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20 Things I Learned About Browsers and the Web

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INTRODUÇÃO ÀS 20 LIÇÕES
Atualmente,  muitas  pessoas  dependem  da  rede  mundial  para  ter  acesso  a  informações  e  entrar  emcontato  com  pessoas  e  eventos  ao  redor  do  globo  instantaneamente.  Essas  experiências
on­line  marcantes  são  possíveis  devido  a  uma  web  aberta  que  pode  ser  acessada  por  qualquer  pessoa  por
meio  de  um  navegador,  em  qualquer  dispositivo  conectado  à  Internet  no  mundo.
Mas  como  funcionam  nossos  navegadores  e  a  web?  Como  que  a  rede  mundial  evoluiu  para  algo  que
conhecemos  e  amamos?  E  o  que  precisamos  saber  para  navegar  com  segurança  e  eficiência  pela  Internet?
"20  lições  que  aprendi  sobre  navegadores  e  a  web"  é  um  pequeno  guia  para  todos  que  estiverem
curiosos  sobre  os  aspectos  básicos  de  navegadores  e  da  web.  Aqui  você  encontrará:
Primeiramente,  analisaremos  a  Internet,  a  estrutura  básica  que  permite  a  existência  da  web.  Também
daremos  uma  olhada  em  como  a  web  é  usada  hoje,  por  meio  de  computação  em  nuvem  e  de  aplicativos
da  web.
A   seguir,  introduziremos  os  blocos  de  construção  de  página  da  web,  como  HTML  e  JavaScript,  e
analisaremos  como  sua  invenção  e  evolução  mudaram  os  sites  que  visitamos  todos  os  dias.  Também
veremos  os  navegadores  modernos  e  como  eles  ajudam  os  usuários  a  navegarem  pela  web  com  mais
segurança.
Por  fim,  vislumbraremos  as  empolgantes  inovações  tecnológicas  de  navegadores  e  da  web,  as  quais
acreditamos  que  nos  proporcionarão  experiências  ainda  mais  rápidas  e  mais  inclusivas  no  futuro.
O QUE É INTERNET?
OU, EU DIGO A, VOCÊ DIZ B
A   vida  dos  cidadãos  da  web  pode  ser  liberal  e  fortalecedora,  mas  também  exige  um  pouco  de
educação  por  conta  própria.  Assim  como  desejamos  conhecer,  como  cidadãos,  diversos  fatos  básicos  de
nossas  comunidades  reais  ­  qualidade  da  água,  serviços  fundamentais,  empresas  locais  ­  é  cada  vez  mais
importante  entender  um  conjunto  similar  de  informações  sobre  nossas  vidas  on­line.  Foi  com  esse  espírito
que  escrevemos  este  guia.  Muitos  dos  exemplos  usados  para  ilustrar  os  recursos  e  a  funcionalidade  de
navegadores  referem­se  ao  Chrome,  o  navegador  de  código  aberto  que  conhecemos  tão  bem.  Esperamos
que  você  divirta­se  lendo  este  guia,  assim  como  nos  divertimos  elaborando­o.
Feliz  navegação!
Equipe  do  Google  Chrome,  com  muitos  agradecimentos  a  Christoph  Niemann  por  suas  ilustrações
Novembro  de  2010
O que  exatamente  é  a  Internet?  Para  algumas  pessoas,  a  Internet  é  onde  mantemos  contato  comamigos,  lemos  as  notícias,  fazemos  compras  e  jogamos  jogos.  Para  outras,  a  Internet  pode  ser  o
provedor  local  de  banda  larga  ou  os  cabos  subterrâneos  e  de  fibra  ótica  que
carregam  dados  por  cidades  e  oceanos.  Quem  está  certo?
Um  ponto  de  partida  útil  está  no  princípio  de  tudo:  1974.  foi  o  ano  em  que  alguns  pesquisadores
inteligentes  inventaram  algo  chamado  de  Internet  Protocol  Suite,
ou  TCP/IP.  O  TCP/IP  criou  uma  série  de  regras  que  permitiram  a  computadores  "falar"  com  outros
computadores  e  trocar  informações.
O   TCP/IP  é  algo  como  a  comunicação  humana:  quando  falamos  entre  nós,  as  regras  de  gramática
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
OU, POR QUE NÃO TEM PROBLEMA SE UM CAMINHÃO PASSAR POR CIMA DE SEU LAPTOP
fornecem  a  estrutura  do  idioma  e  garantem  que  poderemos  entender  os  outros  e  trocar  ideias.  De  maneira
similar,  o  TCP/IP  fornece  as  regras  de  comunicação  para  garantir  que  os  dispositivos  conectados  entre  si
se  entenderão,  de  forma  a  poder  trocar  informações.  Como  aquele  grupo  de  dispositivos  interconectados
cresceu  de  um  domicílio  para  vários  domicílios  ­  e,  em  seguida,  para  vários  prédios,  e  depois  para  várias
cidades  e  países  ­  a  Internet  foi  criada.
Os  primeiros  criadores  da  Internet  descobriram  que  os  dados  e  as  informações  poderiam  ser  enviadas
de  maneira  mais  eficiente  quando  quebradas  em  partes  menores,  enviadas  separadamente  e  reagrupadas.
Essas  partes  são  chamadas  pacotes.  Quando  você  envia  um  e­mail  pela  Internet,  a  mensagem  de  e­mail  é
quebrada  em  pacotes,  enviada  ao  destinatário  e  reagrupada.  O  mesmo  acontece  quando  você  assiste  a  um
vídeo  em  um  site  como  o  YouTube:  os  arquivos  do  vídeo  estão  segmentados  em  pacotes  de  dados  que
podem  ser  enviados  de  diversos  servidores  do  YouTube  pelo  mundo  e  reagrupados  para  formar  o  vídeo
que  você  assiste  em  seu  navegador.
E  a  velocidade?  Se  o  tráfego  da  Internet  fosse  comparado  a  uma  corrente  de  água,  a  banda  larga  da
Internet  seria  o  equivalente  à  quantidade  de  água  que  passa  pela  corrente  por  segundo.  Quando  você  ouvir
engenheiros  conversando  sobre  largura  de  banda,  eles  estarão  se  referindo  à  quantidade  de  dados  que
podem  ser  enviados  para  sua  conexão  de  Internet  por  segundo.  Esse  é  um  indício  da  velocidade  de  sua
conexão.  Conexões  mais  rápidas  já  são  possíveis  devido  a  uma  melhor  infraestrutura  física  (como  cabos  de
fibra  ótica  que  enviam  informações  quase  à  velocidade  da  luz),  assim  como  novas  formas  de  codificar  as
informações  no  próprio  meio  físico,  mesmo  em  meios  antigos  como  os  fios  de  cobre.
A   Internet  é  um  sistema  fascinante  e  altamente  técnico,  mas  para  a  maioria  das  pessoas,  trata­se  de
um  mundo  amigável  onde  não  vemos
e  nem  pensamos  sobre  os  cabos  e  as  equações  envolvidas.  A  Internet  também  é  a  estrutura  básica  que  dá
forma  à  rede  mundial  que  conhecemos  e  amamos:  com  uma  conexão  de  Internet,  podemos  acessar  um
universo  aberto  e  cada  vez  maior  de  páginas  e  aplicativos  interligados.  De  fato,  o  número  de  páginas  da
web  hoje  em  dia  é  o  mesmo  dos  neurônios  em  nossos  cérebros  e  o  das  estrelas  na  Via  Láctea.
Nos  próximos  dois  capítulos,  analisaremos  como  a  web  é  usada  atualmente  por  meio  de  computação
em  nuvem  e  aplicativos  da  web.
A computação  moderna  na  era  da  Internet  é  algo  estranho  e  incrível.  Enquanto  se  senta  diante  de  seulaptop  em  casa  e  assiste  a  um  vídeo  no  YouTube  ou  usa  um  mecanismo  de  pesquisa,  você  está  se
conectando  a  uma  força  de  milhares  de  computadores  agrupados  que  fornecem  essas  informações  de  salas
espalhadas  pelo  mundo.  É  quase  como  se  você  tivesse  um  supercomputador  à  sua  disposição,  graças  à
Internet.
Esse  fenômeno  é  o  que  chamamos
APLICATIVOS DA WEB
OU, A VIDA, LIBERDADE E A PROCURA DA FELICIDADE
normalmente  de  computação  em  nuvem.  Atualmente,  lemos  notícias,  ouvimos  músicas,  fazemos  compras,
assistimos  a  programas  de  TV  e  armazenamos  nossos  arquivos  na  Internet.  Algumas  pessoas  vivem  em
cidades  nas  quais  praticamente  quase  todos  os  museus,  bancos  e  instituições  do  governo  possuem  um  site.
O  resultado  final?  Passamos  menos  tempo  em  filas  ou  ao  telefone,  já  que  esses  sites  nos  permitem  fazer
de  tudo,  como  pagar  contas  e
efetuar  reservas.  A  realização  de  muitas  tarefas  diárias  on­line  nos  possibilita  viver  mais  intensamente  no
mundo  real.
A   computação  em  nuvem  também  oferece  outros  benefícios.  Algum  tempo  atrás,  muitas  pessoas
preocupavam­se  com  a  perda  de  documentos,  fotos  e  arquivos  se  algo  ocorresse  com  seus  computadores,
como  a  presença  um  vírus  ou  uma  falha  de  hardware.  Hoje  em  dia,  nossos  dados  estão  migrando  para
além  das  fronteiras  de  nossos  computadores  pessoais.Estamos  transferindo  nossos  dados  on­line  para  "a
nuvem".  Se  você  envia  fotos,  armazena  arquivos  importantes  on­line  e  usa  um  serviço  de  e­mail  baseado
na  web,  como  o  Gmail  ou  o  Yahoo!  Mail,  um  caminhão  poderia  atropelar  seu  laptop  e  ainda  assim  seus
dados  estariam  armazenados  na  web  com  segurança,  acessíveis  de  qualquer  computador  conectado  à
Internet,  em  qualquer  lugar  do  mundo.
