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geologia estrutural

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Atividades EAD restantes:
• EAD 2: Fraturas de Riedel (21/2)
• EAD 3: Geologia de Minas do Camaquã (enfoque na 
estrutural, 28/2)
• EAD 4: Relatório de Campo (7/3)
OBS: Enviar por e-mail nas datas entre parênteses.
AULA 6: ESTRUTURAS 
GEOLÓGICAS DÚCTEIS
DOBRAS
GEOLOGIA ESTRUTURAL
Prof. Paola Arab
paola.arab@gmail.com
Estruturas dúcteis – Linhas gerais
• Estruturas contínuas geradas com componente de distorção 
(deformação interna)
• Ambiente de formação de média a grande profundidade na crosta 
terrestre
DOBRAS
FOLIAÇÕES
LINEAÇÕES
ZONAS DE 
CISALHAMENTO
Dobras
• Estruturas formadas pelo arqueamento de um conjunto de estruturas 
planares (acamamento, estratificações, foliações...)
• Sem essas estruturas planares anteriores, não há formação de dobras
• AB – linha de charneira
• ABCD – superfície axial
• A – (ponto de) charneira
• Crista – ponto mais alto da dobra
flancoflanco
Dinâmica de Dobramento
Classificação das Dobras
MONOFORME
ANTIFORME
SINFORME
DOBRA NEUTRA
Quilha: ponto mais baixo 
de uma sinforme
(contrário de crista!)
(com 
charneira 
arredondada)
(com 
charneira 
angular)
Classificação das Dobras
ANTIFORME
SINFORME
DOBRA NEUTRA
MONOFORME
Classificação das Dobras
DOBRA COM CAMADAS MAIS NOVAS NO 
NÚCLEO = SINCLINAL
DOBRA COM CAMADAS MAIS ANTIGAS NO 
NÚCLEO = ANTICLINAL
Classificação das Dobras
camada + recente
camada + antiga
SINFORME
SINCLINAL
ANTIFORME 
ANTICLINAL
Classificação das Dobras
ANTIFORME 
SINCLINAL
camada + antiga
DOBRA 
NEUTRA 
ANTICLINAL
camada + nova
Classificação das Dobras
DOBRA ISÓPACA (PARALELA) X DOBRAS ANISÓPACA
Espessura constante do acamamento
Classificação das Dobras
• 120° a 180 ° - dobra suave
• 70° a 120° - dobra aberta
• 30° a 70 ° - dobra fechada
ÂNGULO INTERFLANCOS
0° a 30° - dobra apertada
0° - isoclinal (flancos paralelos)
Classificação das Dobras
DOBRA CILÍNDRICA
DOBRA NÃO CILÍNDRICA
Fold axis: eixo da 
dobra
Hinge line: linha de 
charneira
Classificação das Dobras
• Sistema de dobras: grupo de dobras espacial e geneticamente relacionadas
DOBRAS SIMÉTRICAS X DOBRAS ASSIMÉTRICAS
SUPERFÍCIE ENVOLTÓRIA
.
• Superfície envoltória: tangencia as charneiras das 
dobras de um conjunto de camadas dobradas
Classificação das Dobras
DOBRAS HARMÔNICAS X DOBRAS DESARMÔNICAS
EIXO LINEAR MÉDIO É MANTIDO EIXO CURVO
Classificação das Dobras
DOBRAS PARASÍTICAS (ou de 2ª ordem): ocorrem nos flancos e na charneira 
de uma dobra maior
Classificação das Dobras
DOBRAS PARASÍTICAS (ou de 2ª ordem): ocorrem nos flancos e na charneira 
de uma dobra maior
Classificação das Dobras
DOBRAS TIPO KINK: flancos retos + charneira angular, quando simétricas são 
chamadas de CHEVRON
CHEVRON KINK
Classificação das Dobras
DOBRAS TIPO KINK: flancos retos + charneira angular
Classificação das Dobras
DOBRAS PTIGMÁTICAS: geralmente ocorrem em uma única camada, são 
comuns em veios pegmatíticos. Tendem a ser policlinais.
