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Sistema Respiratório

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Profª. Anelise Simon 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Conceito 
A maioria das 
células do nosso 
corpo necessita de 
O2 para seu 
funcionamento. 
O Sistema Respiratório 
é o conjunto de 
órgãos responsáveis 
em promover a 
respiração pulmonar. 
A respiração consiste num 
processo de oxidação celular 
que ocorre no nível dos 
alvéolos pulmonares, 
conhecido como hematose. 
É um sistema 
vital para o 
funcionamento 
do organismo 
humano. 
Função: 
O Sistema Respiratório tem por finalidade oferecer ao 
organismo a troca de gases com ar atmosférico, assegurando 
no sangue uma concentração de oxigênio (O2) necessária para 
as reações metabólicas. 
 
Em contrapartida, serve para a eliminação de 
gás carbônico (CO2). 
 
Além dessa função, o Sistema Respiratório contribui tanto para a 
fonação como para a olfação. 
Identificação: 
• Duas porções compondo o Sistema Respiratório: 
 
(1) porção condutora – trato (via) aéreo superior 
(2) porção respiratória – trato (via) aéreo inferior 
 
A porção condutora compreende: nariz (nariz externo e 
cavidade nasal), faringe, laringe, traqueia, brônquios e 
bronquíolos. 
A porção respiratória corresponde: aos pulmões (ductos 
alveolares e alvéolos), envolvidos pela pleura. 
CONDUTORA/ 
SUPERIOR 
RESPIRATÓRIA/ 
INFERIOR 
PORÇÃO CONDUTORA 
TRATO (VIA) AÉREA SUPERIOR 
Nariz (nariz externo e cavidade nasal) 
Faringe 
Laringe 
Traqueia 
Brônquios 
Bronquíolos 
NARIZ 
• O nariz é a porção inicial 
do sistema condutor. 
 
• A sua porção externa está 
situada no plano mediano 
da face e é denominada 
de nariz externo. 
 
• Sua parte interna é 
chamada de cavidade 
nasal. 
 
 O nariz externo tem a 
forma de uma pirâmide de 
base inferior. O ápice 
corresponde à ponta do 
nariz, a raiz é a parte 
superior da pirâmide, o 
dorso é a parte que vai do 
ápice até a raiz do nariz e 
as narinas são as aberturas 
do nariz. 
 
Cavidade nasal 
A cavidade nasal possui uma região 
situada logo após a narina 
denominada vestíbulo. 
As conchas (cornetos) nasais 
superior, média e inferior são três 
saliências ósseas revestidas de 
mucosas junto à parede lateral da 
cavidade nasal. 
Abaixo das conchas/cornetos 
correspondentes, há espaços 
chamados de meatos. Há, 
portanto, três: o superior, o 
médio e o inferior. 
 
• A maior parte da cavidade nasal é área respiratória e é assim 
denominada porque o seu epitélio é típico do sistema 
respiratório, ou seja, pseudoestratificado colunar ciliado e 
com células caliciformes. 
 
• O muco secretado pelas células caliciformes aprisiona as 
partículas de pó e é deslocado pelo batimento dos cílios para 
a faringe, onde é engolido. 
 
• O tecido conjuntivo da cavidade nasal e dos seios paranasais 
é ricamente vascularizado, permitindo a umidificação e o 
aquecimento da mucosa e do ar. 
• Separando a cavidade nasal em 2 compartimentos, um direito 
e outro esquerdo (fossas nasais), encontra-se uma estrutura 
de constituição osteocartilaginosa, o septo nasal. 
 
• As coanas, orifícios de comunicação com a nasofaringe, 
marcam o limite posterior das cavidades nasais. Revestindo as 
conchas nasais (superior, média e inferior) e o septo nasal 
encontram-se dois tipos de mucosas: 
 
(1) a mucosa olfatória e 
(2) a mucosa respiratória. 
 A mucosa olfatória reveste a concha nasal superior, enquanto 
as conchas nasais média e inferior são revestidas de mucosa 
respiratória. 
 
 
* Cornetos com revestimento dotado de células mucosas 
e ciliadas (também presentes nas vias aéras inferiores) = 
 
• No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis 
pelo sentido do olfato. 
 