S e  você  joga  jogos  on­line,  utiliza  um  editor  de  fotos  on­line  ou  confia  em  serviços  baseados  na  web,como  Google  Maps,  Twitter,  Amazon,  YouTube  ou  Facebook,  você  é  um  residente  ativo  no
maravilhoso  mundo  dos  aplicativos  da  web.
O  que  exatamente  é  um  aplicativo  da  web?  E  por  que  devemos  nos  importar  com  isso?
Aplicativos   também  são  chamados  de  programas  ou  softwares.  Tradicionalmente,  eles  são
desenvolvidos  para  realizar  tarefas  amplas  e  intensas,  como  contabilidade  ou  processamento  de  texto.  No
mundo  on­line  de  navegadores  e  smartphones,  os  aplicativos  normalmente  são  programas  mais  ágeis  e
focados  em  uma  única  tarefa.  Aplicativos  da  web,  em  especial,  executam  essas  tarefas  dentro  do
navegador  e  frequentemente  fornecem  uma  experiência  rica  e  interativa.
O  Google  Maps  é  um  bom  exemplo  de  aplicativo  da  web.  Ele  é  focado  em  uma  tarefa:  fornecer
recursos  úteis  de  mapeamento  em  um  navegador  da  web.  Você  pode  olhar  panoramicamente  ou  dar  zoom
em  um  mapa,  pesquisar  por  uma  faculdade  ou  um  café,  além  de  obter  orientações  de  direção,  entre  outras
tarefas.  Todas  as  informações  necessárias  são  inseridas  no  aplicativo  da  web  dinamicamente,  sempre  que
você  solicitá­las.
Isso  nos  leva  às  quatro  virtudes  dos  aplicativos  da  web:
1. Posso acessar meus dados de qualquer lugar.
No  mundo  tradicional  de  aplicativos  para  computadores,  os  dados  são  normalmente  armazenados  no  disco
rígido  do  meu  computador.  Se  estou  de  férias  e  deixo  meu  computador  em  casa,  não  posso  acessar  meu
e­mail,  minhas  fotos  ou  quaisquer  dados,  se  precisar.  Neste  novo  mundo  de  aplicativos  da  web,  meu  e­
HTML, JAVASCRIPT, CSS E MUITO MAIS
OU, ESTE NÃO É O AJAX DA SUA MÃE.
mail  e  todos  os  meus  dados  estão  armazenados  on­line  na  web.  Posso  acessá­los  por  meio  de  um
navegador  em  qualquer  computador  que  estiver  conectado  à  Internet.
2. Eu sempre acessarei a versão mais recente de qualquer aplicativo.
Que  versão  do  YouTube  estou  usando  hoje?  E  amanhã?  A  resposta:  sempre  a  mais  recente.  Os  aplicativos
da  web  são  atualizados
automaticamente,  ou  seja,  sempre  haverá  apenas  uma  versão:  a  mais  recente,  com  todos  os  novos  recursos
e  aperfeiçoamentos.  Não  é  necessário  atualizar  manualmente  para  uma  nova  versão  de  tanto  em  tanto
tempo.  E  não  preciso  ter  que  passar  por  um  demorado  processo  de  instalação  para  poder  usar  meus
aplicativos  da  web.
3. Eles funcionam em qualquer dispositivo com um navegador da web.
Na  computação  tradicional,  alguns  programas  funcionam  somente  em  alguns  sistemas  ou  dispositivos
específicos.  Por  exemplo,  muitos  programas  escritos  para  um  PC  não  funcionam  em  um  Mac.  Manter  os
softwares  adequados  pode  exigir  tempo  e  dinheiro.  Por  outro  lado,  a  web  é  uma  plataforma  aberta.
Qualquer  pessoa  pode  acessá­la  de  um  navegador  em  um  dispositivo  conectado,  independentemente  de  ser
um  computador  desktop,  um  laptop  ou  um
telefone  celular.  Isso  significa  que  posso  usar  meus  aplicativos  da  web  favoritos  mesmo  se  estiver  usando
o  laptop  de  um  amigo  ou  o  computador  de  um  cybercafé.
4. É mais seguro.
Os  aplicativos  da  web  são  executados  em  navegadores  e  eu  nunca  preciso  fazer  download  para  meu
computador.  Por  causa  dessa  separação  entre  o  código  do  aplicativo  e  o  código  do  meu  computador,  os
aplicativos  da  web  não  interferem  em  outras  tarefas  em  meu  computador  ou  no  desempenho  geral  de
minha  máquina.  Isso  significa  que  estou  mais  protegido  contra  ameaças  como  vírus,  malware  e  spyware.
A s  páginas  da  web  são  escritas  em  HTML,  a  linguagem  de  programação  que  informa  os  navegadorescomo  estruturar  e  apresentar  conteúdo  em  uma  página.  Em  outras  palavras,  HTML  fornece  os  blocos
básicos  de  construção  da  web.  Durante  muito  tempo,  esses  blocos  de  construção  eram  simples  e  estáticos:
linhas  de  texto,  links  e  imagens.
Hoje  em  dia,  esperamos  poder  realizar  diversas  tarefas,  como  jogar  xadrez  on­line  ou  analisar  um
mapa  de  nossa  região  sem  ter  que  esperar  que  a  página  seja  carregada  a  cada  movimento  de  peças  ou
mudança  de  mapa.
A   ideia  dessas  páginas  dinâmicas  teve  início  com  a  invenção  da  linguagem  de  script  JavaScript.  O
suporte  a  JavaScript  pelos  melhores  navegadores  significava  que  as  páginas  poderiam  incorporar  mais
interações  importantes  em  tempo  real.  Por  exemplo,  se  você  preencheu  um  formulário  on­line  e  pressionou
o  botão  "enviar",  a  página  poderá  usar  JavaScript  para  verificar  suas  inserções  em  tempo  real  e  alertá­lo
quase  que  instantaneamente,  caso  você  tenha  preenchido  o  formulário  incorretamente.
Entretanto,  a  web  dinâmica,  na  forma  como  a  conhecemos  hoje,  ganhou  vida  quando  XHR
(XMLHttpRequest)  foi  introduzido  em  JavaScript  e  usado  pela  primeira  vez  em  aplicativos  da  web,  como  o
Microsoft  Outlook  para  a  web,  Gmail  e  Google  Maps.  O  XHR  permitiu  que  partes  individuais  de  uma
página,  como  um  jogo,  um  mapa,  um  vídeo  ou  uma  pesquisa,  fossem  alteradas  sem  a  necessidade  de
carregar  novamente  toda  a  página.  Como  resultado,  os
HTML5
OU, NO INÍCIO NÃO HAVIA <VIDEO>
aplicativos  da  web  são  mais  rápidos  e  mais  ágeis.
As  páginas  da  web  também  se  tornaram  mais  expressivas  com  a  introdução  de  CSS  (Cascading  Style
Sheets).  A  tecnologia  CSS  oferece  aos  programadores  uma  maneira  fácil  e  eficiente  de  definir  o  layout  e
embelezar  uma  página  com
elementos  de  design,  como  cores,  cantos  arredondados,  gradientes  e  animação.
Os  programadores  da  web  utilizam  com  frequência  essa  potente  combinação  de  JavaScript,  XHR,  CSS
e  outras  tecnologias  da  web,  como  AJAX  (Assynchronous  JavaScript  e  XML).  O  HTML  também  continuou
evoluindo,  conforme  mais  recursos  e  aperfeiçoamentos  eram  incorporados  a  novas  versões  do  HTML
padrão.
A  web  de  hoje  evoluiu  dos  esforços  contínuos  de  todos  os  profissionais  de  tecnologia,  os  pensadores,
os  codificadores  e  as  organizações  que  desenvolveram  essas  tecnologias  e  garantiram  que  elas  fossem
suportadas  em  navegadores,  como  o  Internet  Explorer,  o  Firefox,  o  Safari  e  o  Google  Chrome.  Essa
interação  entre  tecnologias  e  navegadores  transformou  a  web  em  uma  plataforma  de  construção  aberta  e
amigável  para  desenvolvedores,  que  deram  à  luz  vários  aplicativos  úteis  e  divertidos  que  usamos
diariamente.
M ais  de  duas  décadas  após  a  introdução  do  HTML,  seguimos  perguntando  o  que  é  a  web  e  o  queela  poderá  se  tornar.  Que  tipos  de  recursos  e  aplicativos  nós,  como  usuários,  consideramos
divertidos,  úteis  ou  mesmo  indispensáveis?  Que  ferramentas  os  desenvolvedores  precisam  para  criar  esses
sites  e  aplicativos  fantásticos?  Por  fim,  como  que  todas  essas  maravilhas  podem  ser  apresentadas  em  um
navegador  da  web?
Essas  perguntas  levaram  à  evolução  da  última  versão  do  HTML,  conhecido  como  HTML5,  umconjunto  de  recursos  que  permite  aos  web  designers  e  aos  desenvolvedores  a  capacidade  de  criar  a
próxima  geração  de  incríveis  aplicativos  on­line.  Veja  a  tag  de  <vídeo>  de  HTML5,  por  exemplo.
3D NO NAVEGADOR
OU, NAVEGANDO COM MAIS PROFUNDIDADE
No  começo,  os  vídeos  não  faziam  parte  da  web.  Os  usuários  da  Internet  precisavam  instalar  softwares
adicionais,  chamados  plug­ins,  para  assistir  a  vídeos  em  seus  navegadores.  Em  pouco  tempo,  ficou  claro
que  o  fácil  acesso  a  vídeos  era  um  recurso  muito  desejado  na  web.  A  introdução  da  tag  de  <vídeo>  em
HTML5  permite  que  vídeos  sejam  facilmente  incorporados  e  reproduzidos  em  páginas  da  web  sem  a
utilização  de  softwares  adicionais.
