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Aula 3 de técnicas cirúrgicas (avaliação cardiovascular no perioperatório)

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Aula 3 
segunda-feira, 19 de março de 2018 
11:05 
AVALIAÇÃO DO PRÉ-OPERATÓRIO 
Pré-operatório: período compreendido entre a indicação e decisão cirúrgicas e o momento em que a intervenção é feita. Nos 
procedimentos cirúrgicos ambulatoriais nível I, algumas vezes o pré-operatório se restringe a poucos minutos, devendo o 
cirurgião, neste período, ser capaz de diagnosticar a afecção cirúrgica e proceder à avaliação clínica pré-operatória. No pré-
operatório de procedimentos nível II, o cirurgião deverá sempre que possível ter um tempo maior para conhecer melhor o 
estado clínico do paciente, com a realização de eventuais exames complementares e cuidados pré-operatórios. Tal tempo 
permitirá que ocorra o agendamento do procedimento. 
 
OBS: A quantidade de tecido lesado não é diretamente proporcional às consequências do processo, isto é, a inflamação 
decorrente do tecido lesado. Tecidos mais nobres são mais protegidos e, assim, para fazer uma cirurgia em órgãos nobres precisa 
cortar outros tecidos não nobres, lesando uma enorme quantidade de tecidos nobres. 
 
NORMAS GERAIS DO PRÉ-OPERATÓRIO 
- Conceito: estão relacionadas com os cuidados que devem ser tomados pelo cirurgião antes da cirurgia para evitar riscos 
durante a cirurgia. 
- A avaliação do risco depende de fatores como aspectos fisiológicos do paciente, tipo de afecção cirúrgica (local ou sistêmica; 
quanto mais extensa a cirurgia maior risco), presença ou não de comorbidades (quanto maior a sua presença, maior a gravidade 
do paciente e a presença de repercussão sistêmica (depende da quantidade de tecido lesado e a importância do tecido lesado 
para o organismo, bem como da extensão dessa cirurgia). 
Quanto menos invasivo, melhor o prognóstico 
- Cirurgias vasculares em geral tem maior repercussão do que cirurgias não vasculares, devido à lesão isquêmica não causada 
pela cirurgia. 
- Para analisar a repercussão sistêmica deve-se analisar parâmetros fisiológicos: Frequência cardíaca, T axilar, frequência 
respiratória, etc. 
- O exame clínico pré-operatório é a melhor forma de diagnosticar afecções ou condições clínicas que possam interferir nos 
resultados do procedimento cirúrgico. Ele deve abranger a avaliação de todos os sistemas orgânicos. Assim, tanto anamnese 
quanto o exame físico devem ser feitos da forma mais detalhada possível, mesmo quando em caráter de urgência e/ou no pré-
operatório de procedimentos de menor porte. 
 
Diagnóstico da afecção cirúrgica 
- A anamnese é muito útil na avaliação segura da afecção cirúrgica. Muitas lesões superficiais estão associadas a outras 
profundas ou são parte de uma síndrome (ex.: neurofibromatose, xeroderma pigmentoso e hemangioma cutâneo). 
- O exame clínico deve incluir a avaliação do estado nutricional, a pesquisa do uso de drogas, de sinais de doenças hemorrágicas 
e de antecedentes alérgicos ao iodo, a anestésicos e antibióticos, e o diagnóstico de lesões cutâneas que possam interferir no 
ato cirúrgico. 
(a) História pregressa do paciente -> pode explicar o surgimento de certas lesões, como nos casos de neoplasias malignas sobre 
cicatrizes de queimaduras antigas, e de implantas tumorais em cicatrizes de laparotomias feitas no tratamento de tumores 
intraperitoneais. 
(b) Hábitos e condições socioeconômicas -> a análise desses componentes pode favorecer o diagnóstico da afecção. 
Ex.: lesões pré-neoplásicas e neoplásicas de lábio e cavidade oral  associam-se frequentemente ao tabagismo e etilismo. 
DSTs verrucosas vaginais e/ou anais  mais comuns em casos de promiscuidade sexual. 
(c) HF -> pode sugerir diagnóstico de doenças associadas à hereditariedade 
NOTA: processos infecciosos sistêmicos ou focais para os quais não há indicação de drenagem cirúrgica contraindicam uma 
cirurgia ambulatorial eletiva. 
- O exame físico é a base para o diagnóstico, especialmente de afecções superficiais, normalmente tratadas em nível 
ambulatorial. Assim, o exame físico pode revelar afecções associadas que podem interferir no procedimento cirúrgico, como a 
presença de púrpuras ou equimoses que são sugestivas de coagulopatia. 
(a) Inspeção -> exige iluminação adequada, preferencialmente natural. 
(b) Palpação -> palpar as lesões fornece informações acerca da sua consistência, mobilidade e dor. 
 Ao manipular lesões infecciosas secretantes ou de cavidades naturais, deve-se usar luvas de procedimento como medida 
de biossegurança. 
 Documentação fotográfica das lesões e relatório detalhado (com descrição macroscópica e hipóteses diagnósticas) para 
anatomopatologista são essenciais. 
 Descrição de lesões superficiais em prontuário ou ficha de atendimento deve possuir seu aspecto macroscópico, seu 
local exato e suas dimensões. 
- Algumas vezes, especialmente antes de procedimentos de nível II, pode ser preciso que ocorra solicitação de exames 
complementares. O maior trauma cirúrgico e a realização de sedação, bloqueio regional ou geral justificam tal necessidade. 
Assim, os exames complementares podem ser pedidos com duas orientações distintas: 
(1) Exames orientados pelo exame clínico: solicitados para complementar informações não totalmente esclarecidas pela 
anamnese e exame físico e para avaliar o resultado de terapêuticas instituídas. Tais exames seriam pedidos mesmo que o 
paciente não estivesse se preparando para um procedimento cirúrgico. 
(2) Exames pós-operatórios de rotina: solicitados mesmo nos pacientes sem qualquer alteração ao exame clínico, isto é, saídos, 
exceto pela afecção que motiva a indicação clínica. Tais exames NÃO devem ser solicitados de forma indiscriminada 
- Os exames pré-operatórios de rotina devem ser pedidos de acordo com o porte ou o nível do procedimento cirúrgico e da 
idade e sexo do paciente. 
- A maioria dos medicamentos não precisa ser suspensa antes de procedimentos nível I ou II. A única exceção é a dos 
anticoagulantes orais, devido ao risco de hemorragia grave e de difícil controle, e aos medicamentos que possam interagir com 
anestésicos, nos casos de submissão à anestesia geral (ex.: amiodarona, IMAO, etc). 
Quanto mais localizada a anestesia, menor o risco do paciente 
Apesar dessa regra, o procedimento anestésico nunca deve ser subestimado. 
 
