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UNILESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
América Espanhola e América Portuguesa: 
A conquista das Américas 
 
 
 
Alunas: 
Daniela Silva Pelisson 
Maria Carolina Carreiro 
Humanidades V 
Prof.: Ricardo Crochet 
 
 
 
 
25/09/2015 
As colonizações das Américas Espanhola e Portuguesa, apesar de passarem 
por uma etapa inicial na qual tinham políticas coloniais de gestão convergente, 
foram bem distintas por diversos razões, como o que os motivou a colonizar a 
terra, relação com os nativos, principal fonte de renda, usufruto da terra e a 
vinda de outros estrangeiros para trabalhar; que serão justificados abaixo. 
“Em nosso próprio continente a colonização espanhola caracterizou-se 
largamente pelo que faltou à portuguesa: por uma aplicação insistente em 
assegurar o predomínio militar, econômico e político da metrópole sobre as 
terras conquistadas, mediante a criação de grandes núcleos de povoação 
estáveis e bem ordenados.” (HOLANDA, 2006, p. 98) [...] 
A conquista Espanhola veio através das expansões marítimas e comerciais no 
final do século XV. A chegada dos colonizadores em 1492 ocorreu no ano em 
que os mouros e judeus haviam sido expulsos da Espanha, que passava por 
um período de transformação politica. O novo comando fez com que a 
Espanha sofresse com a adaptação e acomodação de forças. Os motivando 
assim para o processo colonial do território que foi a busca de riquezas, 
exterminar e converter os povos que ali abitavam ao cristianismo para poder 
estabelecer ali um império espanhol. A busca por riquezas, e a ganancia 
espanhola foram um dos motivos fortes que os levou a cometer uma cruel 
matança de indígenas como é retratado por Frei Bartolomé de Las Casas, que 
era contra os tratamentos dos colonizadores pelos índios. 
 “A causa pela qual os espanhóis destruíram tal infinidade de almas foi 
unicamente não terem outra finalidade última senão o ouro, para enriquecer em 
pouco tempo, subindo de um salto a posições que absolutamente não 
convinham a suas pessoas. Enfim não foi senão a sua avareza que causou a 
perda desses povos e quando os índios acreditaram encontrar algum 
acolhimento favorável entre esses bárbaros, viram-se tratados pior que os 
animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim 
morreram sem fé e sem sacramentos, tantos milhões de pessoas”. (Las Casas, 
20101, p.32) 
Assim que foram descobertas as minas de ouro e prata no Peru e no México os 
espanhóis começaram a explorá-las, e para isso utilizaram a mão de obra 
indígena, que deu inicio a uma grande exploração da terra e da mão de obra 
dos índios que reagiram, pois não estavam acostumados com o trabalho 
escravo, o sedentarismo dos colonizadores, e uma tamanha diferença entre 
uma cultura e outra soma-se isso a doenças trazidas por tais que resultou em 
inúmeras mortes dos nativos. Podemos destacar também outro meio 
importante de dominação utilizado pelos espanhóis, em alguns casos eles 
instigavam o acirramento das rivalidades entre as tribos locais, desta forma a 
dominação hispânica agia para controlar as tribos. 
“Em vinte anos, desde o desembarque de Colombo, a população desta ilha 
mensalmente habitada havia sido quase varrida pela guerra, pelas doenças e 
pelos maus tratos e pelo trauma resultante dos esforços dos invasores para 
obriga-la a aceitar modos de vida e comportamento totalmente desvinculados 
de sua experiência anterior.” (Elliot in Bethel (org), 1998, p.153). 
A conquista da América foi escrita com sangue, assim como afirma Frei 
Bartolomé de Las Casas, os espanhóis cegos pela cobiça não mediram 
esforços para alcançar seus objetivos coloniais, mataram e exploraram os 
nativos que pagaram com a própria vida. Os colonizadores não possuíam o 
menor vinculo com tais, para eles o importante era seus objetivos; o ouro e 
prata. 
Em contrapartida, a relação de Portugal com a nova descoberta a princípio não 
parecia ser tão vantajosa, de forma que perdurou um período pré-colonial por 
cerca de 30 anos entre a descoberta e a colonização em vias de fato. 
Nesses primeiros anos, foram enviadas expedições ao Brasil para 
reconhecimento territorial e exploração do Pau-Brasil. Os primeiros 
Portugueses que vieram não se fixaram, portanto não houve colonização, mas 
ocorreram os primeiros contatos com indígenas, que logo foram vistos como 
mão-de-obra, e como pagamento realizavam o escambo de bugigangas, que 
fascinavam os nativos. 
erro de português 
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio tinha despido 
O português 
(Poemas menores. Andrade, O. 1972:115) 
“J.M.P.S.” (da cidade do porto) 
Visto então à possibilidade de invasão, em 1530 a colonização deu-se com os 
objetivos de povoar, proteger, explorar e desenvolver a colônia, dificultando a 
perda do território para outros países, estabelecendo núcleos de povoamento 
inicialmente no litoral. Entretanto, o clima pacífico de escambo com os nativos 
em troca de mão-de-obra não perdurou. Com a expansão da exploração 
territorial os nativos se revoltaram, e foi “necessária” a escravização (de índios 
e africanos). 
Depois da conquista de terras Espanholas e a colonização do nativos os 
colonizadores providenciaram logo de assegurar os novos territórios, pois 
queriam ali um império espanhol, visando a exploração econômica de suas 
terras. Tais que foram utilizadas para extração de metais preciosos que eram a 
principal fonte de renda da coroa, o desenvolvimento de atividades 
agroexportadoras como as construções de fazenda para criação de gado 
resultando uma urbanização ao redor destes, que norteavam a nova América 
colonizada. Os espanhóis submeteram as tarefas de exploração de terras e o 
setor administrativo aos nativos subjugados. 
 
