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PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES

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Prof. Cesar Roberto Ouro 1 
ANEXO A - FBTS 
 
PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ALÍVIO DE TENSÕES 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Na prova prática de tratamento térmico, o aluno deve verificar se o tratamento térmico 
de alívio de tensões aplicado a uma junta soldada tubular foi conduzido satisfatoriamente de 
acordo com o procedimento especificado (Anexo A). O resultado desta verificação deve ser 
apresentado no “Relatório de Tratamento Térmico” (Anexo B). ). O conteúdo do material 
aqui apresentado não deve ser interpretado como regra geral, tendo em vista que cada 
procedimento apresenta características particulares. 
 
 
2. DIRETRIZES PARA A ANÁLISE DO GRÁFICO DE TRATAMENTO TÉRMICO: 
 
2.1 ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL: 
 
ESPECIFICAÇÃO ASME Composição Nominal P - NUMBER 
SA 106 - A C - Si 
1 SA 210 - C C – Mn - Si 
SA 556 – A2 C 
SA 204 - A C - 
 
 
Mo 
3 SA 209 – T1a C - 
 
 
Mo 
SA 672 – J80 Mn - 
 
 
Mo - 
 
 
Ni 
SA 199 - T3b 2Cr - 
 
 
Mo 
4 SA 333 - 4 5Cr -
 
 
 Mo - Si 
SA 335 – P12 1Cr -
 
 
 Mo 
SA 199 – T4 2
 
 
Cr -
 
 
 Mo 
5 SA 369 - FP21 3Cr – 1Mo 
SA 691 –5Cr 5Cr -
 
 
 Mo 
 
2.2 TAXA DE AQUECIMENTO 
2.2.1 O controle de temperatura deverá iniciar a 150oC. 
2.2.2 Acima de 150oC, a taxa de aquecimento deverá atender aos valores especificados na 
Tabela I. 
 
TABELA I – Taxa de Aquecimento 
Metal de Base 
(P-number) 
Taxa de Aquecimento 
(oC/h) 
P1  300 
P3  250 
P4  200 
P5  150 
 
NOTAS: 
a) Taxas superiores às estabelecidas na tabela I são admitidas se ocorrerem em períodos 
contínuos de até 15 minutos. 
b) No caso de juntas dissimilares, a taxa de aquecimento deve ter o valor correspondente ao 
metal de base com maior teor de elementos de liga (maior P-number). 
Prof. Cesar Roberto Ouro 2 
2.3 TEMPERATURA DE TRATAMENTO: 
2.3.1 A temperatura de tratamento (temperatura de patamar) deverá atender aos valores 
especificados na Tabela II. 
 
TABELA II – Temperatura de tratamento (PATAMAR) 
Metal de Base 
(P-number) 
Temperatura de Tratamento 
(oC) 
P1 400 a 450 
P3 500 a 550 
P4 600 a 650 
P5 700 a 750 
 
NOTAS: 
a) Variações nas temperaturas estabelecidas na tabela II são admitidas se ocorrerem no 
somatório em períodos de no máximo 15 minutos. 
b) No caso de juntas dissimilares, a temperatura de tratamento deve ter o valor correspondente 
ao metal de base com maior teor de elementos de liga (maior P-number). 
 
 
2.4 TEMPO DE TRATAMENTO. 
2.4.1 A junta soldada deve permanecer na faixa de temperatura citada no item 2.3.1, durante 
o tempo estabelecido na Tabela III. 
 
TABELA III – Tempo de tratamento em função da espessura 
Espessura (e) Metal de Base 
(mm) 
Tempo mínimo especificado 
(minutos) 
e  6 60 
e  12 90 
e  18 120 
e  25 150 
e  40 180 
 
NOTAS: 
a) O tempo de tratamento térmico não precisa ser contínuo. Deve ser considerado para 
cálculo do tempo de cada termopar, apenas o tempo em que as temperaturas registradas 
por cada um desses termopares analisados estejam dentro da faixa de temperatura citada 
no item 2.3.1. 
b) No caso de juntas com espessuras diferentes, o tempo de tratamento térmico deve ter o 
valor correspondente ao metal de base de maior espessura. 
 
 
2.5 TAXA DE RESFRIAMENTO. 
2.5.1 O controle de temperatura não deve ser interrompido antes da peça atingir a 
temperatura de 200oC. 
2.5.2 Acima de 200oC, a taxa de resfriamento deve atender aos valores especificados na 
tabela IV 
 
TABELA IV– Taxa de Resfriamento 
Metal de Base 
(P-number) 
Taxa de Resfriamento 
(oC/h) 
P1  280 
P3  240 
P4  200 
P5  150 
 
Prof. Cesar Roberto Ouro 3 
NOTAS: 
a) Taxas superiores às estabelecidas na tabela IV são admitidas se ocorrerem em períodos 
contínuos de no máximo 15 minutos. 
b) No caso de juntas dissimilares, a taxa de resfriamento deve ter o valor correspondente ao 
metal de base com maior teor de elementos de liga (maior P-number). 
 
 
 
2.6 DIFERENÇA DE TEMPERATURA ENTRE TERMOPARES. 
2.6.1 A diferença de temperatura entre dois termopares em temperaturas superiores a 100oC 
no aquecimento até a temperatura de 200oC no resfriamento não deve exceder 50oC. 
Diferenças superiores a 50oC são admissíveis se ocorrerem em períodos contínuos de 
até 15 minutos. 
 
 
2.7 QUANTIDADE E LOCALIZAÇÃO DE TERMOPARES. 
2.7.1 O número de termopares deve ser proporcional ao tamanho da junta soldada. Deve 
existir, no mínimo, um termopar para cada 1000 milímetros de circunferência da junta 
soldada ou fração (circunferência = 3,14 x diâmetro externo). 
2.7.2 Para tubos tratados na posição horizontal, deve haver sempre um termopar na geratriz 
inferior do tubo e para tubos com diâmetro externo superior a 300mm, deve haver, 
também, um termopar na geratriz superior do mesmo. 
2.7.3 No caso de juntas com espessuras diferentes, os termopares devem ser instalados em 
ambos os componentes da junta. 
 
2.8 Os termopares devem ser fixados no metal de base a uma distância equivalente à 
espessura do metal de base a partir da margem da solda.

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