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Prof. Luiz Marques de Andrade Filho
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Currículo resumido do professor
Economista pela UCSAL, Mestre e Especialista em Administração pela UFBA, especialista em Economia pelo ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa), e com Aperfeiçoamento em Finanças pela Escola Superior de Administração Fazendária de Brasília (ESAF).
Autor do livro Notas sobre finanças e federalismo no Brasil, e de diversos artigos publicados sobre economia e finanças.
Atuou como analista financeiro do Banco Econômico S.A., em Salvador, como analista de finanças e controle da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em Brasília, como coordenador do curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Ruy Barbosa, e também como coordenador de projetos da Fundação Luis Eduardo Magalhães. 
Atualmente é Superintendente da Fundação Escola de Administração da UFBA (FEA), Sócio-Diretor do Instituto de Economia e Análise Gerencial, Diretor da ADVB-Ba, professor da Faculdade Baiana de Direito, professor de disciplinas da área de Finanças e Economia em programas de Pós-graduação da Unijorge (BA) e da Faculdade Ruy Barbosa (BA), e articulista da revista B+.
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PARTE 1/3
 Evolução do pensamento econômico
Textos para leitura e estudo:
Manual de Economia, equipe de professores da FEA-USP, Capítulo 3.
Reginaldo Souza Santos (Teoria das finanças públicas no contexto do capitalismo), Capítulo 1.
Textos adicionais para leitura:
Marcus Alban Suarez (Crescimento sem emprego), Capítulo 7.
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Até meados do séc. XVIII a Economia não era entendida como uma ciência.
A partir do início do entendimento da Economia como ciência (em meados do século XVIII) até 1929, o entendimento generalizado era de que a economia seria auto-regulável, auto-ajustável, devido à influência da Lei de Say (ou Lei dos mercados).
Assim, por esta lógica, nunca haveria uma crise de superprodução.
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- Smith:
Primeiro a discutir sobre Déficit e dívida pública
Teoriza sobre as áreas precípuas de intervenção do governo
Crê na “Invisible hand”
Hedonismo 
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Esta é a base da
Teoria Liberal, de
Adam Smith:
1776 foi o ano do Liberalismo econômico (Smith) e político (independência dos EUA).
Treze anos depois explodiria o liberalismo na França, Revolução Francesa em 1789.
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Autores formadores deste raciocínio, contemporâneos da explosão da Ia Revolução Industrial :
Smith (1776)
 Questão do déficit e dívida
 Questão do Hedonismo
Say (1800)
 Dois tipos de trabalho
 Lei de Say
Ricardo (1805)
 A questão da tributação
Visão crítica:
Malthus (1810)
 A demanda efetiva
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- Liberalismo inglês:
Crença no equilíbrio automático dos mercados (Lei de Say);
Crença na inexistência de desemprego involuntário;
Crença na necessidade de menor intervenção estatal.
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- Liberalismo inglês (Crítica):
Malthus: crença no não equilíbrio dos mercados. Criador do princípio da Demanda efetiva.
No embate Liberais clássicos X Malthus, os primeiros venceram enquanto ideologia.
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Meados do séc. XIX
Segunda Revolução Industrial: metalurgia, siderurgia, química, petroquímica, tintas e corantes, e, nos EUA, indústria ferroviária.
Capitalismo já tinha outra conformação.
Grandes empresas, oligopólios.
Formação dos grandes grupos.
Países líderes em tecnologia e produção eram: EUA, Japão e Prússia.
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Karl Marx e Friedrich Engels
Surgimento do socialismo científico.
Exploração do capitalista sobre o trabalhador como algo natural do próprio capitalismo.
Observação sobre o exército industrial de reserva.
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Lógica Marxista
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1929 marca a crise do Liberalismo devido à quebra da bolsa de Nova Iorque, e dada a imensa crise gerada por ela em todo o globo.
O Liberalismo não conseguia mais explicar o mundo. Era necessária uma nova teoria para explicar o capitalismo. Então surge Lorde Keynes.
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Equilíbrio macroeconômico.
 
Y = C + I + G + (X - M)
Y = produção de bens e serviços (oferta)
C= consumo das famílias
I = investimento produtivo
G = gastos do governo
X = exportações
M = importações
(X-M) = saldo do balanço comercial
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De acordo com Keynes:
emprego (desemprego) = (f) Y
Y = (f) demanda agregada
demanda agregada = C + I + G + (X - M)
Assim, para se controlar o nível de emprego bastaria se controlar a demanda agregada e, portanto, o nível de crescimento do Pib.
Mas como controlar a demanda em momentos de alta crise econômica?
