Buscar

01PRE PROJETO CORRIGIDO TCC1 ADILEIA 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE SÃO PAULO
CURSO DE ENFERMAGEM 
ADILEIA LOURENÇA PEREIRA DE LIMA
PARTO HUMANIZADO: HUMANIZAÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO
ROLIM DE MOURA/RO
11/ 2015
FACULDADE SÃO PAULO
ADILEIA LOURENÇA PEREIRA DE LIMA
PARTO HUMANIZADO: HUMANIZAÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO
ROLIM DE MOURA/RO
2015
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO 
APRESENTAÇÃO/PPROBLEMÁTICA 
1.3 OBJETIVO GERAL
1.4 OBJETIVOS ESPECIFICOS. 
1.5REFERENCIAL TEORICO
Definição de parto
1.4.1 ASSISTÊNCIA NO PRIMEIRO ESTAGIO DO PARTO;	Comment by Ellen Rose Reis: Referencial teórico?
1.4.1.1 DIETA 
1.4.1.2 ENEMA 
1.4.1.3 TRICOTOMIA DOS PELOS PUBIANOS
1.4.1.4 APOIO FÍSICO E EMOCIONAL CONTÍNUO 
 1.4.1.5 POSIÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DA MULHER 
 1.4.1.6 IMERSÃO EM ÁGUA 
 1.4.1.7 MANEJO DA DOR
ASSISTÊNCIA NO PERÍODO EXPULSIVO;
 1.4.2.1 POSIÇÃO PARA O PARTO
 1.4.2.2 PARTO NA ÁGUA
 1.4..2.3 EPISIOTOMIA
 
