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Treinamento em habilidades sociais na infância

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TREINAMENTO DAS HABILIDADES SOCIAIS
A bibliografia da esfera do Treinamento das Habilidades Sociais tem indicado a infância como uma fase crítica para aquisição de habilidades entre pessoas. Existem indícios de que se a criança potencializar um grande conjunto de condutas sociais possuíra mais perspectivas de determinar, vínculos sociais mais salutares e com risco de objeção menor por seus semelhantes. Além disto, pesquisas insinuam que a evolução de habilidades sociais na infância consegue edificar uma condição de resguardo contra episódios de complicação de comportamentos antissociais e de aprendizagem.
O toque e o cuidado com as criancinhas a partir do nascimento, assim como distintas manifestações de relações no período da infância, como sorrir, conversar, cantar e o comportamento dos pais nas mais variadas ocorrências são o paradigma de conduta para a evolução das habilidades sociais das crianças. A socialização, as interações e relações sociais são fatores importantes de desenvolvimento e de saúde mental, sendo tema das teorias de desenvolvimento. 
Conseguimos, de certa forma ponderar que o êxito das fases de formação do sujeito necessita, inicialmente, do meio de socialização. Esse sistema acontece primordialmente no relacionamento com os pais, no qual a criança assimila práticas afetivas, linguísticas e motoras, indispensáveis para a direção em seu meio social e físico.
Na escola as relações sociais são fundamentais para a evolução do indivíduo, assim como para a saúde e para o comportamento da criança, com viabilidades de relacionamentos novos e, assim, a esperada extensão das habilidades sociais.
HABILIDADES SOCIAIS
De acordo com Camargo e Bosa (2009), Novak e Peláez (2004) a Psicologia do Desenvolvimento destaca a relevância das interações sociais no processo de desenvolvimento e aprendizagem do ser humano. As habilidades sociais formam grupos distintos de comportamentos existentes no conjunto de uma pessoa que lhe propicia trabalhar de maneira eficaz com as exigências de demandas interpessoais, beneficiando um convívio salutar e útil com outros indivíduos.
O meio doméstico forma o principal núcleo para a aquisição das habilidades, visto que, a criança, desde pequena percebe através da análise, regras e orientações definidas pelos pais e, igualmente, dos efeitos de sua conduta (Del Prette e Del Prette, 2005).
As habilidades sociais foram organizadas por Del Prette e Del Prette (2005) com base na bibliografia da área e em pesquisas empíricas, ficando divididas em sete seções, cada qual com suas peculiaridades: empatia, assertividade, civilidade, autocontrole, fazer amizades, solução de problemas interpessoais e habilidades sociais acadêmicas.
Os estudos têm exposto que um conjunto aprimorado de habilidades sociais possibilita que as crianças tenham expectativas melhores para o futuro, uma vez que, tais habilidades associam-se a qualidades como autoestima, responsabilidade, bom rendimento escolar, independência, cooperação e outras condutas que colaboram para a condição dos vínculos interpessoais (Cia e Barham, 2006; Del Prette e Del Prette, 2005).
Apesar de que geralmente as habilidades sociais são adquiridas no decorrer da vida, no momento em que as condições são desfavoráveis a tal aprendizado, o meio pode ser reparado através de treinamento metódico, através de técnicas de grupo bem ordenadas e contextos estruturados. O grupo é um contexto facilitador para a promoção de habilidades sociais, pois favorece a utilização de métodos vivenciais, compreendendo-se vivência como: 
(...) uma atividade de grupo, estruturada de modo análogo ou simbólico a situações cotidianas, que cria oportunidade para desempenhos específicos, permitindo que o facilitador avalie os comportamentos observados e utilize as contingências pertinentes para fortalecer e/ou ampliar o repertório de habilidades sociais dos participantes (Z. Del Prette & Del Prette, 2005, p.101).
 
