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ECONOMIA E MODELOS DE GESTÃO-2-UNIDADES

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Unidade 02 - Economia e Modelos de Gestão
 Web Aula 
Nesta unidade, buscaremos aplicar os conceitos econômicos básicos, já abordados na primeira unidade. Falaremos, na primeira web aula, sobre as decisões de política econômica do governo e seus impactos na economia; além disso, conheceremos ainda alguns indicadores econômicos. Na segunda web aula, abordaremos algumas particularidades da economia brasileira e também a inserção internacional do Brasil, destacando a atual crise financeira
Unidade 2
Web Aula 1 – Políticas Econômicas
Olá pessoal! Bem-vindos à nossa primeira web aula desta segunda unidade, da disciplina de Economia e Modelos de Gestão. Na web anterior, nós conhecemos, primeiramente, alguns conceitos básicos da economia; em seguida, nós fomos apresentados à “lei da oferta e demanda” e conhecemos um pouco sobre o mecanismo de funcionamento dos mercados. A lei da oferta e demanda, como observado, ilustra como as pessoas tomam decisões de compra e venda. Nesse sentido, há uma análise individual, ou microeconômica, como os economistas gostam de chamar.
A partir de agora, nós avançaremos um pouco mais e conheceremos um outro lado da economia, que não aborda as decisões individuais, mas o funcionamento da economia como um todo. Esse ramo da economia é conhecido como macroeconomia.
É muito importante entender que a diferença entre microeconomia e macroeconomia não está no tamanho, mas no grau de agregação. Por exemplo: ao estudar o que João decide fazer com seu salário, eu estou fazendo uma análise microeconômica; ao estudar o nível de renda e desemprego da cidade onde João mora, eu estou fazendo uma análise macroeconômica. E se eu estivesse analisando o nível de desemprego do bairro onde João mora? A análise seria microeconômica ou macroeconômica?
A análise continua sendo macroeconômica, pois não estou estudando indivíduos, mas um conjunto de famílias, de forma agregada. Na análise macroeconômica, não cabe estudar se João ou Maria estão desempregados, mas o percentual de toda a cidade ou bairro que está sem emprego.
A macroeconomia está mais próxima de nós do que pensamos: o noticiário jornalístico, por exemplo, é lotado de notícias macroeconômicas, como por exemplo, informações sobre a inflação, taxa de juros, desemprego. Além disso, o governo é responsável pela condução das políticas macroeconômicas no país; ou seja, o governo gerencia a economia do país, com resultados sobre todos nós.
Vamos, então, conhecer um pouco mais sobre essas políticas macroeconômicas, que podemos chamar simplesmente de “políticas econômicas”, como são popularmente conhecidas. O governo tem quatro grandes objetivos de política econômica:
Redução do desemprego e aumento do crescimento econômico;
Redução da inflação (evitar aumento generalizado dos preços);
Equilíbrio nas contas externas (buscar saldo positivo nas transações com o exterior)
Justa distribuição da renda.
A grande questão é como conciliar os quatro objetivos. Embora todos sejam importantes, o cumprimento de um deles pode implicar no descumprimento de outros. Por exemplo: o governo brasileiro, atualmente, tem priorizado a redução da inflação.
A questão é que, para reduzir a inflação, o governo pode se valer de medidas que atrapalham o crescimento econômico. Exemplo: aumento das taxas de juros. Para entender melhor o papel dos juros, assista ao vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=6A51lzDBXSU&feature=channel
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Pode-se observar, ao assistir ao vídeo, que há uma pressão sobre o governo para redução das taxas de juros. Isso porque, ao reduzir os juros, estimula-se o consumo das pessoas, o que “aquece” a economia e gera crescimento econômico. Porém, quando muita gente começa a comprar demais e as empresas começam a vender mais do que conseguem produzir, há uma tendência para que os preços aumentem; em outras palavras, pode ocorrer inflação!
Outro exemplo de política econômica é a recente redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Assista ao vídeo abaixo, sobre o tema:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM962948-7823-REDUCAO+DO+IPI+ESTIMULA+A+VENDA+DE+CARROS,00.html
Ao reduzir alguns impostos, o governo também “aquece” a economia, pois estimula a venda de carros. Com isso, menos pessoas ficam desempregadas e o país exporta mais. Podemos observar três objetivos de política econômica cumpridos nessa situação: estímulo ao emprego e ao crescimento econômico, melhoria da distribuição da renda (indiretamente) e melhoria das contas externas (via exportações). Porém, o efeito negativo é novamente a possibilidade de aumento da inflação.
