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AULA 1 SAE COMPLETA.pdf

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SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM E 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Prof. Sérgio de Morais
Processo de Enfermagem
Dra. Wanda de Aguiar Horta
Doutora em Enfermagem pela
Escola de Enfermagem Ana Néri da
Universidade Federal do Rio de
Janeiro com a tese intitulada
"A observação sistematizada na
identificação dos problemas de
enfermagem em seus aspectos
físicos", apresentada à cadeira de
Fundamentos de Enfermagem, Rio
de Janeiro, em 31 de outubro de
1968.
Processo de Enfermagem
 É um método sistematizado para avaliar o estado de saúde 
do cliente, diagnosticar suas necessidades de 
cuidados,formular um plano de cuidados,implementá-lo e 
avaliá-lo quanto à sua efetividade.” (NANDA, 2001)
 Fornece estrutura para a tomada de decisão durante a 
assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e 
menos intuitiva.” (Jesus, 2002)
Processo de Enfermagem
História
• O termo Processo foi mencionado pela primeira 
vez por Lydia E. Hall em 1955.
• Em 1961 Ida Jean orlando publicou o processo 
de enfermagem como uma proposta para se 
melhorar a qualidade do cuidado por meio de 
relacionamento dinâmico entre enfermeira e 
paciente.
Processo de Enfermagem
História
• Dorothy Jonhson, Ida Jean Orlando e Ernestine 
Windemback desenvolveram métodos distintos 
para o estudo e identificação do processo de 
Enfermagem que compreendia tres fases e em 
1967 houve a descrição por helen yura e mary B. 
Walsh do processo em quatro fases. 
Processo de Enfermagem
História
• Na segunda metade dos anos 60 Wanda de Aguiar 
Horta foi a primeira Brasileira a falar da teoria no 
campo de atuação profissional, apresentou o 
modelo de processo de Enfermagem com as cinco 
fases (histórico, diagnósticos, planejamento 
assistencial, plano de cuidados, evolução e 
prognóstico de enfermagem).
• Em 1980 as literaturas tentam expandir e implantar 
a SAE e os diagnósticos de Enfermagem NANDA nos 
hospitais..
Wanda de Aguiar Horta embasada na teoria da
Motivação Humana de Abraham Maslow
desenvolve a Teoria das Necessidades Humanas
Básicas.
Horta introduz uma nova visão da enfermagem
brasileira através de um conceito de
sistematização.
Seu principal objetivo ora alcançado foi o de tornar
a profissão do Enfermeiro autônoma e caracterizá-
la como ciência.
Processo de Enfermagem
História
• Para que a profissão seja respeitada e alcance 
a tão estimada autonomia, precisamos que 
todos os Enfermeiros conheçam e apliquem 
esta maravilhosa ferramenta de trabalho..
RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem e a implementação do Processo de
Enfermagem em ambientes públicos ou privados, em que
ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras
providências. Tendo após esta resolução a
obrigatoriedade dos serviços de saúde disponibilizarem
este método de trabalho quando dotados de equipe de
Enfermagem.
Sistematização 
 Segundo Ferreira,1975, sistematizar é tornar coerente 
com determinada linha de pensamento.
 A teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação 
da SAE e o processo de Enfermagem a ferramenta para 
sua construção.
 As teorias garantem um caráter cientifico à prática da 
enfermagem desvinculando-a do empirismo.
SAE
• Ao aplicar a SAE o Enfermeiro deve realizar o 
julgamento clínico (método utilizado com base 
no conhecimento, pensamento, tomada de 
decisões clínicas) com suporte das evidências 
científicas obtidas após a avaliação dos dados 
subjetivos e objetivos do indivíduo, família ou 
comunidade, melhorando assim a prática 
assistencial e trazendo mais segurança aos 
pacientes.
O processo de enfermagem
representa um instrumento no
planejamento e execução dos
cuidados de enfermagem;
É um método usado por enfermeiros
para coletar dados, planejar,
implementar e avaliar o cuidado;
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Requer habilidades especiais de coleta de
dados, entrevista, de comunicação, bem
como a capacidade de agrupar
informações, identificar objetivos e os
meios para alcançá-los;
Etapas ou fases.
