Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
“Higienização ambiental e dos alimentos”dos alimentos” Profª Priscila Vanini Dra. Engenheira Química Objetivos de AprendizagemObjetivos de Aprendizagem • Definir os conceitos e as etapas de higienização. • Verificar os requisitos necessários quanto anecessários quanto a higienização ambiental e dos alimentos em um serviço de alimentação ContextualizaçãoContextualização O que você entende por Higienização? ConceitosConceitos + =LIMPEZA DESINFECÇÃO Procedimento que envolve a simples remoção de sujidades ou resíduos macroscópicos de origem orgânica ou inorgânica. ConceitosConceitos LIMPEZA: orgânica ou inorgânica. FONTE: RDC216 (BRASIL, 2004) Procedimento que envolve a utilização de água e ConceitosConceitos LAVAGEM: Procedimento que envolve a utilização de água e sabão ou detergente para remoção das sujidades, pode ou não reduzir micro-organismos. Procedimento que elimina ou reduz os micro- organismos patogênicos. ConceitosConceitos DESINFECÇÃO/ SANITIZAÇÃO/SANIFICAÇÃO: organismos patogênicos. Termo utilizado pra ambientes e vegetais “Operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico- sanitária do alimento” FONTE: RDC216 (BRASIL, 2004) Termo utilizado para superfícies vivas externas Para esta finalidade utiliza-se anti-sépticos. ConceitosConceitos ANTI-SEPSIA: Mesmo efeito da desinfecção “Operação que visa a redução de micro- organismos presentes na pele em níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete anti- séptico ou por uso de agente anti-séptico após a lavagem e secagem das mãos” FONTE: (RDC216 – BRASIL, 2004) Qualquer procedimento que evite retorno da contaminação. Conduta de controle aplicada após ConceitosConceitos ASSEPSIA: contaminação. Conduta de controle aplicada após esterilização, desinfecção ou anti-sepsia para proteger as superfícies ou os produtos onde já foram reduzidos os perigos. PRÉ-LAVAGEM LIMPEZA (DETERGENTE) Etapas da HigienizaçãoEtapas da Higienização ENXÁGUE (ÁGUA) DESINFECÇÃO (SANITIZANTE) ENXÁGUE (ÁGUA) • Pré-lavagem: visa a redução da quantidade de resíduos presentes nas superfícies. Usando apenas água, este processo geralmente promove a remoção de aproximadamente 90% dos resíduos solúveis em água. Em certos casos, quando não é possível o uso da água, Etapas da HigienizaçãoEtapas da Higienização Em certos casos, quando não é possível o uso da água, pode-se realizar a redução de resíduos mais grosseiros com uma simples raspagem (ação mecânica) da superfície. • Limpeza: o uso de solução detergente em contato direto com as sujidades tem como objetivo separá-las das superfícies a serem higienizadas, dispersá-las no solvente e prevenir nova deposição sobre as superfícies. Para alcançar a eficácia desejada na limpeza, é necessário que se conheçam as características dos detergentes, bem como suas condições de emprego, tais como: Etapas da HigienizaçãoEtapas da Higienização como suas condições de emprego, tais como: o qual o tipo de sujidade a ser removida? o Em que superfície a sujidade se encontra? o Qual a forma de aplicação do detergente é possível para o processo em questão? • Para remoção de farinhas, pós, etc • Usada em padarias. Limpeza a Seco: Limpeza a Úmida: Tipos de LimpezaTipos de Limpeza • Remoção dos resíduos pelo uso de água e solução detergente, com ou sem o auxílio de fibras. Um bom detergente deve ser: • Emulsificador, para dispersar as gorduras. • Solvente, para dissolver resíduos de alimentos, sobretudo proteínas. • Emoliente, para umedecer os utensílios que serão limpos. • Agente de dispersão, para lavar tanto em água branda como água dura. Tipos de DetergenteTipos de Detergente Tipos: detergente alcalino, detergente ácido e detergente tensoativo • Agente de dispersão, para lavar tanto em água branda como água dura. •Muito solúvel, para ser eliminado completamente na água de enxágüe. • Inofensivo para o homem, atóxico, não corrosivo e econômico. Características gerais: sem cheiro e com registro no Ministério da Saúde. Devem ser utilizados detergentes com princípios ativos específicos para eliminação dos resíduos mais comuns e evidentes: • Resíduos solúveis em água (açucares, corantes, resíduos de frutas, alguns sais): deve-se utilizar água e um detergente comum. • Resíduos emulsionáveis (óleos vegetais ou animais): deve-se usar um Tipos de DetergenteTipos de Detergente • Resíduos emulsionáveis (óleos vegetais ou animais): deve-se usar um agente tensoativo. • Resíduos saponificáveis (gorduras do leite): deve-se utilizar um agente básico (alcalino). • Resíduos protéicos (proteínas do leite, carnes): deve-se utilizar um agente peptizante, promovendo-se a dispersão com utilização de fosfatos. Devem ser utilizados detergentes com princípios ativos específicos para eliminação dos resíduos mais comuns e evidentes: • Incrustações inorgânicas (sais de cálcio e magnésio): deve-se utilizar detergente ácido, à base de ácido nítrico ou fosfórico, ou, ainda agentes complexantes. Tipos de DetergenteTipos de Detergente ainda agentes complexantes. • Produtos carbonizados: deve-se utilizar um agente alcalino e outro ácido. Para diluir produtos de limpeza, respeitar a concentração indicada pelo fabricante. Nunca colocar água no produto de limpeza, e sim o contrario (ASSIS, 2011) Agentes Funções Alcalinos • Saponificam ácidos graxos e solubilizam proteínas. Fosfatos • Auxiliam a emulsificação de gordura. Abrandam a água por formação de complexos solúveis com os sais divalentes e auxiliam a suspensão de resíduos. Tabela 01: Funções dos principais agentes de limpeza usados em formulações de detergentes. Tipos de DetergenteTipos de Detergente divalentes e auxiliam a suspensão de resíduos. Ácidos • Controlam depósitos minerais. Abrandam a água. Sequestrantes • Abrandam a água por sequestração dos sais divalentes. Controlam depósitos minerais. Suspendem resíduos. Tensoativos • Emulsificam resíduos de gordura. Melhoram a ação de molhagem da água. • Enxágüe: depois da lavagem com detergentes, as superfícies devem ser enxaguados com água limpa para remover resíduos suspensos e traços dos componentes de limpeza, caso contrário estes resíduos interferirão na etapa subseqüente, a desinfecção. • Desinfecção: visa a eliminação de micro-organismos patogênicos Etapas de HigienizaçãoEtapas de Higienização • Desinfecção: visa a eliminação de micro-organismos patogênicos e redução de deteriorantes, até níveis considerados seguros, nas superfícies de contato. • Física Utilizando calor Úmido (vapor ou água quente) Seco (ar quente) - 900C por 20 min Vapor: 770C por 15 min Água quente: 770C por 5 min Tipos de DesinfecçãoTipos de Desinfecção •Química Utilizando produtos químicos São muito usados na prática, notadamente por razões econômicas, destacando-se o uso dos compostos clorados, iodados e quaternários de amônio. • Formas de Desinfecção química: Tipos de DesinfecçãoTipos de Desinfecção Por imersão Por borrifamento 70%Álcool 200 ppmQuaternário de amônio 100 – 250 ppmCloro orgânico 100 – 250 ppmHipoclorito de Na ConcentraçãoPrincípio ativo 70%Álcool Fonte: Portaria 15 de 23/08/88 - MS O tempo de contato deve ser no mínimo de 15 minutos ou de acordo com recomendações constante do rótulo, com exceção do álcool 70%, Produtos permitidos para desinfecção ambiental (registrados no Ministério da Saúde) Cálculo para definição da quantidade de cloro (ASSIS, 2011): ( ) = 10% xcloroativo xPPMLV Quantidade de cloro a ser utilizado – em pó (g) ou líquido (ml) Onde: Exemplo:Solução de 10L a Solução Clorada (preparo)Solução Clorada (preparo) Onde: V (L) = volume de água a ser utilizada (L) PPM = concentração desejada da solução % cloro ativo = observar fornecedor. 10 = constante (definido para fórmula). Exemplo: Solução de 10L a 100ppm com 2% de cloro ativo. 