Classificação das Dobras
DOBRAS EM BAINHA/ DE ARRASTO: originadas pela superposição de 
deformação ou em zonas com alta taxa de deformação
Classificação das Dobras
CLASSIFICAÇÃO COM BASE NA ORIENTAÇÃO DA DOBRA:
Horizontal Com caimento Vertical
Vertical Normal horizontal Normal com caimento Vertical
Com 
mergulho
Inclinada horizontal Inclinada com caimento 
(reclinada)
Horizontal Recumbente
ORIENTAÇÃO DA LINHA DE CHARNEIRA
O
R
IE
N
TA
Ç
Ã
O
 D
A
 S
U
P
ER
FÍ
C
IE
 A
X
IA
L
Outros elementos de dobras
FOLIAÇÃO PLANO AXIAL: o esforço tectônico causador de dobramentos 
pode gerar uma foliação associada, aproximadamente // ao plano axial das 
dobras
Outros elementos de dobras
Outros elementos de dobras
Outros elementos de dobras
S0
S1
• Ângulo entre S0 e S1 aumenta em direção à charneira
Análise do ângulo agudo de S1 para S0:
- Sentido horário: flanco esquerdo
- Sentido anti-horário: flanco direito
Outros elementos de dobras
CRENULAÇÃO: sistema de dobras de pequena escala (<2 cm) formada pela 
superposição de duas foliações. Mais comum em rochas metamórficas 
finas (ardósia, filito e xisto).
Outros elementos de dobras
CRENULAÇÃO: sistema de dobras de pequena escala (<2 cm) formada pela 
superposição de duas foliações. Mais comum em rochas metamórficas 
finas (ardósia, filito e xisto).
Outros elementos de dobras
Em campo...orientação da dobra:
• Importante atentar para:
✓Linha de charneira
✓Superfície axial
✓Flancos
✓Superfície envoltória (quando há sistema de dobras)
✓Presença/ausência de foliação plano axial
✓Presença de dobras parasíticas (Z, S ou M)
Superposição de deformação
• A análise da superposição é a base principal para se datar um grupo 
de estruturas de rochas deformadas
• Baseia-se no princípio básico de que uma estrutura só será 
deformada se ela já existir quando ocorrer essa deformação
CRONOLOGIA RELATIVA
• A superposição também pode resultar no obscurecimento ou 
destruição das estruturas mais antigas
Superposição de deformação
• Tipos de superposição reconhecíveis em campo:
- Falha x Falha
- Falha x Foliação
- Foliação x Foliação
- Foliação x Dobra
- Dobra x Dobra
Superposição de deformação
• Nomenclatura de fases para análise de superposição em campo:
FASE PLANO AXIAL FOLIAÇÃO EIXO
D1 (n) PA1 S1 E1
D2 (n+1) PA2 S2 E2
D3 (n + 2) PA3 S3 E3
• n = usa-se quando a área ainda é desconhecida, podendo surgir n-1, etc...
