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Aula_1_MEV_104_-_Comportamento_alimentar_e_diferencas_TGI

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COMPORTAMENTO ALIMENTAR E 
DIFERENÇAS FUNCIONAIS NO TGI DOS 
ANIMAIS 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA 
MEV 104 – NUTRIÇÃO ANIMAL 
Professora: Stefanie Alvarenga Santos 
Departamento de Med. Vet. Preventiva e Prod. Animal 
INTRODUÇÃO 
 Não Ruminantes Simples: cães e gatos 
 Carnívoros  digestão de proteínas basicamente enzimática 
 Estrutura digestiva curta – cães e gatos 
 Não Ruminantes-onívoros com fermentação limitada: suínos 
e ratos 
 TGI vrsátil – diéta onívora 
 Não Ruminantes Herbívoros: eqüinos e coelhos 
 digestão microbiana pós-gástrica 
 Ruminantes-fermentação pré-gástrica: bovinos, ovinos e 
caprinos 
 digestão microbiana pré-gástrica 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 TGI das espécies evoluíram com base na dieta ingerida 
 
 Carnívoros e herbívoros 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 Como a dieta contribuiu no desenvolvimento de casa TGI 
 
 Carnívoros – podem consumir dietas ocasionais com alto teor 
energético-protéico, seguidos de longos períodos de ócio 
 
 Herbívoros – material vegetal possui baixo teor energético – 
elevado período de tempo consumindo alimentos para 
satisfazer as exigências 
 
 
COMPORTAMENTO 
E DIFERENÇAS 
DIGESTIVAS DOS 
CÃES E GATOS 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
 Cães têm comprimento corporal de 0,75 m têm ± comprimento intestinal 
de 4,5 m (ID = 3,9 m; IG = 0,6 m) 
 Gatos com comprimento corporal de 0,5 m têm o comprimento intestinal ± 
2,1 m (ID = 1,7 m; IG = 0,4 m) 
 
 
 
 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
  Cães apresentam intestino um pouco maior devido a adaptação a dietas 
onívoras 
 
Gatos exclusivamente carnívoras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Animal Estômago ID Ceco Cólon e reto 
Suíno 29 33 6 32 
Cão 63 23 1 13 
Gato 69 15 1 15 
Homem 17 67 1 16 
Fonte: Borges e Nunes (1998) 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
 Comparado com ruminantes/herbívoros que mastigam 
excessivamente o alimento, cães e gatos deglutem 
“grandes bolus” de alimentos com pouca/nenhuma 
mastigação 
 
 Apesar de cães e gatos terem mesmo número de 
dentes incisivos e caninos, a boca do cão tem mais 
pré-molares e molares do que a do gato 
 
 
 
 
 
 
•Esses dentes associam-se ao maior 
esmagamento do alimento, o que é 
indicativo de dieta com maior conteúdo 
de matéria vegetal 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
 Evolução em função da dieta: 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
Espécie Alimentos sólidos Líquidos 
CÃO 
Dentes incisivos e caninos agarram 
e cortam os alimentos 
Membros anteriores podem 
segurar o alimento 
Pequena mastigação ou nenhuma 
(mastigação parcial) 
Dão forma de "colher" à 
porção anterior da língua 
GATO 
Dentes incisivos e caninos 
Usam os membros anteriores 
O alimento sofre mastigação 
(boa mastigação) 
O líquido é retido nas 
papilas da língua 
Preensão e mastigação dos alimentos 
Fonte: Adaptado de www.medvet.hpg.ig.com.br. 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
 Comprimento do ID está associado ao tempo de trânsito 
da digesta e absorção de nutrientes 
 
 Enquanto em ruminantes o maior intestino é capaz de 
digerir altos teores de fibra – tempo de passagem de até 
100 horas 
 
 Carnívoros o tempo passagem varia entre 2 a 8 horas! 
 