Outros  excelentes  recursos  de  HTML5  incluem  opções  off­line  que  permitem  aos  usuários  interagir
com  aplicativos  da  web  mesmo  quando  não  tiverem  conexão  com  a  Internet,  além  de  recursos  do  tipo
"arrastar  e  soltar".  No  Gmail,  por  exemplo,  os  recursos  de  arrastar  e  soltar  permitem  que  os  usuários
anexem  com  facilidade  e  rapidez  um  arquivo  a  uma  mensagem  de  e­mail.  Basta  arrastar  o
arquivo  da  área  de  trabalho  do  computador  do  usuário  para  a  janela  do  navegador.
A   tecnologia  HTML5,  assim  como  a  própria  web,  está  em  constante  evolução,  com  base  nas
necessidades  e  imaginação  dos  desenvolvedores.  Sendo  um  padrão  aberto,  o  HTML5  incorpora  alguns  dos
melhores  aspectos  da  web:  funciona  em  qualquer  lugar  e  em  qualquer  dispositivo  com  um  navegador
moderno.  Mas  assim  como  você  só  pode  assistir  a  transmissões  em  alta  definição  usando  televisões
compatíveis  com  alta  definição,  você  precisará  usar  um  navegador  atualizado  e  compatível  com  HTML5
para  poder  desfrutar  de  sites  e  aplicativos  que  utilizam  os  recursos  do  HTML5.  Ainda  bem  que,  como
usuário  da  Internet,  você  dispõe  de  diversas  opções  de  navegadores  e,  ao  contrário  das  TVs,  os
navegadores  da  web  podem  ser  baixados  gratuitamente.
Gráficos  em  3D  e  animações  podem  ser  realmente  fascinantes  com  todos  os  detalhes  posicionadoscorretamente:  iluminação  e  sombras,  reflexos  e  texturas  realísticas.  No  entanto,  até  o  momento  tem
sido  difícil  apresentar  uma  experiência  em  3D  convincente,  em  especial  na  Internet.
Por  quê?  Principalmente,  porque  criar  uma  experiência  em  3D  em  jogos  e  outros  aplicativos  exige
grandes  quantidades  de  dados  para  exibir  texturas  e  formas  intricadas.  No  passado,  esses  grandes  volumes
de  dados  exigiam  mais  largura  de  banda  de  Internet  e  mais  capacidade
de  computação  do  que  a  maioria  dos  sistemas  podia  suportar.  Tudo  isso  mudou  recentemente  e  para
melhor:  chegou  o  3D  para  navegadores.
A  banda  larga  moderna  ajudou  a  solucionar  a  necessidade  de  largura  de  banda.  Muitos  domicílios  e
escritórios  já  contam  com  velocidades  de  banda  larga  que  reduzem  a  cinzas  as  conexões  de  dez  anos
atrás.  Como  resultado,  é  possível  enviar  grandes  quantidades  de  dados  pela  Internet  ­  dados  necessários
para  exibir  experiências  realísticas  em  3D  nos  navegadores.  Além  disso,  os  computadores  usados
atualmente  são  muito  mais  poderosos  do  que  os  antigos:  os  processadores  e  as  memórias  melhoraram  de
tal  forma  que  mesmo  um  laptop  ou  desktop  padrão  suporta  a  complexidade  de  gráficos  em  3D.
Nem  a  banda  larga  nem  a  capacidade  de  computação  pura  fariam  diferença  sem  os  grandes  avanços
nas  capacidades  dos  navegadores.  Diversos  navegadores  modernos  adotaram  tecnologias  de  web  abertas,
como  WebGL  e  3D  CSS.  Com  essas  tecnologias,  os  desenvolvedores  podem  criar  excelentes  efeitos  em
3D  para  seus  aplicativos  da  web,  e  nós  podemos  experimentá­los  sem  a  necessidade  de  plug­ins
adicionais.  Além  disso,  muitos  dos  navegadores  modernos  aproveitam  uma  técnica  conhecida  como
aceleração  de  hardware.  Isso  significa  que  o  navegador  pode  usar  a  Unidade  de  processamento  de  gráficos
(GPU)  para  acelerar  as  computações  necessárias  a  fim  de  exibir  conteúdos  da  web  em  3D  e  no  tradicional
2D.
Por  que  o  3D  no  navegador  é  tão  importante?  Porque  ele  une  HTML5,  JavaScript  e  outras  novas
tecnologias  inteligentes  no  kit  de  ferramentas  que  os  desenvolvedores  podem  usar  para  criar  uma  nova  e
poderosa  geração  de  aplicativos  da  web.  Para  os  usuários,  isso  significa  novas  formas  de  visualizar
informações  e  mais  diversão  on­line  com  ambientes  e  jogos  envolventes  em  3D.
Mais  importante,  o  3D  no  navegador  acompanha  todas  as  vantagens  dos  aplicativos  da  web:  você
pode  compartilhar,  cooperar  e  personalizar  os  aplicativos  mais  recentes  com  amigos  em  todo  o  mundo.
Com  certeza,  trata­se  de  mais  dados  e  mais  diversão  que  todos  podem  usar.
ODE AO NAVEGADOR
OU, NAVEGADORES MODERNOS VERSUS ANTIGOS
Navegadores  antigos  e  novos
Não  podem  coexistir:
Os  navegadores  modernos  são  mais  rápidos,  repletos  de  recursos  e  mais  seguros
Os  navegadores  antigos  são  lentos  e,  em  último  caso,  um  temido  perigo
Ataques  maliciosos  eles  não  conseguem  eliminar.
(com  as  devidas  desculpas  a  Shakespeare)
A  maioria  das  pessoas  não  percebe  o  quanto  um  navegador  antigo  e  desatualizado  pode  influenciar
negativamente  nossas  vidas  on­line,  em  especial  nossa  segurança  on­line.  Você  não  dirigiria  um  carro
antigo  com  pneus  carecas,  freios  desgastados  e  motor  corroído  por  muitos  anos.  É  uma  péssima  ideia
arriscar­se  da  mesma  forma  com  o  navegador  que  você  usa  para  navegar  por  todas  as  páginas  e  todos  os
aplicativos  na  web.
A  atualização  de  um  navegador  moderno,  como  a  versão  mais  recente  do  Mozilla  Firefox,  do  Apple
Safari,  do  Microsoft  Internet  Explorer,  do  Opera  ou  do  Google  Chrome,  é  importante  por  três  motivos:
Em  primeiro  lugar,  os  navegadores  antigos  são  vulneráveis  a  ataques  porque  normalmente  não  são
atualizados  com  as  últimas  correções  e  os  últimos  recursos  de  segurança.  As  vulnerabilidades  de  um
navegador  podem  levar  a  senhas  roubadas,  softwares  maliciosos  penetrando  secretamente  em  seu
computador  ou  pior.  Um  navegador  atualizado  ajuda  a  evitar  ameaças  de  segurança  como  phishing  e
malware.
Em  segundo  lugar,  a  web  evolui  rapidamente.  Muitos  dos  recursos  mais  recentes  em  sites  e  aplicativos
atuais  não  funcionarão  em  navegadores  antigos.  Somente  navegadores  atualizados  apresentam  as  melhorias
de  velocidade  que  permitem  a  execução  de  páginas  e  aplicativos  rapidamente,  em  conjunto  com  o  suporte
para  tecnologias  de  ponta,  como  HTML5,  CSS3  e  JavaScript  veloz.
Por  último,  os  navegadores  antigos  atrasam  a  inovação  da  web.  Se  muitos  usuários  da  Internet
seguirem  usando  esses  navegadores  antigos,  os  desenvolvedores  serão  forçados  a  criar  sites  que  funcionem
com  tecnologias  antigas  e  atuais.  Diante  de  tempo  e  recursos  limitados,  eles  acabarão  desenvolvendo
tecnologias  que  sejam  compatíveis  com  todos  os  navegadores  e  não  poderão  construir  a  próxima  geração
de  aplicativos  úteis  e  inovadores.  Imagine  se  os  engenheiros  de  tráfego  de  hoje  tivessem  que  elaborar
autoestradas  de  alta  velocidade  que  fossem  seguras  para  automóveis  da  década  de  50.  Por  esse  motivo,
navegadores  desatualizados  são  prejudiciais  para  os  usuários  em  geral  e  para  a  inovação  da  web.
Não  quer  dizer  que  todos  o  culpem  por  manter­seleal  a  um  navegador  envelhecido.  Em  alguns  casos,
pode  ser  que  você  não  consiga  atualizar  seu  navegador.  Se  você  perceber  que  não  consegue  atualizar  seu
navegador  ou  o  computador  de  sua  empresa,  entre  em  contato  com  seu  administrador  de  TI.  Se  não  for
possível  atualizar  uma  versão  antiga  do  Internet  Explorer,  o  plug­in  do  Frame  do  Google  Chrome  poderá
fornecer  os  benefícios  da  funcionalidade  de  alguns  aplicativos  modernos  da  web,  levando  os  recursos  do
Google  Chrome  para  o  Internet  Explorer.
Navegadores  antigos  e  desatualizados  são  prejudiciais  para  os  usuários  e  impedem  a  inovação  da  web.
Reserve  um  momento  para  certificar­se  de  que  você  tenha  atualizado  para  a  versão  mais  recente  de  seu
navegador  moderno  favorito.
Nota  do  editor:  no  momento  desta  publicação,  as  versões  estáveis  mais  recentes  dos  principais
navegadores  são  Firefox  3.6,  Safari  5,  Google  Chrome  7,  Internet  Explorer  8  e  Opera  10.63.  Para
verificar  qual  navegador  você  está  usando,  acesse  www.whatbrowser.org.