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De acordo com Keynes, em momentos de graves crises apenas o G (os Gastos públicos) poderiam ser ativados, através de políticas fiscais expansionistas, mesmo incorrendo em déficit público. Desta forma, ele nega a Teoria Liberal Clássica.
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Diagnóstico Keynesiano:
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Revolução Keynesiana foi a base de sustentação do crescimento econômico eufórico do pós-guerra (1945 - 1973), a Era de Ouro do Capitalismo.
Pensamento Keynesiano foi desvirtuado da sua síntese original, o que permaneceu foi uma deturpação de sua análise.
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De acordo com Keynes:
Não é a propriedade dos meios de produção que convém ao Estado assumir. Se o Estado for capaz de determinar o montante agregado dos recursos destinados a aumentar esses meios e a taxa básica de remuneração aos seus detentores, terá realizado o que lhe compete. Ademais, as medidas necessárias à socialização podem ser introduzidas gradualmente sem afetar as tradições generalizadas da sociedade. (Keynes, 1982, p. 288).
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Exemplo prático da Era de Ouro foi o Estado de Bem Estar Europeu (Welfare State), que teve como causas:
	Plano Marshal
	Tecnologia metalmecânica
	Razoável equilíbrio internacional
	Social Democracia européia
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No entanto, críticas ao modelo Keynesiano passaram a ser feitas desde o início:
1944, Friedrich Hayek
Anos 60, Milton Friedman
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Em 1973 a Primeira Crise do Petróleo leva as economias centrais a graves problemas de estagflação e aumento do endividamento.
A pergunta feita pelos políticos e acadêmicos foi:
Será que Hayek estava certo e Keynes enganado?
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Final dos anos 70 irá assistir ao retorno de políticas liberais ainda mais rígidas:
Thatcher na Grã-Bretanha
Reagan nos EUA
Anos 80:
Kohl na Alemanha Ocidental
Gonzales na Espanha
Miterrand na França etc.
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Na década de oitenta as economias da graves problemas de América Latina (AL) se encontravam com endividamento externo e inflação.
1989 coincide com a queda do Muro de Berlim (fim da experiência Socialista na Europa) e início do processo de refinanciamento da dívida externa da AL.
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Consenso de Washington:
Proposta de ajuste da economia da AL baseada na lógica Liberal. Propõe:
 Privatização
 Taxas de juros altas para controle da inflação
 Superávit orçamentário do governo
 Redução do endividamento público
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PARTE 2/3
 Noções básicas de inflação e Política macroeconômica
Textos para leitura e estudo:
Manual de Economia, equipe de professores da FEA-USP, Capítulo 17.
Rudiger Dornbusch & Stanley Fischer (Macroeconomia), Capítulo 1.
Material adicional:
O Desafio asiático (do livro Contos do Vigário), Andres Oppenheimer.
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INFLAÇÃO
Desvalorização do poder de compra da moeda.
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Exemplo de índice de inflação, seu cálculo:
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Principais índices no Brasil:
IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, também do IBGE, calculado desde 1980, reflete o custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A pesquisa é feita em nove regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba) além dos municípios de Goiânia e Brasília,
tendo sido escolhido como alvo das metas de inflação ("inflation targeting"). A partir do dia 30 de junho de 1999, o CMN (Conselho Monetário Nacional) estabeleceu o IPCA como índice oficial de inflação do Brasil.
INCC - Índice Nacional de Custos da Construção, um dos componentes das três versões do IGP, o de menor peso. Reflete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra no setor. Utilizado em financiamento direto de construtoras/incorporadoras. 
IGP - Índice Geral de Preços, calculado pela FGV) é uma média ponderada do índice de preços no atacado (IPA), com peso 6; de preços ao consumidor (IPC) no Rio de Janeiro e São Paulo, com peso 3; e do custo da construção civil (INCC), com peso 1. Usado em contratos de prazo mais longo, como aluguel.
Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, da FGV, índice que tenta refletir as variações mensais de preços, pesquisados do dia 01 ao último dia do mês corrente. Ele é formado pelo IPA (Índice de Preços por Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. 
Índice Geral de Preços do Mercado, também produzido pela FGV, com metodologia igual à utilizada no cálculo do IGP-DI. A principal diferença é que, enquanto este abrange o mês fechado, o IGP-M é pesquisado entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte.
