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Estácio FASE Direito Penal Assunto 9

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Estácio FASE - Direito Penal 
Assunto 9 - Culpabilidade 
Tópico 1 - Conceito 
É a possibilidade de se considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal 
Tópico 2 - Elementos 
Imputabilidade: capacidade de responder penalmente por atos ilícitos que pratica 
Potencial Consciência da Ilicitude: possibilidade de obter conhecimento e a informação de que determinada ação ou omissão é ilícita ou contrária ao direito 
Exigibilidade de Conduta Diversa: possibilidade razoável de se comportar em conformidade com o Direito 
Coação Moral Irresistível: vício de vontade do agente que se vê obrigado a praticar conduta ilícita, sob pena de sofrer algum mal 
Obediência Hierárquica: vínculo do Direito Público entre dois ou mais funcionários, sendo um superior e o outro subordinado
Tópico 3 - Excludentes de Culpabilidade
Doença Mental 
Desenvolvimento Mental Incompleto/Retardado
Intoxicação Involuntária
Menoridade 
Tópico 4 - Semi Imputabilidade
É a perda da capacidade de entendimento e autodeterminação, em razão de doença mental ou de desenvolvimento incompleto ou retardado
Tópico 5 - Inimputabilidade 
É a incapacidade que tem o agente em responder por sua conduta delituosa, ou seja, o sujeito não é capaz de entender que o fato é ilícito e de agir conforme esse entendimento.
Tópico 6 - CoCulpabilidade 
Repartir a reprovabilidade da conduta entre o criminoso e a sociedade, é reconhecer que a coletividade teve uma parcela de responsabilidade na conduta de dado sujeito 
Tópico 7 - Embriaguez
Voluntária: quando a pessoa se coloca no estado de embriaguez de forma consciente
Pré-Ordenada: o agente se embriaga para cometer o crime 
Culposa: o agente não tem a intenção de se embriagar 
Acidental: quando o agente fica bêbado por caso fortuito ou força maior 
Caso Fortuito: o agente ignora o caráter inebriante da substância que ingere
Força Maior: o agente é obrigado a ingerir a substância 
Tópico 8 - Teorias da Culpabilidade
Teoria Psicológica: a culpabilidade, que possuía como pressuposto de análise a imputabilidade do agente, nada mais era do que o vínculo psicológico entre o autor e o resultado, representado pelo dolo e a culpa (elementos psicológicos), tratados aqui como espécies de culpabilidade.
Teoria Psicológica-Normativa: mantém a aferição de dolo e culpa dentro da culpabilidade, porém, tratando-os agora como elementos da culpabilidade. A culpabilidade deixa de ser apenas o vínculo psicológico entre o autor e o fato, integrando agora em sua estrutura, além da imputabilidade, um elemento estritamente normativo: a exigibilidade de conduta diversa. O fato somente é censurável se, nas circunstâncias, se pudesse exigir do agente um comportamento de acordo com o direito. A culpabilidade passa a ser ao mesmo tempo Psicológica, pela verificação da existência de imputabilidade e de dolo ou culpa, e ainda Normativa, pela verificação da condição de exigibilidade de conduta diversa. 
Teoria Normativa: dolo e culpa deixam de integrar a estrutura da culpabilidade e migram para o fato típico, sendo auferidos na conduta do agente. A consciência da ilicitude, por sua vez, deixa de compor o dolo (que passa a ser natura), para fazer parte da própria culpabilidade Assim, passam a constituir elementos da culpabilidade a imputabilidade, a exigibilidade de conduta diversa e a consciência da ilicitude. São retirados os elementos psicológicos do interior da culpabilidade e mantidos apenas os elementos normativos.

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