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PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS

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02/10/2015 
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Turma: Direito 
 
 
 
Prof.: Wellington Miranda 
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 Aula 02 
IMPORTÂNCIA DOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
Princípios são regras gerais que a doutrina identifica 
como condensadoras dos valores fundamentais de um 
sistema. Por meio de um processo lógico denominado 
abstração indutiva. 
CELSO ANTÔNIO 
“princípio é, pois, por definição, mandamento nuclear 
de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição 
fundamental que se irradia sobre diferentes normas, 
compondo-lhes o espírito e servindo de critério para 
exata compreensão e inteligência delas, exatamente 
porque define a lógica e a racionalidade do sistema 
normativo, conferindo lhes a tônica que lhe dá sentido 
harmônico”. 
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“violar um princípio é muito mais grave 
do que violar uma norma. A desatenção 
ao princípio implica ofensa não apenas a 
um específico mandamento obrigatório, 
mas a todo o sistema de comandos. É a 
mais grave forma de ilegalidade ou 
inconstitucionalidade, conforme o 
escalão do princípio violado, porque 
representa insurgência contra todo o 
sistema, subversão de seus valores 
fundamentais” 
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DUPLA FUNCIONALIDADE DOS PRINCÍPIO 
a)função hermenêutica 
b)função integrativa 
 
PRINCÍPIOS COMO MANDAMENTOS DE OTIMIZAÇÃO 
ROBERT ALEXY 
 
os princípios são regras que exigem que algo seja 
realizado “na maior medida possível dentro das 
possibilidades jurídicas e fáticas existentes”. 
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REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO 
Conjunto formado por todos os princípios e 
normas pertencentes ao Direito Administrativo, 
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Regime jurídico da 
Administração designa 
os regimes de direito 
público e de direito 
privado aplicáveis à 
Administração. 
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 prova de Analista do TCU elaborada pelo Cespe: “A expressão 
regime jurídico-administrativo, em seu sentido amplo, refere-se 
tanto aos regimes de direito público e de direito privado a que se 
submete a administração pública quanto ao regime especial que 
assegura à administração pública prerrogativas na relação com o 
administrado 
a prova de Auditor da Receita Federal elaborada pela Esaf: “O 
regime jurídico-administrativo compreende um conjunto de 
regras e princípios que baliza a atuação do Poder Público, 
exclusivamente, no exercício de suas funções de realização do 
interesse público primário 
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SUPRAPRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
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Posição de superioridade 
• Só existe a supremacia do interesse público 
primário sobre o interesse privado. O interesse 
patrimonial do Estado como pessoa jurídica, 
conhecido como interesse público secundário, 
não tem supremacia sobre o interesse do 
particular 
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Posição de superioridade 
1)possibilidade de transformar compulsoriamente 
propriedade privada em pública (desapropriação); 
2) autorização para usar propriedade privada em 
situações de iminente perigo público (requisição de 
bens). Exemplo: requisição de veículo particular, pela 
polícia, para perseguir criminoso; 
3) poder de convocar particulares para a execução 
compulsória de atividades públicas (requisição de 
serviço). Exemplo: convocação de mesários para 
eleição; 
4) prazos processuais em dobro para recorrer e em 
quádruplo para contestar 
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Posição de superioridade 
5) possibilidade de rescindir unilateralmente contratos 
administrativos; 
6) dever de o particular dar passagem no trânsito para 
viaturas sinalizando situação de emergência; 
7) presunção de legitimidade dos atos 
administrativos; 
8) impenhorabilidade dos bens públicos; 
9) impossibilidade de perda de bens por usucapião 
(imprescritibilidade dos bens públicos); 
10) presença de cláusulas exorbitantes nos contratos 
administrativos; 
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CUIDADO com a pegadinha: A Fazenda Pública tem 
prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para 
contestar, mas o prazo para responder aos recursos é 
simples. 
 
Atenção: 
No âmbito dos juizados especiais federais, não se 
aplicam os prazos processuais diferenciados em favor 
da Fazenda Pública, nem existe reexame necessário 
(arts. 9º e 13 da Lei n. 10.259/2001) 
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 Prova do Ministério Público/MG 2008: “O prin-
cípio da Supremacia do Interesse Público sobre o 
Particular permite a existência das chamadas 
cláusulas exorbitantes no bojo dos contratos 
administrativos, em prol da Administração Pública 
 
A prova de Auditor da Receita Federal pela Esaf 
considerou CORRETA a afirmação: “A aplicação do 
regime jurídico-administrativo autoriza que o 
Poder Público execute ações de coerção sobre os 
administrados sem necessidade de autorização 
judicial”. 
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Supremacia do interesse público sobre o privado 
• A imperatividade, a exigibilidade e a 
executoriedade dos atos administrativos, 
assim como o poder de autotutela. 
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A prova da AGU elaborada pelo Cespe: “A exi-
gibilidade do ato administrativo decorre, tam-
bém, da posição de supremacia da Admi-
nistração na relação com os particulares 
Princípio da indisponibilidade do 
interesse público 
• os agentes públicos não são donos do 
interesse por eles defendido 
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A prova da PFN 2007 elaborada pela Esaf: “Considerando 
o princípio da Supremacia do Interesse Público, verifica-
se que o ordenamento jurídico brasileiro, ao expres-
samente prever o interesse público, dispõe que, ao 
observar o atendimento a fins de interesse geral, a 
autoridade administrativa está autorizada a renunciar 
total ou parcialmente os poderes ou competências, não 
necessitando de autorização legal para fazê-lo”. 
 