 
Funções do nariz e cavidade nasal: 
a) Aquecimento do ar, por meio do contato com as paredes 
(que perdem calor); 
b) Umidificação do ar (corpo perde água com o contato com o 
ar inspirado); 
c) Limpeza do ar, pois o muco adere as partículas estranhas 
para não avançar para os pulmões. 
* Os cílios empurram o muco para faringe para deglutição. 
• Os pelos do interior das 
narinas filtram grandes 
partículas de poeira que 
podem ser inaladas. 
• Além disso, a cavidade nasal 
contêm células receptoras 
para o olfato. 
Em excesso 
não têm utilidade 
alguma!!!!! 
Rinite 
Seios paranasais 
• São cavidades intra-ósseas revestidas de mucosa respiratória 
encontradas em alguns ossos da cabeça, os quais estão situados 
em torno da cavidade nasal. 
• Encontram-se essas cavidades nos ossos pneumáticos 
próximos da cavidade nasal. Elas contêm ar no seu interior e se 
comunicam com a cavidade nasal. 
Todos se comunicam com a cavidade nasal: 
• Seio frontal – através do meato médio 
• Seio maxilar – através do meato médio 
• Etmoidal anterior – através do meato médio 
• Etmoidal posterior – através do meato superior 
• Esfenoidal – acima 
da concha nasal superior 
Sinusite 
Faringe 
• Órgão tubular e muscular que mede aproximadamente 12cm de 
comprimento, estendendo-se da base do crânio (próximo às 
coanas) até o nível da cartilagem cricóide, no pescoço. 
• Revestida internamente por mucosa e está situada 
posteriormente à cavidade nasal, cavidade oral e laringe. 
• Passam através da faringe, o bolo alimentar e o ar que 
inspiramos. 
• A faringe é um canal comum aos sistemas digestório e 
respiratório: comunica-se com as cavidades nasais, a cavidade 
oral e a cavidade da laringe. 
 
• O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa 
necessariamente pela faringe antes de atingir a laringe e 
traqueia. 
 
 
• O bolo alimentar também passa pela faringe e laringe antes de 
ir ao esôfago. 
 
Divisão: 
Três porções: 
 
a. Nasofaringe/ Rinofaringe, região situada posteriormente à 
cavidade nasal e que se comunica com a orelha média através 
das tubas auditivas; se comunica com a cavidade nasal através 
das coanas. 
 
b. Orofaringe, região posterior à cavidade oral. Se comunica com a 
cavidade oral através do istmo das fauces. 
 
c. Laringofaringe, região situada posteriormente à laringe e 
inferiormente à orofaringe. Se comunica com a laringe através do 
ádito. 
 
 A faringe apresenta três 
partes: nasal, oral e 
laríngea: 
 
• A nasal é, exclusivamente, 
via aérea 
• A oral é um caminho 
comum ao ar e aos 
alimentos 
• A laríngea é o ponto onde 
o ar segue para Laringe e o 
alimento para o Esôfago. 
Laringe 
• A laringe é um tubo cartilaginoso situado entre a faringe e a 
traqueia, entre a 3ª e 5ª vértebra cervical. 
• Além da passagem do ar, desempenha importante função na 
fonação. 
• Função seletora (seleciona o que entra): face interna 
extremamente sensível, qualquer material que não seja ar, é 
repelido através da tosse. 
• A laringe se ancora no osso hióide, através de uma membrana. 
 
Laringe....la, la, la, la.... 
Laringe interna (função fonadora): 
• Nas paredes laterais da cavidade encontram-se 2 espaços em 
forma de canoa chamados de ventrículos. 
 
• Cada ventrículo fica entre a prega vestibular (situada 
superiormente) e a prega vocal (situada inferiormente). 
 
• O espaço entre o ádito da laringe e a prega vestibular é 
denominado vestíbulo. 
 
• Já a cavidade/fossa infraglótica é o espaço entre a prega vocal e 
a cartilagem cricóide. (após, traqueia). 
 
• Portanto, podemos chamar de glote a região que compreende 
as duas pregas vocais. 
Rima 
Esqueleto cartilaginoso da laringe: 
• O esqueleto cartilaginoso da laringe compreende: 
 
a. Cartilagens ímpares: a epiglote, a tireóide e a cricóide. 
b. Cartilagenspares: as aritenóides, as corniculadas e as 
cuneiformes. 
 
Epiglote 
• Tem a forma de uma folha vegetal que fecha o ádito (entrada) da 
laringe para evitar a penetração de resíduo alimentar. 
 
Cartilagem tireóide 
• Constituída de duas lâminas que se encontram na linha mediana 
do pescoço, formando uma saliência chamada de proeminência 
laríngea (pomo-de-Adão). Forma a parede anterior e lateral da 
laringe, é maior nos homens devido à influência dos hormônios 
durante a fase da puberdade. 
 
 
Cartilagem cricóide 
• Cartilagem em forma de anel que se localiza inferiormente à 
tireóide. 
Cartilagens pares: 
• Aritenóides têm a forma de uma pirâmide triangular e estão 
apoiadas sobre a cartilagem cricóide; 
• Corniculadas têm a forma cônica, localizam-se logo acima 
(superior) das cartilagens aritenóides; 
• Cuneiformes, 
em forma de cunha, 
localizam-se 
anteriormente às 
cartilagens 
corniculadas. 
Traqueia 
• Tubo cartilaginoso de +- 1,5cm de diâmetro, que se estende da 
laringe até a sua divisão em 2 brônquios principais. 
 