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INFLAÇÃO
Impactos:
Concentração de renda
Dificuldade do planejamento de longo prazo
Perda do poder de referência de valor da moeda
Probabilidade de ocorrência de recessão futura (para controlar a inflação)
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INFLAÇÃO
Pode ter três causas:
Inflação de demanda (a mais comum)
Inflação de custos, ou choque de oferta
Inflação inercial
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INFLAÇÃO DE DEMANDA É EXPLICADA PELA CURVA DE PHILIPS
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Os quatro quadrantes
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ESTAGFLAÇÃO – um ponto fora da curva
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INFLAÇÃO
Inflação de custos, ou choque de oferta
Inflação inercial
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Conceitos importantes:
PIB
PNB
PIB real
PIB nominal
PIB per capita
IDH
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As maiores economias, base 2012.
Fonte: FMI.
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Comparativo ranking maiores economias mundiais, 
2012 (est.) em relação a 2005.
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Políticas macroeconômicas:
Política Fiscal
Política Monetária
Política Cambial
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Política Fiscal:
Execução estratégica das Receitas e Despesas do governo.
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A execução orçamentária implica uma conta de resultado:
Resultado apurado entre o confronto das receitas e despesas de uma entidade pública. É uma variável de fluxo, pois é alterada constantemente no tempo.
				Orçamentário,
 R – D = Resultado	Fiscal, ou
				Público
Se Resultado > 0 → Superávit.
Se Resultado < 0 → Déficit. Todo déficit precisa ser financiado.
 
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Política Fiscal:
No curto prazo o déficit só pode ser financiado através de dois mecanismos:
Emissão de moeda = monetização do déficit
Endividamento público
Ambos possuem impactos, respectivamente inflação e aumento das taxas de juros.
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Em um país com a estrutura federativa, como o Brasil, todos os entes federativos possuem Resultado Orçamentário.
No nosso caso são:
 01 – Gov. Federal (União)
 27 – Gov. Estaduais (incluindo o DF)
5.564 – Gov. municipais
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No entanto, as formas de financiamento do déficit, na prática, são a seguir:
Gov. Federal – único que pode fazer emissão de moeda (monetização do déficit), amplamente executada até o ano de 1994; a partir daí a Lei do Plano Real proibiu a monetização do déficit; assim só cabe atualmente o endividamento público.
Gov. Estaduais – sempre só coube o endividamento público.
Gov. Municipais – sempre só coube o endividamento público.
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No Brasil as peças orçamentárias são:
PPA - Plano Plurianual, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, estabelece as medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pela União, Estados e municípios, ao longo de um período de quatro anos.
É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. 
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No Brasil as peças orçamentárias são:
LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias - tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais, da seguridade social e de investimentos do Poder Público, incluindo os três poderes, as empresas públicas e autarquias.
A LDO busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual com as diretrizes, objetivos e metas da estabelecidas previamente no PPA. De acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da Constituição Federal, a LDO:
compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente; 
orientará a elaboração da LOA; 
disporá sobre as alterações na legislação tributária; e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
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No Brasil as peças orçamentárias são:
LOA - Lei Orçamentária Anual é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (também chamado sessão legislativa). Compete ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o Plano Plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento.
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A política fiscal poderá ser expansionista ou contracionista.
Política fiscal expansionista (tende ao aumento do déficit, DEF, ou à redução do superávit, SUP)
Política fiscal contracionista (tende ao aumento do superávit, SUP, ou à redução do déficit, DEF):
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A questão da mensuração dos resultados fiscais:
Resultado Nominal = Receitas - Despesas (RN)
Resultado Operacional = RN - Inflação (RO)
Resultado Primário = RO - Juros da dívida (RP)
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Resultados fiscais no Brasil:
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Representa o montante de obrigações de uma entidade pública para com demais entidades. Diferentemente do déficit é uma variável de estoque.
Uma nova dívida pública pode ter duas origens:
 Uma captação de recursos para financiar gastos de capital;
 Uma captação de recursos para financiar o déficit público do momento atual.
Dívida pública é uma variável de estoque:
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Tipos de dívida pública:
Em função do prazo para resgate:
	Flutuante → curto prazo
	Fundada → superior a 12 meses
Em função dos credores:
	Interna → credores são residentes internos
	Externa → credores externos
Em função do tipo:
	Mobiliária – baseada em títulos públicos
	Contratual
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Caracterização:
Em função do devedor (União):
Dívida do Bacen → para execução da política monetária, controle da liquidez
Dívida da STN → para execução da política fiscal, captação de recursos para cobertura do déficit
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Desta forma, o raciocínio tradicional relativo à dívida pública define que o aumento do endividamento público tende a aumentar o risco do negócio, aumentando a taxa de juros e impactando negativamente sobre o investimento produtivo. A redução no investimento, por sua feita, implicará queda no Pib e no nível de emprego.