Jesus, C. A.C.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
FASES INICIAIS
• Processos rudimentares que contribuíram 
para o processo atual 
–Processo composto de três fases
–Processo composto de quatro fases
–Processo de cinco fases
• Este processo foi legitimado como marco 
teórico da prática de enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Cinco Fases
ANA (American Nurse Association) (1979)
Incorporou o processo à estrutura teórica 
dos currículos de enfermagem 
Implantou o processo de enfermagem 
como obrigatório nas provas de obtenção 
de registro de enfermagem. 
PROCESSO DE ENFERMAGEM
O processo de enfermagem organiza a forma 
de prestação dos cuidados e seguem uma 
ordem definida:
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas 
inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I .Coleta de dados de Enfermagem (Histórico de 
enfermagem)
II. Diagnóstico de Enfermagem
III. Planejamento de Enfermagem
IV. Implementação
V. Avaliação de Enfermagem
Etapas do processo de enfermagem 
Primeira 
etapa
Segunda
Etapa 
Terceira 
Etapa 
Quarta 
Etapa 
Quinta 
Etapa
Investigação Diagnóstico de 
enfermagem
Planejamento Implementação
da assistência 
avaliação
Histórico de Enfermagem
Diagnostico de Enfermagem
Planejamento de Enfermagem
Implementação
Avaliação de Enfermagem
COFEN
“É a dinâmica das ações sistematizadas e inter-
relacionadas, visando a assistência ao ser 
humano”
Wanda de Aguiar Horta
Melhorar a qualidade da assistência ao paciente 
alcançando as necessidades específicas deste.
Formado por 5 Fases: 
Processo de Enfermagem
PROPRIEDADES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
Intencional
Voltado para uma meta
Sistemático
Abordagem organizada para alcançar o seu 
propósito
Dinâmico
Envolve mudanças contínuas 
PROPRIEDADES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
Interativo
Relação recíproca entre enfermeiro, 
cliente, família e outros
Flexível
Por se adaptar às necessidades e poder 
usar suas fases de modo seqüencial ou 
concomitante. 
Baseado em Teorias
Elaborado a partir de bases teóricas e de 
amplo conhecimento 
Onde deve ser realizado?
• Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo 
deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, 
em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
• § 1º - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a 
instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições 
prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, 
associações comunitárias, fábricas, entre outros.
• § 2º - quando realizado em instituições prestadoras de serviços 
ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, 
entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao 
usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de 
Enfermagem.
Na investigação você realiza a coleta de dados e examina
informações sobre a situação de saúde; Buscando
evidências de funcionamento anormal ou fatores de risco
que possam estar contribuindo para os problemas de
saúde.
Rosalinda Alfaro-Lefevre
23
“ É o roteiro sistematizado para o levantamento 
de dados do ser humano (significativos para o 
enfermeiro) que tornam possível a 
identificação de seus problemas.” Horta, 1979
24
ABORDAGEM INICIAL 
COLETA DE DADOS
Os dados devem ser:
• Descritivos;
• Completos e não devem incluir declarações 
interpretativas;
• Dados objetivos e subjetivos.
Coleta de dados – COFEN 
I - Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de
Enfermagem: Processo deliberado,sistemático e
contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas
variadas, que tem por finalidade a obtenção de
informações sobre a pessoa, família ou coletividade
humana e sobre suas respostas em um dado momento do
processo saúde e doença.
Coleta de dados:
Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta.
Dados diretos: coletados a partir de informações do 
próprio cliente/paciente
Dados indiretos:obtidos a partir de outras fontes como por 
exemplo familiares e / ou acompanhantes.
Os dados ainda podem ser de natureza subjetiva e 
subjetiva.
FONTE DE DADOS
• Paciente;
• Família ou outras pessoas importantes;
• Membros da equipe de saúde;
• Registros médicos.
Métodos de coleta de dados:
• Observação;
• Entrevista;
• Exame físico.
ENTREVISTA
• Diálogo entre o Enfermeiro(a) e 
o paciente ou qualquer outro 
informante deste.
