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* Fraturas do femur proximal Dr. Roberto Kompatscher Ortopedia-FEPAR * Fraturas do femur Fraturas do femur proximal. Fraturas diafisária do femur. Fraturas do 1/3 distal. * Fraturas do femur proximal Fraturas graves, anciões, idosos, debilitados, com osteoporose. Pode ocorrer em qualquer idade, mais frequente acima de 60 anos. Mais frequente na mulher (85%). * Classificação Fraturas mediais ou intracapsulares, hoje denominadas fraturas do colo do femur: Subcapitais. Mediocervicais. Basocervicais. Classificação de Garden ( I,II,III,IV) * Classificação Fraturas laterais ou extracapsulares, hoje denominadas fraturas trocantéricas. Transtrocantéricas. Subtrocantéricas. Trocantérico-diafisárias. Classificação de Tronzo ( I,II,IIIa,IIIb,IV) * Fisiopatologia Fraturas do colo do femur mais difíceis de consolidar, região menos vascularizada, intra-capsular, líquido sinovial dificulta formação de calo ósseo. Pode evoluir para necrose da cabeça femural. Fraturas trocantéricas consolidão facilmente, região bem vascularizada. * Mecanismo do trauma Fraturas do colo do femur : trauma em torsão. Fraturas trocantéricas : trauma direto no quadril. Traumas de pequena intensidade, de baixa energia, trauma doméstico. * Clínica da fratura do femur proximal Dor no quadril, coxa. Impotência funcional total, não levanta, não deambula. Atitude em rotação externa do membro. Encurtamento do membro inferior. Equimose nas trocantéricas. Rotação externa e encurtamento maior nas trocantéricas. * Diagnóstico História típica, queda em casa, acidente domiciliar. Exame físico típico. Exame complementar: raio x confirma o diagnóstico. Raio x de frente da pelve e perfil do femur proximal. No raio x avalia-se o traço da fratura e o grau de osteoporose. ( classificação de Singh ) * Complicações Gerais : cardiacas, respiratórias, urinárias, escaras de decúbito, alterações mentais, tromboembolismo. Locais : infecção cirúrgica, perda da fixação pela fragilidade óssea da osteoporose, pseudoartrose, necrose da cabeça do femur. * Prognóstico Reservado no gordo e idoso. Bom no adulto jovem e magro. Depende do estado geral, depende das condições clínicas. Antigamente era “perigo de morte”, dificilmente voltavam à andar. * Tratamento Objetivos do tratamento : Sentar no leito, Sentar em cadeira de rodas, Fazer fisioterapia motora, Ficar em pé, Andar se possivel. Para isto necessita tirar a dor. * Tratamento O mais rápido possivel- Reabilitação e fisioterapia. Avaliação clínica pré-operatória, compensar rapidamente. Não é cirurgia de emergência, mas ideal antes do terceiro dia. Prevenir complicações com medicação e fisioterapia. Cuidados clínicos gerais e acompanhamento fisioterápico no pós-operatório. * Tratamento-fraturas do colo do femur. Em crianças (basocervicais) : sem desvio –gêsso por 60 dias, com desvio- cirúrgico. Adulto jovem : redução cirúrgica e fixação ( parafusos canulados ). Nos idosos : sem desvio- fixação cirúrgica, com desvio- artroplastia total. Nos bem idosos, anciões, acamados- artroplastia parcial. * Tratamento- fraturas trocantéricas. Em criança : sem desvio- gêsso por 45 dias, com desvio- redução sob tração depois gêsso. Adulto jovem: tração continua trans-esquelética, redução cirúrgica e fixação com pinos-placas ou hastes. No velho: redução e fixação cirúrgica com pinos-placas ou hastes céfalo-femurais. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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