 Digestão protéica é mais rápida 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
 O papel principal do intestino grosso de cães e gatos é a 
absorção de eletrólitos e água 
 
 Em ambas espécies, o intestino grosso é relativamente curto 
(0,6 m em cães e 0,4 m em gatos) 
 
 O cólon compreende a maior parte do intestino grosso 
 
 O intestino grosso não possui qualquer vilosidade e sua 
superfície é lisa. Glândulas 
 
 8% da digestão total nestes animais 
DIFERENÇAS NO TGI DE CÃES E GATOS 
 Contribuição da dieta fermentada no intestino grosso 
para suprimento da exigência energética dos animais 
Espécies % de contribuição energética 
Equino 40 to 63 
Ovino 8 to 15 
Suíno 10 to 76 
Homem < 10 
cão 7 to 26 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Cães (Canis familiaris) – dieta mais versátil 
omnívora 
 
 Gatos – carnívoros estritos – exigências 
nutricionais restritas 
 
 Preferências alimentares distintas: 
 Gatos mais sensíveis quanto à qualidade do alimento – 
preferência por alimentos ligeiramente ácidos; alimentos 
úmidos ricos em gordura e alimentos habituais 
 Cães também preferem os úmidos, salgador e adocicados, 
alimentos cozidos, aquecidos e alimentos novos não habituais 
 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Comportamento alimentar típico: 
 
 Cão – ancestral selvagem é o lobo – obtém alimento caçando em 
grupo e atacando presas de grande porte. Se alimentam até se fartar e 
em seguida passam longos períodos sem se alimentar – alimentação 
voraz 
 
 Gato – descendente do pequeno gato norte-americano (Não de 
grandes felinos) – presas pequenas, como os roedoresm- se alimentam 
várias vezes ao dia – caça solitária, permite que se alimente lentamente 
 
 Padrão alimentar proporciona diferenças que serão 
relevantes no metabolismo da energia e da proteína 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Cães – Domesticação há mais de 15.000 anos atrás 
 
 Proximidade com o homem levou a uma mudança gradual de sua 
dieta  com maior aporte de carboidratos 
 
 A espécie apresentou excelente adaptação fisiológica e metabólica 
a sua nova alimentação – se tornando então, um omnívoro 
 
 Por outro lado, este tipo de alimentação similar à de seus donos 
fez surgir nestes animais problemas de saúde similares aos dos 
humanos (doenças cardíacas e obesidade) 
 
 Modificação nas exigências nutricionais em comparação aos gatos, 
principalmente em relação à proteína e energia 
 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Os gatos são mais sensíveis que os cães à qualidade de 
seu alimento (odor, sabor, textura, etc.) 
 
 Os nutrientes que aumentam a palatabilidade dos 
alimentos para cães não causam efeito em felinos (ex: 
cloreto de sódio) 
 
 Já os odores ou sabores desagradáveis ao homem, como 
os emanados de alimentos ácidos e maturados, são 
muito apreciados por gatos, que apresentam preferência 
por alimentos ligeiramente ácidos (pH entre 5 e 7). 
 
 Cães: com maior número de receptores sensíveis aos 
açucares (D-frutose e sacarina) e “aminoácidos doces” 
(L-cisteína, L-prolina, L-lisina e L-leucina). 
 
 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
Cães preferem: Em relação a: 
Alimentos úmidos e semi-úmidos Secos 
Alimentos secos extrusados Alimentos secos peletizados 
Carne bovina Carne de frango 
Gordura animal Gordura vegetal 
Carne cozida Carne crua 
Açúcares simples Açúcares compostos 
Alimentos adocicados e salgados Alimentos com sabor ácido 
Dietas com alto teor de gordura Dietas com baixos teores de gordura 
Alimentos aquecidos (mornos) 
Temperatura ótima - 30-40° C. 
Alimentos frios 
Alimentos novos Alimentos habituais 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Os gatos preferem alimentos úmidos 
aos secos, igualmente aos cães 
 
 Os felinos preferem os alimentos secos 
contendo grande quantidade de gordura 
(8 a 25 % em relação à matéria seca), 
evitam o sabor amargo e apreciam 
pouco o sabor doce. 
 
 Cor do alimento parece não alterar o 
consumo. 
 
