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Direito Previdenciarios - Resumo

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DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL
BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE: AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUXÍLIO-ACIDENTE
- Os três têm em comum, a incapacidade laboral. 
- Auxílio-doença: impedir ou diminuir a capacidade de trabalho da pessoa. Trata de casos de incapacidade. 
Risco eleito pela constituição 
Crítica à nomenclatura
O estigma do benefício 
- Requisitos:
Qualidade de segurado no momento da incapacidade
Prova da incapacidade laboral
Carência
- Incapacidade laboral:
De que espécie se trata?
Relativismo (profissão): depende de cada profissão 
Subjetivismo (o homem médio): é um parâmetro para a perícia (prova da incapacidade, que é o requisito mais difícil). 
Impossibilidade de ser preexistente à filiação, salvo agravamento: posso contratar um seguro de carro com ele já roubado? Não, é fraude. Na mesma maneira, porque se a pessoa já tinha a doença, não era para ter trabalhado. Mas mesmo sendo preexistente, pode ter aumentado ou piorado, e se isso for comprovado, o fato de ser preexistente não tira o benefício. A capacidade não pode ser anterior.
- Ela precisa ser total? Pode ser parcial? Ela pode ser temporária ou tem que ser permanente? Se for permanente, trata de aposentadoria por invalidez. 
- A incapacidade tem que ser impeditiva para as funções dele. (Não gera a incapacidade total, mas sim impede de realizar as funções habituais dele!) 
- Carência: tem que haver prova da carência.
Regra geral: 12 meses antes do início da incapacidade (para evitar fraude).
3 exceções: sem prazo de carência.
Acidente de trabalho.
Acidente de qualquer natureza.
Doenças graves (Lei 8.213/91 – art. 15) A lista é taxativa ou exemplificativa? Considera-se taxativa, mas encontra-se jurisprudência dizendo que é exemplificativa.
- Repercussão no contrato de trabalho:
Causa de suspensão.
Primeiros 15 dias (empresa).
NTEP: pode ser caracterizado como doença do trabalho ou profissional.
Conflito INSS x EMPRESA.
Cômputo para aposentadoria.
- Existem ainda: pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família, salário-maternidade, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria especial. 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ:
- Risco pela constituição: previsto da Constituição Federal.
- A previdência pode fazer uma convocação desses aposentados para que seja comprovada a incapacidade. Não é definitiva. 
- Requisitos:
Qualidade de segurado: não há possibilidade de ficar muito tempo sem contribuir, assim se essa invalidez surgir após não estar mais na condição de segurado, esse indivíduo não terá assistência das operadoras. A assistência poderá vir da própria assistência social.
Prova da incapacidade laboral: deve-se aqui ser um mau permanente, impedindo a pessoa de fazer qualquer tipo atividade. A pessoa fica totalmente incapacitada e impossibilitada.
Carência: regra geral de 12 meses de contribuição e 03 exceções (sem prazo de carência): acidente de trabalho, acidente de qualquer natureza e doenças graves. 
- Repercussão no contrato de trabalho: é causa de suspensão, retorno voluntário e súmula 160 do STF.
- Súmula 217 do STF, porém, a lei 8.213 foi alterada em 2014 para dispensar da perícia médica periódica os idosos com 60 anos ou mais de idade. 
AUXÍLIO-ACIDENTE:
- Risco previsto na constituição.
- Caráter indenizatório (autônomo ao direito civil).
- Reparar a perda da capacidade que o indivíduo teve (a sequela que ficou). Se não for total, mas permanente, com origem no acidente, há o caráter indenizatório para compensar essa perda.
- Requisitos:
Qualidade de segurado: mesmo critério do auxílio doença e aposentadoria por invalidez.
Acidente de qualquer natureza (trabalho ou não).
Seqüela incapacitante.
- Incapacidade laboral: controvérsias – hipóteses previstas em regulamento; grau exigido; razoabilidade de exigir cirurgia de risco ou não. 
- Repercussões:
Segurado e empresa: retorno ao trabalho e possibilidade de fazer parte de cotas.
Segurado e INSS: cálculo de aposentadoria futura e contagem de tempo como portador de deficiência para aposentadoria futura. 
BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE: APOSENTADORIA POR IDADE, POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E ESPECIAL
I. APOSENTADORIA POR IDADE:
- Risco eleito pela Constituição (clássico).
- Presunção de incapacidade laboral: em determinadas áreas, já que a idade avançado pressupõe uma incapacidade não é sentido negativo, mas como algo natural, já que a tendência é que com a idade, a capacidade da pessoa ir ficando comprometida.