O que analisar no pré-operatório? 
 
1.COMORBIDADES 
• Cardiopatias: ICC, coronariopatias, miopatias (dilatadas, não dilatadas). 
• Nefropatias: IRC, nefropatia intersticial, desidratação (IRA- aguda), etc 
• Pneumopatias: DPOC (asma, bronquite, etc), bronquiectasia, síndrome de Kartagener, etc. 
• Sistêmicas: diabetes (impacto direto na cicatrização, impactando os fibroblastos, além da glicemia), obesidade, HA, etc. 
- As características e comorbidades do paciente possuem papel importante na determinação da probabilidade de infecção após 
a cirurgia. Assim, algumas condições têm sido associadas ao aumento do risco de infecção do sítio cirúrgico: 
 
 Infecções coincidentes em locais remotos 
 Colonização (especialmente, colonização das narinas por S. aureus) 
 Diabetes 
 Tabagismo 
 Uso de corticoides sistêmicos 
 Obesidade (IMC ≥ 30,2 Kg/m2) 
 Extremos de idade 
 Estado nutricional debilitado 
 Transfusão sanguínea pré-operaória 
 Internação pré-operatória prolongada 
 
2.CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS ESPECIAIS 
• Extremos de idade (crianças possuem sistema de compensação fisiológico muito grande, e as vezes examina uma criança 
está gravee ela consegue manter seus parâmetros fisiológicos próximo do normal e quando isso muda, indica rapidamente 
que ela vai piorar muito e morrer, por isso deve ser examinada mais vezes; idoso está grave e seu organismo demora a reagir 
para mostrar que está grave). 
• Alterações nutricionais (zinco é importante para cicatrização, bem como vitamina C e A). 
• Gravidez. 
• Coagulopatia (presença de cirrose, hepatopatia alcoólica e viral). 
• Drogas ou fármacos (antineoplásico e corticoide são temidos na cirurgia pois diminui muito a inflamação e a defesa do 
organismo). 
 