 Os felinos preferem os alimentos 
habituais aos alimentos novos. 
 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
Número de gatos = oito
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 10 20 30 40 50
Duração do testeem dias
C
on
su
m
o 
em
 %
 (A
 +
 B
 =
 1
00
)
Alimento habitual - A
Alimento novo - B
Preferência alimentar por um novo produto (Mugford 1977, citado por Royal Canin, 2001). 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
 Os cães preferem horários estabelecidos para as 
refeições. 
 
 A alimentação fora de horários de rotina pode 
provocar um sub ou superconsumo de alimentos. 
 
 A presença de outros animais aumenta o consumo de 
alimentos (facilitação social - comportamento de 
matilha), 
 
 Desenvolvimento de hierarquias sociais  animal 
dominante  diminuição do consumo voluntário 
como sinal de submissão. 
 
 Gatos alimentados ad libitum fazem entre 10 e 20 
refeições ao dia, espaçadas indiferentemente durante 
o dia e a noite 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Raças e Individualidade 
 Algumas raças apresentam um maior consumo 
voluntário por kg de peso vivo. 
 
 Labrador e o Golden Retriver apresentam um apetite 
exacerbado e, se alimentados à vontade, podem 
desenvolver obesidade em um grau severo quando 
adultos. 
 
 Dobermann e o Galgo apresentam um consumo 
voluntário bem menor, porem o suficiente para a 
manutenção de seu metabolismo energético. 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Estado fisiológico 
 Gestação: aumento de consumo voluntário no 
terço final. 
 
 Durante o cio redução do apetite voluntário, 
 
 Machos reprodutores na presença de fêmeas no 
cio e um a dois dias após a cobertura – redução 
no apetite 
 
 Imediatamente após o parto ocorre uma 
diminuição drástica do apetite causada por 
modificações hormonais e mobilização de 
gordura corporal. 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Lactação 
 Normalmente leva a um maior consumo voluntário, pois há 
um aumento nos requerimentos nutricionais. 
 
 Cadelas com uma ninhada numerosa (mais de oito filhotes) 
 consumo não é suficiente para atender as necessidades energéticas e 
protéicas para a produção leiteira, com uma conseqüente 
mobilização corporal de gordura. 
 
 Após a quarta semana o consumo começa a 
diminuir gradativamente até a sexta semana, 
quando ocorre o desmame progressivo dos 
filhotes. 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Animais em crescimento: 
 o consumo vai variar com a raça e o padrão de crescimento. 
 
 Nos animais jovens, de crescimento rápido, como Rottweiller e 
Dog Alemão, há uma supressão nos mecanismos inibitórios do 
apetite, ligados às altas taxas de glicose e lipídeos no sangue. 
 
 Em geral, ocorre um aumento do consumo com o aumento do 
peso vivo 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Peso vivo 
 Em animais da mesma raça, a quantidade de alimento ingerido 
por dia aumenta com o aumento do peso vivo. 
 
 Acompanhada por um aumento da capacidade do estômago. 
 
 Os cães de raças grandes apresentam um aparelho digestivo 
duas vezes menor que o de cães de raça pequena (com relação 
ao peso vivo), sendo assim um menor consumo de alimento 
em % do peso vivo é observado em raças grandes. 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 
ROYAL CANIN. Princípios da Nutrição canina, Informativo Técnico e 
Científico da Royal Canin (CD-ROM) 2000. 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Disponibilidade 
 
 A disponibilidade do alimento afeta o consumo 
diretamente. 
 
 Para um consumo máximo, o alimento deve ser fornecido 
à vontade, sem restrição. 
 
 Restrição de horários sem restrição na quantidade de 
alimentos não restringe a capacidade de consumo diário 
em cães (aumento na velocidade de ingestão), 
 
 A restrição de horários diminui o consumo de alimentos 
para gatos. 
 
 Cães conseguem compensar aumentando sua velocidade 
de ingestão – voracidade 
 
 Gatos – suavidade ao se alimentar 
 
 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Odor , sabor , textura , temperatura 
 
 A palatabilidade (sabor) é o ponto que mais influência na 
ingestão voluntária de cães e gatos. 
 
 responsável pela rejeição ou pelo super consumo de 
determinados alimentos. 
 