- Requisitos:
Idade mínima: homem = 65 anos e mulher = 60 anos.
Tempo de contribuição mínimo: 15 anos em ambos os casos.
- É um critério para estimulação de serviços porque a idade avançado pode contribuir a capacidade para trabalhar em determinadas áreas da empresa, até porque a velocidade do idoso é diferente. 
- Críticas pela diferença de gênero: segundo o IBGE, a mulher vive mais que o homem. A mulher vive em médica 78,8 anos e o homem 71,6 anos. Dessa maneira, por que haveria a diferença de idade se quem vive mais, tem menos de idade mínima? 
- Críticas pela diferença entre rural e urbano. 
II. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO:
- Risco não eleito expressamente pela Constituição: para o sistema jurídico, não seria um prejuízo se esse tipo de aposentadoria fosse extinta. No ponto de vista ainda jurídico, não há previsão de risco, já que não ampara doença, morte, invalidez, etc.
- Críticas ao sistema brasileiro através do direito comparado: por ser custosa, causa um abalo nas contas, sendo utilizada por pouquíssimos países. 
- O processo de envelhecimento populacional.
- Requisitos:
Tempo de contribuição mínimo: homem = 35 anos de contribuição; mulher = 30 anos de contribuição.
* Impasses se houver mudança de sexo, principalmente se tratar-se do sexo masculino para o feminino.
Não há idade mínima. Problema? Se já contribuía desde os 16 anos, no caso mulher, por exemplo, irá se aposentar com 46 anos de idade. 
Fator previdenciário: 
- Aplicado na aposentadoria por tempo de contribuição. É aplicado de forma obrigatória.
- Precedentes da lei 9.876/99.
- Formula com quatro variáveis:
I. Idade no momento da aposentadoria.
II. Expectativa de vida.
III. Tempo de contribuição.
IV. 
- Quanto mais idade, mais fator previdenciário há, enquanto menos idade, menos fator previdência há. 
* como o fator previdenciário é multiplicado pela média contributiva do segurado, quanto mais jovem menor será o valor do benefício.
- Críticas:
Quanto às variáveis da formula: média nacional e média entre homem e mulher. Problema? Em alguns lugares a expectativa de vida é maior do que outros. O fator previdenciário do homem acaba sendo mais baixo porque a expectativa de vida da mulher é maior
Quanto ao fator previdenciário em si: punição aos trabalhadores precoces e benefício à classe média. 
Fórmula 85/95:
- Fórmula criada e adotada para minimizar o fator previdenciário.
- O fator previdenciário pode deixar de ser aplicado para a aposentadoria por tempo de contribuição, na condição de que quando somada a idade da pessoa com o seu tempo de contribuição para a previdência, dando mais que 85 para mulheres e mais de 95 para homens, o indivíduo não terá seu fator previdenciário reduzido. Ex: José começou a trabalhar aos 16 anos e trabalhou até os 51 anos. Dessa forma, 16 + 51 = 96, não sofrendo incidência em seu fator previdenciário.
- Não é um requisito para se aposentar, é uma formula para calcular a aposentadoria.
- Para reduzir a desigualdade do fator previdenciário.
III. APOSENTADORIA ESPECIAL:
- Criada em 1960, pela lei 3807/60 (lei revogada).
- Traz algumas regras vantajosas, porque é concedida de forma precoce, com pouco tempo de contribuição para compensar o suposto desgaste ocorrido pelo trabalhador.
- Risco previsto na Constituição: o art. 201, §1º da CF diz que não pode haver privilégios na concessão de aposentadoria, exceto o trabalhador que fica exposto à ambientes insalubres ou perigosos, ou os portadores de deficiência, por conta de possuírem
um desgaste maior para trabalhar.
- Isonomia no ambiente de trabalho: tratar com desigualdade situações que possuem mais desgaste. 
- Redução dos riscos e inclusão social.
Clássica:
- Chamada por muitos de invalidez antecipada ou invalidez presumida, porque se algum indivíduo fica a vida toda trabalhando em um ambiente de risco, a expectativa de vida será menor.
- Não basta a profissão, o que importa é a prova da exposição efetiva a agentes nocivos.
- Fatos geradores antigamente eram a insalubridade e periculosidade. Hoje em dia, apenas a insalubridade.
- Requisitos: o que vai definir quanto tempo de contribuição, entre os três abaixo, é a intensidade do risco, ou seja, o tipo de agente nocivo em que a pessoa está exposta.
25 anos de contribuição.
20 anos de contribuição.
15 anos de contribuição.
- Controvérsias:
A periculosidade não é fator gerador? Previdência entende que não há mais de 20 anos.