Mas por que a inflação é ruim? Veja a imagem abaixo:
A imagem ilustra o efeito da inflação sobre as pessoas: a corrosão do poder de compra. Mas como isso acontece? Em resumo, quando os preços sobem, os salários das pessoas não sobem na mesma proporção ou no mesmo momento. Com isso, o poder de compra das pessoas diminui, pois com o mesmo valor em dinheiro é possível comprar menos bens.
Por outro lado, alguns economistas consideram que um pouco de inflação é bom, pois indica que a economia está aquecida, ou seja, as empresas estão produzindo e as pessoas estão comprando, o que significa que há baixo desemprego na economia. Essa relação entre inflação e desemprego é chamada de “curva de Phillips”. Como já mencionado, em épocas nas quais há baixo desemprego, as pessoas estão consumindo mais; e maior nível de consumo faz com que as empresas produzam “a todo vapor”.  Nesse contexto, se houver mais procura por bens do que as empresas podem oferecer, há uma pressão natural pelo aumento dos preços; ou seja, ocorre inflação. Por outro lado, economia com baixo desemprego significa economia em crescimento (mesmo que o “preço” pelo crescimento seja um pouco de inflação). Da mesma forma, quando há alto nível de desemprego, o nível de consumo na economia é mais baixo, deixando de sobrecarregar o nível de produção das empresas e deixando de gerar pressões inflacionárias.
PARA SABER MAIS: A curva de Phillips tem sido muito discutida na economia, por ser um tema controverso. Nesse sentido, convido vocês a ler dois textos que falam sobre o tema. O primeiro chama-se “O real dilema entre inflação e Crescimento”, do economista Márcio P. Garcia. O artigo encontra-se no seguinte link: http://www.econ.puc-rio.br/Mgarcia/Artigos/Artigos%20Valor/050415%20Real%20dilema.pdf
O outro artigo foi publicado na revista VEJA sob o título “Missão quase impossível”, escrito por Marcelo Carneiro. O texto mostra alguns dados que sugerem que poucos países conseguiram crescer com inflação baixa. O artigo encontra-se no seguinte link: http://veja.abril.com.br/240402/p_054.html
Recentemente, vivemos no Brasil uma época de alta nos preços dos alimentos. Veja a charge abaixo: inserir imagem:
Esse aumento dos alimentos teve algumas causas distintas, mas uma delas foi o aumento do volume de consumo no Brasil, que acabou pressionando a produção. A alta dos alimentos foi ruim, pois o valor da cesta básica aumentou (como ilustrado pela charge); porém, essa inflação, causada por aumento no consumo é uma inflação boa, até certo ponto, pois indica que a economia está crescendo. De fato, no ano de 2008, o Brasil apresentou o maior crescimento econômico da última década.
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Perceberam o “nó” entre todas as decisões de política econômica? Por um lado, gerar crescimento econômico pode significar aceitar um pouco de inflação; por outro lado, inflação corrói o poder de compra das pessoas. Por um lado, o governo deve gastar para incentivar o desenvolvimento econômico; por outro lado, se o governo gasta demais ele se endivida e os juros ficam altos, pois o governo passa a emprestar dinheiro demais dos bancos, encarecendo o crédito no país... e se os juros são altos, o crescimento econômico fica prejudicado!
Mais um exemplo: o governo pode ter como um dos objetivos de política econômica
promover uma justa distribuição da renda. Para isso, ele pode se valer da execução de políticas sociais. Uma política social bastante utilizada pelo atual governo é um programa de transferência de renda chamado “bolsa família”. Assista ao vídeo abaixo para conhecer algumas características desse programa e a importância que este tem no programa do atual governo:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM956353-7823-GOVERNO+VAI+AUMENTAR+OS+GASTOS+COM+BOLSA+FAMILIA,00.html
Quais são os benefícios e os problemas desse tipo de programa? Por um lado, mais pessoas passam a ter renda extra, o que estimula o consumo e o crescimento econômico. Por outro lado, o dinheiro gasto no Bolsa Família é um dinheiro que deixa de ser gasto em outras áreas prioritárias para gerar mais emprego e desenvolvimento de longo prazo, como por exemplo, na infraestrutura do país rodovias, aeroportos, etc.). Além disso, essa massa de trabalhadores que recebem essa ajuda de custo passa a consumir mais, pressionando a inflação.
