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Prática Simulada I - Petição Inicial - Ação de Cobrança

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5 ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA - CEARÁ
 João da Silva, portador da Cédula de Identidade/RG nº 200036598-7, e inscrito no CPF sob o nº026.777.666.25 com endereço profissional na Avenida Treze de Maio n°21258, Cidade de Fortaleza, com a assistência de seu advogado e procurador que esta subscreve, regularmente inscrito na OAB-CE sob nº26936, com endereço na Rua Leite Albuquerque nº 2828, Cidade de Fortaleza, onde recebe intimações e notificações, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, "ex vi" dos artigos 275, II e 278 do Código de Processo Civil.
AÇÃO DE COBRANÇA
 Em desfavor de Letícia de Sousa, portado do RG 125874-9 e CPF 125.666.325-98, residente e domiciliado, na Rua Augusto dos Anjos nº158, Bairro Centro, Fortaleza/Ceará, pelos razões e motivos de fato e de direito que passa a expor:
DOS FATOS
A Demandante é pessoa física de direito e credora da quantia de R$ 9.000,00 (nove mil reais) que no dia 25 de Janeiro de 2017, conforme representado pelo comprovante de transferência, onde neste fora fornecido os serviços de empréstimo, tais como poderá ser comprovados e especificados, presente nos autos deste.
O Requerente elaborou um projeto de reforma da residência da Requerida. Para a realização do referido projeto o Requerente comprou materiais de  construção (areia, cimento, lajotas, etc.) além de ferramentas próprias para  realização da obra (betoneira, ferramental, brocas, martelo, etc.) Contando que a  reforma seria totalmente realizada e que justo preço seria devidamente 
adimplido, cumprindo, desta forma, o acordado em contrato verbal feito com a  Requerida. Vários documentos e notas fiscais demonstram os gastos do Requerente em prol da efetivação do projeto.
Como pagamento deste serviço, a Sra. Letícia de Sousa ora Requerida, pagou a quantia de R$1.000,00 (mil reais), em data de 27 de Fevereiro de 2017, como primeira parcela do total do projeto, visto o comprovante de recibo nos autos deste.
Ficou restando ainda, para a finalização do pagamento, uma quantia de R$ 9.000,00(Nove mil reais). Por meio de acordo verbal entre as partes, a Sra. Letícia de Sousa, assumiu o pagamento da obrigação acima descrita da seguinte forma: 3 parcelas de R$ 3.000,00 (Três Mil Reais), mensais, pagáveis no quinto dia útil do mês subsequente.
De forma verbal, diante de várias testemunhas, ficou acordado também, que se o pagamento da primeira parcela não fosse efetuado, as demais ficariam automaticamente vencidas.
DO DIREITO
 A legislação, com relação aos fatos explicados, é objetiva no sentido de possibilitar a aplicação de uma tutela antecipatória conforme consta do art. 273, do Código de Processo Civil Brasileiro. Esse artigo muniu de armas os titulares de direitos contra os males que o tempo pode causar e cuja antecipação de tutela tem nítido caráter satisfativo. Percebe-se o "periculum in mora" diante da possibilidade de dano que o requerente pode sofrer, resultante da demora no processamento e julgamento da demanda.
 É de suma percepção a necessidade da tutela antecipada na presente demanda, pois, não pode o Requerente absorver o custo total da reforma da residência da Requerida, ver-se privado de um direito (pagamento pelo serviço prestado) que desde logo lhe é inerente.
O Requerente, de boa-fé, acreditou na Sra. Letícia de Sousa, haja vista as conversas entre as partes, diante de várias pessoas, inclusive vizinho e amigos em comum, os fatores externos que o levaram a crer, pois "aos olhos de todos" aparentava ser uma mulher de bem que saudaria suas obrigações assumidas.
Tendo em vista que a Requerida possui dívidas para com o Requerente, disto não se pode duvidar, dezenas de testemunhas podem fazer prova o alegado, igualmente os materiais comprados e utilizados na residência da Requerida possuem todas os comprovantes fiscais indicando datas e valores, chegando a um débito total de R$ 9.000,00 (Nove Mil Reais).
 O Requerente para a realização e efetivação da referida reforma, naturalmente, obrigou-se com terceiros, enfim, assumiu compromissos e dívidas, tendo a certeza de que a Requerida honraria com sua contraprestação. É sem dúvida fundado o receio de dano irreparável ou de difícil reparação, necessário o deferimento da tutela antecipada, vez que, diante do exposto, torna-se difícil para o Requerente vir de outra maneira a auferir o objeto do pacto verbal.
 A antecipação dos efeitos da tutela pretendida no presente caso seria o levantamento da quantia devida pela Requerida, de forma que o Requerente possa ao menos saudar seus fornecedores. No que diz respeito à existência de prova inequívoca, se junta à declaração por escrito de várias testemunhas.
 Para o levantamento de dinheiro a lei impõe e o Requerente oferta uma caução idônea. Esta caução, por si só, no caso em análise, é suficiente para afastar uma possível irreversibilidade de dano ao Requerido.
DO PEDIDO
Ex positis, requer a Vossa Excelência:
Seja concedido o disposto no art. 273, com relação à antecipação dos efeitos da tutela pretendida, para ao menos possibilitar ao Requerente o pagamento de seus fornecedores, dos materiais empregados na reforma da residência da Requerida;
 A citação da Requerida, no endereço constante acima, para, querendo, responder a presente ação, sob pena de revelia;
Seja julgado PROCEDENTE o presente pedido, com a consequente condenação da Requerida a ressarcir a importância de R$ 9.000,00 (Nove Mil Reais), relativa à dívida acima referida, com a devida correção monetária e juros de mora, desde a data da conclusão da obra acima mencionada;
A condenação da Requerida ao pagamento de custas e honorários de 
advogado;
Dá-se como caução o veículo Celta 2015, chassi 0147-8526-9638, placa PMF-0966 (documento em anexo);
Protesta por todas as provas em direito admitidas, especialmente juntada de 
documentos, ouvida de testemunhas (rol em anexo), depoimento pessoal do 
Requerido, sob pena de confissão.
Dá à causa o valor de R$ 11.000,00 (Onze Mil Reais)
Termos em que,
Pede deferimento.

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