O respeito aos limites de tolerância descaracterizam a atividade especial? Há limites de tolerância em trabalhos perigosos. Se passar desse limite, há a insalubridade. Existem duas ponderações: a primeira, a origem (lei revogada de 1960) quis contemplar os trabalhadores que possuem contato com os agentes nocivos; e a segunda, mesmo com limites, não descaracteriza porque pode causar outros danos 
A proibição de continuar trabalhando com exposição a agentes nocivos é válida? Pensamento de que, será que o indivíduo não pode dispor de livre vontade sua saúde para poder continuar trabalhando para ganhar dinheiro? Há um conflito entre o dever do Estado de proteger o cidadão x a liberdade de trabalho do indivíduo. 
Art. 201, § 1º, CF – aposentadoria especial
Art. 201. CF.
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. 
1º HIPÓTESE: exposição a agentes insalubres (perigosos controvertido) = clássica (explicado acima). A atividade especial não pode ser considerada da mesma maneira que uma atividade comum. Então, por exemplo, se uma mulher trabalhou por 10 anos em um ambiente insalubre e 15 anos em uma profissão comum, ela não terá apenas 25 anos de contribuição, e sim 27, porque os 10 anos trabalhados em ambiente insalubre merecem um acréscimo de 20%, tornam os 10 anos como 12 anos de atividade.
A mesma regra de acréscimo serve para os homens, mas no caso o acréscimo é de 40%, ou seja, 14 anos de atividade ao invés de 10 anos.
2º HIPÓTESE: pessoa portadora de deficiência (lei complementar 142/13) – facilita o acesso dessas pessoas a aposentadoria, já que essas pessoas possuem um desgaste maior para trabalhar.
- Adaptação da aposentadoria por tempo de contribuição:
	DEFICIÊNCIA
	Homem
	Mulher
	Leve
	33 anos
	28 anos
	Média
	29 anos
	24 anos
	Grave
	25 anos
	20 anos
* Se viver esse tempo para se aposentar com a deficiência. Ou seja, para a mulher se aposentar com 20 anos, ela deve viver estes 20 anos com a deficiência.
- Adaptação da aposentadoria por idade:
Homem: 60 anos
Mulher: 55 anos
* Desde que 15 anos como deficiente. Ordinariamente, aposentadoria por idade para o homem é de 65 anos, para a mulher 60 anos e 15 anos de contribuição para ambos. Essa lei em questão diminui a idade mínima, mas é necessário mesmo assim os 15 anos de contribuição. Porem, a exigência é: durante esses 15 anos, o indivíduo deve ter portado a deficiência, tanto o homem como a mulher.
* Caso acontecer do indivíduo passar um período portando deficiência e depois superar, após a superação, essa pessoa passa ficar dentro do regime ordinário.
“AUXÍLIOS” / BENEFÍCIOS
PENSÃO POR MORTE:
* Prazo de 06 meses para que a morte seja presumida (prazo apenas para o âmbito previdenciário).
- Requisitos antes da lei 13.135/15:
Qualidade de segurado no momento do óbito (óbito = fato gerador).
Não havia tempo mínimo de contribuição. 
No caso de cônjuges companheiros, não havia exigência de um período mínimo de convivência. 
- Como ficou após a lei:
Qualidade de segurado no momento do óbito.
Lei exige 18 contribuições anteriores à data do óbito (não precisa ser necessariamente 18 anos imediatamente a morte).
Exige-se também uma convivência do casal por no mínimo 02 anos antes da data do óbito.
* Essas mudanças foram feitas para diminuir as práticas fraudulentas. 
* Não se aplica essas regras em caso de acidente de trabalho.
AUXÍLIO-RECLUSÃO:
- Benefício voltado para os dependentes.
- O que se adota para a pensão por morte, se adota para o auxílio reclusão. Porem, vale lembrar que o auxílio tem suas características próprias também. 
- Adota como risco social a prisão (art. 201, CF) – prestação voltada a esse risco social.
- Requisitos:
Qualidade de segurado: no momento do fator gerador (prisão), a pessoa deve sustentar ser uma pessoa coberta pela qualidade. 
Segurado preso seja de baixa renda: qual é o critério? Deve-se avaliar o valor o último salário de contribuição. (Fruto da emenda 20 de 1998, no art. 13 = regra de transição, que diz considerar-se de baixa renda a faixa de remuneração de até R$ 360,00. Na prática, os mesmos índices aplicados para aposentadorias e correções vêm sendo aplicados aqui. Hoje esse valor é de R$ 1.210,00). 
* É nesse ponto em que há problemas. Lembra do exemplo dado na lousa do indivíduo que ganhava salário mínimo por meses, e no ultimo antes de ser preso, ganhou mais do que o valor estimado como de baixa renda. 