Um último exemplo sobre políticas econômicas é o objetivo de manter as contas externas positivas. Assista ao vídeo abaixo, que explica como o valor do dólar afeta exportadores e importadores: 
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM890963-7823-VARIACAO+DO+DOLAR+AFETA+EMPRESAS+IMPORTADORAS+E+EXPORTADORAS,00.html
O governo pode atuar junto ao mercado cambial para tentar conter uma alta ou uma baixa indesejada do dólar. Mas como decidir as ações para tal intervenção? O vídeo acima mostra que o dólar valorizado é bom para empresas exportadoras, mas prejudica empresas importadoras; por outro lado, o real valorizado é bom para importadores, mas ruim para exportadores. Achar um ponto ideal de valor do real frente ao dólar é uma decisão difícil de política econômica, principalmente quando percebemos que há uma relação direta entre a cotação do dólar e outros agregados econômicos. Nesse contexto, assista ao vídeo a seguir, que mostra a relação entre dólar e inflação:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM890511-7823-DOLAR+EM+ALTA+PRESSIONA+A+INFLACAO+NO+BRASIL,00.html
Bom... falamos aqui de dólar, inflação, taxa de juros, crescimento econômico, desemprego, distribuição de renda. Mas como podemos monitorar esses fatores? Para isso, a economia trabalha com os chamados indicadores econômicos (ou índices econômicos). Vamos conhecer alguns desses indicadores:
	Indicador de crescimento econômico:
	PIB (renda do país);
PIB per capita (renda média por pessoa)
Produção industrial
Taxa de desemprego
	Indicadores de inflação
	IPCA
IGP-M
INPC
	Indicadores das contas externas
	Taxa de câmbio
Balança comercial
	Indicador da Taxa de juros
	SELIC
	Indicador de distribuição de renda
	Índice de GINI
PARA SABER MAIS: Para conhecer estes e outros indicadores econômicos, acesse o site do IPEA DATA: www.ipeadata.gov.br. Lembre-se que existem muitos outros indicadores econômicos, sendo que cada um deles possui finalidades específicas.
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Web Aula 2 – A Economia Brasileira
Acabamos de conhecer o que são políticas econômicas e como o governo as utiliza para tomar decisões na economia. Vimos ainda quais são objetivos de política econômica, vimos como estes são inter-relacionados entre si e vimos como as decisões de política econômica do governo afetam a vida de todas as pessoas. Por fim, conhecemos alguns indicadores econômicos que devem ser alvo de monitoramento constante por parte das empresas.
Agora, conheceremos um pouco sobre a economia brasileira – transformações recentes, pontos fortes, problemas estruturais e perspectivas. Falaremos também um pouco sobre a conjuntura econômica global.
É importante observar que, no Brasil, especificamente, há uma preocupação muito grande com a inflação, pois na década de 80 e início da década de 90 tivemos altíssimas taxas de inflação no Brasil, configurando a chamada “hiperinflação”. Assista ao vídeo abaixo sobre o assunto. A reportagem relembra o período de alta inflação no Brasil e destaca a mudança do comportamento do brasileiro ao longo do tempo.
http://www.youtube.com/watch?v=HYJDk2DrYIE
O plano econômico que acabou por “domar o dragão” da inflação foi o Plano Real, lançado em 1994. Mas antes deste plano, houve tentativas para acabar com a inflação? Sim. Ao longo da década de 80 e início de 90, vários planos econômicos foram implantados no Brasil. O vídeo a seguir traça um breve panorama desses planos econômicos. Note que abaixo, no vídeo, há uma descrição das principais medidas de cada plano. Assista ao vídeo:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM721183-7823-JORNAL+DA+GLOBO+ANOS+OS+PLANOS+ECONOMICOS,00.html
PARA SABER MAIS: Para saber mais sobre a evolução da economia brasileira, conheça o livro de Werner Baer, chamado “A economia brasileira”. Na busca de livros do google, esta obra está disponível parcialmente. Acesse o livro no seguinte livro:
 http://books.google.com/books?id=QWhjy1WVj74C&printsec=frontcover&dq=%22economia+brasileira%22&hl=pt-BR
A partir da implantação do Plano Real, o Brasil foi, ao longo dos anos, retomando o crescimento econômico. Atualmente, a economia brasileira, que é muito mais respeitada internacionalmente, tem como fundamento três pilares: a) Regime de metas de inflação (a partir de 1999); b) câmbio flutuante (a partir de 1999) e; c) Política fiscal apertada (governo busca arrecadar mais do que gasta, sem contar os gastos com juros). Dentre estes fatores, vamos destacar o regime de metas de inflação (também conhecido como “inflation target”), que é a principal ferramenta de política econômica do atual governo. Cabe observar que este sistema foi implantado no governo Fernando Henrique Cardoso, tendo continuidade no governo Lula.