Entrevista 
Introdução 
Corpo 
Fechamento
Fatores que Afetam a Entrevista
Ambientais 
Técnica de Entrevista
Comunicação Verbal e Não-
Verbal
Métodos de Coleta de Dados
FINALIDADES DA ENTREVISTA
• Identificar problemas, percepções e expectativas que 
demandem ações de enfermagem;
• Estabelecer uma relação interpessoal;
• Conhecer hábitos individuais que facilitem a sua 
adaptação à unidade e ao tratamento;
• Tentar abranger a totalidade do paciente nos seus 
aspectos biopsicossocioespirituais;
• Individualizar a assistência de enfermagem;
• Avaliar a evolução das condições do paciente para 
detectar alterações ou tendências na sua situação 
saúde-doença;
• Reduzir o nível de ansiedade do paciente;
• Aumentar o grau de satisfação profissional do 
Enfermeiro(a) através desse contato direto.
Objetiva, sem preconceito, valor, julgamento ou 
opinião pessoal;
Descrição ou interpretação de dados objetivos 
deve ter apoio de observações específicas;
Devem ser evitadas generalizações (bom, 
regular, normal e etc.)
Descrição da Entrevista
Os achados devem ser descritos de modo mais 
completo possível o que inclui a definição de 
características como tamanho e forma; 
Documentar os dados de modo claro e conciso;
Escrever de modo legível com tinta indelével;
Registro deve estar gramatical e foneticamente 
corretos. 
Descrição da Entrevista
DIRETRIZES BÁSICAS
• Iniciar a abordagem apresentando-se e situando a 
sua função dentro da instituição;
• Solicitar a colaboração do paciente (familiar), 
esclarecendo o seu propósito;
• Utilizar vocabulário adequado à compreensão do 
paciente (familiar) resp. limites.
• Utilizar um ambiente privativo, ou biombos;
• Evitar interrupções e/ou interferências;
• Dar explicações sobre os procedimentos realizados 
partindo sempre do que o paciente (familiar) já sabe 
e deseja saber;
• Registrar os achados de maneira clara, objetiva e 
precisa e utilizar essas informações como parâmetros 
de comparação para avaliações subseqüentes.
36
EXAME FÍSICO
É a verificação dos Sinais Vitais e o exame 
minucioso de todos os segmentos utilizando 
técnicas de:
Inspeção;
Palpação;
Percussão;
Ausculta.
Achados importantes
37
PROBLEMAS DE 
ENFERMAGEM
“É uma condição do paciente ou sua família, a qual 
pode ser auxiliada pelo Enfermeiro(a) através de 
sua função profissional. É toda situação que requer 
atendimento a necessidades” Daniel, 1981
“Situação ou condição decorrentes dos desequilíbrio 
das necessidades básicas do indivíduo, família e 
comunidade, e que exigem do(a) Enfermeiro(a) sua 
assistência profissional”
Horta, 1979
Validação dos dados
Nesta sub-etapa do processo de enfermagem a enfermeira 
realiza um paralelo entre os dados coletados e os 
parâmetros de normalidade. Evita-se assim, erros na 
identificação dos problemas, esquecimento de dados ou 
presunções inadequadas.
Agrupamento dos dados
 A enfermeira utiliza-se de seu pensamento crítico e realiza 
julgamento baseado em evidências.
O agrupamento de dados deve ser orientado sob uma 
visão holística, considerando:
o Os aspectos sociais
o Os aspectos culturais 
o Os aspectos psicológicos 
Identificação dos padrões
Nesta etapa a enfermeira (o)decidem sobre o que é 
relevante para identificação dos padrões.
 Exemplo: paciente queixando dor torácica. A enfermeira (o) 
deverá inferir, a partir da coleta de dados quais fatores 
estão relacionados com a dor torácica queixada.
41
É a determinação do problema real ou potencial do 
estado de saúde do paciente.
O propósito geral do diagnóstico de enfermagem é 
interpretar dados de avaliação e então identificar os 
problemas de saúde que envolvem o paciente, 
família e a comunidade.
2ª Etapa do processo: 
Diagnósticos de enfermagem
 “Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos
clínicos sobre as respostas do individuo, da família ou
da comunidade a problemas de saúde reais ou
potenciais e proporcionam as bases para as seleções
de intervenções de enfermagem para alcançar
resultados pelos quais a enfermeira é responsável”
Diagnósticos de Enfermagem –COFEN 
358-2009
II - Diagnóstico de Enfermagem - processo de
interpretação e agrupamento dos dados coletados na
primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão
sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que
representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa,
família ou coletividade humana em um dado momento do
processo saúde e doença; e que constituem a base para a
seleção das ações ou intervenções com as quais se
objetiva alcançar os resultados esperados.
