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Série de casos Caso Controle Coorte controlado 1 Ensaio Clínico Megatrials Revisão Sistemática Opinião de Especialistas Alta Qualidade Moderada Baixa Muito Baixa TIPOS DE ESTUDOS O pesquisador aloca a exposição Estudo intervencional Estudo observacional Alocação aleatória Ensaio Clinico Randomizado Ensaio Clinico não Randomizado Sim Não Sim Não Existe grupo de comparação Estudo analítico Estudo descritivo Sim Não Coorte Caso-controle Transversal Exposição Desfecho Exposição e efeito No mesmo tempo Exposição Desfecho Unidade de observação Estudo ecológico Indivíduo Grupo de indivíduos ESTUDOS TRANSVERSAIS Dra Ione Schneider ESTUDO TRANSVERSAL Seccional, corte, corte transversal, vertical, pontual ou de prevalência “Forma simples de pesquisa populacional, em que a relação exposição–doença é examinada, em um momento particular” Retrato TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 2. Estudo Transversal - (seccional, corte, corte-transversal,vertical, pontual ou prevalência) [causa e efeito] ou [exposição ao fator e doença] são investigados ao mesmo tempo. Na análise de dados é que se saberá quem são os “expostos” e “não- expostos” e quem são os “doentes” e sadios”. Exemplo clássico: migração e doença mental ESTUDO TRANSVERSAL “É o estudo epidemiológico no qual fator e efeito são observados num mesmo momento histórico e, atualmente, tem sido o mais empregado.” “Estuda casos antigos e novos de uma ocorrência em um determinado local e tempo. ALMEIDA FILHO, ROUQUAYROL (2006) ESTUDO TRANSVERSAL É importante lembrar que uma relação de associação não sugere, necessariamente, uma relação de causalidade, ou causa e efeito. Identifica grupos de interesse. ESTUDO TRANSVERSAL Os participantes são reunidos em um momento definido pelo investigador Data de coleta de dados Detecta: Fator associado Frequências Identifica grupos= mais ou menos afetados DELINEAMENTO DE UM ESTUDO TRANSVERSAL • População ou amostra é selecionada para estudo • Apresentar característica para a investigação EXPOSIÇÃO - DOENÇA 1. Seleção da População DELINEAMENTO DE UM ESTUDO TRANSVERSAL • Coleta de dados pertinentes • Analise = grupos • Conhecimento dos indivíduos * • Útil em planejamento de saúde • Problema: interpretação de relação causal entre eventos 2.Observação simultânea EXPOSIÇÃO- DOENÇA DELINEAMENTO DE UM ESTUDO TRANSVERSAL Fonte: Bastos JLD, Duquia RP. Um dos delineamentos mais empregados em epidemiologia:estudo transversal. Scientia Medica 2007; v. 17, n. 4, p. 229-232. X DELINEAMENTO DE UM ESTUDO TRANSVERSAL )( )( )( )( )( )( )( )( dc c ba a DP DP RP dc c DP ba a DP nE E nE E ESTUDO TRANSVERSAL Medida de ocorrência = PREVALÊNCIA 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑎𝑙ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 + 𝑛ã𝑜 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑥 𝑘 Medida de associação = RAZÃO DE PREVALÊNCIA 𝑅𝑃 = 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑎𝑙ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑎𝑙ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑛ã𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 RP = Expressa quantas vezes a prevalência dos expostos é maior do que a dos não-expostos em estudos de prevalência ANÁLISE RP > 1: significa que a prevalência nos expostos é maior, se comparada aos não expostos; RP< 1: significa que a prevalência nos expostos é menor, se comparada aos não expostos; RP = 1: significa que a prevalência nos expostos não difere da dos não expostos; ESTUDO TRANSVERSAL Fatores que influenciam a prevalência: Aumento Redução Maior duração na doença Maior letalidade Aumento da sobrevida sem a cura Redução na incidência Imigração de casos Imigração de sadios Emigração de sadios Emigração de casos Recursos diagnósticos aprimorados Aumento na taxa de cura Imigração de pessoas suscetíveis DELINEAMENTO DE UM ESTUDO TRANSVERSAL Responde as questões: Quais são as frequências do fator de risco e doença? A exposição ao fator de risco e a doença estão associadas? VANTAGENS Baixo custo Alto potencial descritivo Simplicidade analítica Rapidez e objetividade na coleta dos dados Facilidade de obter amostra representativa da população Não há necessidade de seguimento das pessoas Único estudo numerosas ocasiões; informação relevante em limitação de tempo e recurso LIMITAÇÕES Dificuldade operacional e possibilidade de erros de classificação Dados exposição atual podem não representar a exposição passada Não determina risco absoluto (incidência) Relação cronológica dos eventos pode não ser facilmente detectável, exceto para as estáveis como sexo Baixo poder analítico Pacientes curados ou falecidos não aparecem na amostra o que mostra um quadro incompleto da doença (viés da prevalência) Interpretação dificultada pela presença de fatores de confundimento VIÉS DE PREVALÊNCIA Pacientes identificados em estudos de prevalência, são sobreviventes Selecionados de maneira não aleatória = viés de amostragem Não inclusão de óbitos mostra um quadro menos sombrio da doença já que estão incluídas as curas ESCLARECIMENTO DA ORDEM CRONOLÓGICA DOS EVENTOS Tem limitações para esclarecer a relação temporal dos acontecimentos Momento específico Estudo transversal típico: dados referentes ao fator de risco e ao agravo à saúde sejam detectados no momento do exame ou da entrevista
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