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Visões sobre a dívida pública:
Smith (1776) → O ideal é o orçamento equilibrado; o déficit é um mal em si mesmo pois sempre implica o seu financiamento e este financiamento traz problemas para a economia: ou inflação
ou redução da atividade econômica. Assim, o Estado deve ser o mais eficiente possível, pois gastando pouco não precisará também tributar a sociedade em grande medida. O crescimento da dívida pública tende a implicar elevação do risco e da taxa de juros cobrada pelos empréstimos ao governo, reduzindo a atividade econômica.
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Visões sobre a dívida pública:
Keynes (1936) → O Estado é entidade fundamental para a dinâmica do capitalismo e – em momentos de crise generalizada – somente o setor público possui condições de aumentar seus gastos e induzir o crescimento da atividade econômica. Em momentos de depressão econômica, o Estado deve gastar mesmo assumindo o déficit público, pois ele é expansionista, pois com o incremento da atividade econômica o Estado passará a arrecadar mais em função do incremento do Pib. 
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Visões sobre a dívida pública:
Kalecki (1954) → O Estado é fundamental para a atividade econômica pois os seus gastos movimentam a iniciativa privada. 
“Um déficit orçamentário tem efeito semelhante ao de um saldo positivo na balança comercial. Apresentando saldo positivo em sua balança comercial, um país recebe mais por suas exportações do que paga por suas importações. No caso do déficit orçamentário, o setor privado da economia recebe mais através dos gastos do governo do que paga em impostos... A existência de um déficit orçamentário significa um aumento do valor devido pelo setor público ao setor privado da economia.”
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Visões sobre a dívida pública:
Novos clássicos (a partir da década de oitenta) ;
Retorno ao pensamento original dos economistas liberais clássicos com a a adaptação de – agora – entenderem que o resultado público deve ser superavitário. Com o superávit não se cria dívida nova ao tempo em que tem condições de se honrar os juros e a amortização do estoque da dívida passada. Assim, no médio e longo prazo, a dívida pública se reduzirá, reduzindo a relação dívida/Pib, reduzindo o risco e a taxa de juros e, por fim, incrementando a atividade econômica. Este lógica faz parte do pensamento do Consenso de Washington (1989). Antecedentes: Hayek e Friedman.
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Visões sobre a dívida pública:
Parte do raciocínio dos novos clássicos possui grande influência da Public Choice, escola de pensamento iniciada na década de setenta que entende:
 Os agentes econômicos são racionais e buscam a maximização da sua utilidade assim como as empresas buscam a mximização do lucro;
 Ambiente econômico regido por contratos, e agente econômico marcado pela racionalidade limitada e oportunismo;
 Ambiente político e de tomada de decisão burocrática analisados pela racionalidade econômica;
 Como os agentes (inclusive políticos e burocratas públicos) buscam a maximização da sua utilidade, o caminho é reduzir a intervenção do Estado e controlá-lo via contratos; a dívida é o resultado da ineficiência estatal.
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Visões sobre a dívida pública:
O diagnóstico dado pelo Consenso de Washington define que o superávit primário das contas públicas é fundamental para reduzir o estoque da dívida, assim reduzindo também o risco para que a taxa de juros possa decrescer no médio e longo prazo, estimulando a economia.
A partir do final da década de oitenta, a política fiscal contracionista passou a ser utilizada como variável de ajuste macroeconômico e de controle de preços.
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Visões sobre a dívida pública:
Os países da América Latina, em geral, passaram a adotar políticas de contração fiscal como meio de realizar o chamado ajuste fiscal duradouro e controlar a inflação, mediante a contração da demanda.
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Tópicos Especiais sobre Política Fiscal
Curva de Lafer
Efeito Tanzi
Doutrinas para a Tributação
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Doutrinas para a tributação
Neutralidade
Equidade
 Capacidade de pagamento
 Benefício
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Política Monetária:
Gerenciamento estratégico do volume de moeda no mercado financeiro, pelo Banco central, através dos mecanismos:
Gestão da taxa Selic
Open-Market
Taxa de redesconto
Depósitos compulsórios
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Em Política monetária há a discussão hoje sobre independência do Banco Central.
Os defensores da independência acreditam que somente ela poderá prover os gestores do BACEN da imunidade à pressão política do Congresso e da sociedade civil, quando se tornar necessária a adoção de uma dura política monetária anti-inflacionária. Para eles existiria uma correlação forte entre independência do BACEN e menor inflação.
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Os críticos da independência acreditam que ela significa a assunção de um poder desmesurado por agentes que não foram eleitos para tal, e que não existe correlação entre maior independência do BACEN e menor inflação.