 A utilização de palatabilizantes ou flavorizantes é um fator 
obviamente relacionado com o consumo de alimento 
pelos animais. 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Sabor doce muito apreciado por cães e pouco 
apreciado por gatos. 
 
 Gorduras tem grande influência na 
palatabilidade e no consumo voluntário de 
ambos, com um efeito quadrático na ingestão 
de alimentos (25% de gordura) 
 
 Para cães o cloreto de sódio é utilizado como 
palatabilizante, entretanto não é muito 
apreciado por gatos, que rejeitam teores 
maiores que 5 % de sal na matéria seca do 
alimento 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Forma de apresentação dos alimentos 
 
 A rações extrusadas são as mais utilizadas para cães e gatos. 
 
 A extrusão aumenta a digestibilidade do produto, a palatabilidade e 
aspectos sensoriais. 
 
 Gatos apresentam uma grande rejeição a alimentos farelados e 
secos. A umidificação das rações secas incrementa a aceitação dos 
alimentos. 
 
 O formato e tamanho do grânulo extrusado também é importante, 
 
 Gatos persas têm maior facilidade de apreensão quando os 
grânulos são achatados. 
 
 
COMPORTAMENTO E 
DIFERENÇAS DIGESTIVAS 
NOS HERBÍVOROS 
DIFERENÇAS NO TGI DE HERBÍVOROS 
 
DIFERENÇAS NO TGI DE HERBÍVOROS 
 Desenvolvimento ruminal 
DIFERENÇAS NO TGI DE HERBÍVOROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Após finalização da goteira esofágica, o desenvolvimento ruminal se torna 
mais efetivo pelo estímulo dos AGV produzidos pela fermentação 
 
 Desenvolvimento papilar 
DIFERENÇAS NO TGI DE HERBÍVOROS 
 Evolução ocorreu conforme o tipo e grau de seleção que os 
animais conseguem atingir 
 
 Equinos e caprinos são mais seletivos 
 Glandulas salivares mais desenvolvidas e funcionais 
 Alta taxa fermentativa e alta taxa de passagem da dieta 
 Dieta com menores teores de fibra indigestível 
 Fígado maior 
 Intestino delgado menor 
 Rúmen menos desenvolvido (caprinos) 
 Estômago pouco expressivo (equinos) 
 Mandíbula fina e móvel 
 Intestino grosso funcional 
 Retículo de tamanho expressivo 
 Pilares ruminais finos 
 
 
DIFERENÇAS NO TGI DE HERBÍVOROS 
 Por que os caprinos sobem nas árvores? 
DIFERENÇAS NO TGI DE HERBÍVOROS 
 Bovinos e ovinos são menos seletivos 
quanto a fibra 
 Glandulas salivares pequenas (pouca 
excreção de enzimas) 
 Movimentos laterais de mandíbula 
 Lenta taxa de passagem e de fermentação 
 Intestino muito longo 
 Rúmen com alto desenvimento de papila 
 Abomaso grande 
 Fígado reduzido 
 Pilares ruminais robustos – alta motilidade 
 
 
 
DIFERENÇAS NO TGI DE HERBÍVOROS 
 Bovinos pouco seletivos 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
 Necessidade de consumo de forragem 
 
 Seleção do alimento a ser consumido – tempo de seleção em 
função da disponibilidade de forragem 
 
 Favorecer o animal na elevação de seu consumo potencial e 
seleção da melhor dieta. 
 
 Escolha de folhas em detrimento ao colmo 
 
 Partes menos lignificadas  mais digestíveis 
 
 
CONSUMO VOLUNTÁRIO 
Carvalho et al.(2008) 
6 cm 32 cm 
Ritmo de ingestão 2 x superior 
Incremento na massa do bocado 
Dobro do tempo para atingir o mesmo 
consumo 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 EQUINOS 
 Grande capacidade de seleção de alimentos 
 
 Preferem folhas, colmos e brotos 
 
 10 a 16 horas por dia para o pastejo, com duração de 2 a 3 horas para cada 
refeição 
 
 Refeições separadas por intervalos curtos, caracterizados por períodos de 
descanso, pela locomoção e outrasatividades sociais 
 
 O pastejo noturno é de 20 a 50% do tempo de ingestão diária, influenciado 
pelas condições ambientais 
 
 Imposições de manejo, como o confinamento noturno, alteram os padrões 
de pastejo. 
 