 
3.PREPARO DO PACIENTE 
• Jejum: o preparo de pacientes para procedimentos cirúrgicos nível II deve incluir um período de jejum de 6-8 horas, devido 
ao procedimento anestésico. Além disso, apesar de rara, a ocorrência de manifestações clínicas como convulsão, vômito e 
aspiração do conteúdo gástrico, devido à dose excessiva ou hipersensibilidade ao anestésico, justifica a recomendação de 
jejum por 3-4 horas antes de intervenções cirúrgicas eletivas sob anestesia 
local (Cirurgia Ambulatorial, Savassi). 
➢ Paciente submetido à cirurgia eletiva deve estar em jejum antes da 
anestesiologia para minimizar o conteúdo gástrico e a probabilidade 
de aspiração. Aqueles sob risco de aspiração devem ser pré-tratados 
para reduzir secreção gástrica e para aumentar o pH. 
➢ Fatores predisponentes para aspiração de conteúdo gástrico: cirurgia 
de emergência em paciente que não está em jejum, obesidade, uma 
via aérea difícil ou dificuldades na intubação, gravidez e cirurgia gástrica prévia. 
➢ O jejum antes de cirurgia de emergência NÃO é viável geralmente. 
➢ Pacientes sob risco de aspiração podem ser tratados antes de uma cirurgia eletiva, com inibidor de bomba de prótons 
(ex.: omeprazol) ou antagonista H2 (ex.: cimetidina e ranitidina). Antes de uma cirurgia de emergência paciente pode 
ser tratado com citrato de sódio oral. 
➢ Paciente em jejum que não pode tomar água por muito tempo pode causar IRA se levá-lo à cirurgia. Assim, deve-se 
repor eletrólitos com soro. 
• Banho. 
➢ O banho anti-séptico, aparar os pelos visando a remoção (ao invés de raspar), o preparo da pele e o ato de friccionar 
as mãos e antebraços visando a antissepsia cirúrgica são etapas que podem reduzir as taxas de infecção. 
➢ A pele de todos os pacientes cirúrgicos deve ser preparada com um agente anti-séptico adequado antes da cirurgia. 
A gente antimicrobiano deve ser selecionado de acordo com sua habilidade para reduzir de forma rápida a contagem 
microbiana da pele e sua eficácia persistente ao longo da operação. 
➢ A prática de banho com degermante/pré-degermação da área a ser operada pode reduzir em até 50% infecções 
incisionais em cirurgias limpas. Assim, pela aplicação única de povidona-iodo (degermante) ou clorexidina (sabonete 
líquido), 1-2 horas antes do ato cirúrgico, observam-se remoção da camada lipídica da superfície epidérmica e 
redução local da flora bacteriana cutânea. 
➢ Tem sido indicada em cirurgias limpas, especialmente naquelas com grande risco de infecção estafilocócica. 
 
 Não pode misturar os antissépticos. Se você passou clorexidina na sua mão então não pode usar buchinha com outro 
antisséptico mas sim com clorexidina. 
NOTA: apesar de não ter sido demonstrado que o banho pré-operaório reduz a incidência de infecção do sítio cirúrgico, ele pode 
reduzir as contagens de bactérias e assegurar que a pele esteja limpa. 
• Tricotomia (depilação; é proscrita atualmente, pois a retirada do pelo é mais deletéria do que a "sujeira" que ela possui na 
região com pelo, ou seja, aumenta os danos que ocorrem). A raspagem de pelos no local da operação eleva a incidência de 
infecção incisional superficial, principalmente em feridas limpas. 
➢ A remoção dos pelos por tricotomia ou, preferencialmente, tonsura com tesoura deve ser feita exclusivamente 
quando a incisão for feita em uma área que é rica em pelos, os quais poderiam interferir na visualização adequada 
do campo operatório, ou dificultar o apronpiquamento da borda da ferida e a aplicação de curativo. 
➢ A tricotomia causa lesão da camada córnea e escarificação da pele, favorecendo a proliferação da flora bacteriana 
residente e a colonização bacteriana local, elevando a incidência de infecção incisional ou do sítio cirúrgico. 
➢ A remoção dos pelos deve ser feita no máximo 1-2 horas antes da operação, e quando a tonsura não for possível, 
deve-se preferir a tricotomia com máquina elétrica própria. 
➢ Vários estudos têm demonstrado que a remoção de pelos no pré-operaório por qualquer método está associada a 
aumento das taxas de infecção do sítio cirúrgico e têm sugerido que NÃO se deve remover os pelos. 
➢ Pelos NÃO devem ser removidos a não ser que interfiram na cirurgia. Se for removido, ele deve ser tricotomizado 
menos de duas horas antes da cirurgia. A raspagem NÃO é recomendada, pois aumenta o riso de infecção do sítio 
cirúrgico. 
Cílios e as sobrancelhas NUNCA deverão se cortados. 
 
• Lavagens e sondagens. 
➢ O uso correto de agentes anti-sépticos, as técnicas de escovação e a duração da escovação (tanto da pele do paciente 
quanto das mãos e antebraços da equipe cirúrgica) causam redução das contagens de colônias de bactérias, apesar 
de não se ter demonstrado que tais prática definitivamente reduzam as taxas de infecção do sítio cirúrgico. 
➢ A anti-sepsia cirúrgica das mãos deve ser assegurada por um anti-séptico. As mãos e antebraços devem ser 
friccionados por 2-5 minutos. Se as mãos estiverem visivelmente limpas, um agente anti-séptico para as mãos pode 
ser usado para anti-sepsia. 
O risco de aspiração pode ser reduzido 
pelo reconhecimento dos fatores de 
risco, pela descompressão do estômago 
antes da indução e intubação e indução 
em sequência rápida com pré-
oxigenação e pressão cricóide. 
➢ A equipe cirúrgica deve cobrir os cabelos, usar capotes e luvas estéreis durante a cirurgia. Além disso, todo serviço 
deve possuir uma rotina no processo de esterilização que incluem métodos de verificação da esterilidade de todos 
os instrumentais, aparelhos e materiais. 
 