Situações e situações... sobre independência:
BRASIL = BACEN não é formalmente independente mas age como tal;
USA = FED é formalmente independente mas historicamente tem acompanhado a política do Tesouro Norte-americano;
BCE (Banco Central Europeu) = aqui estaria o melhor exemplo de independência.
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O aumento da oferta de moeda em circulação implicará a tendência de aumento de inflação.
O primeiro impacto da política monetária é no volume de moeda que circula entre os bancos.
A política monetária poderá ser expansionista ou contracionista.
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Política monetária expansionista:
Política monetária contracionista:
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Gestão da Taxa Selic.
Selic vem do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, um sistema de controle da movimentação de títulos públicos federais:
Quem determina a Selic é o COPOM, Comitê de Política Monetária, reunião bimensal dos Diretores e Presidente do Banco Central.
A Selic é utilizada como taxa de referência dos bancos em seu processo de precificação de ativos e passivos.
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Open-market.
Operações de mercado aberto em que o Banco Central compra e vende títulos públicos com o intuito de aumentar ou reduzir a liquidez da economia.
O Banco Central está proibido de emitir novos títulos, mas opera no mercado com os títulos já lançados.
No momento de venda de títulos, o BACEN enxuga liquidez do mercado (contração monetária).
No momento da compra de títulos, o BACEN aumenta a liquidez do mercado (expansão monetária). 
As operações de Open-market do BACEN visam o controle da liquidez. Já o Tesouro também opera no Open-market (podendo lançar títulos novos), mas seu foco é a captação de recursos fiscais para financiamento de déficits.
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Taxas de redesconto.
Após um dia normal de operações, dentro de uma economia, há bancos que estão com caixa superavitário e bancos com caixa deficitário.
No mercado interbancário os bancos ajustam sua posição, em que os superavitários concedem empréstimos de curto prazo para os deficitários, para que aqueles possam ter saldo suficiente para atender seus clientes no dia seguinte. São as operações de CDI, Certificados de Depósitos Bancários (empréstimos entre bancos).
Notar que os bancos deficitários não necessariamente estão com problemas estruturais, podendo inclusive possuir aplicações financeiras de longo prazo, que, no entanto, não devem ser resgatadas quando da necessidade de caixa devido à perda de rentabilidade do deságio frente ao seu valor nominal.
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Taxas de redesconto.
Notar que o interbancário é um mercado em que o Banco Central
não atua; ele apenas observa e monitora as operações entre os bancos.
Ocorre que quando um banco de fato está com graves problemas estruturais, de descasamento entre ativos e passivos, os próprios demais bancos podem negar empréstimo a ele, com medo de uma intervenção do BACEN. Ao banco deficitário, que não conseguiu empréstimo no interbancário resta apelar á linha de crédito do BACEN conhecida por linhas de redesconto.
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Taxas de redesconto.
O BACEN então tem duas opções: emprestar ao banco ou não emprestar. Se ele emprestar, ele empresta cobrando a taxa de redesconto. A política monetária reside no “gap” imposto pelo BACEN no redesconto sobre a taxa do CDI.
Pequena amplitude entre redesconto e CDI:
BACEN diz subliminarmente ao mercado de que o dinheiro está barato e não haveria problemas para os bancos no seu processo de concessão de crédito (representa uma expansão monetária).
Grande amplitude entre redesconto e CDI:
BACEN diz subliminarmente ao mercado de que o dinheiro está caro e haverá problemas para os bancos no seu processo de concessão de crédito, caso ele seja mal feito (representa uma contração monetária).
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Taxas de redesconto.
O BC brasileiro usa duas taxas de referência para o redesconto:
TBC – Taxa básica do Banco Central, representa a taxa piso da assistência de liquidez
TBAN – Taxa de assistência do Banco Central, representa o teto da assitência de liquidez
Existência do Fundo Garantidor de Crédito. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência. 
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Depósitos compulsórios.
Representa um percentual do saldo médio dos depósitos que os bancos são obrigados a recolher junto ao BACEN, como forma de controle da liquidez. Normalmente os valores depositados a título de compulsórios não retornam para a economia, exceto em situações especiais (no caso do Brasil, com o PROER, por exemplo). Mesmo assim, o dinheiro “não acaba” pois os bancos possuem o poder de criar moeda endogenamente.
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Depósitos compulsórios.
Oferta monetária, M1 = PA + D
Base monetária, Mh = PA + R
Onde:
PA = volume de recursos da sociedade em espécie não depositados
D = volume de depósitos da sociedade nos bancos
R = volume de compulsórios depositados no Banco Central, em relação ao total de depósitos dos clientes
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Depósitos compulsórios.