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 A prova de Auditor da Receita Federal elaborada 
pela Esaf: “Por decorrência do regime jurídico-
administrativo não se tolera que o Poder Público 
celebre acordos judiciais, ainda que benéficos, sem a 
expressa autorização legislativa 
 
OAB/SP: “Na relação moderna entre Administração e 
administrado não mais se admite a ideia da 
supremacia absoluta do interesse público sobre o 
interesse privado 
 
 
 
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CUIDADO: Recentemente, o supraprincípio da indisponibilidade 
do interesse público tem sofrido certa relativização imposta pelo 
legislador. Dois exemplos principais podem ser mencionados: 1) 
no rito dos Juizados Especiais Federais os representantes da 
Fazenda Pública são autorizados a conciliar e transigir sobre os 
interesses discutidos na demanda (art. 10, parágrafo único, da Lei 
n. 10.259/2001); 
 
2) passou a ser permitida a utilização de mecanismos privados 
para resolução de disputas, inclusive a arbitragem, 
exclusivamente nos contratos de concessão de serviço público e 
nas parcerias público-privadas (arts. 23-A da Lei n. 8.987/95 e 
11, III, da Lei n. 11.079/2004). 
Nos demais contratos administrativos, o uso da arbitragem 
continua vedado 
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Todos os princípios do Direito 
Administrativo são desdobramentos 
da supremacia do interesse público e 
da indisponibilidade do interesse 
público T
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
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 A prova da AGU elaborada pelo Cespe: “Os princípios 
do direito administrativo constantes na Constituição 
da República são aplicáveis aos três níveis de governo 
da Federação 
 
 A prova da Polícia Federal elaborada pelo Cespe: “Na 
Constituição de 1988 prevê-se expressamente que a 
administração pública deve obedecer aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade, eficiência, economicidade e probidade” 
 
 
 
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
1) princípio da participação (art. 37, § 3º, da CF) 
2) princípio da celeridade processual (art. 5º, LXXVIII, 
da CF 
3) devido processo legal formal e material (art. 5º, 
LIV, da CF); 
4) contraditório (art. 5º, LV, da CF); 
5) ampla defesa (art. 5º, LV, da CF) 
Súmula Vinculante n. 3 do STF: “Nos processos perante o 
Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a 
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou 
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, 
excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão 
inicial de aposentadoria, reforma e pensão”. 
 
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Princípio da legalidade 
O exercício da função administrativa não pode ser 
pautado pela vontade da Administração ou dos 
agentes públicos, mas deve obrigatoriamente 
respeitar a vontade da lei 
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A prova da Magistratura/SC 2008 : “O princípio da le-
galidade vincula a Administração aos mandamentos 
da Lei (Estado de Direito). Em todos os Estados 
contemporâneos se admite que a Administração está 
vinculada pela regra de Direito 
Princípio da legalidade 
A Administração Pública 
só pode praticar as 
condutas autorizadas em 
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Princípio da legalidade 
O princípio da primazia da lei, ou 
legalidade em sentido negativo, 
enuncia que os atos 
administrativos não podem 
contrariar a lei. Texto
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Princípio da legalidade 
Quanto ao princípio da reserva legal, ou 
legalidade em sentido positivo, preceitua 
que os atos administrativos só podem ser 
praticados mediante autorização legal 
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Analista de Finanças e Controle feita pela Esaf : “A 
legalidade, como elemento essencial dos atos 
administrativos em geral, consiste em que seu objeto 
seja autorizado ou permitido em lei”. 
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Bloco da legalidade 
 a) Constituição Federal, incluindo emendas 
constitucionais; 
b) Constituições Estaduais e Leis Orgânicas; 
c) medidas provisórias; 
d) tratados e convenções internacionais; 
e) costumes; 
f) atos administrativos normativos, como decretos e 
regimentos internos; 
g) decretos legislativos e resoluções (art. 59 da CF); 
 h) princípios gerais do direito. 
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 A prova da Magistratura/MG 2007 elaborada pelo 
Cespe considerou CORRETA a afirmação: “O 
Preâmbulo da Constituição de 1988 influi no controle 
de legalidade do ato da Administração” 
 
 
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FUNDAMENTO DA LEGALIDADE 
1) Art. 37, caput: “A administração pública direta e 
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência”. Empregada com iniciais minúsculas no 
dispositivo, a expressão administração pública significa a 
atividade administrativa, cujo exercício no âmbito de 
qualquer dos Poderes nas diferentesesferas federativas 
deve obediência aos regramentos estabelecidos pela 
legislação; 
2) Art. 5º, II: “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
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 Ninguém é obrigado a fazer ou deixar 
de fazer alguma coisa em virtude de 
ato administrativo ( ) 
 
A prova de Auditor Fiscal do TCU feita 
pela Esaf : “O princípio da legalidade 
impede que a Administração crie 
direitos de qualquer espécie mediante 
ato administrativo ( ) 
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Aparecida do Norte/SP 
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O prefeito de Aparecida, José Luiz Rodrigues (PFL) 
encaminhou projeto à Câmara proibindo o uso de mini-
saias pelas mulheres e bermudas pelos homens no 
período da quaresma. 
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FUNDAMENTO DA LEGALIDADE 
3) Art. 84, IV: “Compete privativamente ao 
Presidente da República sancionar, promulgar e 
fazer publicar as leis, bem como expedir 
decretos e regulamentos para sua fiel 
execução”. 
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A prova de Auditor Fiscal do TCU feita pela Esaf: “Ao 
contrário dos particulares, que podem fazer tudo 
aquilo que a lei não veda, pelo princípio da legalidade, 
a Administração só pode realizar o que lhe é 
expressamente autorizado em lei ( ) 
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A relação do agente público com a lei é de 
subordinação 
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Legalidade privada e legalidade pública 
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 Exceções à legalidade 
a) medida provisória (art. 62 da CF); 
b) o estado de defesa (art. 136 da CF); 
c) o estado de sítio (arts. 137 a 139 da CF) 
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 a prova de Analista do TCU elaborada pelo Cespe: “A 
existência de atos administrativos discricionários 
constitui uma exceção ao princípio da legalidade, 
previsto expressamente na Constituição da 
República”.” 
 
 
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Princípio da impessoalidade 
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Princípio da impessoalidade 
• dever de imparcialidade na defesa 
do interesse público, impedindo 
discriminações (perseguições) e privilégios 
(favoritismo) 
 
• “objetividade no atendimento do interesse 
público, vedada a promoção 
pessoal de agentes ou 
autoridades” (art. 2º, parágrafo único, 
III, da Lei n. 9.784/99) 
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 A prova de Analista do TRF feita pela Esaf : “Entre os 
requisitos ou elementos essenciais à validade dos 
atos administrativos, o que mais condiz com o 
atendimento da observância do princípio 
fundamental da impessoalidade é o relativo à 
finalidade”. 
 