 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Potros confinados a noite, com concentrado e feno em quantidades não 
limitantes disponíveis na cocheira, pastam por mais tempo a tarde, quando 
comparado a outros que permanecem todo tempo no pasto (Sá Neto et al., 2008). 
 
 A limitação do tempo destinado ao pastejo 
pela manutenção de cavalos em cocheira, 
mesmo que somente no período noturno, 
diminui o tempo diário de alimentação, 
aumenta o tempo ocioso (Pond, 1993) 
 
 
 Confinamento desencadeia aumento na 
frequência de estereotipias (Johnson et al., 
1998), o que prejudica a saúde geral dos 
animais 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Maior preferência dos equinos às gramíneas 
em detrimento de leguminosas e outros tipos 
de vegetais 
 
 Gramíneas temperadas, como o Azevém 
(Lolium multiflorum), Grama estrela e grama 
Bermuda (Cynodon spp.) são preferidas 
quando comparadas à gramíneas tropicais 
 
 Sítios de pastejo diversificados – gramíneas e 
leguminosas no mesmo ambiente 
 
 Preferem pastejo a uma menor altura, 
despendendo maior tempo com o pastejo e 
com maior massa de folhas 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Volumosos conservados 
 
 Os fenos são os principais alimentos volumosos conservados utilizados em 
confinamento para equinos 
 
 Busca de alternativas como silagens ou pré-secados 
 
 Elaboração e conservação de silagens é o ponto crítico 
 
 Melo (2007) e verificou que o tempo destinado pelos animais ao consumo de 
três tipos de silagem “ad libitum” variou de 8,8 a 10 horas por dia, com maior 
tempo no período diurno em relação ao noturno. 
 
 Os animais consumiram somente silagem por 27 dias sem alterações clínicas, 
hematológicas e dos perfis bioquímicos hepático e renal, demonstrando que este 
alimento conservado pode ser utilizado na alimentação de cavalos. 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Rotina dos treinamentos dos cavalos para 
esporte, confinamento frequente  
fornecimento de concentrado 
 
 Centros hípicos vem sendo motivo de 
estudo (volumoso: concentrado) 
 
 Cavalos estabulados  grandes 
quantidades de alimento concentrado, 
influência sobre o seu comportamento 
geral - estereotipias 
 
 Cavalos atletas –> consumo exclusico de 
volumoso -- alta motivação à procura de 
alimentos – saciedade não é atingida 
 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 
 Altas proporções de alimentos concentrados na dieta de 
eqüinos confinados, aumentaram a incidência de distúrbios 
orais de comportamento (estereotipias), como morder 
grade/muro, lamber cocho/grade e comer a cama. 
 
 A carência de alimentos volumosos na dieta, além dos 
problemas de desvios comportamentais, está também 
relacionada com problemas de saúde incluindo ulcerações 
gástricas, cólicas e laminites 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 A manutenção dos cavalos em cocheiras por longos 
períodos priva-os de adequada movimentação na busca 
de alimentos e das relações sociais com outros animais 
 
 Entre as estereotipias há comportamentos orais atípicos 
como a coprofagia, a geofagia e comer pedaços de cascas 
de árvore, cercas, cama da baia, etc 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 Volumoso para os equinos é importante para a saúde 
física e mental 
 
 Expressão do comportamento social e interação são mais 
pronunciadas em equinos em pastejo que consumindo 
capim picado no cocho 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
 RUMINANTES 
 