* É o último salário do segurado, e não dos dependentes. 
Recolhimento à prisão: (objetivo da previdência = substituir o salário do indivíduo quando esse não o pode ter) como regra geral, qualquer prisão pode ensejar esse benefício. CUIDADO! Se for para cumprimento de pena, deve-se observar o regime. Se for fechado = sim ao auxílio! Se for semi-aberto ou aberto, e esse indivíduo retorna as atividades antes exercidas por ele = não ao auxílio!
* ATENÇÃO: regime semi-aberto (depende – diz-se que em regime semi-aberto o indivíduo não pode voltar às atividades antes exercidas por ele). 
* Prisão civil: é fato gerador? Doutrina e jurisprudência divididas. 1º: tem caráter apenas para obrigar o individuo a obrigação de fazer; 2º: o objetivo não é substituição de renda? Se a pessoa está presa, há impossibilidade de essa pessoa trabalhar, então em tese, não vai conseguir cumprir a obrigação.
* No caso do benefício estar sendo pago normalmente e o preso fugir, por lei, o pagamento deve ser suspenso. Controvérsias: a família deve ser beneficiada, logo, porque esses merecem punição pela fuga?! 
* Prisão domiciliar: é fator gerador? Depende! Ponto em aberto.
* É comum em algumas prisões existir convenio e trabalho do peso, e receber uma remuneração. Antigamente, quando a previdência ficava sabendo dessa remuneração, suspendia o auxílio. Mudou-se a lei alegando que o fato do preso trabalhar dentro do esquema de remuneração penal, não implica na suspensão do auxílio à família.
Não há carência (se for dependente-companheiro = regra da pensão).
SALÁRIO-FAMÍLIA:
- Benefício concedido na época de Vargas, vinculado a família de baixa renda. Objetivo: permitir que filhos menores de 14 anos recebessem uma pequena ajuda, para que essas crianças tivessem uma alimentação = leite.
- Atualmente, os valores são quebrados. Em média, R$ 20,00 por cada filho menor de 14 anos ou inválidos.
- Não tem uma natureza previdenciária. Para ganhar essa ajuda, deve provar a escolaridade do filho e a sua vacinação (vacinação = 06 anos).
- Critério de baixa renda utilizado no benefício anterior também é utilizado aqui.
- Pode acumular o bolsa-família com esse benefício. Porém, há ressalvas!!
SEGURO-DESEMPREGO:
- Benefício previdenciário, porque o desemprego involuntário é um fator gerador clássico da previdência.
SALÁRIO MATERNIDADE:
- Requisitos:
Maternidade: antigamente, apenas a mãe biológica
poderia receber o benefício, atualmente a mãe adotiva também pode receber. Então, qual a problemática? Relação homoafetiva, porque a lei não permite dois benefícios. 
* Casos em que o homem sozinho, adota uma criança. Esse homem consegue o salário-maternidade? Deve-se buscar isso judicialmente. Mas e se, esse homem envolve-se em uma relação homoafetiva? Apenas um irá receber.
* Óbito da mãe no parto: parava de pagar salário-maternidade e pagava pensão. Faz três anos em que a lei foi mudada, e o salário é pago integramente até os 180 dias. 
Qualidade de segurado.
Prazo de carência:
Sim – ambos deveram comprovar 10 meses. 
Facultativa
Contribuinte individual
Segurada especial
Não – por que não há prova de carência para esses três tipos de pessoas? Porque quem contrata alguma mulher grávida está criando uma grande responsabilidade. Como não ocorre com freqüência, a lei não se preocupar em cobrar carência. 
* Existencia de um decreto para evitar fraude. 
Empregada
Domestica
Trabalhadora avulsa (varias empresas) – por determinação judicial deve receber o mesmo tratamento jurídico que o empregado. 
 
- Aposentadoria especial: empresas que mantém ambiente insalubres (algumas empresas). São as empresas por exposição a agentes nocivos à saúde. Como as alíquotas foram estabelecidas, nesse caso? O tempo de contribuição nesses casos é de 15, 20 ou 15 anos, assim sendo de 12%, 9% e 6% sobre o salário de contribuição respectivamente. Só é obrigada a recolher essa alíquota sobre quem está sobre essas condições, e não o total da empresa. Ex: uma empresa possui 200 funcionários, mas apenas 50 estão expostos a agente nocivos a saúde. Dessa forma, apenas esses 50 é que terão esses valores recolhidos de acordo com o grau de risco. 
	15 anos
	12%
	20 anos
	9%
	25 anos
	6%

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