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EPIDEMIOLOGIA TBP

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EPIDEMIOLOGIA TBP
Com a redução de incidência e prevalência, uso de vacina (BCG) e descoberta de medicamentos, deu a ilusão de controle da tuberculose. Apesar de ser potencialmente prevenível e curável, a tuberculose é ainda um grande problema de Saúde Pública, principalmente nos países em desenvolvimento. Em 1970 os países ricos apresentavam uma queda e controle de casos, enquanto os países pobres enfrentavam uma epidemia. Este panorama pode ser observado ao analisar os dados da época referente a tuberculose, os quais mostram que a cada ano eram infectados 100 milhões de pessoas, onde 21% pertenciam aos países ricos, com maior incidência em idosos e 70% aos países pobres com maior incidência na faixa etária de 15 a 59 anos. O numero de óbitos nessa época nos países ricos girava em torno de 1,3%, enquanto nos países pobres chegava a alarmantes 98,7%.
Em 2012 estimou-se que dois bilhões de pessoas apresentavam infecção tuberculosa latente anualmente, com cerca de 5,4 milhões de casos novos por ano. O Brasil era o 18º colocado no ranking de 22 países com maior carga da doença. Alguns justificam os elevados índices no Brasil pela precariedade na integração com as diversas estruturas sanitárias, a difícil adesão ao tratamento proposto com altas taxas de abandono, apesar da OMS considerá-las como dentro dos índices aceitáveis,  além do não tratamento de todos os contatos. Avalia-se que, no curso da doença, um paciente contamine, em média, dez outros indivíduos, perpetuando o ciclo da doença.
Das dois bilhões de pessoas infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis, oito milhões desenvolverão a doença e dois milhões morrerão a cada ano. São Paulo é o estado que apresenta maior número de casos, com cerca de 1/5 do total de casos notificados no Brasil. O país permanece entre os 20 com maior numero absoluto de casos e entre os 30 quando se leva em conta sua população.

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