A prova de Analista do TCU feita pelo Cespe: “O aten-
dimento do administrado em consideração ao seu 
prestígio social angariado junto à comunidade em 
que vive não ofende o princípio da impessoalidade 
da administração pública” 
 
 
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Princípio da impessoalidade 
A atuação dos agentes públicos é 
imputada ao Estado. 
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a prova da Defensoria/MG: “O princípio da impessoa-
lidade terá duplo sentido: afasto o rosto do 
administrador e as influências dos administrados 
particularmente considerados 
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21 
Princípio da impessoalidade 
• regras sobre impedimento e suspeição 
válidas para o processo administrativo, 
• a vedação de promoção pessoal de 
autoridades públicas, 
• a licitação e o 
• concurso público 
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 Prova de Analista do IRB/2006 feita pela Esaf: o pagamento por 
precatório (art. 100 da CF) uma derivação do princípio da 
impessoalidade 
 Vedação da promoção pessoal 
O art. 37, § 1º, da Constituição Federal: “A 
publicidade dos atos, programas, obras, 
serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo formativo ou de 
orientação social, dela não podendo constar 
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos”. 
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No julgamento do RE 191668/RS, em 14-4-2008, 
o STF entendeu que a inclusão de slogan de 
partido político na publicidade dos atos 
governamentais também ofende o art. 37, § 1º, 
da Constituição Federal; 
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23 
Princípio da moralidade 
Teoria do mínimo ético defendida 
pelo filósofo inglês Jeremias Bentham e pelo jurista 
alemão Georg Jellinek. 
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A teoria do mínimo ético 
defende que as regras 
jurídicas têm a função 
principal de reforçar a 
exigibilidade de um 
conjunto básico de preceitos 
éticos. O Direito faria parte 
de um complexo mais amplo 
de regras sociais 
pertencentes à Moralart. 295 do CPP) 
Princípio da moralidade 
Teoria dos círculos independentes 
defendida por Hans Kelsen. 
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A desvinculação absoluta entre o Direito e a Moral, 
constituindo conjuntos diferentes de regras sociais. Ao 
criar novas regras jurídicas, o legislador não estaria 
obrigado a compatibilizá-las com os padrões da 
moralidade vigentes na sociedade Art. 121 do CP 
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24 
Princípio da moralidade 
Teoria dos círculos secantes 
desenvolvida por Claude Du Pasquier. 
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 o Direito e a Moral seriam complexos normativos distintos 
com uma área de intersecção e, ao mesmo tempo, regiões 
particulares de independência 
Conteúdo jurídico 
Art. 5º, LXXIII, autorizando a propositura de 
ação popular contra ato lesivo à 
moralidade administrativa: “qualquer cidadão 
é parte legítima para propor ação popular que 
vise a anular ato lesivo ao patrimônio público 
ou de entidade de que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao meio ambiente 
e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o 
autor, salvo comprovada má-fé, isento de 
custas judiciais e do ônus da sucumbência” 
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Conteúdo jurídico 
 princípio fundamental aplicável à 
Administração Pública; 
 constitui requisito de validade do ato 
administrativo; 
 moralidade administrativa difere da moral 
comum: 
 exige respeito a padrões éticos, 
 de boa-fé, 
decoro, lealdade, 
honestidade e probidade 
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 Prova da Magistratura/BA 2006: “A moralidade 
administrativa possui conteúdo específico, que não 
coincide, necessariamente, com a moral comum da 
sociedade, em determinado momento histórico; não 
obstante, determinados comportamentos 
administrativos ofensivos à moral comum podem ensejar 
a invalidação do ato, por afronta concomitante à 
moralidade administrativa. 
 
 a prova de Auditor do Tesouro elaborada pela Esaf: “A 
aplicação do princípio da moralidade administrativa 
demanda a compreensão do conceito de ‘moral 
administrativa’, o qual comporta juízos de valor bastante 
elásticos 
 
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 Diogo de Figueiredo Moreira 
Neto: 
“Enquanto a moral comum é 
orientada para uma distinção 
puramente ética, entre o bem e o 
mal, distintamente, a moral 
administrativa é orientada para 
uma distinção prática entre a boa e 
a má administração”. 
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• Art. 2º, parágrafo único, IV, da Lei n. 
9.784/99 define a moralidade nos 
processos administrativos como um dever 
de “atuação segundo padrões éticos de 
probidade, decoro e boa-fé”. 
•Art. 166 da Lei n. 8.112/90 elenca como 
deveres dos servidores públicos: 
• “ser leal às instituições que servir” (inciso 
II) e “manter conduta compatível com a 
moralidade administrativa”. 
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Boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva 
• Boa-fé, em linhas gerais, está relacionada 
com a honestidade, a correção e a 
confiabilidade entre as partes contratantes; 
•Boa-fé subjetiva, ou boa-fé crença 
ou boa-fé convicção consiste na 
investigação sobre vontade e intenção do 
indivíduo, especialmente para apurar o 
conhecimento ou o desconhecimento da 
ilicitude da conduta praticada. 
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Boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva 
•A boa-fé objetiva ou boa-fé 
conduta manifesta-se externamente por 
meio da investigação do comportamento do 
agente, sendo irrelevante sua intenção. Fala-
se que o agente atuou “segundo a boa-fé”. 
• Súmula Vinculante n. 13 do STF 
(antinepotismo) 
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Boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva 
Súmula Vinculante n. 13 do STF 
(antinepotismo): 
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em 
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro 
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de 
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo 
de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício 
de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e 
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas, viola a Constituição Federal”. 
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A prova de Procurador do DF feita pela Esaf:: “Em 
atenção à necessidade de se preservar os padrões de 
moralidade no serviço público, sublinha-se a disciplina 
aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça, em 
resolução regulamentadora de dispositivo constitucional, 
pela qual ficou expressamente vedada a condenável 
prática do nepotismo” 
 