S0 – ESTRUTURA FORMADA ANTES DA DEFORMAÇÃO (EX: ACAMAMENTO)
Superposição de deformação: Dobras
ÁREA AFETADA POR MAIS DE 
UMA FASE DE DEFORMAÇÃO
DOBRAS ANTIGAS REDOBRAM
PADRÕES DE INTERFERÊNCIA DE 
DOBRAS
SUPERPOSIÇÃO DE DEFORMAÇÕES
Superposição de deformação: Dobras
TIPO 0 TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3
“CAIXA DE OVO” “BUMERANGUE”
“GANCHO”
Superposição de deformação: Dobras
TIPO 1
“CAIXA DE OVO”
• Cruzamento de antiforme com antiforme = domo
• Cruzamento de sinforme com sinforme = bacias
• Cruzamento de antiforme com sinforme = “sela de cavalo” 
(ápices são depressionados, fundos são levantados)
Superposição de deformação: Dobras
TIPO 2
“BUMERANGUE”
Superposição de deformação: Dobras
TIPO 2
“BUMERANGUE”
(ou “COGUMELO”)
Superposição de deformação: Dobras
TIPO 3
“GANCHO”
Mecanismos de dobramento
• 3 modelos simplificados para o entendimento da deformação como 
agente de formação de dobras (HOBBS et al. 1976):
- Flambagem com superfície neutra
- Deslizamento flexural
- Dobramento por deslizamento paralelo ao plano axial ou por 
cisalhamento
FOSSEN (2010)
Dobramento ativo / Flambagem
Flexura
Dobramento passivo (Cisalhamento puro e simples)
Flambagem (dobramento ativo)
• “Barra” comprimida através das extremidades
• Ocorre encurtamento // acamamento por diferença de 
competência das camadas
• As dobras geradas geralmente são isópacas (paralelas)
Flambagem (dobramento ativo)
• “Barra” comprimida através das extremidades
• Ocorre encurtamento // acamamento por diferença de 
competência das camadas
• As dobras geradas geralmente são isópacas (paralelas)
Flambagem (dobramento ativo)
TRAÇÃO
COMPRESSÃO
** Concentração de tensões nas charneiras
elipses de deformação
Flambagem (dobramento ativo)
Flambagem (dobramento ativo)
Deslizamento flexural / Flexura
• Ocorre quando os esforços maiores atuam em alto ângulo em 
relação às camadas
• Envolve outras estruturas além de dobras
σ1
BOUDINS
Deslizamento flexural / Flexura
σ1Deslizamento flexural / Flexura
σ1
Deslizamento flexural / Flexura
Deslizamento flexural / Flexura
Deslizamento flexural / Flexura
Concentração de 
tensões nos flancos
Deslizamento por cisalhamento
• Dobramento passivo: as camadas não possuem influência 
mecânica no dobramento
• Não há diferença de competência entre camadas adjacentes
• Dobras formadas por cisalhamento puro ou cisalhamento simples
• Também podem ser geradas por transpressão
Deslizamento por cisalhamento
Deslizamento por cisalhamento
Deslizamento por cisalhamento
Exercício 1
• A seção esquemática abaixo representa os flancos de uma estrutura
antiforme. Com base na relação angular entre S0 e S1, indique a opção
correta para o fechamento da estrutura (A ou B). Explique o porquê.
S0
S1
A B
Exercício 2
• Ilustre os seguintes tipos de dobras em perfil, indicando a orientação
do plano axial e da linha de charneira:
a) Dobra recumbente, apertada, anisópaca, de charneira arredondada;
b) Dobra inclinada, aberta, charneira angular, isópaca;
c) Dobra normal, isoclinal, anisópaca, intrafolial;
d) Dobra normal, chevron, aberta, isópaca.
Exercício 3
• Nos afloramentos 1, 2 e 3 do perfil ilustrado a seguir foram identificadas
dobras isoclinais com planos axiais NS/45E e linhas de charneira
horizontais. No afloramento 1 as dobras são assimétricas (“S” olhando para
N). No afloramento 2 são simétricas e em 3 são assimétricas (“Z” olhando
para N). Pede-se:
a) Represente as dobras nos afloramentos e indique a atitude da superfície
envoltória em cada caso;
b) Determine qual a estrutura de 1ª ordem presente na área com base nas
dobras parasíticas;
c) Classifique as dobras quanto às atitudes de plano axial e linha de
charneira.
Exercício 3
1 2 3
EW
Exercício 4
• Ilustre e explique três exemplos de superposição de estruturas /
deformação, indicando qual a estrutura mais antiga e a estrutura mais
recente.

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