PLUG­INS
OU, CALABRESA PARA SUA PIZZA DE QUEIJO
Nos  primeiros  tempos  da  rede  mundial,  as  primeiras  versões  de  HTML  não  podiam  fornecer  conteúdopomposo,  como  vídeos.  Texto,  imagens  e  links  era  o  limite.
Os  plug­ins  foram  inventados  para  compensar  as  limitações  da  tecnologia  inicial  de  HTML  e  fornecer
mais
conteúdos  interativos.  Um  plug­in  é  uma  parte  adicional  de  software,  especializada  em  processar  tipos
específicos  de  conteúdo.  Por  exemplo,  os  usuários  podem  fazer  download  e  instalar  um  plug­in,  como  o
Adobe  Flash  Player,  para  visualizar  uma  página  que  contenha  um  vídeo  ou  um  jogo  interativo.
Qual  o  nível  de  interação  entre  um  plug­in  e  um  navegador?  Curiosamente,  quase  nenhum.  O  modelo
de  plug­in  parece  muito  com  a  função  de  imagem  sobre  imagem  em  uma  TV:  o  navegador  define  um
espaço  específico  na  página  para  o  plug­in  e  o  deixa  trabalhar.  O  plug­in  é  livre  para  operar  naquele
espaço,  independentemente  do  navegador.
Essa  independência  significa  que  um  plug­in  em  particular  pode  trabalhar  em  diversos  navegadores.
No  entanto,  essa  onipresença  também  torna  os  plug­ins  alvos  principais  de  ataques  de  segurança  contra
navegadores.  Seu  computador  estará  ainda  mais  vulnerável  a  ataques  de  segurança  se  você  estiver
executando  plug­ins  que  não  estiverem  atualizados,  já  que  os  plug­ins  desatualizados  não  apresentam  as
correções  de  segurança.
O  modelo  de  plug­in  usado  hoje  em  dia  é,
em  grande  parte,  o  que  foi  herdado  dos  primeiros  tempos  da  web.  Mas  a  comunidade  da  web  já  está  de
olho  em  novas  maneiras  de  modernizar  os  plug­ins,  com  métodos  inteligentes  de  integrá­los  mais
organicamente,  de  forma  que  seus  conteúdos  sejam  pesquisáveis,  vinculáveis  e  que  eles  possam  interagir
com  o  resto  da  página.  Mais  importante,  alguns  fornecedores  de  navegadores  e  de  plug­ins  estão
trabalhando  em  conjunto  para  proteger  os  usuários  contra  riscos  de  segurança.  Por  exemplo,  as  equipes  do
Google  Chrome  e  do  Adobe  Flash  Player  vêm  unindo  esforços  para  integrar  o  Flash  Player  no  navegador.
O  mecanismo  de  atualização  automática  do  Chrome  ajuda  a  garantir  que  o  plug­in  do  Flash  Player  nunca
esteja  desatualizado  e  sempre  receba  as  correções  e  atualizações  de  segurança  mais  recentes.
EXTENSÕES DO NAVEGADOR
OU, SUPERPODERES PARA SEU NAVEGADOR
As  extensões  dos  navegadores  permitem  adicionar  novos  recursos  ao  seu  navegador,  literalmenteprolongando  seu  navegador.
Isso  significa  que  você  pode  personalizar  seu  navegador  com  os  recursos  que  são  mais  importantes
para  você.  Considere  as  extensões  como  formas  de  adicionar  superpoderes  ao  navegador.
Esses  superpoderes  podem  ser  modestos  ou  incríveis,  dependendo  de  suas  necessidades.  Por  exemplo,
você  pode  instalar  uma  extensão  de  conversão  de  moeda  que  aparecerá  como
um  novo  botão  ao  lado  da  barra  de  endereços  do  navegador.  Clique  no  botão  e  ele  converterá  todos  os
preços  exibidos  na  página  atual  em  qualquer  moeda  que  você  especificar.  Isso  pode  ser  muito  útil  se  você
for  um  mochileiro  de  carteirinha  que  planeja  e  reserva  suas  viagens  na  web.  Extensões  como  essas
permitem  aplicar  o  mesmo  tipo  de  funcionalidade  a  cada  página  que  você  visita.
As  extensões  dos  navegadores  também  podem  agir  por  conta  própria,  fora  das  páginas  da  web.  Uma
extensão  de  notificação  de  e­mails  pode  estar  inserida  na  barra  de  ferramentas  de  seu  navegador,
discretamente  verificando  a  chegada  de  novas  mensagens  em  sua  conta  de  e­mail  e  informando  você
quando  houver  um  novo  e­mail.  Nesse  caso,  a  extensão  estará  sempre  trabalhando,  independentemente  da
página  que  você  estiver  acessando.  Além  disso,  você  não  precisará  fazer  login  em  seu  e­mail  em  outra
janela  para  verificar  se  há  novas  mensagens.
Quando  as  extensões  de  navegadores  foram  apresentadas  pela  primeira  vez,  os  desenvolvedores
geralmente  precisavam  criá­las  usando  linguagens  de  programação  incomuns  ou  linguagens  convencionais
pesadas,  como  C++.  Isso  exigia  muito  trabalho,  tempo  e  experiência.  Além  disso,  o  acréscimo  de  mais
código  ao  navegador  também  gerava  preocupações  com  relação  à  segurança,  já  que  abria  mais
possibilidades  para  que  hackers  explorassem  o  navegador.  Como  os  códigos  eram  muitas  vezes  secretos,  as
extensões  também  eram  famosas  por  causar  falhas  nos  navegadores.
Atualmente,  a  maioria  dos  navegadores  permite  que  os  desenvolvedores  formulem  extensões  usando
linguagens  de  programação  mais  compatíveis  à  web:  HTML,  JavaScript  e  CSS.  Essas  são  as  mesmas
linguagens  usadas  para  construir  os  aplicativos  e  as  páginas  mais  modernas,  de  forma  que  as  extensões
atuais  são  parentes  mais  próximos  dos  aplicativos  e  das  páginas  com  as  quais  trabalham.  Elas
SINCRONIZANDO O NAVEGADOR
OU, POR QUE NÃO TEM PROBLEMA SE UM CAMINHÃO PASSAR POR CIMA DE SEU LAPTOP,
PARTE II
são  elaboradas  mais  rápida  e  facilmente,  são  mais  seguras  e  são  aperfeiçoadas  em  conjunto  com  os
padrões  de  Internet  sobre  os  quais  foram  desenvolvidas.
Para  conhecer  novas  extensões,  verifique  a  galeria  de  extensões  de  seu  navegador.  Você  verá  milhares
de  extensões  que  podem  ajudá­lo  a  navegar  de  forma  mais  eficiente  ou  mais  divertida.  Algumas  extensões
permitem  destacar  e  escrever  notas  em  páginas  enquanto  você  realiza  pesquisas,  outras  exibem  atualizações
esportivas  a  cada  jogada  na  interface  de  seu  navegador.
E ntão  você  está  "nas  nuvens"...  parabéns!  Você  utiliza  aplicativos  da  web  para  acessar  e­mails,  músicase  outras  atividades.  Você  salva  documentos  importantes,  fotos  e  arquivos  on­line  e  os  acessa  de
qualquer  computador  conectado  à  Internet,  de  qualquer  lugar  no  mundo.
Se  um  caminhão  passar  por  cima  de  seu  laptop  e  destruí­lo  em  pedacinhos,  nem  tudo  estará  perdido.
Basta  encontrar  outro  dispositivo  conectado  à  Internet  e  voltar  a  trabalhar  com  todas  as  informações  vitais
que  você  inteligentemente  salvou  on­line.
Mas  espere:  e  o  que  acontece  com  as  marcações  de  favoritos,  as  extensões  e  preferências  de
navegadores  que  você  usa  diariamente?  Eles  foram  esmagados  junto  com  seu  laptop?
A   resposta  costumava  ser  "sim".  Você  precisaria  procurar  novamentepor  suas  extensões  favoritas  e
reunir  todos  os  sites  que  havia  marcado  como  favoritos  com  tanto  esforço.  Mas  agora  não!  Muitos  dos
navegadores  atuais,  como  o  Firefox  e  o  Chrome,  começaram  a  construir  um  recurso  conhecido  como
sincronização.  A  sincronização  permite  salvar  suas  configurações  do  navegador  on­line,  na  nuvem,  para
que  elas  não  sejam  perdidas  mesmo  que  seu  computador  derreta.
A   funcionalidade  da  sincronização  também  simplifica  sua  vida  se  você  usar  diversos  computadores,
como  um  laptop  no  trabalho  e
um  computador  desktop  em  casa.  Não  será  necessário  recriar  manualmente  a  marcação  de  sites  favoritos
COOKIES DO NAVEGADOR
OU, AGRADEÇO PELAS MEMÓRIAS
ou  reconfigurar  as  configurações  do  navegador  em  cada  computador  que  você  possuir.  As  mudanças  que
você  fizer  ao  seu  navegador  sincronizado  em  um  computador  aparecerão  automaticamente  em  todos  os
outros  computadores  sincronizados  em  questão  de  segundos.
No  Chrome,  por  exemplo,  a  sincronização  salva  todos  os  favoritos,  as  extensões,  as  preferências  e  os
temas  em  sua  Conta  do  Google.  Utilize  outro  computador  conectado  à  Internet,  abra  o  Chrome  e  faça  o
login  em  sua  Conta  do  Google  por  meio  do  recurso  de  sincronização  do  navegador.  Voilá!  Todas  as  suas
configurações  favoritas  do  navegador  estão  prontas  para  serem  usadas  no  novo  computador.
Cookie  parece  ser  um  nome  incomum  para  um  produto  tecnológico,  mas  os  cookies  desempenham  umpapel  importante  no  fornecimento  da  funcionalidade  que  os  usuários  de  Internet  desejam  de  sites  da
web:  uma  memória  de  visitas,  já  ocorridas  ou  em  andamento.