A prova de Fiscal do Trabalho/2006 feita pela Esaf: “A 
nomeação de um parente próximo para um cargo em 
comissão de livre nomeação e exoneração não afronta 
qualquer princípio da Administração Pública, desde que o 
nomeado preencha os requisitos estabelecidos em lei 
para o referido cargo 
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1) ao fazer expressa referência a colaterais até 
o terceiro grau, a Súmula Vinculante n. 13 
legitimou a nomeação de primos; 
 
2) o próprio Supremo Tribunal Federal 
ressalvou que a proibição não é extensiva a 
agentes políticos do Poder Executivo como 
ministros de estado e secretários estaduais, 
distritais e municipais (entendimento exarado 
pelo STF em 3-8-2009 no julgamento da 
Reclamação 6.650/PR). 
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Instrumentos para defesa da moralidade 
a) Ação Popular: (art. 5º, LVIII, da CF e Lei 
n. 4.717/65);b) Ação Civil Pública de Improbidade 
Administrativa: (Lei n. 8.429/92); 
c) Controle externo exercido pelos 
Tribunais de Contas: 
d) Comissões Parlamentares de Inquérito 
(CPIs): o art. 58, § 3º, da Constituição 
Federal 
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Princípio da publicidade 
O princípio da publicidade pode ser 
definido como o dever de divulgação oficial 
dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo 
único, V, da Lei n. 9.784/99). 
 
A prova de Auditor do Tesouro elaborada 
pela Esaf: “O princípio da publicidade visa a 
dar transparência aos atos da administração 
pública e contribuir para a concretização do 
princípio da moralidade administrativa ( ) 
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Princípio da publicidade 
 a) art. 5º, XXXIII: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos 
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, 
que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, 
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado”; 
b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente 
do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em 
defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção 
de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e 
esclarecimento de situações de interesse pessoal”; 
c) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar 
o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, 
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais 
ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se 
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. A 
impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao 
próprio impetrante. Fora dessa hipótese a obtenção de informação 
sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado de 
segurança individual e mandado de segurança coletivo. 
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Transparência, divulgação 
oficial e publicação 
 
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a) princípio da transparência: abriga o dever de 
prestar informações de interesse dos cidadãos e 
de não praticar condutas sigilosas; 
b) princípio da divulgação oficial: exige a publicação 
do conteúdo dos atos praticados atentando-se 
para o meio de publicidade definido pelo 
ordenamento ou consagrado pela prática 
administrativa; 
A prova de Delegado Federal/2004 elaborada pelo Cespe : “A veiculação do 
ato praticado pela administração pública na Voz do Brasil, programa de 
âmbito nacional, dedicado a divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados 
no âmbito dos três poderes da União, é suficiente para ter-se como 
atendido o princípio da publicidade”. 
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32 
A veiculação do ato praticado pela administração 
pública na Voz do Brasil, programa de âmbito 
nacional, dedicado a divulgar fatos e ações ocorridos 
ou praticados no âmbito dos três poderes da União, é 
suficiente para ter-se como atendido o princípio da 
publicidade 
 
O princípio da publicidade relaciona-se à divulgação 
oficial do ato para conhecimento público T
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Objetivos da publicidade 
a)exteriorizar a vontade da 
Administração Pública divulgando seu 
conteúdo para conhecimento público; 
b) tornar exigível o conteúdo do ato; 
c) desencadear a produção de efeitos do 
ato administrativo; 
d) permitir o controle de legalidade do 
comportamento 
 
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Formas de publicidade 
• atos individuais – comunicado ao interessado; 
• Atos gerais e atos de individuais de efeitos 
coletivos – publicação no Diário Oficial; 
 
 
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A prova de Auditor Fiscal do TCU feita pela Esaf: “O 
princípio da publicidade impõe a publicação, em jornais 
oficiais, de todos os atos da Administração 
Prova de Agente de Inteligência da Abin/Cespe: “Com 
base no princípio da publicidade, os atos internos da 
administração pública devem ser publicados no Diário 
Oficial 
Natureza jurídica da publicação dos 
atos gerais 
A corrente majoritária (Hely Lopes Meirelles) sustenta ser 
condição de eficácia do ato; 
 
A (corrente minoritária), Celso Antônio Bandeira de Melo - a 
publicação dos atos gerais constitui elemento de existência; 
 
CUIDADO!!! 
Adotando a visão minoritária de Celso Antônio Bandeira de 
Mello, a prova de Auditor Fiscal da Receita Federal feita pela 
Esaf considerou CORRETA a afirmação: “Pode ser considerado 
como imperfeito (inexistente) o ato de nomeação de Secretário 
de Estado ainda não publicado no respectivo Diário Oficial 
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34 
Exceções à publicidade 
Nos casos de risco para: 
 a) a segurança do Estado (art. 5º, XXXIII, da 
CF). Exemplo: informações militares; 
 b) a segurança da sociedade (art. 5º, XXXIII, da 
CF). Exemplo: sigilo das informações sobre o 
interior de usina nuclear para evitar atentados 
terroristas; 
c) a intimidade dos envolvidos (art. 5º, X, da 
CF). Exemplo: processos administrativos 
disciplinares 
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 prova de Analista do TCU elaborada pelo Cespe : “A 
declaração de sigilo dos atos administrativos, sob a 
invocação do argumento da segurança nacional, é 
privilégio indevido para a prática de um ato 
administrativo, pois o princípio da publicidade 
administrativa exige a transparência absoluta dos 
atos, para possibilitar o seu controle de legalidade 
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35 
ATOS SECRETOS E IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA 
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A recente crise no Senado Federal envolvendo a prática de 
atos secretos. Constituem atos de improbidade 
administrativa? 
(art. 11, III e IV, da Lei n. 8.429/92) 
Nova lei de acesso à informação (Lei n. 12.527/2011) 
Princípio da eficiência 
• Emenda n. 19/98; 
• implementar o modelo de administração públicagerencial 
voltada para um controle de resultados na atuação estatal; 
• buscar os melhores resultados por meio da aplicação da lei 
 
 
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Economicidade 
Red. 
Desperdício 
produtividade 
Rapidez 
Qualidade 
Rendimento 
funcional 
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36 
 A prova de Fiscal do Trabalho/2006 feita pela Esaf: “O 
gerenciamento de recursos públicos sem preocupação de 
obter deles o melhor resultado possível, no atendimento 
do interesse público, afronta o princípio da eficiência”. 
 
