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CAPACIDADE AEROBIA Além das modificações dimensionais, o período pubertário é também assinalado por modificações fisiológicas importantes, as quais afetam os sistemas orgânicos de uma forma geral e, como tal, tendem a refletir-se na capacidade de esforço (Sobral, 1988). A potência aeróbia máxima, isto é, o máximo volume de oxigênio que o indivíduo é capaz de consumir em uma unidade de tempo, aumenta ao longo da segunda infância, acompanhando o crescimento das dimensões corporais (Bar-Or, 1983). No entanto, segundo Imbar & Bar-Or (1986), numerosos estudos têm mostrado que o consumo de oxigênio em homens, quando expresso em mililitros de oxigênio por minuto por quilograma de peso corporal (ml/kg.min), é virtualmente independente da idade dentro da faixa etária de oito a 18 anos; Um fator bastante interessante apontado como explicação para o comportamento evolutivo em relação ao desempenho em testes de corrida de média e longa distância envolve o que se tem denominado de economia de corrida, originalmente “running economy”, que leva em consideração a relação entre trabalho produzido e energia consumida (Guedes, 1994). Seguindo essa linha de raciocínio, Bar-Or (1983) observou que, entre moças e rapazes de cinco a 17 anos de idade, o consumo de oxigênio necessário para correr ou caminhar numa mesma velocidade decresce com a idade em ambos os sexos, porém ocorre de forma mais acentuada entre os rapazes. Ainda neste estudo, o pesquisador pôde observar que, deslocando-se a 10 km/h, o consumo de oxigênio de uma criança aos cinco anos foi, em média, 8 ml/kg.min maior do que o de um adolescente de 17 anos de idade. Dessa forma, considerando 40 ml/kg.min como o valor esperado para o consumo máximo de oxigênio nessa faixa etária, adolescentes podem realizar a mesma tarefa motora com economia de, aproximadamente, 20% no consumo de oxigênio em comparação com as crianças. ( tamanho das pernas, mais passadas CAPACIDADE ANAEROBIA No que diz respeito à criança, a capacidade para realizar atividades do tipo anaeróbias é significativamente inferior a dos adolescentes e adultos (Bar-Or, 1983). A “performance” anaeróbia progride com a idade e este padrão é contrário ao que é descrito para o consumo de oxigênio por quilograma de peso corporal, o qual, em indivíduos do sexo masculino, permanece virtualmente sem modificações da infância à fase adulta. A relação de causa e efeito da “performance” inferior das crianças em provas de potência anaeróbia se deve a uma pequena estocagem de creatina fosfato, que irá interagir em uma reação química e será em um primeiro momento a fonte fornecedora de ATP. Este sistema ATP-CP se formará na adolescência e dará início a uma mudança metabólica/fisiológica preparando a criança para tarefas de curta duração e altíssima intensidade. Em comparação ao adulto, a criança é deficitária no que diz respeito a sua capacidade anaeróbia e tal situação permite demonstrar que a criança não tem força para exercer por muito tempo uma atividade do qual o subproduto é lactato. A concentração de lactato sanguíneo pode ser afetada pela taxa de formação e acúmulo durante o exercício. Este fluxo tem um aumento no músculo e com o excesso tende a ir para o sangue, perfazendo uma concentração elevada e levando o indivíduo à fadiga geral ou localizada. Embora nenhum dado esteja disponível para a taxa de fluxo e consumo de lactato em crianças, há algumas sugestões a respeito do déficit de oxigênio e perfil metabólico muscular em crianças, as quais indicam menos formação e acúmulo de2 lactato para a mesma carga de trabalho relativo quando comparado com adultos (Tanaka & Shindo, 1985). Duas outras explicações também têm sido apontadas para a deficiência da capacidade anaeróbia da criança e do jovem adolescente: a primeira remete para uma concentração e taxa de utilização mais baixas do glicogênio muscular antes da puberdade, o que constitui uma desvantagem em situações de “performance” máxima com 10 a 60 segundos de duração Imbar & Bar-Or, 1986); a segunda, que lhe é complementar, aponta para a menor atividade da enzima fosforilase (Sobral, 1988). A glicogênio fosforilase catalisa a reação em que uma ligação glicosídica, reunindo dois resíduos de glicose no glicogênio. Segundo Sobral (1988), resta ainda como hipótese explicativa das limitações da potência anaeróbia na criança e adolescente o fator neuromuscular, o qual sugere que o recrutamento das unidades motoras em condições de performance máxima torna-se mais eficiente com a idade. A verificação de tal hipótese, no entanto, requer técnicas invasivas muito sofisticadas e eticamente excluídas. Em síntese, parece razoável sugerir que a capacidade anaeróbia significativamente inferior das crianças em relação aos adolescentes e adultos está ligada a menores estoques de creatina-fosfato (CP) e glicogênio muscular, menor atividade das enzimas fosforilase, fosfofrutoquinase (PFK) e lactato-desidrogenase (LDH) e a níveis mais baixos de testosterona. Criança vs Adolescente/adulto Criança: Pulmão menor/n° de alvéolos/tamanho dos alvéolos/permeabilidade dos alvéolos (substancia surfactante auxilia o pulmão prematuro p/ descolar os alvéolos) Frequencia respiratória maior (Menos caminhões = + viagens [ Hemoglobinas ]) Débito Cárdiaco = Volume sistólico X Frequencia Cardiaca Pressão Arterial = Débito cardiaco X Resistência vascular Stress: + frequencia cardiaca >>> + Débito cardiaco + Sal resulta em + volume de água no sangue Calor = Vasodilatação Pressão arterial - Diferença entre criança e adulto Captação de oxigênio pelo sistema respiratório ( Adulto + [Hemoglobina] ) Distribuição de oxigênio pelo sistema circulatório ( Adulto + [Hemoglobina] ) Consumo de oxigênio pelos musculos ( Vo² Adulto - ( porém adulto Economiza energia pq tem + controle sobre o corpo e os movimentos ) Termoregulação ( Adulto tem 2,5x mais glandulas sudoriparas ) Criança: Absorve mais o² que o adulto ( Mas não capta tanto quanto o adulto ) Vo² maior que o adulto (criança tem o Vo² de um quase atleta) Volume sistólico menor Frequencia cardíaca maior Vasos mais flexíveis Fontes de energia ATP = 1ª fonte Glicose = 2ª fonte ( Glicólise >> Acido piruvico >> Acetilcoa ) [ Sem O² = Acido lático ] Glicogênio = 3ª fonte ( Glicogenólise >> glicose >> acido piruvico >> Acetilcoa ) [ Sem O² = Acido lático ] Gordura = 4ª fonte ( Lipólise >> Acidos graxos >> Acido piruvico >> Aceticoa ) [ Sem O² = Acido lático ] Gliconeogenese = Uso de substratos não glicolíticos como Acido lático ) Acido lático deixa os receptores mais sensiveis aos estimulos e impede a utilização de Acetilcoa supostamente impedindo a contração A diminuição de enzimas em crianças faz com que o ciclo de quebra de glicose seja mais lento que no adulto, logo a menor quantidade de o² captado pelas crianças em comparação com o adulto pode ser melhor aproveitado A criança gasta muito mais energia por não ter seu Sistema nervoso central (SNC) desenvolvido e ter uma baixa eficiência mecânica Atividade anaeróbia é prejudicial em crianças devido a acidose. PH 7,2 Abaixo de 7,2 ácido Acima de 7,2 alcalino Colesterol: HDL: Lipoproteina de alta densidade ( BOM ) LDL: Lipoproteina de baixa densidade ( RUIM, fixa na parede do vaso obstruindo o fluxo ) VLDL: Lipoproteina de muita baixa densidade ( RUIM, obstrui o fluxo igual LDL ) Placa de ateroma, aterosclerose ( senso comum: Entupimento dos vasos ) Angioplastia abre os vasos por meio de anéis ( Conserta o entupimento ) Cap 11 - Claudio Forjaz Atividade fisica e consequencias na infancia e puberdade Excesso: prejudica a estatura Adequada: estimula o crescimento Pouca atividade (hipocinético) na infância e puberdade causa prejuizo no crescimento Densidade óssea infancia e puberdade - Atividade adequada estimula 70% conteudo e distribuição dos minerais para evitar osteoporose Periodo pubertário nos meninos: Estirão de crescimento, diminuição da velocidade de depósito de gordura no tecido adiposo, assim o total de gordura continua, o totalde gordura continua a subir porém a porcentagem de gordura diminui devido ao estirão de crescimento, no final o acumulo volta a ocorrer Meninos x meninas no periodo pubertário: Meninos diminuem a porcentagem de gordura Meninas aumentam a porcentagem de gordura Treinamento auxilia na perda de gordura em qualquer fase da vida e evita ganhos excessivos no final da puberdade feminina. PVA: PICO DE VELOCIDADE DE CRESCIMENTO EM ALTURA: Exercicio resistido não tem efeito negativo sobre crescimento e maturação (Pag 164, 2° parágrafo após os tópicos) Atividades vigorosas < 10 