 Preferências herbáceas semelhantes aos equinos entretanto 
não há acometimento de estereotipias em confinamento. 
Fatores que afetam a digestão ou fatores nutricionais: 
características nutricionais da forrageira: maturidade e consequente valor nutritivo. 
Consumo limita-se: 
Quase sempre pelo enchimento ruminal 
Mertens, 1992: 
Quando há regulação pelos mecanismos físicos 
Reis & Silva (2006) 
o animal em condições de pastejo 
 
desafio de se alimentar 
ambiente altamente 
heterogêneo, com grande 
variabilidade na oferta de 
nutrientes Fatores que afetam a ingestão ou não-
nutricionais 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
seleção da dieta 
tempo de pastejo 
tamanho do bocado 
taxa de bocado 
 fatores não-nutricionais 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
Ponto de máxima ingestao 
A partir daí aumenta o tempo entre os bocados 
Importância do manejo da pastagem 
 PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
Estimativa de consumo baseada no 
comportamento ingestivo 
3 a 5 períodos de pastejo no dia 
>>Ao amanhã e ao entardecer<< 
Maioria durante o dia 
Ruminação 
Maior parte durante a noite 
Com curtos períodos de alimentação 
Modificações: ordenha, mudança de piquetes em situações de pastejo 
rotacionado e, excepcionalmente, por condições extremas de clima 
Fonte: Hogson, 1990 
Em curto prazo, a menor escala de decisão do animal é o bocado, que significa a ação ou 
o ato de apreender a forragem com os dentes (Gibb, 1996). 
estação alimentar hipotética 
Patch 
Sítio de pastejo 
PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
Procura por sítios de pastejo: 
Locais de massa de forragem e altura elevadas 
Maior concentração de nutrientes (de verde mais intenso e menor lignificação) 
Otimizar ingestão de nutrientes 
 
Mais massa 
Menos massa 
 PREFERÊNCIAS ALIMENTARES 
Estimativa da forragem disponível 
Quadrado de tamanho conhecido 
 
Lançamento em áreas aleatórias 
 
Corte da forragem, pesagem, estrapolando-se esta medida para o hectare 
Estimativa da forragem disponível 
Quanto mais heterogênea a pastagem 
++ amostragens 
Fazer cortes até atingir 
Fatores que afetam o consumo voluntário 
 Ruminantes: 
 Tipos de limitação: física ou energética (Fisiológica) 
 
 Controle físico: 
 Capacidade de distensão do rúmen 
 Restrição de acordo com o consumo e volume ruminal 
 “efeito de enchimento” ou “repleção ruminal” 
 Tempo necessário para processar a forragem ingerida 
 Redução no tamanho de partícula para passagem no orifício retículo-
omasal 
 Mecanorreceptores sinalizam para redução no consumo 
Fatores que afetam o consumo voluntário 
 Controle fisiológico 
 Balanço nutricional ou status energético 
 Ingestão energética atende as exigências 
 Consumo de dietas com alta energia 
disponível (concentrados) 
 Não há limitação física de dietas fibrosas 
 Sinalização hormonal desencadeia a 
saciedade 
 Não ocorre a repleção ruminal 
 Redução no tamanho de partículas é 
rápida 
 
 
 
Fatores que afetam o consumo voluntário 
Partículas maiores ao chegarem no rúmen 
se mantém na parte dorsal – fase gasosa 
A medida que ocorre a digestão as 
partículas sofrem redução – aumento na 
densidade – fase sólida 
Partículas muito pequenas 
após digestão se diluem na 
fase líquida 
 
Passagem pelo orifício 
retículo-omasal 
Fatores que afetam o consumo voluntário 
 Quanto mais fibrosa for a dieta maior será o tempo de 
digestão e passagem da dieta – enchimento ruminal controlará 
o consumo 
 
 Quanto mais concentrado na dieta mais rápida será a digestão 
e os mecanismos de saciedade serão mais efeitivos 
 
 
 Herbívoros sempre selecionam dietas mais fáceis de consumir, 
digeirir (folhas e colmos finos) 
 
Fatores que afetam o consumo voluntário 
 Sabor Amargo e Azedo são preferidos por ruminantes 
 
 Necessidade de consumo de sódio 
 
 Gramíneas são deficiêntes em sódio 
 
Animais com deficiência de sódio ficam ávidos por lamber sal

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