Diagnósticos de Enfermagem
“ O uso dos diagnósticos de enfermagem proporciona ao
enfermeiro uma linguagem comum para a identificação dos
problemas do cliente e os auxilia na escolha das
prescrições de enfermagem, bem como a avaliação de tal
prescrição”
Doenges Moorhouse
Tipos de Diagnóstico
• Na NANDA identifica-se três categorias de 
diagnósticos, tais como: 
• Com foco no problema: DE Real e de Síndrome
• DE de promoção da saúde
• DE de Risco
Tipos de Diagnóstico
• DE com foco no problema
Julgamento clínico de uma ou mais respostas 
humanas indesejadas à condições de 
saúde/processos de vida exixtentes em um 
indivíduo, família, grupo ou comunidade.
Nestes incluem DE Real e de Síndrome
Estes tem características definidoras e fatores 
relacionados.
Tipos de Diagnóstico
• DE de Promoção da Saúde
Inclui motivação e desejo do indivíduo em aumentar seu 
bem estar, e concretizar o potencial de saúde humana.
Estas respostas estão expressas por uma disposição para 
aumentar comportamentos específicos de saúde para serem 
utilizados em qualquer condição de saúde.
Respostas de promoção podem ser individuais, da familia ou 
comunidade.
Estes incluem Características definidoras e Fatpres 
relacionados, e no título trazem as palavras Disposição para
Tipos de Diagnóstico
• DE de Risco
Julgamento clínico sobre a vulnerabilidade de indivíduo, 
família, grupo ou comunidade para desenvolvimento de 
uma resposta humana indesejada a condições de 
saúde/processos de vida. 
Componentes estruturais dos 
Diagnósticos de Enfermagem
 Titulo : Nome do diagnóstico
Ex: integridade tissular prejudicada
 Fatores relacionados : é a origem dos problemas, de 
ordem fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental, 
espiritual.
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a 
imobilização física e circulação alterada.
Componentes estruturais dos 
Diagnósticos de Enfermagem
Características definidoras: são as provas de que existe
um problemas . São sinais e sintomas e, ainda as
manifestações indicativas de um distúrbio.
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a
imobilizaçãofísica e circulação alterada evidenciada por
ferida com área de solapamento, 8 cm, na região
trocantérica.
Componentes estruturais dos 
Diagnósticos de Enfermagem
Fatores de risco: Fatores de natureza fisiológica,
psicológica, genética, química que tornam uma família,
comunidade ou individuo suscetíveis a um evento
insalubre.
Ex: Risco de infecção relacionado a inserção de uma
sonda vesical de demora.
Definição: é a descrição do problema de forma a não
deixam dúvidas quanto ao real diagnóstico. Visa a não
ocorrência de ambigüidades
Exemplo de Diagnóstico de 
Enfermagem (NANDA)
Titulo: eliminação urinária prejudicada 
Definição: distúrbios na eliminação da urina 
CARACTERISTICAS DEFINIDORAS FATORES RELACIONADOS 
Incontinência
Urgência
Nictúria
Hesitação
Freqüência
Retenção
Disúria
Infecção no trata urinário
Obstrução anatômica
Múltiplas causas
Dano sensomotor 
Eixos para a elaboração dos diagnósticos de 
enfermagem (NANDA 2012-14)
Eixo 1: O foco do diagnóstico
Eixo 2: O sujeito do diagnóstico
Eixo 3: Julgamento
Eixo 4: Localização
Eixo 5: Idade do indivíduo
Eixo 6: Tempo (agudo, crônico, curta ou longa duração)
Eixo 7: Situação do Diagnóstico
Domínios dos Diagnósticos de 
Enfermagem (NANDA 2012-14)
 1) Promoção da saúde
 2) Nutrição
 3) Eliminação/ Troca
 4) Atividade/repouso
 5) Percepção/Cognição
 6) Autopercepção
 7) Papéis e Relacionamentos
 8) Sexualidade
 9) Enfrentamento/ Tolerância ao 
estresse
 10) Princípios de vida
 11) Segurança/proteção 
 12) Conforto
 13) Crescimento/Desenvolvimento
Classes dos Diagnósticos de 
Enfermagem (NANDA 2012-14)
 1) Percepção da Saúde
