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Keynesianismo e a Economia Pós-Segunda Guerra

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O keynesianismo é uma teoria econômica do começo do século XX, baseada nas ideias do economista inglês John Maynard Keynes, que defendia a ação do estado na economia com o objetivo atingir o pleno emprego.
Esse dois pilares são firmados pelo pleno emprego e maior igualdade social, o que poderia ser alcançado por duas vias a partir da ação estatal: 
Gerar emprego de fatores de produção via produção de serviços públicos, além da produção privada;
Aumentar a renda e promover maior igualdade, por meio da instituição de serviços públicos, entre eles as políticas sociais.
O Keynesianismo passou, após a Segunda Guerra Mundial, a ser a teoria mais aplicada em todos os países do bloco capitalista, culminando com a afirmação do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon "We are all Keynesians now" ("Somos todos Keynesianos agora"). A reversão e reformulação do pensamento clássico anti-Keynesiano se deu após a crise do petróleo de 1973, onde as previsões Keynesianas afundaram devido ao fenômeno do "Stagflation", isto é, uma situação de alta inflação e alto desemprego, porém baixo crescimento econômico, onde as medidas Keynesianas ou aumentariam o desemprego, ou diminuiriam ainda mais o crescimento da economia. (revisar)
A expansão econômica do pós-Segunda Guerra Mundial, também conhecida como o boom econômico pós-guerra ou Era de Ouro do capitalismo, foi um período de prosperidade econômica em meados do século XX, que ocorreu principalmente em países ocidentais após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e durou até início de 1970. Durante esse tempo, houve crescimento económico elevado em todo o mundo; Europa Ocidental e países da Ásia Oriental, em particular com um crescimento anormalmente elevado e sustentado, juntamente com o pleno emprego. Ao contrário das previsões iniciais, este alto crescimento também incluiu muitos países que foram devastados pela guerra.
Já durante a recessão de 1958 as coisas haviam começado a funcionar de maneira peculiar; pela primeira vez, a meio de uma recessão, os preços dos bens de consumo aumentaram, ainda que levemente. Era uma nuvem de pequenas dimensões, que parecia preocupar pouco os keynesianos.Os preços dos bens de consumo subiram, novamente, durante a recessão de 1966, porém, esta era apenas uma recessão leve que também não oferecia grandes motivos para preocupação. A grande inflação da recessão de 1969 a 1971, no entanto, teve um impacto considerável, porém, foi necessário que ocorresse a recessão acentuada que se iniciou com a inflação de dois dígitos em 1973 e 1974 para que o establishment económico keynesiano fosse colocado num estado de desordem completa. Ela fez com que eles percebessem que não só os seus ajustes haviam fracassado, mas também que o ciclo que supostamente estava morto e enterrado ainda estava entre nós, a economia estava então num estado de inflação crónica, tendendo a piorar cada vez mais e também estava sujeita a surtos contínuos de recessão, de uma recessão inflacionária ou «estagflação». Isto não só era um fenómeno novo, mas um fenómeno que não podia ser explicado e que não deveria nem mesmo existir, de acordo com as teorias da ortodoxia económica.

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