CLOREXIDINA= é um dos antissépticos usados na anti-sepsia pré-operatória da pele. É uma biguanida catiônica que pode ser 
administrada oralmente ou por via IV (cateteres endovenosos) no caso para impedir infecções sanguíneas associadas ao 
cateter. Possui ação antimicrobiana persistente, evitando o crescimento de novos microrganismos por um certo tempo. 
Todavia, possui pouca atividade contra esporos bacterianos e fúngicos. Além disso, possui sua ação reduzida em pH muito 
ácido ou alcalino. 
 
IODÓFOROS= substituíram o iodo aquoso e em tintura como antissépticos. São complexos químicos de iodo ligado a um 
carregador como o povidine ou detergentes não iônicos etoxilados, os quais lançam de forma gradual pequenas quantidades 
de iodo microbicida livre. A sua diluição afeta no seu efeito e, assim, devem ser usados na diluição recomendada pelo 
fabricante. As preparações comerciais destroem os mais diversos tipos de microrganismo, mas não são esporocidas nas 
diluições recomendadas para uso. Os iodóforos são amplamente usados para a anti-sepsia da pele, membranas mucosas e 
feridas. 
NÃO devem ser usados em pacientes com disfunção tireoidiana, grávidas e mulheres que estejam amamentando ou a 
recém-nascidos e crianças pequenas. 
 
• Doenças agudas/hábitos (paciente vai operar vesícula em 2 dias e está com coriza, dor em cima dos olhos, penumbra, e 
depois tomou dipirona, cabeça pesada --> sinusite; dá antibiótico e não faz a cirurgia pois há maior chance complicações). 
TABAGISMO= os impactos negativos do tabagismo sobre os desfechos cirúrgicos são multifatoriais, mas devem-se 
especialmente aos efeitos diretos do NO da nicotina e ao aumento do estresse oxidativo e inflamatório. 
✓ CO e nicotina: elevam Fc, PA ea demanda tecidual de oxigênio, além de  a sua capacidade de transporte. 
✓ Nicotina: por ter efeito vasoconstritor,  os riscos de isquemia tecidual no leito cirúrgico e outros territórios, como 
o coronariano. 
✓ O efeito irritante e pró-inflamatório de vários componentes da fumaça do cigarro sobre as vias aéreas também eleva 
a susceptibilidade dos pacientes fumantes a infecções respiratórias, complicações locais de cicatrização em cirurgias 
pulmonares e a períodos mais prolongados sob ventilação mecânica. 
✓ Cigarro está associado à necessidade de maiores doses de anestésicos e bloqueadores neuromusculares, ao aumento 
de eventos tromboembólicos e à lentificação dos processos reparativos em cirurgias ortopédicas. 
- Os benefícios da cessação do tabagismo antes de internações cirúrgicas são mais amplos quanto maior for o período de 
abstinência. Ademais, NÃO há um período ideal para se recomendar a abstinência tabágica pré-operatória, em termos de 
redução de complicações cirúrgicas e de riscos no médio e longo prazo, não se devendo adiar a cessação do tabagismo pela 
suposição de aumento de riscos, caso ocorre a menos de 2 meses antes da cirurgia. 
- Tabagista deve interromper o uso de tabaco 10-15 dias antes da cirurgia ou mantê-lo. 2-3 dias antes da cirurgia não adianta 
nada (baixa repercussão --> qtd de secreção brônquica, vasoespasmo). 
 
• Antibioticoprofilaxia: indicado para prevenção de endocardite bacteriana (especialmente paciente com sequela de febre 
reumática). 
➢ Existe ampla concordância e boas evidências que apoiam o uso de antimicrobianos profiláticos antes de todos os 
procedimentos gastrointestinais, orofaríngeos, vasculares (incluindo abdominais e pernas), obstétricos e 
ginecológicos, cirurgia cardíaca aberta, cirurgias de coluna, craniotomias e mesmo alguns procedimentos “limpos”. 
➢ NÃO há evidência que apoie a prática comum de usar antimicrobianos profiláticos até que todos os cateteres centrais 
e drenos tenham sido removidos. 
➢ Antimicrobianos profiláticos devem ser usados de forma rotineira em todos os casos cirúrgicos limpos-contaminados 
e considerados para uso em qualquer caso de cirurgia limpa. Quando os antimicrobianos são usados profilaticamente 
para evitar infecção, eles devem ser dados dentro de uma hora antes da incisão em dose e espectro microbiano que 
sejam efetivos contra os patógenos que provavelmente contaminaram o procedimento. 
➢ O uso rotineiro e indiscriminado de antibiótico profilático em cirurgia ambulatorial não se justifica e deve ser 
desencorajado. 
 