Um  cookie  é  um  pequeno  texto  enviado  ao  seu  navegador  por  um  site  que  você  visita.  Ele  contém
informações  sobre  sua  visita  que  você  deseja  que  o  site  lembre,  como  seu  idioma  preferencial  e  outras
configurações.  O  navegador  armazena  esses  dados  e  os  acessa
na  próxima  vez  em  que  você  visitar  o  site,  tornando  essa  próxima  visita  mais  simples  e  personalizada.  Se
você  visitar  um  site  de  filmes  e  indicar  que  você  gosta  de  comédias,  por  exemplo,  os  cookies  enviados
pelo  site  poderão  lembrar  isso.  Dessa  forma,  você  poderá  visualizar  comédias  no  começo  de  seu  próximo
acesso  ao  site.
Carrinhos  de  compras  on­line  também  usam  cookies.  Enquanto  navega  por  DVDs  nesse  site  de
compras  de  filmes,  você  observará  que  poderá  adicioná­los  ao  carrinho  sem  precisar  fazer  login.  Seu
carrinho  de  compras  não  "se  esquece"  dos  DVDs,  mesmo  que  você  visite  outras  páginas  do  site,  porque
eles  estarão  preservados  pelos  cookies  do  navegador.  Os  cookies  também  podem  ser  usados  em
publicidade  on­line,  lembrando  seus  interesses  e  mostrando  a  você  anúncios  relacionados  enquanto  você
navega  pela  web.
Algumas  pessoas  preferem  não  permitir  cookies.  Por  isso,  os  navegadores  mais  modernos  possibilitam
NAVEGADORES E PRIVACIDADE
OU, OPÇÕES PARA PROTEGER SUA PRIVACIDADE NO NAVEGADOR
o  gerenciamento  de  cookies  para  se  enquadrar  às  suas  preferências.  É  possível  configurar  regras  de
gerenciamento  de  cookies  para  cada  site,  permitindo  um  maior  controle  de  sua  própria  privacidade.  O  que
isso  significa  é  que  você  pode  escolher  em
quais  sites  confia  e  permitir  cookies  somente  para  esses  sites,  bloqueando  cookies  de  outras  fontes.  Como
existem  muitos  tipos  de  cookies,  incluindo  "cookies  de  sessão  única",  que  funcionam  apenas  durante  a
sessão  de  navegação,  ou  cookies  permanentes,  que  existem  durante  diversas  sessões,  os  navegadores
modernos  normalmente  oferecem  controles  de  sintonia  fina,  para  que  você  possa  especificar  suas
preferências  com  relação  a  diferentes  tipos  de  cookies,  como  aceitar  cookies  permanentes  como  sendo  de
sessão.
No  navegador  Google  Chrome,  é  possível  observar  algo  extra  nos  menus  de  opções:  um  link  direto
para  o  gerenciador  de  configurações  de  armazenamento  do  Adobe  Flash  Player.  Esse  link  facilita  o
controle  de  dados  locais  armazenados  pelo  Adobe  Flash  Player  (também  conhecidos  como  "cookies
Flash"),  que  poderão  conter  informações  sobre  sites  e  aplicativos
S egurança  e  privacidade  estão  intimamente  ligadas,  mas  não  são  idênticas.Considere  a  segurança  e  a  privacidade  de  sua  casa:  trancas  e  alarmes  ajudam  a  protegê­lo  de
ladrões,  mas  janelas  e  cortinas  mantêm
sua  intimidade  privada  de  transeuntes.
Da  mesma  forma,  a  segurança  do  navegador  ajuda  a  protegê­lo  de  malware,  phishing  e  outros  ataques
on­line,  enquanto  os  recursos  de  privacidade  ajudam  a  manter  a  navegação
privada  em  seu  computador.
Vamos  analisar  a  privacidade  com  mais  atenção.  Veja  essa  analogia:  digamos  que  você  seja  um
corredor  voraz  que  corre  alguns  quilômetros  todos  os  dias.  Se  você  carregar  um  dispositivo  de  GPS  para
ajudar  a  registrar  suas  corridas  diárias,  estará  criando  um  diário  de  dados  de  corridas  em  seu  dispositivo,
ou  seja,  um  registro  do  histórico  de  onde  você  corre,  a  distância  percorrida,  a  velocidade  média  e  as
calorias  consumidas.
MALWARE, PHISHING E RISCOS DE
SEGURANÇA
OU, SE ELE PARECE O QUE NÃO É
Enquanto  navega  pela  web,  você  gera  um  diário  similar  de  dados  do  navegador,  que  são
armazenados  localmente  em  seu  computador:  um  histórico  de  sites  visitados,  os  cookies  enviados  ao
navegador  e  os  arquivos  de  download.  Se  você  solicitou  ao  seu  navegador  para  lembrar  suas  senhas  ou
dados  de  formulários,  essas  informações  também  estarão  armazenadas  em  seu  computador.
Algumas  pessoas  podem  não  saber  que  é  possível  limpar  de  nossos  computadores  todos  esses  dados
dos  navegadores  a  qualquer  momento.  É  fácil  de  realizar  essa  tarefa  acessando  o  menu  "Opções"  ou
"Preferências"  do  navegador.  Os  nomes  variam  de  navegador  para  navegador.  De  fato,  as  versões  mais
recentes  de  quase  todos  os  navegadores  modernos  oferecem  um  modo  "privado"  ou  "anônimo".  Por
exemplo,  no  modo  de  navegação  anônima  do  Chrome,  as  páginas  visualizadas  não  aparecerão  no  histórico
de  navegação.  Além  disso,  todos  os  novos  cookies  são  excluídos  depois  que  você  fecha  as  janelas  abertas
no  modo  de  navegação  anônima.  Esse  modo  é  especialmente  útil  se  você  compartilhar  seu  computador
com  outras  pessoas,  ou  se  utilizar  um  computador  público  em  uma  biblioteca  ou  cybercafé.
Todos  esses  recursos  de  privacidade  do  navegador  permitem  o  controle  sobre  os  dados  de  navegação
localmente  em  seu  computador  ou  sobre  dados  específicos  que  são  enviados  pelo  seu  computador  a  sites.
As  configurações  de  privacidade  de  seu  navegador  não  controlam  outros  dados  que  esses  sites  possam  ter
sobre  você,  como  informações  enviadas  anteriormente  no  site.
Existem  maneiras  de  limitar  algumas  das  informações  que  os  sites  recebem  quando  você  os  visita.
Muitos  navegadores  permitem  que  você  controle  suas  preferências  de  privacidade  para  cada  site  e  faça
suas  próprias  escolhas  sobre  dados  específicos,  como  cookies,  JavaScript  e  plug­ins.  Por  exemplo,  é
possível  configurar  regras  para  permitir  cookies  somente  de  uma  lista  específica  de  sites  confiáveis  e
instruir  o  navegador  a  bloquear  cookies  de  outros  sites.
Sempre  há  um  pouco  de  tensão  entre
privacidade  e  eficiência.  A  coleta  de  dados  agregados  e  de  feedbackde  usuários  do  mundo  real  pode
ajudar  a  melhorar  produtos  e  a  experiência  dos  usuários.  O  segredo  é  encontrar  um  bom  equilíbrio  entre
os  dois  e  manter  fortes  padrões  de  privacidade.
Veja  um  exemplo  do  mundo  real:  cookies  de  navegadores.  Por  um  lado,  com  cookies,  um  site
visitado  frequentemente  pode  lembrar  os  conteúdos  de  seu  carrinho  de  compras,  manter  você  conectado  e
fornecer  uma  experiência  mais  útil  e  personalizada  com  base  em  visitas  anteriores.  Por  outro  lado,  permitir
cookies  de  navegadores  significa  que  o  site  poderá  coletar  e  lembrar  informações  sobre  essas  visitas
anteriores.  Se  desejar,  você  pode  bloquear  cookies  a  qualquer  momento.  Assim,  na  próxima  vez  em  que
estiver  curioso  sobre  a  sintonia  fina  das  configurações  de  privacidade  de  seu  navegador,  verifique  as
configurações  de  privacidade  no  menu  "Opções"  ou  "Preferências"  de  seu  navegador.
Quando  você  utiliza  um  caixa  24h,  deve  olhar  por  cima  do  ombro  para  certificar­se  de  que  ninguémesteja  em  volta  para  roubar  sua  senha  (ou  seu  dinheiro).  Na  verdade,  é  provável  que  você  verifique
primeiramente  se  não  se  trata  de  um  caixa  falso.  Quando  você  navega  pela  web  e  realiza  transações  on­
line,  dois  riscos  de  segurança  que  devem  ser  observados:  malware  e  phishing.  Esses  ataques  são  realizados
por  indivíduos  ou  organizações  que  buscam  roubar  suas  informações  pessoais  ou  invadir  seu  computador.
O  que  são  exatamente  ataques  de  phishing  e  malware?
Phishing  ocorre  quando  alguém  finge  ser  outra  pessoa,  normalmente  por  meio  de  um  site  falso,  para
enganá­lo  e  fazer  você  compartilhar  informações  pessoais.  Chama­se  "phishing"  (semelhante  à  "pescaria",
em  inglês)  porque  essas  pessoas  lançam  iscas  eletrônicas  e  esperam  até  que  alguém  morda.  Em  um  golpe
de  phishing  típico,  a  pessoa  envia  um  e­mail  que  parece  ser  de  um  banco  ou  de  um  serviço  da  web  que
você  conhece  e  usa.  A  linha  de  assunto  poderá  dizer  "Atualize  suas  informações  bancárias".  O  e­mail
contém  links  de  phishing  que  parecem  direcioná­lo  ao  site  de  seu  banco,  mas  na  verdade  o  apontará  a  um
site  impostor.  Uma  vez  no  site,  você  será  solicitado  a  fazer  login,  revelando  assim  números  de  contas  e
de  cartões  de  crédito,  senhas  ou  outras  informações  confidenciais  aos  bandidos.