 
A prova de Analista do Tesouro elaborada pela Esaf: “A 
adoção do princípio da eficiência no texto constitucional, 
nos termos da Emenda Constitucional n. 19/98, autoriza a 
prevalência deste princípio em relação ao da legalidade na 
busca pela Administração Pública gerencial”. 
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 produtividade 
 estágio probatório; 
 Contrato de gestão das agências 
executivas (art. 37, § 8º, da CF); 
 Duração razoável dos processos 
administrativos (art. 5º, LXXVIII, da CF). 
 Parcerias da Administração Pública: 
 
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37 
Admitindo que o instituto da reconsideração também 
deriva do princípio da eficiência, a prova de Delegado 
Federal elaborada pelo Cespe: “A possibilidade de 
reconsideração por parte da autoridade que proferiu uma 
decisão objeto de recurso administrativo atende ao 
princípio da eficiência”. 
 
A prova da AGU elaborada pelo Cespe: “Na Constituição 
Federal, a inserção do princípio da eficiência como 
princípio administrativo geral fez acompanhar-se de alguns 
mecanismos destinados a facilitar sua concretização, como 
a participação do usuário na administração pública indireta 
e a possibilidade de aumento da autonomia gerencial, 
orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da 
administração direta” 
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Turma: Direito 
 
 
PRINCÍPIOS 
INFRACONSTITUCIONAIS 
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Art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 
9.784/99: 
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75 
•Art. 2º, parágrafo único, da Lei n. 
9.784/99: 
“A Administração Pública obedecerá, 
dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, 
proporcionalidade, moralidade, ampla 
defesa, contraditório, segurança jurídica, 
interesse público e eficiência” 
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39 
 ( Prova: IADES – 2013 – EBSERH – Advogado EBSERH – 
2013 – Iades) Dentre outros, são princípios 
constitucionais da Administração Pública, a 
A) legalidade, a independência e a impessoalidade. 
B) eficiência, a legalidade e a moralidade 
C) moralidade, a soberania e a efciência. 
D) publicidade, o pluralismo político e a legalidade. 
E) impessoalidade, a não intervenção e a publicidade 
 
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 prova da PFN/2007 elaborada pela Esaf: “Conside-
rando os princípios expressos e implícitos 
componentes do regime jurídico-administrativo no 
Direito Brasileiro, a Lei n. 9.784/99 arrola os princípios 
da legalidade; finalidade; motivação; razoabilidade; 
proporcionalidade; moralidade; ampla defesa; con-
traditório; segurança jurídica; interesse público e 
eficiência 
 
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Princípio da autotutela 
• Controle interno que a Administração 
Pública exerce sobre seus próprios atos; 
 
 
•Como consequência da sua 
independência funcional (art. 2º da CF), 
a Administração não precisa recorrer ao 
Judiciário para anular seus atos ilegais e 
revogar os atos inconvenientes que 
pratica. 
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Princípio da autotutela 
•Consiste no poder-dever de retirada de 
atos administrativos por meio da 
anulação e da revogação; 
 
 
•A anulação envolve problema de 
legalidade, a revogação trata de mérito 
do ato 
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Utilizando o nome PRINCÍPIO DA SINDICABILIDADE 
como sinônimo para o princípio da autotutela, a prova 
de Analista Ministerial/TO elaborada pelo Cespe: “Pelo 
princípio da sindicabilidade, todos os atos 
administrativos são passíveis de controle pela 
Administração 
 
A prova de Procurador do Estado/PR 2007: “O prin-
cípio da autotutela diz respeito ao controle que a 
Administração Pública exerce sobre os próprios atos, 
anulando os ilegais e revogando os inconvenientes ou 
inoportunos”. 
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(Analista Executivo – Seger/ES – 2013 – Cespe) Caso se 
verifique, durante a realização de um concurso 
público, a utilização, por candidatos, de métodos 
fraudulentos para a obtenção das respostas corretas 
das provas, a administração pública poderá anular o 
concurso embasada diretamente no princípio da: 
A) segurança jurídica; 
B) autotutela; 
C) transparência; 
D) eficiência; 
E) supremacia do interesse público. 
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42 
 (Analista Judiciário – TRT/RJ – 2013 – FCC) A propósito dos princípios 
que informam a atuação da Administração pública tem-se que o princípio 
da: 
 
a) eficiência e o princípio da legalidade podem ser excludentes, 
razão pela qual cabe ao administrador a opção de escolha 
dentre eles, de acordo com o caso concreto. 
B) tutela permite que a administração pública exerça, em algum 
grau e medida, controle sobre as autarquias que instituir, para 
garantia da observância de suas finalidades institucionais. 
C) autotutela permite o controle dos atos praticados pelos entes 
que integram a administração indireta, inclusive consórcios 
públicos. 
D) supremacia do interessepúblico e o princípio da legalidade 
podem ser excludentes, devendo, em eventual conflito, 
prevalecer o primeiro, por sobrepor-se a todos os demais. 
E) publicidade está implícito na atuação da administração, uma 
vez que não consta da constituição federal, mas deve ser 
respeitado nas mesmas condições que os demais 
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 (Assessor Jurídico do TJ/PR – 2012) Acerca dos 
princípios de Direito Administrativo, assinale a 
alternativa correta. 
 