ENDOCARDITE BACTERIANA SUBAGUDA= a profilaxia de endocardite NÃO é recomendada para pacientes submetidos a 
procedimentos cirúrgicos, incluindo endoscopia, a não ser para os que têm válvulas protéticas ou episódio prévio de 
endocardite bacteriana, receptores de transplante cardíaco que possuam valvulopatia cardíaca ou os seguintes exemplos 
de doença cardíaca congênita: 
✓ Doença cardíaca congênita cianótica não operada (incluindo pacientes com shunts). 
✓ Defeitos cardíacos congênitos totalmente reparados com materiais protéticos só durante os primeiros 6 meses 
após o procedimento. 
✓ Doença cardíaca congênita operada com defeitos residuais no local (ou adjacente ao local) de um reparo protético 
ou prótese. 
 
 
- A lista de verificação da OMS surgiu de esforços para reduzir a mortalidade por cirurgias no mundo todo, buscando resolver 
problemas relacionados às práticas de segurança inadequadas em anestesiologia, infecções cirúrgicas preveníveis, segurança e 
comunicação deficiente entre membros da equipe. 
- Objetivo: reforçar as práticas de segurança aceitas e promover uma melhor comunicação e o trabalho de equipe entre as 
disciplinas médicas. 
 A meta final da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da OMS – e deste manual – e ajudar a assegurar que as equipes 
sigam de maneira consistente algumas etapas de segurança críticas e, portanto, a minimizar os riscos mais comuns e evitáveis 
que colocam em risco as vidas e o bem estar dos pacientes cirúrgicos. 
- A lista de verificação NÃO é um dispositivo regulador ou um componente político oficia, mas uma ferramenta de uso por 
médicos interessados em melhorar a segurança de suas operações e reduzir as mortes cirúrgicas e complicações desnecessárias. 
- Segundo o manual, “equipe cirúrgica” é formada por cirurgiões, anestesiologistas, equipe de enfermagem, técnicos e outras 
pessoas da sala de operação envolvidas na cirurgia. 
- A lista de verificação durante a cirurgia é dividida em 3 fases e no intuito de implementar a lista durante a cirurgia, uma única 
pessoa deve ser responsável por verificar os quadros da lista. Tal coordenador da Lista de Verificação normalmente será um 
profissional de enfermagem, mas pode ser qualquer médico ou profissional de saúde participando da cirurgia. Assim, o mais 
adequado é deixar apenas uma pessoa na liderança do processo da Lista de Verificação, sendo que esta pessoa deve impedir 
que a equipe progrida para a próxima fase da operação até que cada etapa esteja resolvida de forma satisfatória. 
❖ Entrada – período anterior à indução anestésica. 
❖ Pausa cirúrgica – período após a indução e antes da incisão cirúrgica. 
❖ Saída – período durante ou imediatamente após o fechamento da ferida, mas anterior à remoção do paciente da sala 
de operação. 
- Em cada fase, deve-se permitir ao coordenador da Lista de Verificação confirmar se a equipe completou suas tarefas antes que 
esta prossiga adiante. Além disso, praticamente todas etapas serão checadas verbalmente com as pessoas adequadas para 
assegurar que as ações-chave foram feitas. 
1) ENTRADA 
- Ocorre antes da indução à anestesia. Assim, antes da cirurgia a pessoa que coordena a Lista de Verificação revisará verbalmente 
com o paciente (quando possível) que sua identificação tenha sido confirmada, que o procedimento e o local da operação 
estejam corretos e que o consentimento para cirurgia tenha sido dado. 
- Requer a presença do anestesiologista e da equipe de enfermagem, no mínimo. 
- Coordenador confirmará verbalmente que o sítio cirúrgico tenha sido demarcado e que um oxímetro de pulso esteja no 
paciente e funcionando. Revisará verbalmente ainda com o anestesiologista, o risco de perda de sangue do paciente, 
dificuldades nas vias aéreas, reação alérgica e se uma verificação completa de segurança anestésica foi concluída. Vale ainda 
