Relatório - TESTES DE IDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS Ca2+e Sr2+

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Pato Branco
Laboratório de Química Analítica I – Prof.° Henrique Emilio Zorel Junior.
Jaqueline Lazzarotto
TESTES DE IDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS Ca2+e Sr2+ 
Pato Branco – PR
Abril/2017
Jaqueline Lazzarotto
TESTES DE INDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS Ca2+e Sr2+
Relatório Técnico apresentado à “Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus – Pato Branco” como parte da avaliação do 1º período da disciplina Química Analítica I sob orientação do professor Henrique Emilio Zorel Junior.
Pato Branco - PR
Abril/2017
1. INTRODUÇÃO
Existem técnicas que permitem a identificação de cátions, este relatório irá demostrar algumas formas de identificação de íons de cálcio e estrôncio.
Inicialmente será utilizado o teste de chama; esse teste consiste em levar o sal do íon na chama do bico de Bunsen e observar a coloração que se forma. Essa reação acontece devido a energia que o fogo fornece ao elétron, que faz com que este saia do seu estado fundamental e entre no estado de excitação, quando ele tenta retornar ao estado não excitado, ocorre uma liberação de energia na forma de ondas eletromagnéticas com comprimentos diferentes, isso resulta em uma luz que terá a cor característica do íon que se quer identificar.
Posteriormente irá ser feito a solução para ambos dos íons com oxalato de amônio e sulfato de amônio, será anotado as características sensoriais que podem ser modificadas durante o preparo da reação e após o aquecimento da mesma.
Para finalizar irá produzir a solução do nitrato de cálcio e o nitrato de estrôncio com o dicromato de potássio, porém essa sem o aquecimento.
2. OBJETIVOS
Identificar os cátions Ca2+ e Sr2+ no estado sólido e em solução.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais:
Tubos de ensaio;
Bico de Bunsen;
Béqueres;
Vidro de relógio;
Fio de níquel-crômio.
Ácido clorídrico 6 mol L-1;
Nitrato de cálcio 0,2 mol L-1;
Nitrato de Estrôncio 0,2 mol L-1;
Ácido acético 6 mol L-1;
Oxalato de amônio 0,25mol L-1;
Sulfato de amônio 2,5 mol L-1;
Hidróxido de amônio 6 mol L-1;
Acetato de sódio 6 mol L-1;
Dicromato de potássio 0,5 mol L-1;
Nitrato de cálcio (sólido);
Nitrato de Estrôncio (sólido).
3.2 Métodos:
3.2.1 	Procedimento 1 – Nitrato de cálcio, teste de chama:
Aqueceu-se o fio de níquel-crômio ao rubro na chama do bico de Bunsen;
Mergulhou-se o fio em Ácido clorídrico 6 mol L-1 contido num béquer;
Repetiu-se o processo até a limpeza total do fio;
Levou-o à chama novamente;
Molhou-se o fio limpo em ácido clorídrico 6 mol L-1;
Mergulhou-se o mesmo no nitrato de cálcio contido no vidro de relógio;
Levou-se o fio a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se a cor da chama.
3.2.2 	Procedimento 2 - Nitrato de estrôncio, teste de chama:
Aqueceu-se o fio de níquel-crômio ao rubro na chama do bico de Bunsen;
Mergulhou-se o fio em ácido clorídrico 6 mol L-1 contido num béquer;
Repetiu-se o processo até a limpeza total do fio;
Levou-o à chama novamente;
Molhou-se o fio limpo em ácido clorídrico 6 mol L-1;
Mergulhou-se o mesmo no nitrato de estrôncio contido no vidro de relógio;
Levou-se o fio a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se a cor da chama.
Procedimento 3 – Nitrato de Cálcio em reação com oxalato de amônio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 3 gotas de uma solução de nitrato de cálcio 0,2 mol L-1, 5 gotas de ácido acético 6 mol L-1 e 6 gotas de oxalato de amônio 0,25 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
Procedimento 4 – Nitrato de estrôncio em reação com oxalato de amônio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 3 gotas de uma solução de nitrato de estrôncio 0,2 mol L-1, 5 gotas de ácido acético 6 mol L-1 e 6 gotas de oxalato de amônio 0,25 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
Procedimento 5 – Nitrato de cálcio em reação com sulfato de amônio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 3 gotas de uma solução de nitrato de cálcio 0,2 mol L-1, 5 gotas de ácido acético 6 mol L-1 e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
Procedimento 6 – Nitrato de estrôncio em reação com sulfato de amônio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 3 gotas de uma solução de nitrato de cálcio 0,2 mol L-1, 5 gotas de ácido acético 6 mol L-1 e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
Procedimento 7 – Nitrato de cálcio em reação com hidróxido de amônio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 3 gotas de uma solução de nitrato de cálcio 0,2 mol L-1, hidróxido de amônio 6 mol L-1 até o meio ficar alcalino e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
Procedimento 8 – Nitrato de estrôncio em reação com hidróxido de amônio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 3 gotas de uma solução de nitrato de estrôncio 0,2 mol L-1, hidróxido de amônio 6 mol L-1 até o meio ficar alcalino e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
Procedimento 9 - Nitrato de cálcio em reação com dicromato de potássio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 5 gotas de uma solução de nitrato de cálcio 0,2 mol L-1, 3 gotas de ácido acético 6 mol L-1 e 2 gotas de dicromato de potássio 0,5 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
Procedimento 10 - Nitrato de estrôncio em reação com dicromato de potássio:
Em um tubo e ensaio adicionou-se 5 gotas de uma solução de nitrato de estrôncio 
 0,2 mol L-1, 3 gotas de ácido acético 6 mol L-1 e 2 gotas de dicromato de potássio 0,5 mol L-1;
Aqueceu-se o tubo sob a chama do bico de Bunsen;
Observou-se e anotou-se os resultados;
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
4.1 Procedimento 1 – Nitrato de cálcio, teste de chama:
Levou-se o nitrato de cálcio na parte mais quente da chama no bico de Bunsen e observou-se uma cor vermelha laranjada, que segundo a literatura é correspondente ao íon cálcio. (VOGUEL, 1981)
4.2 Procedimento 2 – Nitrato de estrôncio, teste de chama:
Levou-se o nitrato de estrôncio na parte mais quente da chama no bico de Bunsen e observou-se uma cor vermelha carmesim, que segundo a literatura é correspondente ao íon estrôncio. (VOGUEL, 1981)
4.3 Procedimento 3 – Nitrato de Cálcio em reação com oxalato de amônio:
	Iniciou-se a reação entre o nitrato de cálcio, ácido acético e oxalato de amônio, segundo a seguinte equação:
Ca(NO3)2+ C2H8N2O4 Ca(COO)2(S) + 2 NH4NO3
Logo após o termino do preparo da solução já notou-se a solução turva com pequenas partículas em solução. Após o aquecimento da mesma foi possível notar que ela clareou minimamente e formou pouco precipitado no tubo de ensaio.