Malware,  por  outro  lado,  é  um  software  malicioso  instalado  em  seu  computador,  geralmente  sem  seu
conhecimento.  Você  pode  ser  solicitado  a  fazer  download  de  um  antivírus  que,  na  verdade,  é  o  próprio
vírus.  Ou  você  pode  visitar  uma  página  que  instala  o  software  em  seu  computador  sem  nem  mesmo
solicitar.  O  software  é  desenvolvido  para  roubar  números  de  cartões  de  crédito  ou  senhas  de  seu
computador.  Em  alguns  casos,  ele  poderá  danificar  sua  máquina.  Assim  que  o  malware  estiver  em  seu
computador,  não  só  é  difícil  removê­lo,  como  ele  também  terá  liberdade  para  acessar  todos  os  dados  e
arquivos  que  encontrar,  enviar  essas  informações  a  qualquer  lugar  e  causar  estragos  ao  seu  computador.
Um  navegador  moderno  e  atualizado  é  a  primeira  linha  de  defesa  contra  ataques  de  phishing  e
malware.  A  maioria  dos  navegadores  modernos,  por  exemplo,  pode  ajudar  a  analisar  páginas  da  web  para
buscar  por  sinais  de  malware  oculto,  alertando­o  quando  encontrarem  algo.
Ao  mesmo  tempo,  os  ataques  nem  sempre  usam  técnicas  sofisticadas  para  invadir  seu  computador.  Em
vez  disso,  eles  poderão  encontrar  maneiras  inteligentes  de  enganá­lo  e  fazer  você  tomar  decisões
equivocadas.  Nos  próximos  capítulos,  analisaremos  como  você  pode  tomar  decisões  inteligentes  para  se
COMO OS NAVEGADORES MODERNOS
AJUDAM A PROTEGER CONTRA MALWARE E
PHISHING
OU, CUIDADO COM OS DESOCUPADOS
proteger  quando  estiver  on­line,  e  como  os  navegadores  e  outras  tecnologias  podem  ajudá­lo.
U m  navegador  atualizado  o  protegerá  contra  ataques  de  phishing  e  malware  quando  você  estivernavegando  pela  web.  Isso  será  feito  limitando  três  tipos  de  riscos  de  segurança  quando  você  estiver
on­line:
Risco 1: a frequência com que você entra em
contato com um hacker
Você  pode  ser  exposto  a  ataques  por  meio  de  sites  falsos  maliciosos  ou  ainda  por  um  site  familiar  que
tenha  sido  clonado.  A  maioria  dos  navegadores  modernos  verifica  antecipadamente  cada  página  a  ser
visitada  e  alerta  se  uma  delas
for  suspeita  de  ser  maliciosa.  Isso  permite  que  você  tome  uma  decisão  consciente  sobre  visitar  ou  não  a
página.
Por  exemplo,  o  Google  Chrome  usa  a  tecnologia  de  Navegação  segura,  também  usada  em  outros
navegadores  modernos.  Enquanto  você  navega  pela  web,  cada  página  é  verificada  rapidamente  para
constatar  se  pertence  a  uma  lista  de  sites  suspeitos  de  phishing  e  malware.  Essa  lista  é  armazenada  e
mantida  localmente  em  seu  computador  para  ajudá­lo  a  proteger  a  privacidade  de  sua  navegação.  Se  a
página  estiver  na  lista,  o  navegador  solicitará  mais  informações  ao  Google.  Essa  solicitação  é
completamente  sigilosa  e  o  navegador  não  a  envia  em  forma  de  texto  simples.  Se  o  Google  confirmar  a
presença  da  página  na  lista,  o  Chrome  mostrará  uma  página  vermelha  para  alertá­lo  de  que  a  página  que
você  está  tentando  acessar  pode  ser  perigosa.
O USO DOS ENDEREÇOS DA WEB PARA
Risco 2: a vulnerabilidade de seu navegador em caso de ataque
Navegadores  antigos  que  não  foram  atualizados  têm  mais  probabilidade  de  apresentar  vulnerabilidades  de
segurança  que  podem  ser  exploradas  por  hackers.  Todos  os  softwares  desatualizados,  independentemente
do  sistema  operacional,  do  navegador  ou  dos  plug­ins,  têm  o  mesmo  problema.  Por  esse  motivo,  é
importante  usar  a  versão  mais  recente  de  seu  navegador  e  instalar  adequadamente  as  atualizações  de
segurança  em  seu  sistema  operacional  e  todos  os  plug­ins  para  que  estejam  sempre  atualizados  com  as
últimas  correções  de  segurança.
Alguns  navegadores  buscam  e  instalam  atualizações  automaticamente  ao  serem  iniciados  pelo  usuário.
O  Chrome  e  alguns  outros  navegadores  vão  além:  eles  são  desenvolvidos  com  atualização  automática.  O
navegador  executa  uma  verificação  de  atualização  periodicamente  e
atualiza  automaticamente  para  a  versão  mais  recente  sem  interromper  sua  navegação.  Além  disso,  o
Chrome  tem  o  Adobe  Flash  Player  e  um  visualizador  de  PDF  integrados  ao  navegador  para  que  esses
plug­ins  populares  também  sejam  atualizados  automaticamente.
Risco 3: os danos causados por ataques, caso sejam encontradas vulnerabilidades em seu navegador
Alguns  navegadores  modernos,  como  o  Chrome  e  o  Internet  Explorer,  são  desenvolvidos  com  uma  camada
extra  de  proteção,  conhecida  como  "sandbox".  Assim  como  uma  caixa  de  areia  ("sandbox")  tem  paredes
para  evitar  o  vazamento  de  areia,  a  sandbox  de  um  navegador  cria  um  ambiente  fechado  para  evitar  que
malware  e  outras  ameaças  de  segurança  infectem  seu  computador.  Se  você  abrir  uma  página  maliciosa,  a
sandbox  do  navegador  impede  que  códigos  maliciosos
deixem  o  navegador  e  se  instalem  em  seu  disco  rígido.  Dessa  forma,  o  código  malicioso  não  poderá  ler,
alterar  ou  causar  quaisquer  danos  aos  dados  em  seu  computador.
Em  resumo,  um  navegador  moderno  pode  protegê­lo  contra  ameaças  de  segurança  de  três  maneiras:verificando  se  os  sites  que  você  está  por  visitar  são  suspeitos  de  possuir  malware  ou  phishing,  fornecendo
notificações  de
FICAR SEGURO
OU, MEU NOME É URL
Um  URL  (Uniform  Resource  Locator)  pode  parecer  algo  complicado  de  explicar.  Mas  não  é:  trata­sedo  endereço  da  web  que  digitamos  no  navegador  para  acessar  uma  página
ou  um  aplicativo  da  web  específico.
Ao  inserir  o  URL,  o  site  é  buscado  no  servidor  que  o  hospeda  em  algum  ponto  do  mundo,
transportado  por  milhares  de
quilômetros  de  cabos  até  sua  conexão  de  Internet  local  e  finalmente  exibido  pelo  navegador  em  seu
computador.  Veja  alguns  exemplos  de  URL:
...para  acessar  o  site  de  notícias  da  BBC  (".co.uk"  indica  registro  no  Reino  Unido)
...  para  acessar  o  mecanismo  de  pesquisa  do  Google
...para  acessar  o  site  do  Museo  Nacional  Del  Prado,  em  Madrid.  (".es"  indica  registro  na  Espanha)
...  para  acessar  o  site  do  Bank  of  America  ("https://"  indica  uma  conexão  criptografada)
É  fácil  esquecer  os  URLs,  já  que  os  digitamos  nos  navegadores  diariamente.  Mas  entender  as  partes
de  um  URL  pode  ajudar  a  proteger­nos  contra  golpes  de  phishing  ou  ataques  de  segurança.
Vamos  analisar  um  URL  neste  exemplo:
A  primeira  parte  do  URL  é  chamada  esquema.  No  exemplo  acima,  HTTP  é  o  esquema  e  a  sigla  de
HyperText  Transfer  Protocol.
A  seguir,  "www.google.com"  é  o  nome  do  host  onde  o  site  reside.  Quando  uma  pessoa  ou  empresa
cria  um  novo  site,  ela  registra  o  nome  do  host  para  si  mesma.  Somente  ela  poderá  usá­la.  Isso  é
importante,  como  veremos  a  seguir.
Um  URL  pode  ter  um  caminho   adicional  após  o  nome  do  host,  que  o  direciona  a  uma  página
específica  nesse  host,  algo  como  pular  para  um  capítulo  ou  uma  página  de  um  livro.  Voltando  ao  nosso
exemplo,  o  caminho  informa  o  servidor  do  host  que  você  deseja  ver  o  aplicativo  de  mapas  em
www.google.com.  Em  outras  palavras,  o  Google  Maps.  Às  vezes,  o  caminho  é  colocado  na  frente  do
nome  do  host  como  um  subdomínio,  assim  como  "maps.google.com"  ou  "news.google.com",  para  o
Google  Notícias.
http://www.google.com/maps
esquema nome do host caminho
domínio de nível superior
Agora,  vamos  falar  de  segurança.  Uma  maneira  de  verificar  se  você  está  indo  diretamente  para  um
golpe  de  phishing  ou  um  site  impostor  é  olhar  cuidadosamente  o  URL  na  barra  de  navegação  de  seu
navegador.  Dê  uma  atenção  especial  ao  nome  do  host.  Lembre­se,  somente  o  proprietário  legítimo  do
nome  do  host  poderá  usá­lo.
Por  exemplo,  se  você  clica  em  um  link  e  espera  ser  direcionado  ao  site  do  Bank  of  America:
LEGÍTIMO:
www.bankofamerica.é  um  URL  legítimo,  já  que  o  nome  do  host  está  correto.
www.bankofamerica.com/smallbusiness  também  é  um  URL  legítimo,  já  que  o  nome  do  host  está  correto.  O
caminho  do  URL  aponta  para  uma  subpágina  sobre  pequenos  negócios  (small  business).
