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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CAMPUS PROFª CINOBELINA ELVAS – CPCE Bom Jesus - PI 2018 DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALISADOS – DBC Professora: Priscila Alves Barroso DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS Importante ❖ Sempre que não houver homogeneidade das condições experimentais deve-se utilizar o princípio do controle de local ❖ Controle de local = BLOCAR ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS Características ❖ Leva em consideração os 3 princípios básicos da experimentação ➢ Repetição ➢ Casualização ➢ Controle de local ❖ É o mais empregado na pesquisa agropecuária ❖ Os tratamentos são designados aleatoriamente dentro de cada bloco ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS Características ❖ Entre os blocos pode haver heterogeneidade, ou seja, os blocos poderão diferir entre si ❖ Cada bloco deve receber todos os tratamentos: ➢ UMA vez, diz-se que os blocos são as repetições ➢ MAIS DE UMA vez se receber mais de uma vez cada tratamento, diz-se experimentos em blocos casualizados com repetições dentro de blocos ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL E B F C D A B1 C1 C2 A1 A2 B2 1 BLOCO , 1 REPETIÇÃO 1 BLOCO , 2 REPETIÇÕES OBS.: Nem sempre bloco é sinônimo de repetição Vantagens: ➢ O controle local reduz a variação do erro experimental pela remoção da variação entre blocos, melhorando a precisão experimental; ➢ Em princípio não existe restrição quanto ao número de tratamentos ou repetições; ➢ Não há restrição quanto a localização dos diferentes blocos, de modo que há maior flexibilidade de instalação e generalização dos resultados; ➢ Análise estatística simples. Desvantagens: ➢Menor precisão experimental quanto existir variação entre parcelas dentro do bloco; ➢Com grande número de tratamentos, torna-se complicado manter a homogeneidade dentro dos blocos, de forma a reduzir a eficiência do delineamento; ➢O controle local acarreta em redução dos graus de liberdade do erro experimental; ➢A perda de parcelas dificulta um pouco mais a análise estatística em relação ao DIC Fatores de Heterogeneidade ❖Agronômicos : Idade da planta; Variedade; Tipo; Cultivar; Estádio de desenvolvimento, fertilidade, declividade, sombreamento, etc. ❖Animais: Idade; Sexo; Raça, etc. DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS Modelo Estatístico A observação da parcela que recebe o tratamento 𝑖 no bloco 𝑗 (𝑦𝑖𝑗) é definida, estatisticamente, por: ❖ m efeito geral da média inerente a toda unidade experimental ❖ 𝒕𝒊 representa o efeito do i-ésimo tratamento ❖ 𝒃𝒊 representa o efeito do j-ésimo bloco ❖ 𝒆𝒊𝒋 componente do erro aleatório associado ao j-ésimo bloco e o i-ésimo tratamento, tal que 𝑒~𝑁(0, 𝜎2) ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL 𝒚𝒊𝒋 = 𝒎+ 𝒕𝒊 + 𝒃𝒋 + 𝒆𝒊𝒋 Σ Y.1 ΣY.2 ΣY.j ΣY1 . ΣY2 . ΣYi. ΣYij – Total geral ΣYi . - Total do tratamento i ΣY. j - Total do Bloco j Esquema dos dados em um DBC DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Fonte de Variação GL SQ QM Fcal Tratamentos i-1 SQtrat QMtrat Ftrat Blocos j-1 SQbloc QMbloc Fbloc Resíduo (Erro) (i-1)(j-1) SQres QMres Total ij-1 SQtot Tabela da ANOVA Hipóteses estatísticas a serem testadas: 1) Para o efeito de tratamentos: H0 (Não existem diferenças entre os tratamentos) H1: (Existe pelo menos uma diferença entre os tratamentos) 2) Para o efeito de blocos: H0 (Não existem diferenças entre os blocos) H1: (Existe pelo menos uma diferença entre os blocos) EXEMPLO 1. DBC COM BLOCOS=REPETIÇÕES Com o objetivo de avaliar a influencia de diferentes substratos na formação de mudas de Hymenaea courbaril L. (jatobá), foi instalado um experimento em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 blocos (repetições). Avaliou-se a altura das plantas (cm) Tratamentos Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Areia 11 9 8 9 Solo 12 15 14 13 Solo+ areia 12 11 10 9 Bagaço de coco 9 7 8 5 Substrato comercial 10 12 15 16 EXEMPLO 2 . DBC COM BLOCOS ҂ REPETIÇÃO Um experimento comparou diferentes métodos de semeadura. Cada tratamento foi repetido 2 vezes em cada um dos 4 blocos. Foram observadas as alturas (cm) após 147 dias de semeadura. Foram utilizados os seguintes tratamentos: A – Semeadura direta no campo, B – Semeadura em recipiente a pleno sol, C – Semeadura em recipientes no ripado EXEMPLO 2 . DBC COM BLOCOS ҂ REPETIÇÃO ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL
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