.ASSISTÊNCIA AO RECÉM- NASCIDO (RN).
 1.4.4 ASSISTÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM;
 1.5 
 2 ENFERMAGEM E A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS;
 3. CONCEITOS E OS PRECONCEITOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM; 
4 METODOLOGIA
5 CONCLUSÃO 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1 INTRODUÇÃO
O parto para que seja considerado normal, deve ocorrer sem intercorrências ou procedimentos desnecessários nos períodos de trabalho de parto, parto e pós-parto, e deve-se manter uma constante atenção voltada para o bem-estar, segurança e direitos da parturiente e do bebê, onde a protagonista principal é a gestante os demais devem apenas auxiliar nesse momento tão importante na vida de todas as mulheres ao se tornarem mães.
Prestando um atendimento focado em suas necessidades, aliviando seus anseios, esclarecendo suas dúvidas, evitando praticas desnecessárias e para que exista uma relação de confiança entre a parturiente e a equipe deve estreitar esse vinculo de confiança e estar embasada no teórico/cientifico, diálogo, na afetividade, no prazer em servir o próximo, acompanhando essas escolhas, intervindo o mínimo possível para que possa ocorrer um processo natural do corpo.
 Com o passar dos anos as policias publicas de saúde vem implantando uma série de programas voltados à saúde das mulheres entre os quais: um dos ais importa e a Rede Cegonha lançado em 2011 e instituído pela portaria MS/GM nº 1.459/2011 com objetivo de assistir a mulher em todas as fases da vida, o Programa de Humanização do Parto e Nascimento; a Assistência Humanizada ao Abortamento; o Programa de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis; de Controle do Câncer Cívico Uterino e de Mama; a Atenção Integral para Mulheres e Adolescentes em Situação de Violência Doméstica e Sexual e a Atenção à Mulher no Climatério e Menopausa.
1.2 APRESENTAÇÃO/PROBLEMATICA 
 Identificar a percepção sobre humanização da assistência ao parto, buscando evidenciar, através dos discursos, as ações desenvolvidas no processo de nascimento, com vistas à humanização da assistência e identificação de fatores que têm dificultado essa assistência à parturiente?
OBJETIVO GERAL
Saber se a parturiente esta bem assistida durante o trabalho de parto se a equipe de enfermagem esta prestando atendimento humanizado, individualizado e que cada gestante é única e esse cuidado deve ser dirigido para as suas necessidades.
1,3 OBJETIVOS ESPECIFICOS
Identificar se os partos estão sendo humanizado dentro da normalidade cabível. 
Observar a inserção do trabalho do (a) enfermeiro (a) nas propostas e políticas de assistência ao parto
Identificar quais os procedimentos mais utilizados nos dias atuais. 
Analisar o programa de humanização no pré-natal e nascimento do Ministério da Saúde no Brasil
JUSTIFICATIVAS 
 Praticas desnecessária ainda hoje é umas das principais causa de hospitalização de mulheres em idade reprodutiva; quanto às complicações e violências obstétricas, as quais são responsáveis por quase todas as admissões além de sérios danos a saúde da mulher onde também pode acarretar graves problemas e aumentar as taxas de morte materna.
Durante o trabalho de parto a mulher se encontra tão fragilizada e sensível
que qualquer evento fora da anormalidade pode acarretar nessa parturiente sérios danos prejudiciais a sua saúde como traumas, estresse desnecessário podendo dificultar esse momento tão esperado e sonhado ou ate mesmo fantasiado.
 Por ainda existirem profissionais realizando violências obstétricas com praticas desnecessárias, procedimento invasivo que acaba deixando sequelas nessas mulheres.
 A qualidade da assistência ao trabalho de parto deve atender as necessidades de cada mulher, mas sempre deve estar respaldada pela evidência teórico/científico. 
REFERENCIAL TEORICO 
 Por gerações e em todas as culturas humanas, o surgimento de um novo ser sempre despertou corações e mentes. Principalmente para a mulher. A gravidez e o nascimento são eventos únicos repletos de fortes sentimentos e emoções. 
A OMS define o parto normal como sendo:
 De início espontâneo, baixo risco do trabalho de parto, permanecendo assim durante todo o processo, até o nascimento. O bebê nasce espontaneamente, em posição de vértice, entre 37 e 42 semanas completo de gestação. Após o nascimento, mãe e filho em boas condições. (OMS, 1996:4). 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, em Alma-Ata resgata à saúde o seu caráter subjetivo e normativo, conceituando-a como bem-estar, significando que a saúde passa a ser definido a partir da percepção de cada sujeito, 
 Campos (2003), abriu espaço para se pensar o direito à saúde de maneira mais ampla e, em consequência, reforçou as correntes que defendiam abordagem integral ou ampliada do processo saúde e doença, além de favorecer políticas de saúde mais abrangentes. Com a VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS), em 1986, esse conceito ampliado de saúde foi explicitado e vem agregando maior valor à saúde.
 citaçõa O parto não é um processo apenas biológico é, também, um acontecimento social/cultural, envolvendo a família, que passará a transformar a sociedade com a chegada de um novo ser. A humanização no atendimento integral à mulher deve estender-se, desde a preconcepção e inclusive puerpério sem complicações, visando à promoção do parto e nascimento saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal, assim como, evitar as intervenções desnecessárias, preservando a privacidade e autonomia da mulher. O movimento de preparação para o parto e para a maternidade tem como um dos objetivos básicos humanizar o processo do nascimento atualmente tão mecanizado e dissociado de seu contexto emocional (MALDONADO, 1984:52).
.
(BRASIL, 2003:19) Cabe colocar, que o profissional qualificado que presta assistência, durante a gestação, parto e puerpério, deve ter sensibilidade para transmitir segurança, conforto e bem estar individualizada a mulher, aliando os avanços científicos quando necessário e ao permitir o resgate da autonomia da mulher, no seu parto.