ressaltar que a presença do cirurgião NÃO é essencial para completar essa parte da lista de verificação. 
✓ Paciente confirmou sua identificação, sítio cirúrgico, procedimento e consentimento: coordenador confirma 
verbalmente com o paciente sua identificação, o tipo de procedimento planejado, o sítio cirúrgico e que o 
consentimento para cirurgia foi confirmado. Quando a confirmação pelo paciente não é possível, como no caso de 
crianças ou pacientes incapacitados, um tutor ou membro da família pode realizar tal função. Se um tutor ou membro 
da família não estiver disponível e tal etapa for eliminada, como em uma emergência, o quadro deve ser deixado sem 
marcação. 
✓ Sítio demarcado/não se aplica: o coordenador da lista deve confirmar se o cirurgião fez a demarcação do local da 
cirurgia (com marcador rotulador permanente) em casos que envolvam lateralidade (distinção entre D e E) ou múltiplas 
estruturas ou níveis (ex.: um dedo da mão ou pé). A demarcação para estruturas na linha média ou estruturas únics 
seguirá a prática local. 
✓ Verificação de segurança anestésica concluída: o anestesista deve verificação a segurança anestésica através de uma 
inspeção formal do equipamento anestésico, medicamentos e risco anestésico do paciente antes de cada caso. ABCDEs 
(exame do equipamento para vias Aéreas, sistema de respiração, suCção, Drogas e aparelhos, medicamentos, 
equipamentos e assistência de Emergência para confirmar suas disponibilidades e funcionamento).✓ Oxímetro de pulso no paciente e em funcionamento: deve confirmar que um oxímetro foi colocado no paciente e que 
está funcionamento de forma correta antes da indução anestésica. O oxímetro fazendo a leitura deve estar visível para 
a equipe cirúrgica, e um sistema audível deve ser usado quando possível para alertar a equipe sobre a frequência de 
pulso e saturação de oxigênio do paciente. Se não tiver oxímetro disponível, o cirurgião e anestesiologista devem avaliar 
a acuidade da condição do paciente e considerar o cancelamento da cirurgia até que as etapas adequadas sejam feitas. 
No caso de emergências, pode-se abrir mão de tal requerimento. 
✓ Paciente é sabidamente alérgico?: pergunta direcionada ao anestesiologista. 
✓ O paciente tem uma via aérea/risco de aspiração?: direcionada ao anestesiologista. Assim, o coordenador deve 
confirmar verbalmente se a equipe de anestesiologista avaliou de forma objetiva se o paciente possui uma via aérea 
difícil. Se a avaliação da via aérea indica alto risco para dificuldades (como Mallampati 3 ou 4), a equipe de anestesiologia 
deve se preparar para problemas graves com via aérea, através do ajuste da abordagem anestésica (ex.: usar anestesia 
regional, se possível) e a disponibilidade de equipamento de emergência. O risco de aspiração deve ser considerado 
também, de modo que paciente com refluxo ativo sintomático ou se seu estômago está cheio, o anestesiologista deve 
estar preparado para a possibilidade de aspiração. O risco pode ser reduzido pela alteração do planejamento anestésico, 
usando, por exemplo, técnicas de indução rápida e conseguindo a ajuda de um assistente que realiza pressão cricóide 
durante a indução. 
✓ Paciente tem risco de perda sanguínea > 500 mL (7mL/Kg em crianças)?: a preparação e a ressuscitação adequadas 
podem atenuar tais consequências de forma considerável. Caso o anestesiologista não saiba qual o risco de perda 
sanguínea importante para o caso, ele deve discutir antes da indução anestésica com o cirurgião. Se há risco de perda 
significativa maior que 500 mL, recomenda-se que ao menos 2 acessos venosos calibrosos ou um cateter venoso central 
sejam colocados antes da incisão cirúrgica. Ademais, a equipe deve confirmar a disponibilidade de fluidos ou sangue 
para ressuscitação. 
 