 2) Controle da Saúde
 3) Ingestão
 4) Digestão
 5) Absorção (S/D)
 6) Metabolismo
 7) Hidratação
 8) Função Urinária
 9) Função Gastrointestinal
 10) Função Integumentar (S/D)
 11) Função Respiratória
 12)Sono e Repouso
 13) Atividade/Exercício
 14) Equilíbrio de Energia
 15) Respostas 
cardiovasculares/pulmonares 
 16) Autocuidado
 17) Atenção
 18) Orientação
Classes dos Diagnósticos de 
Enfermagem (NANDA 2012-14)
 19) Sensação/Percepção (S/D)
 20) Cognição
 21) Comunicação
 22) Autoconceito
 23) Autoestima
 24) Imagem Corporal
 25) Papéis do Cuidador
 26) Relações Familiares
 27) Desempenho do papel
 28) Identidade Sexual (S/D)
 29) Função sexual
 30) Reprodução 
 31) Respostas Pós trauma
 32) Respostas de Enfrentamento
 33) Estresse Neurocomportamental
Classes dos Diagnósticos de 
Enfermagem (NANDA 2012-14)
 34) Valores
 35) Crenças
 36) Coerência entre 
valores/crenças e atos
 37) Infecção
 38) Lesão Física
 39) Violência
 40) Riscos Ambientais
 41) Processos Defensivos
 42) Termorregulação
 43) Conforto Físico
 44) Conforto Ambiental
 45) Conforto Social
 46)Crescimentro
 47) Desenvolvimento
58
“É a determinação global da assistência de 
enfermagem em que o ser humano deve 
receber diante do diagnóstico estabelecido.” 
Horta, 1979
Os planos assistenciais envolvem 4 áreas:
1. Problema; 3. Objetivos;
2. Ações; 4. Avaliação.
3ª Etapa: Planejamento ou Plano 
Assistencial
COFEN 358-2009
 III - Planejamento de Enfermagem - determinação dos 
resultados que se espera alcançar; e das ações ou 
intervenções de enfermagem que serão realizadas face às 
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em 
um dado momento do processo saúde e doença, 
identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
60
Dentro do Plano Assistencial de Enfermagem, ou 
seja, Planejamento de Enfermagem temos, que 
estabelecer 2 tópicos importantes:
• META OBJETIVO
Caminho a ser 
percorrido........
Foco, onde eu 
quero chegar.....
É nesta etapa que a enfermeira (o) definem metas e traçam 
objetivos a serem alcançados. Para realizar o planejamento 
observe os itens abaixo:
I. Ser claro e conciso
II. Ser centrado no paciente 
III. Estar relacionado ao titulo do diagnóstico
IV. Ser alcançável
V. Conter limite de tempo
VI. Ser mensurável 
Planejamento 
Vantagens:
 Promove a comunicação entre os cuidadores
Direciona o cuidado e a documentação
Cria um registro que pode ser usado mais tarde em 
avaliações, em pesquisas e situações legais.
 Fornece a documentação das necessidades de 
atendimento de saúde com a finalidade de reembolso do 
seguro.
63
“É o roteiro diário que coordena a ação da 
equipe de enfermagem nos cuidados 
adequados ao atendimento das 
necessidades humanas básicas e 
específicas do ser humano.”
Horta, 1979
64
F – azer;
A – judar;
O – rientar;
S – upervisionar;
E – ncaminhar.
O que – Onde – Como - Quando
4 ªEtapa: Implementação 
Resolução COFEN 358-2009
IV - Implementação - realização das ações 
ou intervenções determinadas na etapa de 
Planejamento de Enfermagem.
A prescrição de enfermagem:
Devem apresentar data de redação
Devem conter a ação a ser realizada com verbo no 
infinitivo
Deve determinar quem vai realizar a ação
Deve conter frases descritivas 
Deve conter assinatura da enfermeira (o) responsável pela 
prescrição .
Alfaro-Le Fevre, 2005
Itens necessários para uma prescrição 
de enfermagem
O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
Onde fazer?
Com que freqüência fazer?
 Por quanto tempo fazer?
Quanto fazer?
Resolução 358 COFEN - Art.4º . 
 É de incumbência privativa do enfermeiro a liderança na 
execução e avaliação do Processo de Enfermagem, bem 
como o diagnóstico de enfermagem,a prescrição das 
ações e as intervenções de enfermagem.