Assim:
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Mecanismos de condução da Política Monetária:
Depósitos compulsórios.
Exemplo: Considere uma economia em que PA=10%, D=90% e os compulsórios são de 70%, sobre uma base monetária de $ 500.000.
 
O Multiplicador da política monetária é igual a 1,36986. Mesmo com compulsórios de 70% (não retornando) um aumento de $ 500.000 na base monetária implica uma oferta monetária igual a $ 684.931.
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Política cambial
Gestão estratégica da taxa de câmbio, ela impacta diretamente sobre o Balanço de pagamentos.
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Para compreendermos os impactos da política cambial, devemos inicialmente entender a estrutura e comportamento do Balanço de Pagamentos.
Balanço de Pagamentos (BP) é um demonstrativo contábil, controlado pelo Banco Central (BC), que registra as movimentações comerciais, de serviços, patrimoniais e financeiras entre residentes e não residentes de um país.
O BP é um demonstrativo de fluxo, não de estoque.
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Visão resumida do equilíbrio do Balanço de Pagamentos:
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Controle cambial:
Câmbio fixo
Câmbio com flutuação suja
Câmbio totalmente flutuante
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É necessário compreender que o câmbio é o preço de uma unidade de moeda estrangeira por uma unidade de moeda nacional. Como toda mercadoria, a moeda estrangeira é cotada em um mercado. Em termos de câmbio, via de regra, há dois mercados: o oficial, controlado pelo Banco Central, e o paralelo, ou câmbio negro.
Quando falamos em mercado, nos referimos aos grandes players: bancos, grandes investidores, exportadores e importadores que demandam grandes somas de moeda estrangeira para suas operações ou mesmo para especulação.
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CÂMBIO FIXO:
Neste caso o BC determina o câmbio através de um decreto governamental, o câmbio passa a valer, mas o mercado não atua na determinação da taxa de câmbio, pois ela está determinada exogenamente pelo governo.
Em situações de câmbio fixo a tendência é que o mercado negro ganhe peso e relevância, pois o mercado paralelo passa a cotar a moeda estrangeira diferentemente da cotação oficial.
O melhor exemplo desta experiência foi o Plano Cavallo na Argentina, a partir de 1991, que dolarizou o Peso (1 Peso = 1 Dólar Norte-americano). Com isto a Argentina controlou sua hiperinflação mas perdeu a capacidade de executar política cambial e monetária (pois atrelou sua base monetária às reservas internacionais).
Aqui o mercado não atua sobre a cotação oficial.
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CÂMBIO FLUTUANTE:
Representa o caso diametralmente oposto. Aqui o BC não atua e deixa o mercado livremente, pela oferta e demanda, definir a taxa de câmbio.
Apesar de previsto em teoria, não há registro histórico de algum BC que tenha permitido o mercado atuar de forma totalmente livre. Ou seja, há um determinado momento, no limite, que o BC caba por intervir no mercado, tanto para desvalorizar quanto para valorizar sua moeda.
Aqui o BC não atua sobre a cotação oficial.
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CÂMBIO COM FLUTUAÇÃO SUJA:
Representa o meio termo em política cambial. O BC determina internamente os limites máximos e mínimos toleráveis para sua taxa de câmbio, e deixa que o mercado atue livremente entre estas bandas (superior e inferior).
Quando a cotação do câmbio passa a estourar a banda superior, isto significa que a moeda nacional está mais desvalorizada do que deveria, assim o BC entra no mercado vendendo moeda estrangeira, a moeda estrangeira se desvaloriza e valoriza a moeda nacional, baixando a taxa de câmbio.
Quando a cotação do câmbio passa a estourar a banda inferior, isto significa que a moeda nacional está mais valorizada do que deveria, assim o BC entra no mercado comprando moeda estrangeira, a moeda estrangeira se valoriza e desvaloriza a moeda nacional, aumentando a taxa de câmbio.
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Bandas cambiais e a Flutuação suja
Limite superior
Limite inferior
Venda de reservas
Compra de reservas
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Em momentos de crise generalizada de um país, quem entra em cena é o FMI.
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Conceitos importantes:
Reservas internacionais representam uma espécie de colchão de liquidez, ou um filtro do que entra e do que sai de um país, em termos de moeda estrangeira.
As entradas de capital estrangeiro são transformafadas para Real à base do câmbio de referência, os recursos entram em Reais na economia e os valores em moeda estrangeira permanecem registrados no Balanço do BACEN.
Já as saídas de capital estrangeiro são debitadas do Balanço do BACEN.