2) PAUSA CIRÚRGICA 
- Ocorre após a anestesia e antes do início da cirurgia. Cada membro deve se apresentar pelo nome e função, de modo que a 
equipe fará uma pequena pausa antes da incisão cirúrgica para confirmar em voz alta que estão realizando a cirurgia certa no 
paciente certo, no sítio cirúrgico certo. 
- Deverão confirmar quais antimicrobianos profiláticos foram usados nos últimos 60 minutos. 
✓ Confirmar que todos os membros da equipe se apresentaram pelo nome e função: os membros da equipe operatória 
podem mudar com frequência. Assim, todos os membros da equipe devem conhecer cada membro e suas funções e 
capacidades. 
✓ O cirurgião, o anestesiologista e a equipe de enfermagem confirmam verbalmente o paciente, o sítio cirúrgico e o 
procedimento: antes da incisão cirúrgica o coordenador da Lista ou outro membro da equipe pedirá que todos na sala 
de operação parem e confirmem verbalmente o nome do paciente, a cirurgia a ser feita, o sítio cirúrgico e, quando 
adequado, o posicionamento do paciente a fim de evitar uma cirurgia no paciente ou no sítio errado. O quando só deve 
ser marcado até que o anestesiologista, o cirurgião e o profissional de enfermagem deem sua concordância de forma 
explícita e individual. 
✓ Eventos críticos previstos: para assegurar a comunicações de questões relacionadas a pacientes críticos, durante a 
pausa cirúrgica o coordenador da Lista de Verificação conduz uma rápida discussão entre o cirurgião e as equipes de 
anestesiologia e de enfermagem a respeito de riscos graves e planejamento operatórios. A ordem da discussão não 
importa mas cada quadro deve ser marcado somente após o fornecimento de informação de cada disciplina clínica. 
✓ Revisão do cirurgião – quais são as etapas críticas ou inesperadas, duração da cirurgia, perda sanguínea prevista?: 
chance de revisar etapas que possam requerer equipamentos especiais, implantes ou preparações. 
✓ Revisão da equipe de anestesiologia - há alguma preocupação específica?: em pacientes sob risco de perdas sanguíneas 
importantes, instabilidade hemodinâmica ou outra comorbidade maior devido ao procedimento, um membro da equipe 
de anestesiologia deve revisar em voz alta os planos e preocupações específicos para ressuscitação. 
✓ Revisão da equipe de enfermagem – a esterilização foi confirmada (incluindo resultados dos indicadores)? Há 
questões relacionadas a equipamentos ou quaisquer preocupações?: o instrumentador ou técnico que possui o 
equipamento para o caso deve confirmar verbalmente que a esterilização foi feita e que, no caso de instrumentos 
esterilizados por calor, um indicador de esterilização mostrou esterilização deve ser relatada a todos os membros da 
equipe e deve ser resolvida antes da incisão. É uma oportunidade também para discutir quaisquer problemas sobre o 
equipamento e outras preparações para a cirurgia ou quaisquer preocupações de segurança que o instrumentador ou 
o profissional da equipe de enfermagem possam ter, especialmente as que não foram enfocadas pelo cirurgião e equipe 
de anestesiologia. 
✓ A profilaxia antimicrobiana foi realizada nos últimos 60 minutos?: apesar da forte evidência e do amplo consenso de 
que a profilaxia antimicrobiana contra infecções de feridas é mais efetiva se os níveis séricos e/ou teciduais de 
antimicrobianos forem alcançados, as equipes cirúrgicas são inconstantes no que cabe à administração de 
antimicrobianos dentro de uma hora antes da incisão. Assim, para reduzir o risco de infecções cirúrgicas , o coordenador 
perguntará em voz alta durante a Pausa Cirúrgica se os antimicrobianos profiláticos foram usados durante os últimos 60 
minutos. O membro da equipe responsável pela administração de antimicrobianos (em geral o anestesiologista) deve 
realizar a confirmação verbal. Se os antimicrobianos profiláticos não foram administrados, eles devem ser administrados 
agora, antes da incisão. Se os antimicrobianos profiláticos não são considerados adequados (ex: casos sem incisão 
cirúrgica, casos contaminados para os quais os antimicrobianos estão sendo usados para o tratamento), o quadro “não 
se aplica” deve ser marcado uma vez que a equipe confirme esta informação. 
✓ As imagens essenciais estão expostas?: o coordenador deve perguntar ao cirurgião se as imagens são necessárias para 
o caso. Se sim, o coordenador deve confirmar verbalmente que as imagens essenciais estão na sala e expostas de forma 
proeminente para uso durante a cirurgia. Só então o quadro deve ser marcado e se as imagens são necessárias, mas não 
estão disponíveis, devem ser obtidas. O cirurgião decidirá se continuará sem imagens se estas são necessárias, mas não 
estão disponíveis. 
 