50 102 10010 = x x g ou ml Vantagens Desvantagens • Relativamente barato • Instáveis ao armazenamento • Agem rapidamente • Inativados pela matéria orgânica • Não afetados pela dureza da água • Corrosivos quando não usados corretamente. Tabela 02: Vantagens e desvantagens dos compostos clorados como desinfetantes. Compostos CloradosCompostos Clorados corretamente. • Efetivos contra uma grande variedade de micro-organismos • Irritantes à pele. • Efetivos em baixas concentrações • Podem provocar odores indesejáveis. • Fáceis de preparar e aplicar. • Precipitam em água contendo ferro. • Concentrações facilmente determinadas. • Menor eficiência com o aumento do pH da solução. Fonte: GERMANO e GERMANO, 2008 IodóforosIodóforos Vantagens Desvantagens • Boa estabilidade e facilmente preparado. • Eficiencia diminui com o aumento do pH. • Ação de molhagem, boa penetração e propriedades de espalhamento. • Podem provocar odores indesejáveis Tabela 03: Vantagens e desvantagens dos iodóforos como desinfetantes. • Eficiente contra todos os MO, exceto sobre esporos bacterianos. • Mais caro que o cloro e o hipoclorito. • Elimina células de leveduras mais rápido que o hipoclorito. • Causa coloração de alguns materiais como plástico. • Relativamente não tóxico, não corrosivo e não penetrante à pele. • Previne formação de incrustações por ser de natureza ácida. •Sua coloração é indicativa de níveis de concentração e é menos sensível à matéria orgânica que o cloro. Fonte: GERMANO e GERMANO, 2008 Vantagens Desvantagens • Excelente ação sanificante – efetivo em largo espectro de ação (bactérias, fungos, esporos e vírus) • Irritantes à pele. Incompatível com ferro, cobre e alumínio. • Baixo efetivo residual e toxicidade. • Baixa estabilidade à estocagem Tabela 04: Vantagens e desvantagens do ácido peracético como desinfetante. Ácido Ácido PeracéticoPeracético • Baixo efetivo residual e toxicidade. • Baixa estabilidade à estocagem • Concentração facilmente determinada. • Requer cuidados no manuseio • Não corrosivo ao aço inox e alumínio, nas concentrações de uso recomendado. • O composto concentrado tem odor de vinagre, além der ser incompativel com ácidos e álcalis concentrados, borrachas naturais e sintéticas. • Baixa concentração de uso e praticamente inodoro na forma diluída. • Rápida decomposição após uso em ácido acético, oxigênio e água, dispensando um enxágüe final. Fonte: GERMANO e GERMANO, 2008 Vantagens Desvantagens • Pouco afetado por matéria orgânica • Custo elevado. • Inodores, não corrosivos e não tóxicos. • Baixa atividade em água dura. • Facilmente controlados e estáveis ao • Pouco efetivo contra esporos. Tabela 05: Vantagens e desvantagens do quaternário de amônio como desinfetante. Quaternário de AmônioQuaternário de Amônio • Facilmente controlados e estáveis ao armazenamento. • Pouco efetivo contra esporos. • Vida de prateleira longa e não irritante a pele. • Problemas com formação de espumas e sabores estranhos em laticínios. • Efetivos contra uma boa parte de MO. • Ativos em ampla faixa de pH (melhor acima de 6). • Estáveis a temperatura ambiente e mesmo a temperaturas mais elevadas. Fonte: GERMANO e GERMANO, 2008 Vantagens Desvantagens • Baixa toxicidade • Corrosivo para cobre, zinco e bronze. • Baixo efeito residual. • Em baixas temperaturas requer longo tempo de contato. • Não requer enxágüe. • Requer precaução no manuseio e Tabela 06: Vantagens e desvantagens do peróxido de hidrogênio como desinfetante. Peróxido de HidrogênioPeróxido de Hidrogênio • Não requer enxágüe. • Requer precaução no manuseio e dosagem. Fonte: GERMANO e GERMANO, 2008 • Superfície (O QUE?) • Instalações e Móveis • Equipamentos • Utensílios Deve contemplar: Deve considerar: Programa de HigienizaçãoPrograma de Higienização • Superfície (O QUE?) • Produtos / Diluições • Procedimento / método • Freqüência (QUANDO?) • Responsável (QUEM?) (COMO?) Vassouras Esfregões Fibras TNT (tecido não tecido) Escovas Mangueiras Pás Rodos Desentupidores de pia Espátulas Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização Escovas Esponjas Baldes Mops Espátulas Borrifadores. Vassouras e esfregões: • Devem ser utilizadas na higienização de pisos, forros e paredes com revestimento laváveis. No caso dos esfregões, na esfregação de superfícies com presença de sujidades pesadas. • Devem ter cerdas de nylon ou outro material não- orgânico. Não devem soltar as cerdas. Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização • Devem ser trocadas antes de apresentarem deformações ou defeitos causados pelo uso. • Devem possuir cabo com cobertura plástica, de PVC ou de alumínio. • Não devem ser utilizadas quando apresentam deformações, devendo ser imediatamente substituídas. Fibras: • Devem ser utilizadas na higienização geral. • Devem ser utilizadas fibras leves, na higienização de equipamentos e utensílios, e pesadas, na de pisos e paredes com revestimentos laváveis. Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização e paredes com revestimentos laváveis. • As fibras utilizadas devem ser de boa qualidade, não sendo utilizadas fibras que liberam resíduos ou partículas. • Devem ser trocadas antes de apresentarem deformações, decomposição ou uso excessivo. TNT – Tecido não tecido: • Pode ser utilizado em todas as atividades de higienização, em substituição aos panos e aos papéis-toalha. • Não deve soltar partículas. • Deve ser higienizado constantemente e mantido imerso em solução Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização • Deve ser higienizado constantemente e mantido imerso em solução sanitizante. • Deve ser trocado sempre que apresentar sinais de aderência excessiva de sujidades ou decomposição. • Deve ser descartado impreterivelmente ao final das atividades diárias, não sendo permitido o uso de um mesmo TNT por mais de 1 dia. Escovas e esponjas: • Deve ser utilizadas na higienização de portas e janelas, estruturas antipragas, móveis, bancadas, equipamentos e utensílios. • As escovas devem ter cerdas de nylon ou outro material não-orgânico. • Devem ser higienizadas após o uso e mantida imersa em solução sanitizante. Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização • Devem ser higienizadas após o uso e mantida imersa em solução sanitizante. • Devem ser trocadas antes de apresentarem deformações, decomposição ou uso excessivo. Baldes e mops: • Devem ser utilizados na higienização geral. • Devem ser adequados ao uso, com formato adequado, sem sinais de quebras ou rachaduras. • Não devem ser utilizados baldes metálicos. Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização • Não devem ser utilizados baldes metálicos. • Devem ser substituídos antes que apresentem sinais de deformação, decomposição ou uso excessivo. • Devem ser adequadamente lavados após o uso e mantidos secos. Mangueiras: • Devem ser constituídas de material flexível e que não libere partículas. • Devem ser mantidas em suportes apropriados, quando não estão sendo utilizadas e nunca sobre o chão. • Devem ser completamente esvaziadas antes de guardadas e devem ter suas partes Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização • Devem ser completamente esvaziadas antes de guardadase devem ter suas partes móveis removidas. Pás: • Devem ser adequadas e constituídas de plástico ou PVC. • Não devem possuir cabo de madeira. Devem ter cabo com cobertura plástica, PVC ou alumínio. • Devem ser higienizadas após o uso. Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização Rodos (piso): • Devem ser adequados e constituídos de borracha ou outro material resistente. • Não devem possuir cabo de madeira. Devem ter cabo com cobertura plástica, PVC ou alumínio. • Devem ser higienizados após o uso e ser completamente secos antes de guardados. Espátulas: • Devem ser utilizadas para remoção de sujidades pesadas, por raspagem de superfícies. • Não devem devem ser constituídas de material oxidante nem devem possuir cabo de madeira. Devem ser higienizadas após o uso. Utensílios de HigienizaçãoUtensílios de Higienização Borrifadores: • Devem ser identificados de acordo com o tipo de produto químico utilizado. • Devem ser de uso exclusivo para cada tipo de produto, não sendo permitido o uso de produtos diferentes no mesmo borrifador. Não misturar produtos químicos para “melhorar o efeito da higienização”. CUIDADO PARA NÃO TORNAR O NÃO TORNAR O PROCESSO BACTERICIDA NUM PROCESSO SUICIDA NÃO varrer a seco nas áreas de manipulação; Para recolher resíduos, usar preferencialmente tecido umedecido e pá com mecanismo de fechamento. Iniciar a limpeza pelos locais mais altos, terminando com o piso; NÃO fazer uso de panos para secagem de utensílios e equipamentos; Este uso não é proibido pela legislação federal mas requer muito critério: os panos devem ser diferentes daqueles usados em pisos e higienizados constantemente Recomendações GeraisRecomendações Gerais devem ser diferentes daqueles usados em pisos