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Conceitos importantes:
Risco soberano ou risco país, representa o acréscimo que os investidores internacionais exigem de retorno sobre o rendimento dos títulos públicos norte-americanos, para emprestarem recursos para um determinado país.
Quanto maior o déficit em conta-corrente maior será a probabilidade de um “default” desta economia, assim aumentará o risco bem
como o “spread” exigido para emprestar recursos.
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Questão para discussão.
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PARTE 3/3
 Breve visão da evolução econômica do Brasil
Luiz Filgueiras (História do Plano Real), Capítulo 2.
Luiz Filgueiras (História do Plano Real), Capítulo 4.
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Características gerais da economia brasileira em grandes blocos de tempo, a partir da República:
República Velha - agrário exportadora	1889 a 1930
Modelo desenvolvimentista (PSI) 		1930 a 1980
Período de inflexão 				1980 a 1990
Modelo liberal 					1990 a 2003
Modelo cinza 					2003 a 2013
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República Velha - agrário exportadora	1889 a 1930
Modelo liberal, sem intervenção do Estado
Industrialização incipiente
Economia aberta para o exterior
Foco na venda de commodities agrícolas
Dinâmica interna definida pela dinâmica externa
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Modelo desenvolvimentista (PSI) 	1930 a 1980
Aos poucos ocorrência de uma forte intervenção estatal
(Keynesianismo à brasileira)
Intervenção direta do Estado na economia
Intensificação do investimento público
Formação da alta burocracia pública
Burguesia nacional a reboque do Estado
Tecnologia de base metalmecânica
Oscilação: democracia X autoritarismo
PSI (processo de substituição de importações)
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Período de inflexão 	1980 a 1990
Modelo de crescimento dos anos setenta baseado no endividamento externo implica a crise da virada da década
Crise do Balanço de Pagamentos
Crise gerencial do Estado: estagflação e hiperinflação
Início da mudança do perfil da intervenção estatal
Transição democrática
Início da transição tecnológica
Adoção de Planos heterodoxos para controle da inflação, ineficientes
Anos 80: a década perdida ou a década da inflexão?
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Modelo liberal 	1990 a 2003
Início da mudança: Collor
Abertura econômica radical
Início das privatizações
Início da busca por liberalizar a economia
Liberalização esquizofrênica
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Modelo liberal 	1990 a 2003
Início da mudança: Itamar
Manutenção do modelo Collor
Transição para o controle da inflação: Plano Real
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Modelo liberal 	1990 a 2003
Sofisticação da mudança: FHC
Manutenção da abertura e privatizações
Plano Real
Ênfase Cambial (em particular até janeiro de 1999)
Ênfase monetária
Ênfase Fiscal (em particular a partir de 1999)
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Modelo liberal 	1990 a 2003
Sofisticação da mudança: FHC
Mudanças tecnológicas
Base metalmecânica substituída pela base informacional
Reformulação tecnológica da indústria brasileira
Necessidade de ajustes institucionais para o país aproveitar as “janelas de oportunidades”
Consenso de Washington
Falhas de mercado são menos custosas que as falhas do governo
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Modelo liberal 	1990 a 2003
Sofisticação da mudança: FHC
Mercado para e pelo mercado: privatizações
Mercado de livre fluxo: abertura internacional comercial e financeira
Mercados homogêneos: foco na inflação, Target inflation
Governos responsáveis e com boa reputação: controle e redução da relação Dívida Pib através do alcance de superávits primários
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Modelo liberal 	1990 a 2003
Sofisticação da mudança: FHC
Políticas monetária e fiscal contracionistas e adoção da valorização cambial (forte até janeiro/1999)
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Modelo liberal 	2003 a 2010
Período Lula
A manutenção da direção em política econômica: Lula
Política monetária: ainda contracionista
Política fiscal: ainda mais dura que a de FHC, mas ao estilo próprio (superávit fiscal apesar do incremento dos gastos)
Política cambial: forte entrada de dólares e retorno à valorização cambial
Independência informal do BC
Elevados superávits no Balanço Comercial
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Brasil em 2013:
Economia brasileira obteve baixo crescimento em 2012.
A perspectiva para 2013: um pouco melhor.
Mas os índices de desemprego começam a subir.
No momento estamos em uma estagflação?
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Problemas da economia brasileira hoje:
Problemas em logística.
Problemas com mão de obra (apagão dos qualificados e agora dos não qualificados).
Eterna questão educacional.
Déficit em transações correntes foi o 6º maior em magnitude em 2012, e deve ser assim em 2013 (est.).
Alta dependência do capital estrangeiro para financiamento do déficit em transações correntes.
Financiamento do déficit puxado pela Selic, que ainda é alta para os padrões internacionais.