ASSISTENCIA A MULHER DURNTE O PERIODO GRAVIDICO; 
 Devem usar uma abordagem crítica e revisão das práticas de cuidados necessários à redução da morbimortalidade materna e infantil por meio de assistência ao parto e ao nascimento seguro e humanizado, baseado em evidências científicas e em direitos do usuário do SUS.
 Para que ocorra tudo bem durante o trabalho de parto a gravida deve ser assistida de atenção nos períodos gestação até trabalho de parto, parto e pós-parto, e deve-se manter uma constante atenção voltada para o bem-estar, segurança e direitos da parturiente e do bebê;
Realizar a primeira consulta de pré-natal até o 4.° mês de gestação; 
Garantir os seguintes procedimentos: 
Realizações de, no mínimo, seis consultas de acompanhamento pré-natal, sendo, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceirotrimestre da gestação.
Realizações de uma consulta no puerpério, até quarenta e dois dias após o nascimento. 
Realizações dos seguintes exames laboratoriais: 
ABO-Rh, na primeira consulta;
Oferecer testes rápidos para Sifilis Hepatites B, C e AIDS primeiro e terceiro trimestres.
VDRL, um exame na primeira consulta e outro na trigésima semana da gestação; 
Urina, um exame na primeira consulta e outro na trigésima semana da gestação; 
Glicemia de jejum, um exame na primeira consulta e outro na trigésima semana da gestação; 
HB/Ht, na primeira consulta.
Ofertas de Testagem anti-HIV, com um exame na primeira consulta, naqueles municípios com população acima de cinqüenta mil habitantes.
Aplicações de vacina antitetânica dose imunizante, segunda, do esquema recomendado ou dose de reforço em mulheres já imunizadas. 
Realizações de atividades educativas. 
Classificações de risco gestacional a ser realizada na primeira consultam e nas consultas subsequentes. 
Garantir às gestantes classificadas como de risco, atendimento ou acesso à unidade de referência para atendimento ambulatorial e/ou hospitalar à gestação de alto risco. 
MEMBROS DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM RELAÇÃO ASSISTENCIA À MULHER 
PAPEL DO MEDICO DUANTE O PARTO
(OMS, 1996).O médico obstetra ou pediatra, pela sua formação, obviamente está mais capacitado a lidar com as mulheres e recém-nascidos de alto risco e com as complicações sérias que podem surgir durante a gravidez, o parto e o nascimento, estando mais propenso a intervir com mais frequência.
Por isso, o trabalho integrado em equipe multiprofissional, pedra angular da utilização racional dos recursos humanos disponíveis, somando diversas saberes e habilidades, deve se tornar uma prática constante na assistência.
A incorporação ativa de outros sujeitos, como enfermeiras obstetras, educadores perinatais, psicólogos, e doulas, entre outros, na equipe assistencial deve ser promovida, proporcionado uma assistência integral, de acordo com as necessidades da mulher e de sua família. Dessa forma, as potencialidades de cada membro da equipe podem ser utilizadas plenamente, de acordo com suas capacidades técnica e legal, em benefício da mulher e da criança.
 2 ENFERMAGEM E A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS;
O cuidado tem sido essencial para o crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos seres humanos desde o seu surgimento, sendo foco da Enfermagem enquanto disciplina e profissão. Cuidar o ser humano é um ato que requer empatia, sensibilidade e, também, conhecimento. Cuidar é também ouvir, tocar o outro e fazer por ele o que ele próprio não consegue. 
Para Santos; Prado; Boehs (2001:378), o cuidado sendo a essência da enfermagem, é fundamental para o bem estar, a saúde, a cura, o crescimento e a sobrevivência.
Erdman (1991:62-63), afirma que a atividade de cuidado da enfermagem é feita pela ação de seus profissionais, de acordo com necessidades levantadas e que o ser humano ao se colocar na dependência da vontade de outras pessoas, está buscando o cuidado ao valorizar a vida e o amor próprio. 
 As atitudes dos membros da equipe de atenção em relação à mulher devem buscar a valorização e o fortalecimento da sua dignidade, aumentando a sua autoestima e encorajando a sua participação no planejamento do seu cuidado. 
 Deve ficar claro para ela que suas visões e desejos são importantes e serão respeitados, desde que não redundem em riscos substanciais para si ou para seu filho ou sua filha, riscos estes que deverão ser adequadamente explicitados em um comprometimento ético com a expressão da verdade.
Os autores Soares; Santana; Siqueira (2000:107-109), 
...definem a enfermagem, como sendo: A enfermagem é além da ciência, uma arte que se realiza através do cuidado que envolve ser, estar, pensar e fazer entre o ser que cuida e o que é cuidado. Se o foco da enfermagem é o ser humano e a razão de ser da enfermeira é o cuidado, então o cuidado humanístico é, e continuará sendo nosso fazer. O cuidar proporciona conforto à medida que ao aliviar o sofrimento,
 PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DURANTE O PARTO
 A enfermagem obstétrica tem como estratégia política que objetiva a melhoria da assistência e o resgate do parto mais natural possível e que acreditam na necessidade de mudança de paradigma para que o processo se concretize, evidenciaram, ainda, que as enfermeiras se apresentam mais integradas ao parto como um processo e não como um evento. 
 Identificar a percepção das enfermeiras obstetras sobre humanização da assistência ao parto, buscando evidenciar, através dos discursos, as ações desenvolvidas no processo de nascimento, com vistas à humanização da assistência e identificação de fatores que têm dificultado essa assistência à parturiente.
 Prestando um atendimento focado em suas necessidades, aliviando seus anseios, esclarecendo suas dúvidas, evitando praticas desnecessárias e para que exista uma relação de confiança entre a parturiente e a equipe deve estreitar esse vinculo de confiança e estar embasada no teórico/cientifico, diálogo, na afetividade, no prazer em servir o próximo, acompanhando essas escolhas, intervindo o mínimo possível para que possa ocorrer um processo natural do corpo.
 