A) O rol dos princípios elencados pela Constituição 
não é exaustivo, tanto que existem os chamados 
“princípios implícitos”. 
B) B) O princípio da legalidade é uma das poucas 
previsões constitucionais que se relaciona à 
possibilidade de existir tirania e autoritarismo dos 
membros do Poder Executivo. 
C) O princípio da moralidade se aplica apenas aos 
entes da administração pública indireta. 
D) A moralidade e a razoabilidade são exemplos de 
princípios administrativos sem previsão expressa 
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43 
• A autotutela é um meio de acelerar a recomposição 
da ordem jurídica afetada pelo ato ilegal e dar 
presteza à proteção do interesse público violado pelo 
ato inconveniente; 
 
• Art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve 
anular seus próprios atos, quando eivados de vício 
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos”; 
 
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O princípio da autotutela é decorrência da 
supremacia do interesse público e encontra-se 
consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal 
Federal: 
a) Súmula 346: “A administração pública pode 
declarar a nulidade dos seus próprios atos”. 
 
b) Súmula 473: “A Administração pode anular seus 
próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam 
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, 
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial”. 
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44 
 Princípio da obrigatória motivação 
O princípio da obrigatória motivação impõe à 
Administração Pública o dever de indicação 
dos pressupostos de fato e de direito que 
determinaram a prática do ato (art. 2º, 
parágrafo único, VII, da Lei n. 9.784/99); 
 
Mecanismo de controle sobre a legalidade e 
legitimidade das decisões da Administração 
Pública 
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 Princípio da obrigatória motivação 
a) art. 93, X, da Constituição Federal: “as decisões 
administrativas dos tribunais serão motivadas 
em sessão pública, sendo as disciplinares 
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus 
membros”; 
b) art. 50 da Lei n. 9.784/99: “Os atos 
administrativos deverão ser motivados, com 
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos 
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88 
A prova da PFN/2007 elaborada pela Esaf: “Con-
siderando o princípio da Motivação, a Constituição 
Federal prevê a exigência de motivação apenas 
para as decisões administrativas dos Tribunais e do 
Ministério Público 
02/10/2015 
45 
Motivação, motivo, causa, móvel e 
intenção real 
a) Motivação: é a justificativa escrita sobre as 
razões fáticas e jurídicas que determinaram a 
prática do ato. Exemplo: na multa de trânsito, o 
documento de notificação do infrator contém a 
motivação do ato. 
b)Motivo: é o fato que autoriza a realização do 
ato administrativo. Exemplo: a infração é o motivo 
da multa de trânsito; 
c) Causa: é o nexo de pertinência lógica entre o 
motivo do ato e o conteúdo, sendo útil para aferir a 
proporcionalidade da conduta; 
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89 
Motivação, motivo, causa, 
móvel e intenção real 
d) Móvel: é a intenção declarada pelo 
agente como justificativa para prática do ato; 
 
e) Intenção real: é a verdadeira razão que 
conduziu o agente a praticar o ato. 
 
A motivação é obrigatória tanto nos atos 
vinculados quanto nos atos discricionários 
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Art. 50 da Lei n. 9.784/99 
“Os atos administrativos deverão ser motivados, com 
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: 
 I – neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 
 II – imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; 
III – decidam processos administrativos de concurso ou seleção 
pública; 
IV – dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo 
licitatório; 
V – decidam recursos administrativos; 
VI – decorram de reexame de ofício; 
VII – deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão 
ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios 
oficiais; 
VIII – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação 
de ato administrativo” 
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Todo e qualquer ato administrativo deve ser 
motivado 
 
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Motivação dispensada 
motivação evidente: 
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Motivação dispensada 
MOTIVAÇÃO INVIÁVEL: 
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Motivação dispensada 
nomeação e exoneração de cargos 
comissionados: 
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Momento da motivação 
A motivação deve ser apresentada 
simultaneamente ou no instante seguinte à prática 
do ato. 
Motivação intempestiva (posterior) ou 
extemporânea (anterior) causa nulidade do ato 
administrativo 
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 prova da Procuradoria Distrital/2007: “à luz do Princípio 
da Motivação, a validade do ato administrativo 
independe do caráter prévio ou da concomitância da 
motivação pela autoridade que o proferiu com relação 
ao momento da prática do ato”. 
02/10/2015 
49 
 Três atributos da motivação 
motivação deve ser: 
 
 explícita, 
 clara e 
 congruente, 
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97 
 (Analista do MPE/RO – Funcab – 2012) Na hipótese de 
Prefeito que delibera desapropriar área de seu 
desafeto para edificar hospital municipal, verifica-se, 
do ponto de vista material, ofensa ao seguinte 
princípio da Administração Pública: 
A) motivação. 
B) moralidade. 
C) legalidade. 
D) devido processo legal. 
E) inalienabilidade dos bens públicos 
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02/10/2015 
50 
Motivação aliunde 
per relationem: 
aquela indicada fora do ato, consistente 
em concordância com fundamentos de 
anteriores pareceres, informações, 
decisões ou propostas. 
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99 
 Prova de Agente de Inteligência da Abin/Cespe: “Não 
viola o princípio da motivação dos atos administrativos 
o ato da autoridade que, ao deliberar acerca de recurso 
administrativo, mantém decisão com base em parecer 
da consultoria jurídica, sem maiores considerações” 
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
•A teoria dos motivos determinantes 
afirma que o motivo apresentado 
como fundamento fático da conduta 
vincula a validade do ato 
administrativo; 
 
•pressuposto de fato é falso ou 
inexistente, o ato torna-se nulo 
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51 
A prova de Técnico do TCU elaborada pelo Cespe: “A 
teoria dos motivos determinantes cria para o 
administrador a necessária vinculação entre os 
motivos invocados para a prática de um ato 
administrativo e a sua validade jurídica”. 
 
 Prova da Procuradoria Federal/2007: “De acordo com 
a teoria dos motivos determinantes, os motivos que 
determinaram a vontade do agente e que serviram de 
suporte à sua decisão integram o plano da existência 
do ato administrativo” 
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52 
Princípio da finalidade 
Art. 2º, parágrafo único, II, da Lei n. 
9.784/99: 
 Dever de “atendimento a fins de 
interesse geral, vedada a renúncia total 
ou parcial de poderes ou 
competências, salvo autorização em 
lei”. 
 