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Problemas da economia brasileira hoje:
Noticiários da TV costumam dizer que o vilão das contas externas são as viagens internacionais.
Contudo, quase metade do buraco na sub-conta Serviços e Rendas (47%) é relativo ao rendimento do capital estrangeiro aplicado aqui, e remetido para seus países de origem.
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Problemas da economia brasileira hoje:
Economia brasileira ainda é pouco aberta ao exterior, o índice de abertura é de 19,03%
Segundo a OMC a economia brasileira perdeu participação no comércio internacional; em 2012 os números em relação ao total do comércio foram:
 
 - Exportações = 1,4% do total mundial
 - Importações = 1,3% do total mundial
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Modelo neo-Keynesiano 	2011 a 2013
Período Dilma
Afrouxamento das políticas monetária e fiscal como meta de estimular o PIB
Retorno da preocupação inflacionária
Esgotamento do modelo Lulista de crescimento
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Bibliografia sugerida:
Para entender a teoria macroeconômica
Para entender política econômica
Para entender o mundo contemporâneo (e o
 mundo que nos formou)
Para entender o Brasil
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Bibliografia:
Para entender a teoria macroeconômica:
MACROECONOMIA – Jeffrey Sachs & Felipe Larrain.
MACROECONOMIA – Rudiger Dornbusch & Stanley Fischer.
MOEDAS, BANCOS E A ECONOMIA – Thomas Mayer, James Duesenberry & Robert Aliber.
ECONOMIC POLICY IN THE AGE OF GLOBALISATION – Nicola Acocella.
ECONOMETRIC MODELS, TECHNIQUES AND APPLICATIONS – Michael Intriligator, Ronald Bodkin & Cheng Hsiao.
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Bibliografia:
Para entender política econômica:
A TEORIA GERAL DO EMPREGO, DO JURO E DA MOEDA – John Maynard Keynes. 
THE ROAD TO SERFDOM – Friedrich Kayek.
CAPITALISMO E SOCIAL DEMOCRACIA – Adam Prezworski.
A TEORIA DAS FINANÇAS PÚBLICAS NO CONTEXTO DO CAPITALISMO – Reginaldo Souza Santos.
RETHINKING DEVELOPMENT ECONOMICS – Ha-Joon Chang.
THE MACROECONOMICS OF POPULISM IN LATIN AMERICA – Rudiger Dornbusch & Sebastian Edwards.
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Bibliografia:
Para entender o mundo contemporâneo
A ERA DA TURBULÊNCIA – Alan Greenspan.
A GLOBALIZAÇÃO E SEUS MALEFÍCIOS – Joseph Stiglitz.
OS EXUBERANTES ANOS 90 – Joseph Stiglitz.
DEPOIS DO CONSENSO DE WASHINGTON – John Williamson & Pedro Pablo Kuczynski.
SALVANDO O CAPITALISMO DOS CAPITALISTAS – Raghuram Rajan & Luigi Zingales.
A ERA DOS EXTREMOS – Eric Hobsbawn.
CONTOS DO VIGÁRIOS – Andrés Oppenheimer.
CHUTANDO A ESCADA – Ha-Joon Chang.
BAD SAMARITANS: THE MYTH OF FREE TRADE AND THE SECRET HISTORY OF CAPITALISM – Ha-Joon Chang.
 A NASCENTE – Ayn Rand.
 A ECONOMIA DO INDIVÍDUO – Rodrigo Constantino.
 O PROFETA DA INOVAÇÃO – Thomas K. McCraw.
 RUMO À ESTAÇÃO FINLÂNDIA – Edmund Wilson.
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Bibliografia:
Para entender o Brasil:
A LANTERNA NA POPA – Roberto Campos.
FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – Celso Furtado.
A ECONOMIA COMO ELA É – Paulo Nogueira Batista Jr.
A HISTÓRIA DO PLANO REAL – Luis Filgueiras.
DESENVOLVIMENTO E CRISE NO BRASIL – Luiz Carlos Bresser Pereira.
INFLAÇÃO E RECESSÃO – Luiz Carlos Bresser Pereira & Yoshiaki Nakano.
DA SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES AO CAPITALISMO FINANCEIRO – José Serra & Maria da Conceição Tavares.
MOEDA E PROSPERIDADE – André Araújo.
CONVERSAS COM ECONOMISTAS BRASILEIROS II – Guido Mantega e José Marcio Rego.
SAGA BRASILEIRA – Miriam Leitão.
NOTAS SOBRE FINANÇAS E FEDERALISMO NO BRASIL – Luiz Marques de Andrade Filho.
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