SUSPEITO:
bankofamerica.xyz.com  não  é  o  site  do  Bank  of  America.  Em  vez  disso,  "bankofamerica"  é  um
subdomínio  do  site  xyz.com.
www.xyz.com/bankofamerica  também  não  é  o  site  do  Bank  of  America.  Em  vez  disso,  "bankofamerica"  é
um  caminho  dentro  de  www.xyz.com.
Se  você  estiver  usando  um  site  de  banco  ou  efetuando  uma  transação  on­line  com  informações
delicadas,  como  sua  senha  ou  o  número  de  sua  conta,  verifique  a  barra  de  endereço  em  primeiro  lugar.
Certifique­se  de  que  o  esquema  seja  "https://"  e  de  que  haja  um  ícone  de  cadeado  na  barra  de  endereço
do  navegador.  "https://"  indica  que  os  dados  transportados  entre  o  servidor  e  o  navegador  estão  usando
uma  conexão  segura.
ENDEREÇOS IP E DNS
OU, A CABINE TELEFÔNICA FANTASMA
Com  uma  conexão  segura,  o  URL  completo  do  site  do  Bank  of  America  deve  ser
https://www.bankofamerica.com.  Uma  conexão  segura  garante  que  nenhuma  outra  pessoa  bisbilhote  ou
interfira  nas  informações  pessoais  enviadas.  Portanto,  "https://"  é  um  bom  sinal.  Mas  lembre­se  de  que
ainda  é  importante  certificar­se  de  que  você  esteja  acessando  um  site  legítimo  por  meio  da  verificação  do
nome  do  host  de  um  URL.  Seria  um  contrassenso  ter  uma  conexão  segura  com  um  site  falso.
No  próximo  capítulo,  analisaremos  como  um  URL  digitado  na  barra  de  endereço  de  um  navegador  o
direciona  ao  site  correto.
V ocê  se  pergunta  como  seu  navegador  acessa  a  página  correta  ao  digitar  um  URL  na  barra  deendereços?
Cada  URL  (como  "www.google.com")  tem  seu  próprio  protocolo  de  Internet  ou  endereço
IP  numérico.  Um  endereço  IP  parece  algo  assim:
74.125.19.147
Um  endereço  IP  é  uma  série  de  números  que  informa  onde  se  encontra  um  dispositivo  em  particular
VALIDAÇÃO DE IDENTIDADES ON­LINE
OU, "DR. IVO PITANGUY, EU SUPONHO?"
na  Internet,  seja  o  servidor  do
google.com  ou  seu  computador.  É  quase  como  o  número  de  telefone  de  nossas  mães:  assim  como  o
número  de  telefone  informa  ao  operador  para  qual  casa  a  ligação  deve  ser  direcionada,  para  que  você
possa  falar  com  sua  mãe,  um  endereço  IP  informa  seu  computador  com  qual  dispositivo  na  Internet  ele
deverá  se  comunicar  para  enviar  e  receber  dados.
Seu  navegador  não  conhece  automaticamente  cada  endereço  IP  dos  mais  de  35  bilhões  de  dispositivos
no  planeta  que  estão  conectados  à  Internet.  Ele  precisa  procurar  por  cada  um,  usando  algo  chamado  de
Sistema  de  Nome  de  Domínio  (DNS).  O  DNS  é,  em  essência,  um  catálogo  telefônico  da  web:  enquanto
um  catálogo  telefônico  converte  um  nome,  como  "Pizzaria  Acme"  no  número  de  telefone  correto  para
ligar,  o  DNS  converte  um  URL  ou  endereço  da  web  (como  "www.google.com")  no  endereço  IP  correto
para  acessar  (como  "74.156.19.47")  a  fim  de  obter  as  informações  que  você  deseja  (nesse  caso,  a  página
inicial  do  Google).
Por  isso,  quando  você  digita  "google.com"  em  seu  navegador,  ele  procura  pelo  endereço  IP  do
google.com  por  meio  do  DNS  e  o  acessa,  aguarda  por  uma  resposta  para  confirmar  a  conexão  e  então
envia  sua  solicitação  para  a  página  do  google.com  com  esse  endereço  IP.  O  servidor  do  Google  nesse
endereço  IP  retornará  a  página  solicitada  ao  endereço  IP  de  seu  computador,  exibindo­a  em  seu
navegador.
De  certa  forma,  buscar  e  carregar  uma  página  da  web  é  como  fazer  uma  ligação  telefônica.  Quando
você  faz  uma  chamada,  você  procura  o  número,  disca,  aguarda  até  que  alguém  atenda,  diz  "alô"  e
aguarda  por  uma  resposta  antes  de  iniciar  a  conversa.  Às  vezes,  é  preciso  discar  novamente,  se  houver
algum  problema  de  conexão.  Na  web,  um  processo  similar  ocorre  em  um  milésimo  de  segundo.  Tudo  que
você  sabe  é  que  você  digitou  "www.google.com"  no  navegador  e  a  página  inicial  do  Google  apareceu.
No  capítulo  seguinte,  daremos  uma  olhada  em  como  podemos  verificar  a  identidade  de  um  site  que
buscamos  e  carregamos  no  navegador  por  meio  de  um  certificado  estendido  de  validação.
N o  mundo  físico,  você  pode  ver  as  pessoas  com  as  quais  compartilha  informações.  Você  conversacom  essas  pessoas  intimamente  ou  as  encontra  em  locais  seguros,  como  uma  agência  bancária.  Essa
é  a  maneira  pela  qual  você  julga  se  deve  confiar  em  alguém.
Mas  no  mundo  on­line,  é  difícil  saber  quem  está  por  trás  de  um  site.  Aspistas  visuais  em  que
confiamos  normalmente  podem  ser  falsas.  Por  exemplo,  uma  página  falsa  pode  copiar  o  logotipo,  os
ícones  e
o  design  do  site  de  seu  próprio  banco,  como  se  eles  tivesse  instalado  uma  fachada  de  mentira  em  sua  rua.
Por  sorte,  existem  ferramentas  que  nos  ajudam  a  determinar  se  um  site  é  genuíno  ou  não.  Alguns
sites  possuem  um  certificado  de  validação  estendida  que  nos  permite  determinar
o  nome  da  organização  responsável  pelo  site.  O  certificado  de  validação  estendida  oferece  as  informações
necessárias  para  ajudar  você  a  certificar­se  de  que  não  esteja  confiando  suas  informações  a  um  site  falso.
Veja  um  exemplo  da  validação  estendida  em  ação  no  navegador.  No  site  de  um  banco  que  foi
verificado  por  meio  da  validação  estendida,  o  nome  do  banco  é  exibido  em  uma  caixa  verde  entre  o
ícone  de  cadeado  e  o  endereço  da  web  na  barra  de  endereços:
Exemplo do indicador de validação estendida no Chrome
Na  maioria  dos  navegadores,  o  indicador  de  validação  estendida  pode  ser  encontrado  buscando  o
nome  da  organização  na  seção  verde  da  barra  de  endereços  do  navegador.  Você  também  pode  clicar  no
indicador  para  ver  as  informações  de  segurança  do  site  e  inspecionar  o  certificado  digital.
Para  receber  a  certificação  de  validação  estendida,  o  proprietário  de  um  site  precisa  passar  por  uma
série  de  verificações  confirmando  sua  identidade  e  autoridade  legais.  No  exemplo  anterior,  a  validação
estendida  no  bankofamerica.com  confirma  que  sim,  o  site  pertence  ao  Bank  of  America  verdadeiro.  Pense
nessa  certificação  como  algo  que  associa  o  nome  do  domínio  do  endereço  da  web  a  algum  tipo  de
identidade  no  mundo  real.
É   importante  compartilhar  informações  delicadas  com  um  site  somente  se  você  confiar  na  empresa
responsável  pelo  site.  Portanto,  na  próxima  vez  em  que  você  for  realizar  uma  transação  delicada,  reserve
um  momento  para  analisar  as  informações  de  segurança  do  site.  Você  ficará  feliz  por  tê­lo  feito.
EVOLUÇÃO PARA UMA WEB MAIS VELOZ
OU, ACELERAÇÃO DE IMAGENS, VÍDEO E JAVASCRIPT NA WEB
Aweb  atual  é  uma  mistura  espetacular,  visual  e  interativa,  abundante  em  imagens,  fotos,  vídeos  eincríveis  aplicativos  da  web.
Algumas  das  experiências  mais  intensas  da  web  vêm  de  imagens  e  vídeos  de  álbuns  compartilhados  de
famílias  em  férias  e  da
cobertura  on­line  em  vídeo  de  jornalistas  em  zonas  de  guerra.
É   um  longo  caminho  percorrido  desde  os  textos  e  links  simples  que  deram  início  a  tudo.  E  isso
significa  que  quando  seu  navegador  carrega  uma  página  da  web,  mais  dados  e  códigos  complexos
precisam  ser  processados.
Quanto  mais,  e  qual  nível  de  complexidade?  Algumas  estatísticas  impressionantes:
Imagens  e  fotos  já  representam  cerca  de  65%  das  informações   em  uma  página  normal,  em  termos  de
bytes  por  página.
35  horas  de  vídeo   são  enviados  ao  YouTube  a  cada  minuto.  É  como  se  Hollywood  lançasse  130.000
novos  filmes  por  semana,  mas  com  menos  pipoca.
Os  programas  em  JavaScript  cresceram  de  algumas  linhas  para  muitas  centenas  de  quilobytes  de  código­
fonte  que  devem  ser  processados  sempre  que  uma  página  ou  aplicativo  é  carregado.
E  esses  enormes  fluxos  de  dados  não  retardarão  o  carregamento  de  páginas  no  navegador?  A  Internet
ficará  cheia  em  breve?