. O trabalho de parto deve ser abordado com ética profissional em todas as situações de atenção à saúde. Nesse sentido, é fundamental, o respeito à mulher e a seus familiares ao chamá-la pelo nome, permitir que ela identifique cada membro da equipe, informá-la sobre os diferentes procedimentos a que será submetida, propiciar-lhe um ambiente acolhedor, limpo, confortável e silencioso, esclarecer suas dúvidas e aliviar suas ansiedades são atitudes relativamente simples, ética e humana (BRASIL, 2003:39). 
O importante é que as necessidades individuais da mulher sejam reconhecidas por meio de um bom processo de apoio e comunicação, devendo-se estar o alerta para as mudanças de comportamento durante o trabalho de parto, notadamente para sinais graves de estresse, o que pode indicar a necessidade de utilização de um método efetivo de alívio da dor.
.
A experiência vivida por ela nesses momentos ficará indelevelmente marcada em sua memória e por isso, toda a envolvida na sua assistência, desde o pré-natal até o parto, devem lhe proporcionar uma ambiência de carinho e humanismo.
 
OS PRECONCEITOS POR PARTE DA EQUIPE SÃO PRATICAS DESUMAMAS E ANTIETICAS
	
 Manifestações de julgamento e censura em relação aos seus atos devem ser evitadas e ela deve ser encorajada a manifestar suas angústias e ansiedades, cabendo aos membros da equipe assistencial a adoção de posturas que a respeitem como ser humano e cidadã plena de direitos.
 A identificação da mulher, apenas um número de ficha ou leito ou chamamentos tais como “mãezinha”, “minha filha”, “dona Maria” etc. devem ser evitados, são praticas adotadas no cotidiano pelos profissionais expondo a paciente e referenciando–a pelo seu problema e a uma situação de constrangimento. Ela deve sempre ser chamada pelo seu primeiro nome e atitudes agressivas e violentas, mesmo que sutis, são inadmissíveis. 
 PRATICAS DESNECESSÁRIA NA PRESTAÇÃO DA ASSISTENCIA;
 ENEMA;
 REVEIZ; GAITÁN; CUERVO,2012) A Afirma que; 
O enema evacuante de rotina no início do trabalho de parto ainda é prática comum em muitas maternidades, com a alegação de que traria benefícios tais como: aceleração do trabalho de parto, diminuição da contaminação do períneo e consequentemente redução dos índices de infecção materna e neonatal. Uma revisão sistemática da literatura, envolvendo um total de 1.917 mulheres, demonstrou que o uso do enema não levou à redução significativa de infecção puerperal e neonatal. 
 
