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* LIQUIDOS BIOLÓGICOS SEDIMENTO URINÁRIO * ANÁLISE MICROSCÓPICA DO SEDIMENTO Finalidade: a) Detectar e identificar os elementos insolúveis da urina * METODOLOGIA Variações metodológicas: Modo como o sedimento é preparado A quantidade de sedimento realmente examinado Métodos e equipamentos utilizados para tornar o material visível A maneira como os resultados são registrados * METODOLOGIA As amostras devem ser recentes ou corretamente conservadas Centrifuga-se em tubo cônico uma quantidade de urina geralmente estipulada entre 10 e 15 mL A velocidade e o tempo de centrifugação devem ser compatíveis * 4. Após a centrifugação, deve restar no tubo uma quantidade uniforme de urina (0,5 a 1,0 mL) a ser usada para nova suspensão do sedimento 5. Põe-se uma gota do sedimento da ressuspensão numa lâmina de microscópio, que será coberta com lamínula 6. Observar número apropriado de campos em pequeno e grande aumento * Pequeno aumento- detecção de cilindros e verificação da composição geral do sedimento. ( 10 campos) Grande aumento- identificar elementos visualizados no pequeno aumento. (20 campos) Reduzir a quantidade de luz * Terminologia Hemácias e leucócitos- número por 10 cga Cilindros- 10 cpa Células epiteliais e cristais- são calculados pela média Deve-se fazer a correlação dos resultados da microscopia com os dos exames físicos e bioquímicos para assegurar a precisão do registro de dados * Método de Addis Método com volume urinário conhecido, volumes exatos da amostra e com o emprego de câmara de contagem (Neubauer), fornece valores precisos dos elementos presentes na urina. * CÂMARA DE NEUBAUER * * CONTAGEM * A área total compreendida pelos 9 quadrantes é de 9 mm2 sendo que cada quadrante (A, B e C) são quadrados de 1 x 1 mm. Ao ser colocada a lamínula (especial para ser usada na câmara de Neubauer) a distância da lamínula até a lâmina (profundidade) mede 0,1 mm, o que permite se obter um volume de 0,1 mm3 em cada quadrante. * * * Contagem no exame microscópico: - Se for contado um quadrante: multiplicar o valor de hemácias e leucócitos encontrados por 1.000 - Se for contado os 4 quadrantes da câmara, multiplicar o valor encontrado por 250 e liberar o resultado por mL. - Cilindros multiplicar o valor encontrado por 110, separando os tipos encontrados. * CÉLULAS EPITELIAIS Pavimentosas ou descamativas Transicionais Tubulares renais * CÉLULA EPITELIAL DESCAMATIVA Mais frequentes e menos significativas Registro: raras, poucas, muitas e agrupadas, e não em número reais por campo de grande aumento * CÉLULAS EPITELIAIS TRANSICIONAIS São menores que as pavimentosas, caudadas ou poliédricas, com núcleo central Raramente tem significado clínico * CÉLULAS TUBULARES RENAIS Quando sua quantidade é grande há indício de necrose tubular Existência de doenças causadoras de lesão tubular: pielonefrite, reações tóxicas, infecções virais, rejeição de transplante, efeitos secundários da GNF. * CÉLULAS TUBULARES RENAIS Corpos adiposos ovais: síndrome nefrótica Registro: em número por campo de grande aumento * HEMÁCIAS * HEMÁCIAS Achados de mais que uma hc ocasional é considerado anormal Hematúria: lesões na membrana glomerular, ou nos vasos do sistema urogenital. * HEMÁCIAS GNF, infecções agudas, reações tóxicas e imunológicas, neoplasias e disturbios circulatórios Crenadas: urina concentrada * HEMÁCIAS CRENADAS Urina concentrada * HEMÁCIAS FANTASMAS Na urina alcalina diluída incham e lisam-se rapidamente, soltando a hemoglobina e ficando só com a membrana. * HEMÁCIAS DISMÓRFICAS Hemácias de tamanhos variáveis, protusões celulares, ou fragmentadas Hemorragia glomerular, exercício físico intenso Acantócito- mais relacionada * Resultados Os valores normais são descritos de duas maneiras: - Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL Hm isomórficas: < 10.000/ mL Hm dismórficas: < 5% Hm total. * PIÓCITOS * PIÓCITOS Encontrados < 5 leucócitos/ cga. Piúria: indica a presença de infecção ou inflamação no sistema urogenital Pielonefrite, cistite, prostatite e uretrite GNF, LES e tumore * Piócitos São maiores que