• Formada por 20 anéis traqueais de cartilagem hialina em forma 
de “C” fechados posteriormente pelo músculo traqueal. 
 
• Os anéis traqueais estão unidos por 
 ligamentos fibrosos chamados 
 ligamentos anulares. 
• Parede anterior: 
semi/hemi-anéis 
cartilaginosos 
• Parede posterior: 
músculo traqueal e 
esofágico. 
• Na bifurcação da 
traqueia, encontra-se a 
carina, relevo em 
forma de quilha 
formado pelo último 
anel traqueal. 
 
• No pescoço e no tórax 
a traqueia encontra-se 
anteriormente ao 
esôfago. 
 
Traqueostomia 
 
Brônquios 
• Estruturas tubulares com anéis de cartilagem hialina em suas 
paredes. Fazem conexão da traqueia com os pulmões. 
• Na extremidade inferior, a traquéia divide-se em 2 brônquios: o 
brônquio principal direito e o brônquio principal esquerdo. 
Direito mais 
verticalizado, maior 
diâmetro 
≠ 
Esquerdo mais 
horizontalizado, 
maior comprimento 
 Cada brônquio é destinado ao 
respectivo pulmão. 
 
 Cada brônquio principal divide-se 
em unidades menores, os brônquios 
lobares, destinados aos lobos 
pulmonares. 
 
 A seguir, os brônquios lobares se 
subdividem em unidades menores, 
os brônquios segmentares, 
destinados aos segmentos 
pulmonares. 
 
• 5 brônquios 
segmentares 
Brônquio 
lobar 
superior 
• 5 brônquios 
segmentares 
Brônquio 
lobar inferior 
• 3 brônquios 
segmentares 
Brônquio lobar 
superior 
• 2 brônquios 
segmentares 
Brônquio lobar 
médio 
• 5 brônquios 
segmentares 
Brônquio lobar 
inferior 
BRÔNQUIO ESQUERDO BRÔNQUIO DIREITO 
• Seguem as ramificações: 
 
 
 
 
 
 
 
Brônquios segmentares  Br. Subsegmentares 
maiores  Br. Subsegmentares menores  
Bronquíolos  Bronquíolos terminais  
Bronquíolos respiratórios  Acino 
 Alvéolos (vesículas) 
• A partir dos brônquios lobares a cartilagem torna-se 
fragmentada. 
• A partir dos bronquíolos há ausência de cartilagem – há fitas 
musculares, que diminuem o canal, restringindo a passagem do 
ar. 
 Começamos a falar da Porção Respiratória – Trato 
(via) aérea inferior 
 
• Bronquíolos -revestidos por epitélio 
simples colunar ou cúbico, ciliado e com 
células caliciformes ocasionais. 
• Bronquíolos terminais (Fig.9.6) –epitélio 
simples cúbico ciliado, com células de 
Clara (não são ciliadas, e o ápice tem 
forma de cúpula, com grânulos de 
secreção). 
• Bronquíolos respiratórios – epitélio 
simples cúbico ciliado ou não, 
interrompido por células pavimentosas. 
• Ductos alveolares - condutos 
constituídos por alvéolos, portanto, de 
epitélio simples pavimentoso. 
• Alvéolo - espaço delimitado por epitélio 
simples pavimentoso, formado por 
pneumócitos tipo I e tipo II. 
MICROSCOPIA 
Pulmões 
Ductos alveolares 
Alvéolos 
PORÇÃO RESPIRATÓRIA 
TRATO (VIA) AÉREA INFERIOR 
PULMÕES 
• Os pulmões são órgãos pares, em forma de pirâmide, que estão 
situados de cada lado da coluna vertebral, repousando sobre o 
diafragma na cavidade torácica. 
• O pulmão direito é maior e mais largo que o pulmão esquerdo. 
• O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura 
cardíaca. 
 
 
Morfologia externa 
• O pulmão possui na sua 
morfologia externa um ápice 
superior, uma base inferior e 
três faces. 
 
• A face costal do pulmão está 
em contato com as costelas, a 
face mediastinal está voltada 
para o mediastino e a face 
diafragmática está apoiada 
sobre o músculo diafragma. 
Acidentes: Fissuras e lobos 
 Cada pulmão está dividido por fissuras em compartimentos 
chamadas lobos. 
• Pulmão D: fissuras 
horizontal e 
oblíqua, que o 
dividem em três 
lobos (superior, 
médio e inferior) 
• Pulmão E: fissura 
oblíqua entre os 
lobos superior e 
inferior. 
Acidentes: hilo e pedículo 
• Hilo pulmonar: local onde as estruturas do pedículo estão 
conectadas (face mediastinal) 
• Pedículo pulmonar: conjunto de estruturas (brônquios 
pulmonares, artéria pulmonar e veia pulmonar). 
 