Defesa do interesse público primário. 
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103 
Cuidado !!! 
• Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a 
finalidade é um princípio inerente à legalidade; 
• Hely Lopes Meirelles, o princípio da finalidade é 
sinônimo de impessoalidade; 
 
a) finalidade geral: veda a utilização de prerrogativas 
administrativas para defesa de interesse alheio ao interesse 
público. Exemplo: desapropriar, para fins de perseguição, imóvel de 
inimigo político; 
b) finalidade específica: proíbe a prática de ato 
administrativo em hipóteses diferentes daquela para a qual foi previsto 
na lei, violando sua tipicidade legal. Exemplo: autorizar a 
realização de obra por meio de decreto quando a lei exige licença 
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104 
02/10/2015 
53 
Teoria do desvio de finalidade 
Desvio de finalidade, desvio 
de poder ou tresdestinação: é 
defeito que torna nulo o ato 
administrativo quando praticado, tendo 
em vista fim diverso daquele previsto, 
explícita ou implicitamente, na regra de 
competência. 
Ex.: remoção de servidor público usada 
como forma de punição; 
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105 
Teoria do desvio de finalidade 
A teoria do desvio de poder é aplicável a 
todas as categorias de agentes públicos, 
podendo ensejar a nulidade de condutas 
praticadas por prefeitos, governadores, 
juízes, delegados, promotores, 
legisladores etc. ainda que os atos 
realizados não sejam materialmente atos 
administrativos. T
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106 
02/10/2015 
54 
Prova OAB/SP feita pela Vunesp: “Um açodado mem-
bro do Ministério Público ingressa, de forma 
temerária, sem prévio inquérito civil público, com 
Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa 
contra um prefeito, seu desafeto pessoal. A ação foi 
trancada no seu nascedouro, reconhecendo o juiz a 
inadequação da ação, extinguindo a lide sem 
julgamento do mérito. Nesse caso, cabe 
responsabilidade civil pelos danos eventualmente 
causados ao acionado pela responsabilidade objetiva 
do Poder Público, desde que presentes os requisitos 
(nexo causal, dano) 
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107 
EXCESSO DE PODER 
Segundo Hely Lopes Meirelles, “o 
excesso de poder ocorre quando a 
autoridade, embora competente para 
praticar o ato, vai além do permitido e 
exorbita no uso de suas faculdades 
administrativas. Excede, portanto, sua 
competência legal e, com isso, 
invalida o ato”. 
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110 
 Defeito no 
comportamento 
02/10/2015 
56 
 Prova da Polícia Civil/SP feita pelo Cespe: “A 
razoabilidade pode ser utilizada como parâmetro para 
o controle dos excessos emanados de agentes do 
Estado, servindo para reprimir eventuais abusos de 
poder”. 
 
 Prova de Técnico do TCU elaborada pelo Cespe: “O 
excesso de poder, uma das modalidades de abuso de 
poder, configura-se quando um agente público pratica 
determinado ato alheio à sua competência Te
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111 
 TRESDESTINAÇÃO LÍCITA 
Art. 519 do Código Civil: 
 
“Se a coisa expropriada para fins de 
necessidade ou utilidade pública, ou por 
interesse social, não tiver o destino para que se 
desapropriou, ou não for utilizada em obras ou 
serviços públicos, caberá ao expropriado direito 
de preferência, pelo preço atual da coisa” 
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02/10/2015 
57 
 TRESDESTINAÇÃO LÍCITA 
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113 
A destinação diferente daquela anteriormente 
prevista no decreto expropriatório, afasta a 
possibilidade de retrocessão ? 
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02/10/2015 
58 
Princípio da razoabilidade 
Tarefas públicas devem ser 
desempenhadas: 
 
equilíbrio 
coerência 
bom senso Texto
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115 Trata-se de exigência 
implícita na legalidade 
ELIMINADO DO CONCURSO 
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116 
É RAZOÁVEL? 
02/10/2015 
59 
A possibilidade de revisão judicial de atos 
discricionários ilegítimos por 
descumprimento da razoabilidade é 
admitida? 
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118 
02/10/2015 
60 
Princípio da proporcionalidade 
A proporcionalidade é um aspecto da razoabilidade 
voltado à aferição da justa medida da reação 
administrativa diante da situação concreta; 
 
 constitui proibição de exageros no exercício 
da função administrativa 
Art. 2º, parágrafo único, VI, da Lei n. 9.784/99, a 
razoabilidade consiste no dever de “adequação entre 
meios e fins, vedada a imposição de obrigações, 
restrições e sanções em medida superior àquelas 
estritamente necessárias ao atendimento do interesse 
público”. 
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119 
Princípio da proporcionalidade 
REGULA: 
 
PODER DISCIPLINA – INTERNO 
PODER DE POLÍCIA - EXTERNO 
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02/10/2015 
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Princípio da proporcionalidade 
FORMAS DE VIOLAÇÃO: 
A) Pela intensidade da medida 
adotada: 
B) : 
 
 
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121 
Demolição 
Princípio da proporcionalidade 
FORMAS DE VIOLAÇÃO: 
B) Pela pela extensão da medida 
adotada: 
 
 
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122 
Fechar todas as 
lojas 
da cidade 
02/10/2015 
62 
A prova de Auditor Fiscal da Receita 
Federal/Esaf: “Tratando-se de poder de polícia, 
sabe-se que podem ocorrer excessos na sua 
execução material, por meio de intensidade de 
a medida maior que a necessária para a 
compulsão do obrigado ou pela extensão da 
medida ser maior que a necessária para a 
obtenção dos resultados licitamente desejados. 
Para limitar tais excessos, impõe-se observar, 
especialmente, o princípio da 
proporcionalidade”. 
 