Em meados dos séculos XVIII e XIX, momento em que a revolução industrial e 
iluminismo destacavam-se que se deu o fim da exploração colonial. O processo 
de independência ganha força e se desenvolve por todo o continente, abrindo o 
caminho para um grande numero de nações e Estados que resultaram no fim 
da colonização. Contudo o sonho da soberania ainda era um caminho longo a 
percorrer. 
Com a Colonização Portuguesa a principal atividade rentável vinha dos 
engenhos de açúcar. Era um produto considerado de alto valor, o “ouro 
branco”, exportado principalmente para a Europa, gerando muita riqueza para a 
coroa, e utilizando mão-de-obra escrava africana. Os resultados obtidos 
atraíram muitos portugueses ao Brasil para administrar os engenhos e ocupar 
cargos públicos. 
Mar Salgado 
 
Ó mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal! 
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, 
Quantos filhos em vão rezaram! 
Quantas noivas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, ó mar! 
 
Valeu a pena? Tudo vale a pena 
se a alma não é pequena. 
Quem quer passar além do Bojador 
Tem que passar além da dor. 
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, 
Mas nele é que espelhou o céu.. 
 
Fernando Pessoa 
No século seguinte houve a finalização do processo de colonização com a 
descoberta das minas de ouro. A “corrida do ouro”, vista como enriquecimento 
rápido, atraiu milhares de pessoas e consequentemente muitas cidades foram 
fundadas, povoando o interior do Brasil. 
O método de urbanização e modelos de cidades adotados pelos portugueses 
no Brasil vem decorrente de uma experiência urbanística anterior. Tal 
experiência vem dos portugueses em territórios africanos e asiáticos que foi 
inserida no domínio da rota comercial para as índias. A dominância urbanística 
tem origem do cunhomedievo-renascentista. A urbanização começa a ter 
grande importância em 1530 quando os portugueses decidem povoar para 
permanecer, descobriram as riquezas das terras brasileiras e as colônias 
ganharam um impulso com a criação das Capitanias Hereditárias e das 
primeiras vilas como Iguaraçu, Olinda e São Vicente. 
O cristianismo imposto pelos colonizados originou um papel primordial á igreja 
na estruturação dos espaços urbanos seminais ao longo do século XVI, pois 
muito dos caminhos uniam os edifícios a igrejas, tal fato é constatável hoje em 
dia ao se analisar os sítios históricos de cidades como São Paulo, Rio de 
Janeiro, Olinda. 
Em 1549 é fundada a cidade de salvador, outras cidades fundadas no século 
XVI, como Olinda e Rio de Janeiro foram fundadas perto do mar sobre 
elevações do terreno, dividindo o povoamento em cidade alta e cidade baixa, a 
cidade alta abrangia a parte habitacional e administrativa e a parte baixa a área 
comercia, isto se aplica a todas estas cidades, que lembram a organização das 