 
 
O pulmão direito é responsável por 55% do 
volume total de gás inspirado 
o e o esquerdo, por 45%. 
 
Devido ao lado direito do diafragma ser mais elevado, o 
pulmão direito é mais curto e 
mais pesado (600g) em relação 
ao esquerdo, que é maior e 
mais leve (500g). 
O tecido pulmonar é esponjoso devido às cavidades 
preenchidas com gás, denominadas alvéolos. 
Há em torno de 250 a 350 milhões de alvéolos em um 
pulmão de adulto. 
Pleuras 
 Membrana serosa que forra internamente a parede do tórax e 
a seguir se reflete para envolver os pulmões. 
 
• Pleura parietal = externa, reveste parede interna do tórax 
 
• Pleura Visceral = reveste os pulmões. 
 
• Espaço pleural = cavidade entre as pleuras, contém líquido 
pleural que lubrifica as pleuras parietal e visceral e, assim, 
evita o atrito entre elas. 
• O líquido pleural é secretado pelas túnicas. 
 
• Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que 
elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a 
respiração. 
 
Derrame pleural 
Pneumotórax 
 
Unidade respiratória 
Ductos alveolares: 
• Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a 
minúsculos túbulos denominados ductos alveolares. 
 
• Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de 
cacho de uva, chamados alvéolos. 
 
• Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final 
das vias respiratórias. 
 
• Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. 
 
• A função dos alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono 
através da membrana capilar alvéolo-pulmonar (Hematose). 
 
Esquema com as subdivisões dos brônquios: 
B. principais B. Lobares B. Segmentares 
Bronquíolos 
Bronquíolos 
Terminais 
Ductos 
Alveolares 
Alvéolos 
 
Hematose 
• Alvéolos são estruturas através das quais gases difundem para o 
corpo (O2) e do corpo (CO2). As paredes alveolares são 
extremamente finas de modo a garantir que a troca de gases 
ocorra eficientemente. 
Hematose 
• Uma vez que as paredes alveolares são extremamente finas, a 
principal barreira à difusão de gases ocorre no plasma e no 
nível de células vermelhas, nas quais ocorre a reação do 
oxigênio com a hemoglobina. 
 
• Outro aspecto relevante para a operação alveolar apropriada 
é uma cobertura fina da superfície com surfactante. 
 
• Esta propriedade reduz a tensão superficial e previne o 
colapso dos alvéolos. 
Mecânica ventilatória: 
 
• Inspiração (ou inalação): 
irá ocorrer quando a pressãono interior do pulmão for mais 
baixa que a pressão do ar na atmosfera que o circunda, ou 
seja, quando um indivíduo inspira, o ar se move da região de 
pressão mais alta, a atmosfera, para uma região de pressão 
mais baixa, o pulmão. 
 
• Expiração (ou exalação): 
processo em que o ar sai dos pulmões, ocorre quando a pressão 
nos pulmões é mais alta que a pressão do ar atmosférico. 
 
Inspiração 
• A inspiração (entrada do ar – O2) e a expiração (saída do ar - 
CO2) são acompanhadas de alterações dos diâmetros da caixa 
torácica. 
 
• Para que a inspiração ocorra é necessário que o tórax se 
expanda, reduzindo assim a pressão dentro dele, o que vai 
permitir a expansão dos tecidos pulmonares e a sucção do ar 
do meio ambiente. 
Neste processo há gasto de energia 
Processo ativo 
Inspiração 
• Esta expansão do tórax ocorre no diâmetro crânio-podálico às 
custas da contração e consequente abaixamento (em direção 
ao abdome) do músculo diafragma, constituindo o principal 
movimento inspiratório. 
 
• Os diâmetros látero-lateral e ântero-posterior aumentam 
devido ao movimento das costelas. 
Expiração 
• A expiração, quando feita de forma tranquila, o que ocorre 
habitualmente, é passiva, sem gasto de energia, pois é feita às 
custas da energia potencial acumulada nas fibras elásticas 
pulmonares, distendidas durante a inspiração (como uma 
borracha estirada volta a seu tamanho original sem ser 
preciso empregar energia). 
Neste processo NÃO há gasto de energia 
Processo passivo 
Mecânica 
ventilatória 
(músculos): 
• Inspiração: diafragma, 
intercostais externos, 
parte dos intercostais 
internos. 
Esternocleidomastóide,
escalenos anterior e 
posterior (auxiliares). 
 
• Expiração: relaxamento 
dos músculos + ação de 
intercostal interno e 
abdominais (exp. 
forçada).

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