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contração do músculo esquelético

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CONTRAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
CAPÍTULO 6 - GUYTON
(Scheila M. )
Estrutura: fibras motoras agrupadas em feixes + fibras nervosas.
Unidade motora: Uma terminação nervosa que se prolonga por todo o músculo.
Sarcolema: membrana celular da fibra, revestida por fibrilas colágenas
As fibras musculares são agrupamentos de miofibrilas interligadas pelo disco Z que comportam os sarcômeros (actina + miosina) => unidade contráctil.
Tinina: proteína muito flexível que atua como arcabouço quem mantém os filamentos de actina e miosina em seus lugares
Sarcoplasma é o líquido intracelular entre as miofibrilas onde estas ficam em suspensão + mitocôndrias + Mg, K, PO4 e enzimas.
Retículo sarcoplasmático é o retículo especializado, extenso e presente no sarcoplasma também, circundando as miofibrlias.
Contração: se dá pelo deslizamento de filamentos 
 Obs: bomba de Ca da membrana = calsequestrina ATPase (ATPase bombeia Ca+ para dentro e calsequestrina mantém concentração)
Obs2: liberação de Ca pelo retículo sarcoplasmático
Contração: filamentos de actina se sobrepõem e discos Z são tracionados até os filamentos de miosina
Relaxamento: Filamentos de actina se distendem e quase não há sobreposição, discos Z se afastam.
As cabeças dos filamentos de actina e miosina tem função de enzima ATPase. Clivam o ATP e usam a energia para a contração
Miosina: cauda, cabeça, braço, pontes cruzadas, dobradiças
Actina: actinas F, actina G + molécula de ADP (locais ativos). Estão ancoradas nos discos Z + tropomiosina + troponina 
Tropomiosina: proteína que recobre os canais ativos de filamentos de actina impedindo atração actina/miosina
Troponina: outra proteína ligada a tropomiosina composta de três subunidades: I (afinidade com actina), T (afinidade com tropomiosina), C (afinidade com íons cálcio).
A presença de íons cálcio e a ligação desdes ao complexo troponina-tropomiosina inativa a inibição da ligação actina/miosina, possibilitando-a.
Liberados os íons cálcio, a actina e miosina se ligam através dos locais ativos (usando ATP). A força de deslocamento provova o movimento catraca da miosina puxando a actina (força mola).
Cada ponte cruzada da miosina trabalha no seu movimento de catraca de forma independente. Assim quanto maior o número de pontes, maior a força de contração.
Efeito Fenn: Quanto maior a quantidade de trabalho, maior a quantidade de ATP degradada. 
Tensão: O aumento da tensão é inversamente proporcional ao comprimenro do sarcômero. E a tensão aumenta até um certo limite
CONSUMO ENERGÉTICO
O ATP é utilizado para o mecanismo das pontes cruzadas, bombeamento de cálcio (sarcolema – RS) e bomba de sódio e potássio para a propagação do potencial de ação.
- 4 milimolar de ATP são suficiente para manter a contração por no máximo 1 a 2 segundos. É então refosforilado para continuar a contração.
Refosforilação I: o primeiro mecanismo é a fosfocreatina que é clivada liberando a energia que liga um novo fosfato ao ADP. Porém há pouca fosfocreatina no músculo, mantendo a contração por apenas 5 a 8 segundos.
Refosforilação II: Glicólise do glicogênio a ácido pirúvico e lático liberando energia para a conversão de ADP – ATP que já é utilizado para repor as reservas de fosfocreatina
OBS: pode ocorrer na ausência de O2
Refosforilação III: Metabolismo oxidativo (95%)
Eficiência da contração: movimentos moderados causam a máxima eficiência
Fibras lentas: (tipo I, músculo vermelho) fibras menores, fibras nervosas também pequenas, maior aporte sanguíneo, mais mitocôndias, mais mioglobina
Fibras rápidas: (tipo II, músculo branco) Grandes, extenso retículo sarcoplasmático para a liberação de Ca+ rápida, enzimas para rápido processo glicolítico, menos suprimento sanguíneo (metabolismo oxidativo é secundário aqui), menos mitocôndrias.
Somação de forças: 
- Somação por fibras múltiplas: um pequeno impulso excita pequenas unidade motoras. A medida que o sinal aumenta, novas unidades são recrutadas aumentando a força muscular.
- Somação por frequência: contrações com baixa frequência de estímulo vão se sucedendo e somando e aumentam a força até o momento que se fundem = tetanização
Efeito da escada (treppe): Quando um músculo começa a se contrair a força de contração aumenta até atingir um platô
Tônus: Pequenos impulsos nervosos mantém os músculos em uma baixa frequência de contração
Rigor mortis: Após algumas horas da morte os músculos se contraem e ficam rígidos devido a não liberação do ATP necessário para diminuir a afinidade actina/miosina causando rigidez devido a contratura.
Acoplamento excitação – contração: Túbulos T penetram na fibra muscular provocando a liveração de íons cálcio no interior da fibra, causando contração
LEMBRAR: Quanto maior a razão FN/FM mais refinado o músculo. (ex: no olho apenas um pequeno número de fibras musculares são intervadas pelo neurônio motor)

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