 “A delegação da prescrição de cuidados a outros 
profissionais compromete a definição do papel do 
enfermeiro.”(TANNURE, 2010)
Tipos de prescrição:
• Prescrição Dependente: é aquela concluída segundo 
solicitação médica, mas que requer julgamento ou tomada 
de decisão da enfermagem
• Prescrição independente: é aquela que pode resolver os 
problemas do cliente sem consulta ou colaboração médica.
• Prescrição interdependente: é aquela realizada com a 
colaboração dos demais membros da equipe
Exemplos:
• Errado: aspirar vias aéreas 3/3 h
• Certo: aspirar secreção do TOT, naso e orofaringe (nesta ordem)
quando perceber roncos durante ausculta pulmonar.
Hiperoxigenar o cliente aumentando FiO2 para 100 % antes da
aspiração. Anotar aspecto e quantidade estimada em cada
aspiração. Atentar para queda de saturação (se baixar de 92,5% ,
interromper a aspiração e retornar o cliente para ventilação
mecânica).
• Errado: Monitorar saturação de O2
• Certo: Monitorar a saturação de O2 com oxímetro de
pulso, anotar valores reais, de 1/1 h e comunicar
valores abaixo de 92% ao enfermeiro de plantão.
• Errado: anotar diurese de 1/1h
• Certo: anotar quantidade e aspecto da urina de 1/1 h e
comunicar valores reais abaixo de 50 ml/l ou 200 ml/h
ao enfermeiro de plantão
• Obs: nesse caso o enfermeiro deverá realizar o cálculo
de diurese mínima para cada cliente e lançar na
prescrição o valor apropriado = ½ ml/kg/h.
• Errado: trocar curativo de acesso central
• Certo: tocar curativo do acesso central na subclávia
direita a cada 24 horas ou sempre que estiver sujo,
úmido, ou solto. Limpar área com clorexidina degermante
e remover a solução com SF a 0,9% (10 ml). Realizar
curativo com gaze e micropore. Anotar no curativo a data
de punção e do curativo. Assinar. Caso detecte sinais
flogísticos (dor, calor, rubor, edema e disfunção) solicite
avaliação do enfermeiro.Observações importantes
Metas e meios
• Prescrever cuidados compatíveis com a realidade do
paciente e instituição
• Não prescrever cuidados para situações não
diagnosticadas previamente
Nic
• Nursing Intervention Classification
• Padronização da Classificação das Intervenções de
Enfermagem
• Definição de intervenção de enfermagem :
“Qualquer tratamento que tenha por base o julgamento
clínico e conhecimento que a enfermeira execute para
melhorar os resultados do paciente.”
Foco de informação da NIC
Acompanhamento da equipe de enfermagem: 
O que fazem
(tanto as ações individuais quanto 
colaborativas)
Para que o cliente alcance o resultado esperado
Benefícios da padronização dos 
cuidados de enfermagem:
• Expansão do conhecimento de enfermagem sobre a
ligação entre diagnóstico, tratamentos e resultados
• O desenvolvimento de sistemas de informação de
enfermagem e de assistência à saúde.
• O ensino da tomada de decisões a estudantes de
enfermagem
• A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos
enfermeiros
• Planejamento dos recursos necessários nos locais da
prática de enfermagem
• A linguagem para comunicar a função peculiar da
enfermagem
• A articulação com os sistemas de classificação de outros
provedores de cuidados de saúde
TITLER, 1991
• Delinear o corpo de conhecimento único para
enfermagem
• Determinar o conjunto de serviços de enfermagem
• Desenvolver um sistema de informação
• Refinar o sistema de classificação do paciente
• Ser um elo entre os diagnósticos de enfermagem e os
resultados esperados
• Alocar recursos para os planos de enfermagem
• Articular outros profissionais na função especifica da
enfermagem
Domínios da NIC
• Domínio 1: fisiológico básico
Cuidados que dão suporte ao funcionamento físico do
organismo
• Domínio 2: fisiológico complexo
Cuidados que dão suporte à regulação homeostásica
• Domínio 3:comportamental
Cuidados que dão suporte ao funcionamento psicossocial e
facilitam mudanças no estilo de vida
• Domínio 4: Segurança
Cuidados que dão suporte a proteção quanto a danos
• Domínio 5 : Família
Cuidados que dão suporte à unidade familiar
• Domínio 6: Sistema de Saúde
Cuidados que dão suporte ao uso eficaz do sistema de
atendimento à saúde
• Domínio 7: Comunidade
Cuidados que dão suporte à saúde da comunidade
• Posicionar decúbito a 90º, ou mais elevado possível
• Manter inflado o cuff (balonete) traqueal
• Manter aspirador disponível
• Alimentar com pequenas porções
• Verificar posicionamento da sonda gástrica e da 
gastrostomia antes de alimentar 
• Verificar se há resíduo na sonda gástrica e na 
gastrostomia antes de alimentar 
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“É o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas 
que ocorrem no ser humano enquanto estiver sob 
assistência profissional.