 A prática comum de se proibir a ingestão de alimentos líquidos ou sólidos no trabalho departo deve-se ao medo de aspiração de conteúdo estomacal durante uma anestesia. O risco, entretanto, estáassociado à anestesia geral, em mulheres de risco habitual. Baseado na necessidade de manter uma hidratação e um aporte calórico adequado à mulher durante o parto, assim como oferecer conforto e bem-estar, a permissão para a mulher ingerir alimentos leves ou fluidos durante o trabalho de parto não aumenta a incidência de complicações (SCHEEPERS; ESSED; BROUNS, 1998; Scrutton et al., 1999; SINGATA;TRANMER; GYTE, 2012).
TRICOTOMIA DOS PELOS PUBIANOS
 Procedimento comum, realizado com o intuito de diminuir os índices de infecção e facilitar a sutura perineal em caso de laceração ou episiotomia. Muitas mulheres não gostam do procedimento e relatam desconforto durante o período de crescimento dos pelos. 
 4 APOIO FÍSICO E EMOCIONAL CONTÍNUO
 O apoio físico e emocional pode ser oferecido à mulher tanto pelo seu acompanhante ou doula, assim como pelos profissionais que participam da assistência (auxiliares e técnicos em Enfermagem, psicólogos, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, entre outros).
O apoio proporcionado pelas doulas promove, em várias evidências, uma série de benefícios para as mulheres. Metanálise de estudos randomizados envolvendo 15.061mulheres demonstrou que, para aquelas alocadas para o suporte contínuo, houve uma maior incidência de parto vaginal espontâneo, menor necessidade de analgesia e maior satisfação com a experiência do parto. Tiveram também menor probabilidade de serem submetidas à cesariana ou ao parto instrumental e de terem bebê com baixos escores de Apgar no quinto minuto. 
 
 POSIÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DA MULHER 
 
 Na maioria das maternidades, a mulher ainda é obrigada a permanecer deitada, em decúbito lateral esquerdo, durante o trabalho de parto. Embora esta posição possa permitir uma melhor oxigenação fetal em comparação com o decúbito lateral direito e a posição supina, a permissão para que ela escolha a posição que melhor lhe convier, seja deambulando ou outras posições verticais, não oferece maior risco, proporciona menor duração do trabalho de parto e diminui a necessidade de analgesia (Lawrence et al., 2012).
1.4.1.6 IMERSÃO EM ÁGUA 
 
 A imersão em água no primeiro estágio do trabalho de parto pode ser excelente medida de conforto para muitas mulheres, favorecendo maior relaxamento e maior capacidade para suportar o estresse e as contrações, além de uma experiência mais holística no parto. As evidências indicam que essa imersão não oferece maior risco à mulher nem ao recém--nascido, portanto, o uso de banheiras ou pequenas piscinas podem ser uma opção que as maternidades ou centros de nascimento podem oferecer às mulheres. 
 