O artigo da revista EXAME, chamado “O nosso pilar mais sólido”, de Ângela Pimenta, explica o sistema de metas de inflação. Clique no link a seguir para ler o artigo:http://portalexame.com.br/revista/exame/edicoes/0936/economia/nosso-pilar-mais-solido-419595.html
Já o link a seguir contém entrevistas sobre o regime de metas de inflação com Armínio Fraga, ex-Presidente do Banco Central (órgão responsável pela política econômica do país) e com Henrique Meirelles, atual presidente do Banco Central. O link para a entrevista, publicada no Portal EXAME, encontra-se a seguir:
http://portalexame.abril.com.br/financas/dez-anos-metas-inflacao-arminio-fraga-henrique-meirelles-419749.html
O regime de metas inflacionárias tem sido muito eficiente em termos de política econômica na economia brasileira. Porém, o desenvolvimento do país não se resume a este tipo de ação. É nesse sentido que discutiremos agora alguns problemas estruturais do Brasil. Que problemas são estes? Qual seu impacto no crescimento e desenvolvimento econômico? Veja o quadro a seguir, publicado na revista VEJA
Esse quadro ilustra um estudo da empresa de consultoria McKinsey, que identificou alguns problemas estruturais do Brasil, considerados entraves ao crescimento do país. Segundo a consultoria, o Brasil só poderá deslanchar e se desenvolver se conseguir resolver tais problemas. Dentre estes, gostaria de destacar a questão da infraestrutura. 
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No início de 2007, o governo federal lançou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), conjunto de medidas para proporcionar maior crescimento econômico do país, com ações previstas até 2010 e uma meta de gastos de 500 bilhões de reais. Dentre as resoluções do PAC, o maior destaque é para os investimentos em infraestrutura, embora o pacote também contemple áreas como desoneração tributária, acesso ao crédito e meio ambiente. O vídeo a seguir contém uma reportagem sobre o PAC, comentando o aumento de verbas para o programa, anunciado recentemente pelo governo. No vídeo, fica claro que o governo aposta no PAC como um “remédio” contra a crise. Assista ao vídeo:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM960171-7823-GOVERNO+APOSTA+NO+PAC+CONTRA+A+CRISE,00.html
Dentro do próprio PAC, o governo estruturou recentemente um programa para troca de geladeiras. A ideia é que a população entregue suas geladeiras antigas e receba incentivo financeiro para comprar uma nova. Existem nessa ação dois objetivos explícitos: aquecer a economia e reduzir a emissão de CFC, gás contido em geladeiras fabricadas antes de 2001 e que é prejudicial ao meio ambiente.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM960405-7823-GOVERNO+CRIA+PROGRAMA+DE+TROCA+DE+GELADEIRAS+PARA+COMBATER+A+CRISE,00.html
No entanto, o PAC tem recebido muitas críticas, com o argumento de que suas obras deveriam estar em ritmo mais avançado; alguns críticos ainda argumentam que o governo está exagerando nos valores divulgados sobre o PAC. A charge abaixo ilustra um pouco a visão dos críticos.