É  provável  que  não.  Imagens  e  fotos  tornaram­se  comuns  na  web  quando  cientistas  de  computação
descobriram  formas  de  comprimi­los  em  arquivos  menores  que  poderiam  ser  enviados  e  baixados  mais
facilmente.  GIF  e  JPEG  foram  os  sistemas  de  compressão  de  arquivos  mais  populares  nos  primeiros
tempos.  Enquanto  isso,  plug­ins  eram  inventados  para  compensar  as  primeiras  limitações  de  HTML,
possibilitando  que  vídeos  fossem  incorporados  e  reproduzidos  em  páginas  da  web.
CÓDIGO ABERTO E NAVEGADORES
OU, APOIADOS EM OMBROS DE GIGANTES
Para  o  futuro,  a  tag  de  <vídeo>  no  HTML5  facilita  a  incorporação  e  reprodução  de  vídeos  em
páginas.  O  Google  está  trabalhando  em  conjunto  com  a  comunidade  da  web  e  com  a  WebM  para
construir  um  formato  de  vídeo  gratuito  e  de  código  aberto  que  possa  se  adaptar  à  força  de  computação  e
às  condições  de  largura  de  banda  na  web,  a  fim  de  que  a  qualidade  de  vídeo  possa  ser  a  mesma  em  uma
fazenda  no  Mato  Grosso  e  em  um  smartphone  no  Japão.
Nesse  meio  tempo,  é  verdade  que  páginas  da  web  com  muitas  fotos  pesadas  ou  outras  imagens
demoram  para  carregar.  É  por  isso  que  alguns  engenheiros  do  Google  estão  fazendo  experiências  com
novas  formas  de  comprimir  ainda  mais  as  imagens,  mantendo  a  mesma  qualidade  e  resolução.  Os
primeiros  resultados?  Muito  promissores.  Eles  criaram  um  novo  formato  chamado  WebP  que
diminui  o  tamanho  médio  de  arquivos  de  imagens  em  39%.
Os  mecanismos  que  executam  códigos  em  JavaScript  nos  navegadores  modernos  também  foram
desenvolvidos  novamente  para  processar  códigos  com  rapidez  nunca  vista.  Esses  mecanismos  de  JavaScript
rápido,  como  o  Google  Chrome  V8,  já  são  parte  fundamental  de  qualquer  navegador  da  web  moderno.
Isso  significa  que  a  próxima  geração  de  aplicativos  incrivelmente  úteis  baseados  em  JavaScript  não  serão
atrasados  pela  complexidade  de  mais  códigos  JavaScript.
Outra  técnica  usada  por  navegadores  modernos,  como  o  Chrome  para  buscar  e  carregar  páginas  mais
rapidamente  é  chamada  de  "pré­resolução  de  DNS".  O  processo  de  conversão  de  um  endereço  da  web  em
um  endereço  IP  por  meio  de  uma  busca  no  DNS,
ou  vice­versa,  é  normalmente  chamado  de  "resolução".  Com  a  pré­resolução  de  DNS,  o  Chrome  busca
instantaneamente  todos  os  outros  links  na  página  e  resolve  antecipadamente  esses  links  em  endereços  IP
de  fundo.  Por  isso,  quando  você  realmente  clica  em  um  dos  links  na  página,  o  navegador  está  pronto
para  levá­lo  à  nova  página  instantaneamente.  Com  o  tempo,  o  Chrome  também  aprende  com  visitas
anteriores,  de  forma  que  na  próxima  vez  em  que  você  acessar  uma  página  que  já  tenha  visitado
anteriormente,  o  Chrome  saberá  automaticamente  como  resolver  antecipadamente  todos  os  links  e
elementos  relevantes  da  página.
No  futuro,  os  navegadores  poderão  prever,  antes   que  a  página  carregue,  não  apenas  os  links  a
resolver  antecipadamente,  mas  também  quais  elementos  do  site  (como  imagens  ou
vídeos)  deverão  ser  buscados  antes  do  tempo.  Isso  tornará  a  web  ainda  mais  veloz.
Em  breve,  esperamos,  o  carregamento  de  novas  páginas  no  navegador  será  tão  rápido  quanto  virar  as
páginas  em  um  livro  de  fotos.
19 LIÇÕES MAIS TARDE...
AInternet  de  hoje  sustenta­se  em  ombros  de  gigantes:  os  tecnólogos,  os  pensadores,  osdesenvolvedores  e  as  organizações  que  continuam  a  ampliar  os  limites  da  inovação  e  compartilhar
suas  descobertas.
O  espírito  de  compartilhamento  está  no
âmago  de  softwares  de  código  aberto.  "Código  aberto"  significa  que  o  funcionamento  interno  (ou  "código­
fonte")  de  um  software  é  disponibilizado  a  todos,  e  o  software  é  escrito  de  maneira  aberta  e  em
cooperação.  Qualquer  pessoa  pode  olhar  o  código­fonte  e  ver  como  ele
funciona,  alterá­lo  ou  fazer  acréscimos  a  ele  e  reutilizá­lo  em  outros  produtos  ou  serviços.
Os  softwares  de  códigoaberto  desempenham  papel  fundamental  em  muitos  aspectos  da  web,  incluindo
os  navegadores  atuais.  O  lançamento  do  navegador  de  código  aberto  Mozilla  Firefox  trilhou  o  caminho
para  muitas  inovações  empolgantes.  O  Google  Chrome  foi  desenvolvido  com  alguns  componentes  do
Mozilla  Firefox  e  com  o  mecanismo  de  processamento  de  código  aberto  Web­Kit,  entre  outros.  Com  o
mesmo  espírito,  o  código  do  Chrome  foi  disponibilizado  para  que  a  comunidade  da  rede  mundial  pudesse
usar  as  inovações  do  Chrome  em  seus  próprios  produtos  ou  mesmo  melhorar  o  código­fonte  do  Chrome
original.
Desenvolvedores  da  web  e  usuários  do  dia  a  dia  não  são  os  únicos  a  se  beneficiar  dos
navegadores  de  código  aberto  mais  rápidos,  mais  simplificados  e  mais  seguros.  Empresas  como  o  Google
também  aproveitam  as  ideias  compartilhadas  abertamente.  Navegadores  melhores  significam  uma  melhor
experiência  da  web  para  todos,  tornando  os  usuários  mais  felizes  e  fazendo  com  que  eles  naveguem  ainda
mais.  Navegadores  melhores  também  permitem  que  as  empresas  criem  aplicativos  da  web  com  recursos
avançados,  o  que  também  deixa  os  usuários  felizes.
Os  navegadores  não  são  a  única  parte  da  web  que  podem  utilizar  código  aberto.  Converse  com
qualquer  grupo  de  desenvolvedores  da  web  e  você  provavelmente  ouvirá  que  eles  usam  o  servidor  de
HTTP  de  código  aberto  Apache  para  hospedar  e  veicular  seus  sites  ou  que  eles  desenvolveram  seus
códigos  em  computadores  equipados  com  o  sistema  operacional  de  código  aberto  Linux  ­
OU, UM DIA NAS NUVENS
...  e  aqui  estamos  nas  20  lições.  Vamos  recapitular.
A  web  atual  é  colorida,  visual,  prática,  movimentada,  repleta  de  amizades,  divertida  e  incrivelmente
útil.  Muitas  pessoas  vivem  uma  vida  de  computação  em  nuvem  na  Internet:  lemos  as  notícias,  assistimos  a
filmes,  batemos  papo  com  amigos  e  realizamos  nossas  tarefas  diárias  on­line  com  aplicativos  baseados  na
web  diretamente  no  navegador.  Aplicativos  da  web   permitem  fazer  tudo,  de  qualquer  lugar  do  mundo,
mesmo  se  deixarmos  nossos  laptops  em  casa.
Tudo  isso  é  possível  devido  à  evolução  dos  padrões  da  web,  como  HTML,  JavaScript  e  CSS,  assim
como  os  plug­ins  de  navegadores.  Novos  recursos  em  HTML5  estão  ajudando  os  desenvolvedores  a  criar
a  próxima  geração  de  aplicativos  da  web  realmente  criativos.
O  que  mais  está  se  formando  nas  nuvens?
É  necessário  um  navegador  moderno  para  aproveitar  os  recursos  mais  avançados  da  web.
Os  navegadores  modernos  também  ajudam  a  proteger  contra  malware  e  phishing.
O  compartilhamento  de  códigos  abertos  tem  proporcionado  o  desenvolvimento  de  navegadores  melhores  e
uma  web  mais  rápida,  rica  e  complexa.  E  a  inteligência  dos  códigos  abertos  está  tornando  o  futuro  da
web  ainda  mais  impressionante.
O  que  está  incluído  neste  futuro  incrível?  Navegadores  em  3D,  velocidades  mais  rápidas  e  sincronia  entre
todos  os  dispositivos  e  muito  mais.
Ser  um  cidadão  informado  da  web  exige  um  pouco  de  educação  por  conta  própria.  Por  exemplo,  aprender
a  controlar  as
configurações  de  privacidade  do  navegador  para  diversos  tipos  de  conteúdo,  incluindo  cookies.
A  web  também  é  mais  segura  quando  prestamos  atenção  a  pistas  visuais  no  navegador,  como  a
verificação  de  URLs  aos  quais  somos  direcionados  e  quando  procuramos  por  uma  conexão  segura  ou
validação  estendida  em  links  “https://”.
As  últimas  dicas?
Antes  de  mais  nada,  use  um  navegador  moderno.  Ou  experimente  um  novo  e  veja  se  oferece  a
navegação  aperfeiçoada  que  se  adapta  melhor  às  suas  necessidades.
Published by Google 2010
A   web  seguirá  evoluindo  ­  substancialmente!   Dê  suporte  às  tecnologias  de  ponta  da  web,  como
HTML5,  CSS3  e  WebGL,

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