3) SAÍDA 
- Ocorre durante ou imediatamente após o fechamento da ferida. A equipe revisa em conjunto a cirurgia realizada, a conclusão 
da contagem de compressas, instrumentais e a identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida. Revisará ainda qualquer mau 
funcionamento de equipamentos ou questões que precisem ser resolvidas. 
- A equipe revisará planos-chave e preocupações a respeito da abordagem pós-operatória e da recuperação antes de retirar o 
paciente da sala de operação 
- Objetivo: facilitar a transferência de informações importantes para as equipes responsáveis pela assistência do paciente após 
a cirurgia. 
- Pode ser iniciada pela equipe de enfermagem, cirurgião ou anestesiologista e deve ser terminada antes do cirurgião sair da 
sala. 
✓ O profissional da equipe de enfermagem confirma verbalmente com toda equipe o nome do procedimento 
registrado: como o procedimento pode ter sido alterado ou aumentadodurante o curo de uma operação, o 
coordenador a Lista deve confirmar com o cirurgião e a equipe exatamente qual procedimento foi feito. 
✓ As contagens de instrumentais, compressas e agulhas estão correjam (ou não se aplicam)?: instrumentais, compressas 
e agulhas retidas são incomuns, mas persistentes e potencialmente calamitosos. Assim, o profissional da equipe de 
enfermagem ou o instrumentador deve, assim, confirmar verbalmente a conclusão das contagens finais de compresas 
e agulhas. Em casos com cavidade aberta, as contagens instrumentais também devem ser confirmadas ao terminar. 
✓ Como a amostra está identificada (incluindo o nome do paciente)?: a identificação incorreta das amostras patológicas 
é potencialmente desastrosa para um paciente e o profissional da equipe de enfermagem deve confirmar a 
identificação/etiquetagem correta de qualquer amostra patológica obtida durante o procedimento pela leitura em voz 
alta do nome do paciente, descrição da amostra e quaisquer indicações orientadas. 
✓ Há algum problema com os equipamentos para serem resolvidos?: o coordenador deve assegurar que os problemas 
com equipamentos que ocorram durante a cirurgia sejam identificados pela equipe. 
✓ O cirurgião, o anestesiologista e o profissional da equipe de enfermagem revisam as preocupações fundamentais para 
a recuperação e abordagem do paciente: tais profissionais devem revisar a recuperação pós-operatória e o plano de 
tratamento, focando especialmente em questões anestésicas ou transoperatórias que possam afetar o paciente. 
Ocorrências que representem um risco específico para o paciente durante a recuperação e que possam não estar 
evidentes para todos os envolvidos são pertinentes. 
10 OBJETIVOS ESSENCIAIS PARA A CIRURGIA SEGURA 
1. A equipe operará o paciente certo e o local cirúrgico certo. 
 Um membro da equipe deve confirmar que o paciente deu o consentimento informado para o procedimento e 
deve confirmar o sítio e o procedimento corretos no paciente. 
 Antes da indução da anestesia, um membro da equipe deve confirmar se o paciente está corretamente 
identificado, em geral de forma verbal com o paciente ou membro da família e com bracelete de identificação 
ou outro meio apropriado de identificação física. 
2. A equipe usará métodos conhecidos par impedir danos na administração de anestésicos, enquanto protege o paciente 
da dor. 
 Deve haver presença contínua de um anestesista qualificado e vigilante. Se uma emergência requerer a ausência 
breve e temporária do anestesista principal, deve-se comparar a ameaça de uma emergência ao risco da 
condição do paciente anestesiologiado e selecionar o médico deixado como responsável pela anestesiologia 
durante a ausência temporária. 
 Oxigênio suplementar deve ser fornecido a todos os pacientes submetidos à anestesiologia geral. A oxigenação 
tecidual e perfusão devem ser continuamente monitorizados usando oxímetro de pulso com alarme sonoro 
variável, ato suficiente para ser ouvido por toda sala. 
 A adequação das vias aéreas e ventilação devem ser monitorizadas de forma contínua pela observação e 
auscultação. Sempre que a ventilação mecânica seja empregada, um alarme de desconexão deve ser usado. 
 PA sanguínea deve ser determinada pelo menos a cada 5 minutos e com mais frequência se indicado pelas 
circunstâncias clínicas. 
 Um método de mensuração de T corporal deve estar disponível e usado em intervalos regulares quando 
clinicamente indicado. 
3. A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para perda de via aérea ou de função respiratória que ameacem 
a vida. 
 Todos os pacientes devem passar por uma avaliação objetiva de suas vias aéreas antes da indução anestésica, 
mesmo quando a intubação não é prevista, no intuito de identificar potenciais dificuldades no manejo da via 
aérea. 
 O anestesiologista deve ter uma estratégia planejada para manejar as vias aéreas e estar preparado para 
executá-la, mesmo se a perda da via aérea não for possível. 
 Após a intubação o anestesiologista deve sempre confirmar o posicionamento endotraqueal pela audição dos 
sons da respiração, assim como daqueles da ventilação gástrica, e pela monitorização da oxigenação do paciente 
com um oxímetro de pulso. 
 Pacientes submetidos à cirurgia eletiva devem estar em jejum antes da anestesiologia. Aqueles sob risco de 
aspiração devem ser pré-tratados para reduzir secreção gástrica e para aumentar o pH. 
4. A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para o risco de grandes perdas sanguíneas. 
 Antes da indução anestésica, o anestesiologista deve considerar a possibilidade de ocorrência de grandes 
volumes de perda sanguínea e, se for um risco significativo, deve se preparar adequadamente. Se o risco é 
desconhecido, o anestesiologista deve se comunicar com o cirurgião a respeito desta ocorrência potencial. 
 Antes da incisão cirúrgica, a equipe deve discutir o risco de grandes volumes de perdas sanguíneas e, se elas 
forem significativas, assegurar que o acesso endovenoso apropriado seja estabelecido. 
5. A equipe evitará a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de risco ao paciente. 
6. A equipe usará de forma sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção do sítio cirúrgico. 
7. A equipe impedirá a retenção inadvertida de compressas ou instrumentos nas feridas cirúrgicas. 
8. A equipe manterá seguros e identificará precisamente todos os espécimes cirúrgicos. 
9. A equipe se comunicará efetivamente e trocará informações críticas para a condução segura da operação. 
10. Os hospitais e os sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina sobre a capacidade, volume e resultados 
cirúrgicos.

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