Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Zoologia Geral – ICA247 Professor: Délcio César Cordeiro Rocha Acadêmicos: Adson Pereira Matheus Almeida SENSILOSSOMA E MIOSSOMA Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Montes Claros, Maio de 2014 1.1 - SENSILOSSOMA Sensilossoma é a denominação dos órgãos sensoriais dos insetos, órgãos esses que tem como função relacionar o inseto com o ambiente. Os órgãos que mantém essa relação são chamados de órgãos sensoriais ou simplesmente sensílios e são caracterizados por cerdas, espinhos ou outros órgãos. Cada um destes órgãos está ligado a terminações nervosas situadas abaixo do exoesqueleto. Quando algum órgão é tocado, desencadeia um estímulo que se comunica com o cérebro e este então comanda uma reação. 1.1 – Tipos de órgãos sensoriais São dois critérios de classificação: Presença ou não de processos externo, isto é, de estruturas morfológicas que estão na superfície do corpo do inseto Natureza dos estímulos que estes processos recebem 1.1.1 – Sensílios com processos externos Tricóide Basicônico Celocônico Ampuláceo Campaniforme Placóide Cordotonal Quetóforo Esquamiforme Óptico 1.1.2 – Estímulos recebidos Mecanorreceptores – responsáveis pelo tato, pressão, tensão e audição Quimiorreceptores – responsáveis pelo gosto e olfato Fotorreceptores – responsáveis pela visão 1.2 – Sensílios mecanorreceptores Tricóide: externamente é formado por uma cerda, ligada a uma célula sensorial Campaniforme: sensílio com aspecto externo de sino. Buzzi, 2002 Buzzi, 2002 1.2 – Sensílios mecanorreceptores Cordotonal: não apresenta processo externo, só com prolongamentos internos. Acredita se que deriva campaniforme Buzzi, 2002 1.3 – Sensílios quimiorreceptores Tricóide olfatório: Percepção de odores. Quetóforo: sensílio dotado de uma cerda curta e rígida. Responsável pela percepção de gosto Buzzi, 2002 Buzzi, 2002 1.3 – Sensílios quimiorreceptores Basicônico: sensílio dotado de um cone. Responsável pela percepção de odores e gostos Placóide: com aspecto de sino. Sensível a odores. Buzzi, 2002 Buzzi, 2002 1.3 – Sensílios quimiorreceptores Celocônico e ampuláceo: responsável pela percepção de odores Buzzi, 2002 Buzzi, 2002 1.4 – Sensílios fotorreceptores São responsáveis pela percepção luminosa e formação de imagens. Algumas espécies podem distinguir cores e outras podem perceber o plano de vibração da luz polarizada. Acreditamos que a visão só é nítida à distância de cerca de 60 a 90 cm. 1.4 – Sensílios fotorreceptores Estemas: percebem a variação da luminosidade podendo formar imagem simples ou rudimentares, podendo as vezes perceber cores. Ocelo dorsal ou simplesmente ocelo: estimulados pela mudança da intensidade luminosa. Buzzi, 2002 Buzzi, 2002 1.4 – Sensílios fotorreceptores Olhos compostos: Cada olho é formado por unidades básicas chamadas omatídios Buzzi, 2002 2 – MIOSSOMA Conjunto de tecidos que realizam as funções contração e distensão. São os músculos. Translúcidos, cinzas ou mesmo incolores, com tonalidade amarela, laranja ou castanha. Existem os estriados e os não estriados. A maioria dos músculos estriados possuem uma extremidade presa a uma parte relativamente estacionária do esqueleto e outra parte presa a uma parte fixada a uma região ou órgão móvel. Até 2000 músculos em um inseto. De acordo com as suas fibras, os músculos são somáticos ou viscerais. Costumamos considerar 3 grandes grupos: cefálicos, torácicos, e abdominais. Podemos considerar também um quarto grupo de músculos do voo. Segmentação de inseto Fonte: Ebah 2.1 – Músculos cefálicos São os músculos da cabeça. Cervicais Músculos das peças bucais Músculos das antenas Fonte: Dom Escobar 2.2 – Músculos torácicos Aqui estão os músculos relacionados direta ou indiretamente ao voo e ao deslocamento realizado pelas pernas. Longitudinais Dorso-ventrais Pleurais Esternais Músculos das pernas 2.3 – Músculos abdominais Presentes no abdômen. Longitudinais Laterais Transversais Especiais Fonte: turma701eacr.blogspot.com.br 2.4 – Músculos do voo Músculos diretos e indiretos. O número de batimentos por segundo é muito variável e depende de varios fatores: temperatura, umidade, pressão atmosférica, idade do inseto, tamanho das asas. Fonte: www.flickr.com/photos/kelen/1456102858 Referencias Bibliográficas Buzzi, Zundir José Entomologia Didática / Zundir José Buzzi – 4.ed – Curitiba: UFPR, 2002 348p.:il.
Compartilhar