Timidez
Na infância a timidez é uma ocorrência que recebe pouca atenção dos familiares e também dos professores, dentre outros. Dessa forma, os estudiosos expõem que ela é uma dificuldade internalizada (comportamentos errôneos que se manifestam para dentro) e de inaptidão social. Não é identificado no começo, pois se trata de um obstáculo que não perturba ou altera o ambiente (CABALLO; SIMÓN, 2015).
Nessa perspectiva, ao referenciar os obstáculos das relações interpessoais relativas à interação mínima entre os pares, os autores Caballo e Simón (2015) assinalam que, os próprios conectados à inquietude social, surgem inúmeras expressões, a timidez destaca-se entre elas, assim como o isolamento, a solidão, a inibição, o retraimento social, a introversão e a falta de assertividade. Conforme os autores tais expressões são utilizadas de maneira desnecessária ou com diferenciados significados.
Segundo Caballo e Simón (2015), a timidez é um comportamento que pode ser reconhecido ao longo da vida, na qual o grau de gravidade tende a aumentar, verificando-se então dificuldades leves ou moderadas até mesmo adversidades de grande proporção. 
Existem indivíduos que nascem tímidos e outros que nascem extremamente extrovertidos (AXIA, 2003). Há locais que tramam contra as pessoas tímidas e as atormentam, por outro lado, há locais que são excelentes para tais indivíduos, as experimentações do começo de vida intensamente decepcionantes e desanimadoras, direcionam a criança a não acreditar nos cuidados e na atenção que lhe é dispensada pelos adultos. 
Para a socialização de um individuo tímido o ambiente familiar é essencial e desempenha um papel fundamental. Crianças tímidas se afastam de relações sociais, mesmo que sem intenção. É significativa inclusive a convivência com colegas para sua evolução emocional e social. As crianças adquirem talentos distintos apoiadas na relação com os pares. 
Problemas de comportamento
As complicações interpessoais, incluindo dificuldades de comportamento acontecem, de maneira global, por razões de um conjunto de habilidades sociais carente, especialmente em relação a sintonia, resolução de problemas e expressão de sentimentos (Z.A.P. Del Prette & A. Del Prette, 2005). 
Diversos estudos indicam que, o repertório de habilidades sociais é afetado significativamente devido a frequência de problemas de comportamento, além do desempenho escolar e autoestima (O’Connor e Bridges, 2004). 
No Brasil, crianças com distúrbios comportamentais e desempenho escolar baixo são vistas com em situação de risco, uma vez que, uma quantidade cada vez mais elevada de estudantes, ao não obter êxito escolar, acabem sendo classificados e rotulados como deficientes, e então direcionados para escolas ou classes especiais. Uma parte desses estudantes acaba virando estatística de indivíduos com rendimento escolar baixo e elevado nível de evasão e repetência, o que concebe o insucesso na escola (Brasil, 2002; Hallahan e Kauffaman, 2003).
Embora existam pesquisas direcionando o relacionamento entre o desempenho escolar, as habilidades sociais, a autoestima e os problemas de comportamento das crianças, percebe-se que eles não operam simultaneamente com as inúmeras variáveis, principalmente com as crianças em idade pré-escolar. Frente a essas suposições e da precisão de avaliar a delicadeza que pode estar compreendida em etapas de passagem, como o começo da vida escolar, e com o desejo de aperfeiçoar os estudos a respeito dos aspectos pessoais que conseguem atuar como elementos de resguardo ou ameaça para as crianças e, assim, auxiliá-las na evolução de avanço posterior.
CONCLUSÃO
Essa pesquisa demonstrou a relevância das habilidades sociais de crianças em fase escolar como maneira de cooperar para a antecipação problemas de comportamento e, assim, para a evolução socioemocional infantil. Essas descobertas conduzem o progresso de intervenções que acarretar vantagens para as instituições escolares, para a família e também para as crianças.
Uma das peculiaridades das pessoas é a timidez, ela não define unicamente certoscontextos culturais ou históricos, os indivíduos pertencentes as mais variadas sociedades a vivenciam, confirmando assim sua universalidade.
O seio familiar não é local exclusivo de aprendizagem da criança, não é o único contexto no qual ela pode experimentar e acrescer seu conjunto como individuo de desenvolvimento e aprendizado. A instituição escolar colabora para a evolução das pessoas, mais voltada a obtenção de conhecimentos.
REFERÊNCIAS
AXIA, G. A Timidez: Um dote precioso do patrimônio genético humano. 3. Ed. São Paulo: Loyola, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. (2002). Classe especial: ressignificando sua prática. Brasília: Secretaria de Educação Especial.
CABALLO, Vicente E.; SIMÓN, Miguel Ángel. Manual de psicologia clínica infantil e do adolescente: transtornos específicos. 1 ed. Reimpr. São Paulo: Santos, 2015.
CAMARGO, S. P. H., & Bosa, C. A. (2009). Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade.
CIA, F., Pamplin, R. C. O., & Del Prette, Z. A. P. (2006). Comunicação e participação pais-filhos: correlação com habilidades sociais e problemas de comportamento dos filhos. Paidéia.
DEL PRETTE, Z. A. P., & DEL PRETTE, A. (2005). Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e prática. Petrópolis, RJ: Vozes.
HALLAHAN, D. P., & KAUFFAMAN, J. M. (2003). Exceptionality and Special Education. In D. P. Hallahan & J. M. Kauffaman (Orgs.), Exceptional learners: introduction to special education (pp.3-37). Boston: Allyn & Bacon.
NOVAK, G., & PELÁEZ, M. (2004). Child and adolescent development - A behavioral system approach. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
O’CONNOR, T. G., & BRIDGES, L. (2004). Children’s perspectives on their relationships with their nonresident fathers: influences, outcomes and implications. Journal of Child Psychology and Psychiatry.

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