Nós podemos encontrar aceleração (ou desaceleração) bastante intensas nos escoamentos. EXEMPLO 4.4 Considere o escoamento de ar em torno de uma bola de “baseball” que apresenta raio aaaa ==== 43434343mmmmmmmm e que se desloca com velocidade de 44444444,,,,8888m/sm/sm/sm/s. De acordo com o resultado do Exemplo 4.4 a máxima desaceleração encontrada na linha de corrente frontal a bola é dado por: NoteNoteNoteNote quequequeque estáestáestáestá aceleraçãoaceleraçãoaceleraçãoaceleração é,é,é,é, aproximadamente,aproximadamente,aproximadamente,aproximadamente, 3000300030003000 vezesvezesvezesvezes maiormaiormaiormaior dodododo quequequeque aaaa dadadada gravidadegravidadegravidadegravidade.... AAAA aceleração,aceleração,aceleração,aceleração, ouououou desaceleração,desaceleração,desaceleração,desaceleração, dasdasdasdas partículaspartículaspartículaspartículas fluidasfluidasfluidasfluidas podempodempodempodem serserserser bastantebastantebastantebastante grandesgrandesgrandesgrandes emememem muitosmuitosmuitosmuitos escoamentosescoamentosescoamentosescoamentos....
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