 A necessidade de uma mulher em trabalho de parto utilizar algum método de alívio da dor pode ser influenciada por muitos fatores, incluindo suas expectativas, a complexidade do seu trabalho de parto e a intensidade da sua dor. Para muitas, alguma forma de alívio pode ser necessária. 
 Expectativas flexíveis e a preparação para o parto podem influenciar o bem-estar emocional da mulher após o parto. A dor extrema pode resultar em trauma psicológico para algumas, enquanto para outras os efeitos indesejáveis dos métodos farmacológicos de controle podem influenciar negativamente na experiência do nascimento.
 O importante é que as necessidades individuais da mulher sejam reconhecidas por meio de um bom processo de apoio e comunicação onde há um dialogo mutuo de ambas as partes, devendo-se estar alerta para as mudanças de comportamento durante o trabalho de parto, notadamente para sinais graves de estresse, o que pode indicar a necessidade de utilização de um método efetivo de alívio da dor.
Para muitas mulheres, tal alívio pode ser obtido apenas com um suporte físico e emocional adequado. Transmitir segurança à parturiente, assim como orientá-la adequadamente sobre a evolução do parto. A presença de um familiar pode contribuir sobre maneira para a redução da intensidade dolorosa. 
As massagens corporais, banhos (de chuveiro ou imersão), deambulação ativa, técnicas de respiração e relaxamento, toques confortantes, utilização das bolas de nascimento e outras medidas de suporte físico e emocional também devem ser utilizados para alívio da dor. Quando for constatada a necessidade ou houver solicitação da mulher, métodos farmacológicos de alívio da dor devem ser utilizados. 
A analgesia peridural ou raquidiana e peridural combinada devem ser os métodos farmacológicos de alívio da dor de escolha, após se obter o consentimento da mulher, que deve receber orientação detalhada sobre os seus riscos e benefícios e implicações para o parto.
 Posições verticais no parto sempre foram utilizadas, ocorrendo uma drástica mudança a partir do momento em que o parto passou a ser assistido por médicos e, principalmente, no ambiente hospitalar. A posição de cócoras geralmente é a preferida pelas mulheres quando lhes oferecem a liberdade de escolha, essa posição já vem desde os tempos passados onde as mulheres ficavam de cócoras para da a luz ao seu filho. Entretanto, mulheres não acostumadas a adotar tal posição em suas atividades cotidianas, isso poderia resultar em maior trauma perineal.
. As evidências indicam que as mulheres devem ser encorajadas a adotarem a posição que acharem mais confortável durante o período da expulsão. (GUPTA; HOFMEYR; SHEHMAR, 2012).
O parto dentro d’água pode ser uma opção para muitas mulheres e tem se tornado bastante comum em várias partes do mundo, estimando-se que cerca de 150 mil partos tenham ocorrido dentro d’água entre 1985 e 1999 (Mackey, 2001). Embora não existam estudos randomizados controlados comparando o parto na água com o parto convencional, vários outros estudos observacionais analisados em revisão da literatura asseguram ser um parto seguro e confortável.
3 EPISIOTOMIA
 
 A episiotomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados no mundo inteiro, com a alegação de redução da probabilidade de lacerações perineais do terceiro grau, preservação da musculatura perineal e função sexual, além da redução de incontinência fecal e urinária. Alega-se que, sendo uma incisão reta e limpa, pode ser mais fácil de ser reparada e cicatrizar melhor que uma laceração. Para o recém-nascido, sugere-se que possa diminuir a probabilidade de asfixia, traumatismo craniano, hemorragia cerebral e retardo mental.
Por outro lado, os seus supostos efeitos adversos são: extensão do corte com lesão de esfíncter anal e retal, resultados anatômicos não satisfatórios tais como pregas cutâneas, assimetria ou estreitamento excessivo do introito, prolapso vaginal, fístula reto-vaginal e fístula anal, aumento na perda sanguínea e hematomas, dor e edema locais, infecção, deiscência e disfunção sexual.
No Brasil, acredita-se que quase a totalidade das uníparas seja submetida a uma episiotomia, o uso restritivo comparado com o uso rotineiro, esteve associada a menor incidência de trauma perineal posterior, menor necessidade de sutura e menos complicações de cicatrização.
Não houve diferenças nas medidas de trauma vaginal ou perineal grave, dispareunia, incontinência urinária, medidas de dor, baixos índices de Apgar e admissão na unidade de cuidados intensivos neonatais. 
 (carroli; mignini, 2012).baseado em uma filosofia de cuidados que deve enfatizar o uso de práticas baseadas em evidências científicas e custo-efetivas, a episiotomia de rotina deve ser abandonada da prática obstétrica atual. o seu uso pode ser considerado, mas não mandatório, em situações onde os benefícios possam ser maiores que os riscos tais como: distócia de ombro, parto pélvico, fórceps ou extrações a vácuo, variedades de posições posteriores ou em situações onde seja óbvio que a falha da sua realização possa resultar em trauma perineal maior
.ASSISTÊNCIA AO RECÉM- NASCIDO (RN).
Na assistência à criança no momento do nascimento deve-se empregar o princípio ético da não maleficência. Os profissionais de saúdedevem considerar os possíveis danos que qualquer intervenção pode causar no processo fisiológico de adaptação do recém-nascido no momento do nascimento.
 Das cerca de três milhões de crianças brasileiras que nascem ao ano, 98% nascem em hospitais, sendo que a maioria é de termo e tem boa vitalidade, não necessitando de qualquer manobra de reanimação (BRASIL, 2011a), devendo apenas ser secado e posicionado sobre o abdome da mãe ou ao nível da placenta por no mínimo um minuto, até o cordão umbilical parar de pulsar (aproximadamente três minutos após o nascimento), para só então realizar se o clampeamento do cordão, o RN poderá ser mantido sobre o abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da mãe como fonte de calor, garantindo-se que o posicionamento da criança permita movimentos respiratórios efetivos.
Brasil 2011 Afirma que;
O contato pele a pele imediatamente após o nascimento, em temperatura ambiente de 26ºC, reduz o risco de hipotermia no RN a termo com respiração espontânea, sem necessidade de ventilação, desde que cobertos com campos preaquecidos. Nesse momento, pode-se iniciar a amamentação. Os cuidados de rotina na sala de parto, só devem ser iniciados após ter sido garantido ao bebê, a sua mãe e a seu pai, se este estiver presente, um primeiro encontro seguro e protegido. O RN em boas condições clínicas deve ser encaminhado com a mãe ao alojamento conjunto.
Importante ressaltar que o clampeamento tardio do cordão umbilical, o contato imediato pele a pele e o início da amamentação exclusiva são três práticas simples que, além de aumentar o vinculo mãe/filho, proporciona benefício instantâneo ao recém-nascido, podem ter impacto na nutrição e na saúde da mãe e do bebê e, possivelmente, afetem o desenvolvimento da criança muito além do período neonatal e do puerpério.
 