 
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123 
Princípio da proporcionalidade 
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124 
Não se usam canhões para matar pardais 
02/10/2015 
63 
Proporcionalidade perante a lei 
•Aplica-se ao administrador público, 
que deverá evitar exageros no modo 
de aplicação da lei ao caso concreto 
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125 
PROPORCIONALIDADE NA LEI 
Constitui exigência aplicável ao legislador, 
pois, no momento de criação da norma, está 
obrigado, sob pena de violação do devido 
processo legal material (art. 5º, LIV, da 
CF), a estabelecer penas adequadas à 
gravidade dos comportamentos a serem 
reprimido 
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126 
02/10/2015 
64 
Os subprincípios da proporcionalidade na 
jurisprudência do STF: a teoria dos três 
testes 
a) princípio da adequação: avalia se a 
medida está apta a atingir os objetivos pretendidos; 
b) princípio da necessidade: inexistência de 
outro meio menos gravoso, para o indivíduo, capaz de 
atingir o mesmo resultado; 
 c) princípio da proporcionalidade 
stricto sensu: ponderação entre a intensidade da 
medida empregada e os fundamentos jurídicos que lhe 
servem de justificativa 
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128 
02/10/2015 
65 
Princípio da responsabilidade 
Art. 37, § 6º, da Constituição Federal: 
 
“As pessoas jurídicas de direito público e 
as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos 
que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito 
de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa” 
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129 
Princípio da responsabilidade 
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130 
OBJETIVA 
02/10/2015 
66 
Princípio da responsabilidade 
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131 SUBJETIVA 
A prova da OAB Nacional/Cespe: “Prevalece o 
entendimento de que, nos casos de omissão, a 
responsabilidade extracontratual do Estado é 
subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir 
acerca da culpa e do dolo. 
 
A prova da OAB Nacional/Cespe 2008.2: “A 
responsabilidade civil do servidor público é 
objetiva”. 
 
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02/10/2015 
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133 
Princípio da segurança jurídica 
•“proteção à confiança legítima”, 
•“teoria dos atos próprios”, 
•“vedação do venire contra factum 
proprium”, 
•“autolimitação administrativa”, 
•“vinculação aos precedentes” 
 
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02/10/2015 
68 
Princípio da segurança jurídica 
 “O entendimento jurisprudencial mais recente 
do Supremo Tribunal Federal afasta a 
aplicação da teoria do fato consumado 
dos atos administrativos, segundo a qual 
situações de fato constituídas por decisão 
judicial de caráter provisório e consolidadas no 
tempo por atraso de prestação jurisdicional não 
podem ser desconstituídas em razão da 
segurança jurídica do indivíduo 
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135 
Princípio da segurança jurídica 
• estabilidade, 
•ordem, 
•paz social e 
• previsibilidade das atuações 
estatais. 
Evitar mudanças abruptas, 
sobressaltos e surpresas decorrentes 
de ações governamentais 
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Prova da Magistratura Federal da 1a Região: 
 
 “O princípio da segurança jurídica, na 
Administração, protege, além do direito 
adquirido, expectativas legítimas e situações 
em vias de constituição sob o pálio de 
promessas firmes do Estado. 
 
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Princípio da segurança jurídica 
Art. 2º, parágrafo único, XIII, da Lei n. 
9.784/99: 
“Nos processos administrativos serão 
observados, entre outros, os critérios de: (...) 
XIII – interpretação da norma administrativa 
da forma que melhor garanta o atendimento 
do fim público a que se dirige, vedada 
aplicação retroativa de nova interpretação”. 
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 Prova de Procurador do DF feita pela Esaf: 
 
 “O princípio da Segurança Jurídica, disposto na 
Lei n. 9.784/99, justifica-se pelo fato de ser co-
mum, na esfera administrativa, haver mudança 
de interpretação de determinadas normas 
legais, com a consequente mudança de 
orientação, em caráter normativo, vedando, 
assim, aplicação retroativa”. 
 
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Princípio da segurança jurídica: 
Institutos Jurídicos 
• decadência, 
•prescrição, 
•preclusão, 
•usucapião, 
•convalidação, T
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• coisa julgada, 
• direito adquirido, 
• irretroatividade 
da lei e 
• manutenção de 
atos praticados 
por funcionário 
de fato 
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Princípio da segurança jurídica 
Cuidado !!! 
 
Supremo Tribunal Federal, a segurança 
jurídica é também princípio constitucional 
na posição de subprincípio do Estado de 
Direito (MS 24.268/MG). 
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Princípio da segurança jurídica 
Em sentido objetivo, estabelece 
limites à retroatividade dos atos estatais, 
impedindo que prejudiquem o direito 
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa 
julgada (art. 5º, XXXVI, da CF). Pode ser 
invocado tanto pelo Estado quanto por 
particulares 
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Princípio da segurança jurídica 
Em sentido subjetivo, é também 
denominado de princípio da 
proteção à confiança legítima. 
Seu conteúdo exige uma previsibilidade 
ou calculabilidade emanada dos atos 
estatais (Canotilho). A proteção à 
confiança só pode ser invocada pelo 
particular, nunca pelo Estado. 
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143 
Princípio da proteção à confiança 
legítima 
Consequências: 
a) limitar a liberdade estatal de alterar 
sua conduta ou modificar atos que 
produzam vantagens ao particular, 
mesmo quando ilegais; 
b) atribuir repercussões patrimoniais a 
essas alterações 
Isso representa uma restrição ao poder 
de autotutela? 
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Princípio da segurança jurídica 
Em nome do princípio da proteção à 
confiança legítima, é possível obter a 
manutenção de atos administrativos ilegais? Tex
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145 Preservar a paz social e a 
estabilidade das relações 
Teoria da 
aparência 
Caso da viúva de Berlim-14/11/1946 
Decisão proferida pelo Superior Tribunal 
Administrativo de Berlim. 
 
“A viúva de um funcionário público transferiu-se 
de Berlim Oriental para Berlim Ocidental porque 
lhe prometeram determinado benefício. Após 
receber a vantagem por um ano, o benefício foi 
retirado devido à incompetência do servidor que 
assinara o ato. O Tribunal, entretanto, 
ponderando a proteção à confiança e a 
legalidade violada, considerou que o primeiro 
princípio incidiria com mais força, de modo a 
afastar o vício de incompetência”. 
 
 
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146 
Confiança Ilegítima: 
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74 
Aplicações práticas da proteção à 
confiança 
a) manutenção de atos inválidos, relativizando 
a legalidade

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