PARA SABER MAIS: O link a seguir direciona para um artigo publicado na revista Veja, chamado “Vai doer, mas não tem jeito”, de Giuliano Guandalini e Chrystiane Silva. No artigo, os autores levantam a importância que a racionalização dos gastos governamentais tem para reduzir a dívida pública e possibilitar a queda dos juros no país. Leia o artigo: http://veja.abril.com.br/080206/p_054.html
A questão dos gastos governamentais torna-se especialmente importante quando percebemos que as altas taxas de juros no Brasil têm uma relação direta com o endividamento do governo. Como o governo gasta mais do que arrecada, precisa emprestar dinheiro junto aos bancos. Sendo o governo um grande tomador de empréstimos, os bancos, não tem estímulos para oferecer taxas mais baixas à população. À medida que o governo precisar de menos dinheiro emprestado, os bancos terão que redirecionar seu crédito para o restante da população e empresas, o que tende a baratear o crédito e criar condições para que as taxas de juros caiam. Stephen Kanitz, que é administrador formado em Harvard, publicou em seu site um artigo que trata desse assunto, chamado “Por que os juros não baixam?”. O link a seguir direciona para o artigo: http://www.kanitz.com/veja/baixar_o_juro.asp
Outro problema grave do Brasil é a informalidade. Mas por que a informalidade é ruim? Não é melhor estar empregado informalmente do que sem emprego? Do ponto de vista individual, sim. Porém, acompanhem este raciocínio:
O setor informal não paga impostos;
O governo não quer reduzir a arrecadação;
A carga tributária é elevada, de forma que os que pagam impostos acabam pagando também pelos que não pagam;
Com impostos altos, as pessoas e empresas sonegam, prejudicando a arrecadação;
Além disso, muitas empresas fecham suas portas, gerando desemprego e realimento à informalidade.
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Perceberam o ciclo vicioso?
A revista ÉPOCA publicou uma matéria bastante completa sobre a informalidade no país, intitulada “como os outros fizeram”, de autoria de Leandro Loyola. Basicamente, o artigo aponta os seguintes aspectos como causas da informalidade no Brasil:
Alta carga tributária;
Leis trabalhistas arcaicas e muito rígidas;
Excesso de burocracia para abertura de empresas.
Leia o artigo completo no seguinte link: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG74273-6009,00.html
Para detalhar mais a questão da carga tributária, sugiro que visitem um link da revista VEJA, chamado “Em profundidade – impostos e carga tributária”. Neste link, há um retrato – em forma de gráficos – da carga tributária do país, destacando a evolução desta ao longo do tempo e comparações com outros países. O material ainda possui um glossário para os impostos que pagamos, propostas para mudar a situação, além de uma recuperação do acervo da VEJA sobre o tema. Acesse o material através do seguinte link:
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/impostos-carga-tributaria/index.html
Na primeira unidade, conhecemos um pouco como começou a atual crise econômica que estamos vivendo. Como já vimos, esta crise começou devido a problemas no mercado imobiliário americano, mas acabou se alastrando pelo mundo. Mas por que esse contágio? Existem dois motivos básicos:
Os Estados Unidos é o país que mais consome no mundo e absorve grande parte das exportações mundiais; ou seja, se os Estados Unidos comprarem menos, muitos países venderão menos e terão que demitir funcionários;
Há uma percepção geral de que os Estados Unidos é o país mais seguro para investimentos no mundo. Se alguma crise acontece por lá, há uma espécie de “colapso” ou “crise de confiança”. Em resumo, se os Estados Unidos estão em crise, muita gente prefere guardar o dinheiro “embaixo do colchão” e esperar a turbulência passar. Esse comportamento de desconfiança acaba afetando o restante dos países, principalmente os emergentes como o Brasil.
De qualquer maneira, a crise é uma realidade e o Brasil está buscando meios de não se prejudicar tanto. Nesse contexto de crise, assista ao vídeo a seguir, vinculado no Programa “Roda Viva” da TV Cultura. O material fornece um breve panorama sobre esta crise econômica. Assista ao vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=TRgrXibeio8&feature=related
O fato é que o Brasil já está enfrentando consequências da crise. O vídeo a seguir comenta sobre um efeito que tem consequências sobre toda a economia, que é a queda de produção industrial. Por que esse é um indicador importante? Por que a indústria é o setor da economia que mais emprega no país. Se a indústria não está produzindo muito é porque não se está vendendo muito; assim, a economia está desaquecida. Além disso, o vídeo destaca a falta de crédito, que é fundamental para a indústria. Por fim, é evidente que se as indústrias perdem força, o nível de desemprego aumenta na economia, gerando um ciclo negativo de desaceleração. Assista ao vídeo:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM959597-7823-PRODUCAO+INDUSTRIAL+TEM+A+MAIOR+QUEDA+EM+ANOS,00.html
Bom... chegamos ao fim desta web aula e também ao fim da primeira unidade da nossa disciplina de Economia e Modelos de Gestão. Lembrem-se de responder às questões de fixação e de acessar o fórum de discussões para enriquecer seu conteúdo. Até a próxima.

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