4.4 Procedimento 4 – Nitrato de estrôncio em reação com oxalato de amônio:
Iniciou-se a reação entre o nitrato de estrôncio, ácido acético e oxalato de amônio, segundo a seguinte equação:
Sr(NO3)2+ C2H8N2O4 Sr(COO)2(S) + 2 NH4NO3
Logo após o termino do preparo da solução já notou-se a solução turva com pequenas partículas em solução. Após o aquecimento da mesma foi possível notar que formou precipitado no tubo de ensaio.
4.5 Procedimento 5 – Nitrato de cálcio em reação com sulfato de amônio:
	Iniciou-se uma reação entre Nitrato de Cálcio, Ácido Acético e Sulfato de Amônio. Conforme a seguinte reação:
Ca(NO)2 + NH4SO → CaSO4 NH3NO
Quando terminou de adicionar os reagente a solução notou-se partículas pequenas em uma solução transparente, após o aquecimento da mesma notou-se que as partículas ficaram maiores em relação as anteriores e mais visíveis. De acordo com a literatura podemos notar que o sulfato de cálcio é formado quando a solução é aquecidacom sulfato de amônio.
4.6 Procedimento 6 – Nitrato de estrôncio em reação com sulfato de amônio:
	Iniciou-se uma reação entre Nitrato de Estrôncio, Ácido Acético e Sulfato de Amônio. Conforme a seguinte reação:
Sr(NO3)2 + (NH4)2SO4 SrSO4(s) + 2NH4NO3
	Quando terminou de adicionar os reagente a solução notou-se partículas médias em uma solução turva, após o aquecimento da mesma notou-se que a solução adquiriu uma aparência mais gelatinosa. Segundo a literatura pode-se notar que o precipitado é insolúvel em solução, mesmo em ebulição.
4.7 Procedimento 7 – Nitrato de cálcio em reação com hidróxido de amônio:
Iniciou-se uma reação entre Nitrato de cálcio, hidróxido de amônio e Sulfato de Amônio. 
	Quando terminou-se de adicionar os reagente a solução notou-se que a solução continuou transparente e sem a formação de precipitado, a mesma coisa ocorreu após o aquecimento da mesma, pois o cálcio não presença de sulfato.
4.8 Procedimento 8 – Nitrato de estrôncio em reação com hidróxido de amônio:
Iniciou-se uma reação entre Nitrato de estrôncio, hidróxido de amônio e Sulfato de Amônio. Como descrito na seguinte equação:
Sr(NO3)2 + (NH4)2SO4 SrSO4(s) + 2 NH4NO3
	Quando terminou-se de adicionar os reagente a solução notou-se uma solução turva com partículas grandes e após o aquecimento notou-se que o precipitado se sedimentou no fundo e a solução se tornou incolor.
4.9 Procedimento 9 - Nitrato de cálcio em reação com dicromato de potássio:
Iniciou-se uma reação entre Nitrato de cálcio, ácido acético e sulfato de amônio. 
	Quando terminou-se de adicionar os reagente a solução notou-se que a mesma adquiriu a coloração amarelada que é proveniente do dicromato de potássio. Porém sem a formação precipitado.
4.10 Procedimento 10 - Nitrato de estrôncio em reação com dicromato de potássio:
Iniciou-se uma reação entre Nitrato de estrôncio, ácido acético e sulfato de amônio. 
	Quando terminou-se de adicionar os reagente a solução notou-se que a mesma adquiriu a coloração amarelada que é proveniente do dicromato de potássio e ela ficou levemente mais turva em comparação com a solução com o nitrato de cálcio.
5. CONCLUSÕES
Conclui-se que o objetivo dos procedimentos foram alcançados Foi possível identificar os íons de cálcio e estrôncio através do teste de chama, das reações com oxalato de amônio, sulfato de amônio e com dicromato de potássio.
Apesar dos testes terem sido condizentes com a literatura é necessário ter todos os materiais devidamente limpos, para que não ocorra a contaminação das amostras e aconteça um erro de identificação. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ed. Mestre Jou. São Paulo: 1981.