principais cidades portuguesas com origem da antiguidade e época medieval. 
A arquitetura militar surgiu de grande importância nesta época, pois as cidades 
eram em beiras litorâneas que corriam constante risco de ataques de índios, 
europeus e outras nações. A arquitetura surge com as construções robustas, 
pesadas, fortalezas, fortes e os fortins que ajudaram na construção das 
cidades atrás e ao redor das grandes fortalezas, pois eram um local mais 
protegido de extrema importância para evitar os ataques. Quase todos os 
primeiros povoados fundados pelos colonizadores contavam com muros, 
paliçadas, baluartes e portas que controlavam o acesso ao interior. 
Os europeus trouxeram suas origens urbanísticas e as adaptaram as 
condições materiais e socioeconômicas ao Brasil. Encontram-se edifícios 
coloniais com traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos, 
rococós e neoclássicos, a transição dos estilos arquitetônicos era de maneira 
progressiva, ao longo de séculos. 
Os colonizadores foram de extrema importancia para a construção do povo 
brasileiro, “A formação original da sociedade brasileira se deu a partir de três 
raças, quais sejam, o índio, o negro escravo e o europeu (especialmente o 
português colonizador), embora depois tenham chegado árabes 
(especialmente sírios e libaneses), japoneses, italianos, alemães e holandeses, 
o que caracterizou o Brasil como um país multicultural.” 
 
 
 
 
Referências: 
http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6642 
https://ubec.blackboard.com/bbcswebdav/pid-135104-dt-content-rid-
218202_1/courses/212309/arquitetura%20militar.pdf 
https://ubec.blackboard.com/bbcswebdav/pid-135104-dt-content-rid-
217800_1/courses/212309/os%20paradgmas%20urbanisticos%20da%20coloni
za%C3%A7%C3%A3o%20protuguesa%20e%20espanhola%20na%20am%C3
%A9rica%281%29.pdf 
https://ubec.blackboard.com/bbcswebdav/pid-135104-dt-content-rid-
217799_1/courses/212309/arquitetura%20militar%20na%20defesa%20do%20b
rasil%20colonia%281%29.pdf 
https://ubec.blackboard.com/bbcswebdav/pid-135104-dt-content-rid-
218201_1/courses/212309/Notas%20sobre%20a%20Am%C3%A9rica%20do%
20Sul%20na%20historiografia%20urbana%281%29.pdf 
https://ubec.blackboard.com/bbcswebdav/pid-135104-dt-content-rid-
218203_1/courses/212309/N%C3%B3s%20e%20os%20outros.pdf 
https://arqnobrasil.wordpress.com/arquitetura-colonial1/ 
 
https://www.algosobre.com.br/historia/a-colonizacao-da-america-espanhola-
historia-de-uma-conquista-violenta.html 
 
LAS CASAS, Frei Bartolomé de. O Paraíso Destruído. A Sangrenta História 
da Conquista da América. Porto Alegre: L&PM Pocket/Descobertas, 2001. 
ELLIOT, J. H.. A conquista Espanhola e a Colonização da América. In: 
BETHEL, Leslie. (org). América Latina Colonial. Volume I e II. São Paulo: 
Edusp, 1998.

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