e higienizados constantemente – lavados e sanificados por meio de fervura ou solução clorada. TEM QUE CONTROLAR O USO!!! Prefira os descartáveis...são mais fáceis de higienizar. NÃO fazer uso de escovas, esponjas ou similares de metal, lã, palha de aço, madeira, amianto, etc; Manter os produtos em suas embalagens originais e nunca reaproveitar embalagens (principalmente se estas forem de materiais de limpeza); Separar os utensílios e instrumentos de limpeza usados em banheiros daqueles utilizados em manipulação e armazenamento de alimentos. Sugestão: Usar cores diferentes. DIÁRIO Piso, rodapés, ralos, todas as áreas de lavagem e de produção, maçanetas, cadeiras e mesas Periodicidade de HigienizaçãoPeriodicidade de Higienização maçanetas, cadeiras e mesas (refeitório), monoblocos, recipientes de lixo, lavatórios e sanitários DIÁRIO DE OU ACORDO COM O USO Equipamentos, utensílios, bancadas, superfícies de manipulação, saboneteiras e borrifadores. Periodicidade de HigienizaçãoPeriodicidade de Higienização SEMANAL Paredes, portas, janelas, prateleiras (armários), coifa, geladeiras, câmara e Periodicidade de HigienizaçãoPeriodicidade de Higienização (armários), coifa, geladeiras, câmara e “freezers” QUINZENAL Estoque e estrados. Periodicidade de HigienizaçãoPeriodicidade de Higienização MENSAL Luminárias, interruptores, tomadas e telas. Periodicidade de HigienizaçãoPeriodicidade de Higienização SEMESTRAL Reservatório de água Periodicidade de HigienizaçãoPeriodicidade de Higienização Reservatório de água Ao entrar na cozinha pedagógica verifique se a sua bancada possui: - Borrifador - esponja amarela Kit de HigienizaçãoKit de Higienização - esponja amarela - esponja grill - detergente - álcool 70% - hipoclorito de sódio Kit de higienização presente nas cozinhas pedagógicas. Tábuas de CorteTábuas de Corte Higienização da Higienização da tábua de corte tábua de corte • Ao entrar na cozinha pedagógica prepare a solução sanitizante de hipoclorito de sódio conforme orientação do fabricante e abasteça o borrifador; • Use essa solução nas etapas de desinfecção durante a aula prática; • No uso de superfícies metálicas prefira o álcool 70% pois não é necessário enxaguar. • Na higienização de tábuas de corte NUNCA utilize o ÁLCOOL 70% o correto é• Na higienização de tábuas de corte NUNCA utilize o ÁLCOOL 70% o correto é sempre utilizar a solução de hipoclorito de sódio. • Ao encerrar a aula despreze a solução sanitizante elaborada e esvazie o borrifador, esta solução é bastante volátil, logo o ideal é preparar a solução e utilizá-la. • No caso dos serviços de alimentação a solução de hipoclorito pode ser preparada para o uso diário. Início de Aula PráticaInício de Aula Prática Ao encerrar as suas atividades nas cozinhas pedagógicas verifique a organização de sua bancada antes de sair, a saber: - Perfex higienizado e colocado a frente da pia com apenas uma dobra; - Esponja amarela higienizada e organizada sobre a esponja grill, próximo a torneira. Final de Aula PráticaFinal de Aula Prática torneira. - Detergente, hipoclorito, álcool e borrifador (vazio) organizado no lado direito da pia. - Salteses, bowls, chinoa e panelas higienizadas e organizadas abaixo da bancada. - A tábua de corte deve ser higienizada e acondicionada em pé (abaixo da bancada). Higienizar os alimentos é torná-los higienicamente e sanitariamente adequados para o consumo humano. Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos para o consumo humano. Fonte: LIMA (2009) • Servidos ou Usados Crus (inclusive sucos e vitaminas) • Decoração das preparações • Sofrem tratamento térmico não efetivo (brando) Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos Higiene de Hortifrutigranjeiros Lavagem e Desinfecção, principalmente verduras, legumes e frutas, além daqueles que após a manipulação, serão ingeridos crus. 1) Preparar um local próprio para higienização dos vegetais (pias, Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos cubas, panelas, etc), fazendo desinfecção destes locais; 2) Lavar os vegetais folhosos folha a folha e os legumes e frutas um a um, retirando as partes estragadas; 3) Colocar em imersão em água clorada (100 ppm) por 15 min Higiene de Hortifrutigranjeiros 4) Escorrer os resíduos, se possível, eliminando o sobrenadante; 5) Enxaguar ou imergir em água, ou em vinagre a 2% (20ml p/ 1 L de água) por 15 min; Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos de água) por 15 min; 6) Escorrer os resíduos, se possível, eliminando o sobrenadante. Obs.: Vegetais que serão submetidos à cocção só precisam passar pela etapa de lavagem. Não recomendado para carnes, aves e pescados. Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos Procedimento Porcentagem de eliminação de bactérias Lavagem folha a folha em água corrente. 74% Tabela 07: Eficiência na eliminação de bactérias. Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos Lavagem folha a folha em água corrente. 74% Imersão em hipoclorito de sódio a 200ppm (mg/L) durante 15 min. 94,5% As duas operações anteriores mais imersão em vinagre a 2% durante 15 min. 99,8% Fonte: LIMA (2009) Tabela 08: Produtos permitidos para desinfecção dos alimentos: Princípio ativo Concentração em partes por milhão (ppm) Hipoclorito de sódio a 2,0 – 100- 250 Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos Hipoclorito de sódio a 2,0 – 2,5% 100- 250 Hipoclorito de sódio a 1% 100- 250 Cloro orgânico 100-250 Fonte: LIMA (2009) DiluiçãoDiluição Princípio ativo Diluição Hipoclorito de sódio a 2,0 – 10ml (1colher de sopa) Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos Hipoclorito de sódio a 2,0 – 2,5% 10ml (1colher de sopa) p/ 1 litro de água Hipoclorito de sódio a 1% 20ml (2 colheres de sopa) p/ 1 litro de água Fonte: LIMA (2009) Posso utilizar bicarbonato de sódio no lugar de Posso utilizarbicarbonato de sódio no lugar de hipoclorito de sódio?hipoclorito de sódio? Não. Vinagre e bicarbonato de sódio não tem capacidade de matar micro- organismos, nem retiram agrotóxicos de Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos organismos, nem retiram agrotóxicos de um alimento. Além de não ter qualquer efeito bactericida, o bicarbonato de sódio destrói algumas vitaminas. Higiene de Outros Alimentos � Ovos: avaliar as características do produto (desprezar ovos trincados ou quebrados), lavar em água corrente antes do uso. � Produtos industrializados: verificar as condições adequadas das Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos � Produtos industrializados: verificar as condições adequadas das latas (sem vazamentos, ferrugens, estufamento e outros) e das embalagens (sem furos, violações, etc). Lavar as embalagens antes de abrir. Atenção!!! Após a desinfecção dos alimentos, não toque mais nos mesmos com as mãos. Utilize utensílios higienizados (pegadores) ou luvas descartáveis. Higiene dos AlimentosHigiene dos Alimentos (pegadores) ou luvas descartáveis. Dúvidas FinalizaçãoFinalização O que é higienização? Quais as etapas da higienização? Explique os tipos de desinfecção. Quais as características principais dos produtos utilizados? Quais as características principais dos produtos utilizados? Como definir um programa de higienização? Como higienizar alimentos? Quando higienizá-los? Referências • ANDRADE, N.J. Higiene na indústria de alimentos: avaliação e controle da adesão e formação de biofilmes bacterianos. São Paulo: Varela, 2008. 412p. • ASSIS, Luana de. Alimentos Seguros – ferramentas para gestão e controle da produção e distribuição. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011. 360p. • BRASIL. Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO RDC N° 216, de 15 de setembro de 2004. Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. • LIMA, Cláudio. Inspetor Saúde: higiene dos alimentos para o seu dia-a-dia.• LIMA, Cláudio. Inspetor Saúde: higiene dos alimentos para o seu dia-a-dia. Fortaleza: Gráfica LCR, 2009. 96p. • MANZALLI, Priscila Ventura. Manual para Serviços de Alimentação. 2 ed. São Paulo: Editora Metha, 2010. 211p. •Pedro Manuel Leal GERMANO e Maria Izabel Simões GERMANO. Higiene e vigilância sanitária dos alimentos. 3a edição. São Paulo: Manole, 2008. 986p. • SANTOS Júnior, Clever Jucene dos. Manual de segurança alimentar: boas práticas para os serviços de alimentação. Rio de Janeiro: Rubio, 2008. 214p.
Compartilhar