segundos, via anaeróbia Alática ( usa ATP e Creatina Fosfato ) Atividade anaeróbia - Só no Fim da 2ª infancia e com limitações pois não possuem capacidade de ressintese de ATP por meio do uso do glicogênio e glicose bem desenvolvido, além das enzimas para degradar glicose e lactato estarem reduzidas em comparação com o adulto. Atividade aeróbia - Menor estoque de glicogênio, menor taxa de enzimas beta oxidativas, tornando a resistência menor que a do adulto, e aumenta gradativamente até a idade adulta. ( Treino pode aumentar a capacidade inclusive nos pré-puberes ) ____________________________________________________________________________ Aqui o Gimenez começa a falar sobre os desenvolvimentos motor, classes de movimentos e zas. Consistência = Padrão Constancia = Aplicação do padrão em diferentes contextos Diversificação intratarefa = Mesma ação de diferentes formas Diversificação Intertarefa = Várias tarefas Desenvolvimento Cognitivo segundo Piaget ( Busca da EQUILIBRAÇÃO ) Inteligência - Solução de problemas Inteligência aumenta a medida que nos afastamos do egocentrismo Bebês não se diferenciam nem da mãe Assimilação = Entendimento ( AH, ENTÃO É ISSO! ) Acomodação = Incorporação do conhecimento 1ª fase - Sensório-motora ( 0 a 2 anos ) Esquemas motores (reflexos) >>> Percepção de liso, aspero, quente e frio. Egocentrismo nessa fase = esconder-se tapando/fechando os olhos Nessa fase a graça é fazer (repete várias vezes a ação/ bebe rindo qnd rasgava o papel) 2ª fase pré-operacional ( 2 aos 6 anos ) Lógica ( diferenciando-se do adulto ) Presente o simbolismo ( Caderno bobo! ) Egocentrismo nessa fase = Monólogo na hora de brincar Animismo/artificialismo = Dar vida a objetos 3ª fase - Operações concretas ( 6 a 10/11 anos ) Conceito concreto = Enxergo os outros a partir da minha perspectiva mas levo em conta seu ponto de vista ( Agr há dialogo na brincadeira ) Existe agr o papel de liderança ( enxerga autoridades ) 4ª fase - Operações formais ( 11 anos em diante ) Conceito de abstrato ( amor, lealdade, democracia ) ( se...então ) = Hipotético dedutivo Desenvolvimento afetivo segundo Henri Wallon Emoção >> Não tem direcionamento Sentimento >> Emoção com sentido Paixão >> Oque te move A tabela acima é pra situar os estágios, porque em aula ele comentou brevemente cada uma Fases de desenvolvimento segundo Freud Oral - Sentimento através da boca Anal - Desfraldar Fálico - Encontro do prazer ( Ele citou apenas essas coisas acima...provavelmente para descrever canais de desenvolvimento e chocar a sala ao falar do complexo de Edipo na fase fálica, onde o filho sente desejo pela própria mãe [Nojo] ) Desenvolvimento Psicosocial segundo Erick Erickson As motivações e impecilios segundo Erick Erickson e sua teoria de desenvolvimento Psicossocial 1° ano = Confiança VS Desconfiança 2° ano = Autonomia VS Vergonha 3°,4° e 5° ano = Iniciativa VS Culpa 6° ao 10°/11° ano = Produtividade VS inferioridade 11° ao 18° ano = Identidade VS confusão de papéis 18° ao 25° ano = Intimidade VS isolamento 25° ao 49° ano = Generatividade VS Estagnação ( Gen = Satisfação em Familia, profissão e etc ) 50° ano em diante = Integridade do Ego VS desespero ( Reflexão sobre o passado, sensação de inutilidade ) OBS: O Gimenez passou essas idades, mas a teoria tem diferença na faixa etária, então rola uma dúvida se é necessário usar a teoria como ela é, ou como ele descreveu pra gente. Desenvolvimento da moral e da Ética segundo Lawrence kohlberg ( Discipulo de Piaget ) Ética e moral em conjunto com a inteligência Relação entre o ego e o juizo moral Moral = Cultural/social Moral ( aceito e coerente as regras do grupo que pertence ) Amoral ( indiferente as regras do grupo que pertence ) Imoral ( Inaceitável as regras do grupo que pertence ) Ética - Vem de Ethos ( Onde todos habitam ) Moralidade Heteronoma - Vinda de fora ( Obrigação ) Moralidade Autonoma - Vinda de dentro ( Opcional ) Estágios: Pré-convencional - 1ª década de vida ( Punição VS Elogio e Satisfação VS Insatisfação ) Convencional - 2ª década de vida ( Obedecer leis e contratos ) Pós convencional - 3ª década de vida em diante ( Principios éticos universais ) Acima esta oque ele falou em aula, abaixo esta oque encontrei mais resumido sobre o tema
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