as hc, 12 microns de diametro Contêm grânulos citoplasmáticos e núcleos lobulados Lisam-se rapidamente em urina alcalina e diluída- células brilhantes * Resultados Valores normais estão abaixo dos 10.000 células por mL ou 5 células por campo * CILINDROS * Henle- 1842 e Ravida 1867. Define-se como cilindros verdadeiros, os moldes dos interiores tubulares (distal, proximal, coletores) compostos por proteínas coaguladas de diversas origens. CILINDROS: BIOLOGIA MOLECULAR E TEORIAS EVOLUTIVAS * Existe na literatura evidencias suficientes para definir que os cilindros se formam no nível dos túbulos renais. CILINDROS: BIOLOGIA MOLECULAR E TEORIAS EVOLUTIVAS * Atualmente sabe-se que a matriz fundamental de um cilindro é composta pela gelificação de uma glicoproteina excretada pelo epitélio colunar da porção ascendente da alça de Henle e de túbulo distal. * Denominada com o nome de seus descobridores como proteína de Tamm-Horsfall (PT-H) . Classicamente também recebe outros nomes como uromodelina e uromucóide. * PROTEÍNA DE TAMM-HORSFALL É o derivado protéico mais abundante na urina de sujeitos normais e está presente nos rins de todos os mamíferos Possuem um conteúdo de carboidratos de 30% e em sua forma monomérica pesa 80kD. * PROTEÍNA DE TAMM-HORSFALL- Funções: Preventivo de infecções urinárias (impede a aderência bacteriana), Preventivo da agregação cristalina nos cálculos, Detoxificante renal citoquímico (liga e neutraliza diversas citocinas) Protetor osmótico e componente da matriz dos cilindros. * FORMAÇÃO DE CILINDROS * Os cilindros que podem indicar algum problema são: - Cilindros hemáticos (sangue) = Indica glomerulonefrite - Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins - Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos - Cilindros gordurosos = indicam proteinúria * CILINDROS HIALINOS : < OU = A 6 CILINDROS P/CPA CILINDROS PATOLOGICOS: AUSENTES * Cilindro hialino em microscopia de fase. * CILINDRO CÉREO * CILINDRO EPITELIAL * CILINDRO GRANULOSO * CILINDRO GRANULOSO * CILINDRO LEUCOCITÁRIO * Cilindro hemáticos corados por KOVA sob microscopia de fase * Cilindro leucocitário corado por KOVA * Cilindro de células ETR corado por KOVA * Cilindro de células ETR corado por bilirrubina * Cilindro finamente granuloso e cristais de cálcio. * Cilindro céreo corado por KOVA. * Leveduras que mostram formas micelianas * Resultado é expresso objetiva de 40 x. Resultado: 1 a 2 por campo ( + ) 3 a 5 por campo ( ++) > 5 por campo (+++) * CANDIDA SP * TRICHOMONAS Resultado é expresso objetiva de 40 x. Resultado: 1 a 2 por campo ( + ) 3 a 5 por campo ( ++) > 5 por campo (+++) * CRISTAIS * Os únicos cristais com relevância clínica são: - Cristais de cistina - Cristais de magnésio-amônio-fosfato (estruvita) - Cristais de tirosina - Cristais de bilirrubina - Cristais de colesterol A presença de cristais de ácido úrico, se em grande quantidade, também deve ser valorizada. Leia o texto original no site MD.Saúde: EXAME DE URINA | Leucócitos, nitritos, hemoglobina... http://www.mdsaude.com/2009/08/exame-de-urina.html#ixzz1ux31Szjp * * * Cristais de oxalato de cálcio di-hidratado, forma clássica. * * "Tampa de Caixão" e outras formas de cristais de fosfato triplo. * CRISTAIS DE FOSFATO DE CALCIO * Cristais de ácido úrico. * CRISTAIS DE ÁCIDO ÚRICO * Cristais de biuratode amônio. * Cristais de cistina. * Cristais de colesterol sob luz polarizada. * Grumos de Cristais de ácido úrico. Observar o formato de pedra amolar, não hexagonal, que diferencia os cristais de cistina dos de ácido úrico. * FILAMENTOS DE MUCO: O muco é um material protéico ( mucina ou fibrina), produzido por glândulas e células epiteliais do trato urogenital. Na microscopia, aparecem estruturas filamentosas com baixo índice de refração, exigindo observação em luz de baixa intensidade. Não é considerado clinicamente significativo. Resultado: a quantificação de muco, é dada em cruzes * * Exame do sedimento urinário a fresco em lâmina de microscopia (com e sem corante). * SEDIMENTO URINARIO Material y Métodos * * * * * * * * * * * * * * *
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