 Assim, um programa de atenção integral que inclua essas três práticas, além das outras já mencionadas, irá contribuir, a curto e longo prazo, tanto a saúde da mãe quanto a do bebê, e prevenir a morbidade e a mortalidade materna e neonatal.
4 METODOLOGIA
O presente pré-projeto tem como proposta metodológica uma linguagem sobre HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PARTO e será desenvolvido e fundamentada através de bibliografias voltada a temática para PARTO HUMANIZADO E ASSISTENCIA PRESTADA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM uma vez que “se aprofunda no mundo dos significados das ações e relações humanas e em praticas humanizadas voltadas a saúde da mulher”. 
 todo período gravídico da mulher. 
A qual exigida como fechamento semestral da disciplina de TTC 1 aos acadêmicos de Enfermagem do 8º período em bacharelado em Enfermagem pela FACULDADE SÃO PAULO, com intuito de construir referencial sólido para melhorar a prática de ensino da disciplina em questão.
Apesar de a pesquisa ser uma atividade teórica, alia pensamento e ação, onde nada pode ser intelectualmente um problema, se não tiver sido vivenciado no cotidiano humano. A investigação está vinculada a interesses e circunstâncias socialmente condicionadas, determinada em sua inserção na realidade, nela encontrando seus motivos e objetivos (MINAYO, 2002). 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS; 
MINISTERIO DA SAUDE CADERNOS HUMANIZASUS vol. 04 HUMANIZAÇÃO DO PARTO E DO NASCIMENTO Brasilia-Df 2014	Comment by Ellen Rose Reis: Verifique como colocar as referências.
https://scholar.google.com.br/scholar?q=parto+humanizado+no+brasilL
 Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Ciênc Saúde Coletiva. 2005; 10(3): 627-
Ávila MB. Direitos sexuais e reprodutivos: desafios para as políticas de saúde. Cad Saúde Pública = Rep Public Health. 2003, 19 (Supl 2): 465- 9.
https://www.google.com.br/#q=parto+humanizado+drauzio+varella
Biblioteca Virtual de Saúde – Ministério da Saúde http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006002527.pdf
http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/handle/1/410/Miriam%20-%20V.%20 http://abenfo.redesindical.com.br/casas_de_parto/Dossie_cas_parto.pdfDefinitiva.pdf http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n8/27.pdf http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/o%20renhttp://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/28095/000767445.pdfascimento%2
http://revistas.um.es/eglobal/article/viewFile/35921/349510do%20parto%2http://www.partoemrondonia.com.br/2013/05/maternidade-ativa-laboratorios-tadiotto.html0normal%20humanizado.pdf

Outros materiais