A evolução é, em síntese, uma avaliação global do 
plano de cuidados.” Horta, 1979
5ª Etapa : Avaliação de 
Enfermagem 
Resolução COFEN 358 – 2009 
 V - Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e
contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa,
família ou coletividade humana em um dado momento do processo
saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de
enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da
necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo
de Enfermagem.
Avaliação: estrutura, processo e 
resultado
• A avaliação de estrutura está relacionada com a 
adequação dos recursos físicos e materiais, bem como os 
modelos organizacionais 
• A avaliação do processo centraliza o foco nas atividades 
do enfermeiro que são observadas e julgadas 
• A evolução baseada em mudanças comportamentais é 
denominada de avaliação de resultados 
Ferramentas 
• Anotações nos prontuários 
• Anotações em formulários próprios
• Observação direta da resposta do cliente a terapia 
proposta
• Relato do cliente 
• Revisão do plano de cuidados
Art. 5ºDa Resolução 358-2009 Cofen
Regulamenta a participação do Técnico e o Auxiliar 
de enfermagem no processo de Enfermagem:
 Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em
conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de
1986, e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a
regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem,
naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do
Enfermeiro
Art.6º Regulamenta os registros do Processo de 
Enfermagem
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada 
formalmente, envolvendo:
 a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou 
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e 
doença;
 b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, 
família ou coletividade humana em um dado momento do processo 
saúde e doença;
 c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos 
diagnósticos de enfermagem identificados;
 d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou 
intervenções de enfermagem realizadas.
Representação esquemática do 
processo de enfermagem
Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação
Coletar pela 
anamnese e exame 
físico,todos os 
dados subjetivos e 
objetivos sobre o 
estado de saúde do 
cliente.
Analisar os dados 
obtidos e identificar 
os possíveis
diagnósticos e listá-
los por prioridade.
Desenvolver um 
plano de ação 
estabelecendo os 
resultados 
esperados 
Prescrever cuidados 
de enfermagem que 
poderão levar ao 
alcance dos 
resultados 
esperados.
Avaliação : A avaliação não se concluiu, pois deve levar 
à reavaliação , que resulta em reiniciar o processo.
Investigação
Diagnóstico 
Planejamento 
Implementação 
CIPE
• 1980- OMS recomenda que haja uma classificação que
represente a enfermagem em todo o mundo
• Surge então uma preocupação em desenvolver uma
classificação que represente a enfermagem em todo o
mundo
CIPE
• A descrição das prática de enfermagem facilitam a 
comparação das opráticas realizadas, seja em cenários 
clínicos, em populações, em áreas geográficas ou em 
períodos diferentes
CIE,2005
CIPE
• 1989- Seul .Foi votada e aprovada uma proposta de 
desenvolvimento de um Sistema de Classificação 
Internacional da Prática de Enfermagem – CIPE e em 1990 
foi formada a equipe de desenvolvimento da CIPE.
Garcia e Nóbrega, 2004
CIE,2005 
CIPE
• A CIPE pode ser vista como um mapa que está sendo 
construído e que deve representar o território da 
enfermagem como área de conhecimento e também da 
prática profissional.
CRUZ, 2000
CIPE 
• O foco central da CIPE é a prática da enfermagem, 
descrita como um processo dinâmico, sujeito a 
mudanças cujos principais componentes são os 
fenômenos , as ações e os resultados de 
enfermagem 
• Garcia e Nóbrega,2004 
Objetivos da CIPE
• Estabelecer uma linguagem comum para descrever a 
prática da Enfermagem, facilitando a comunicação entre 
enfermeiros e dos enfermeiros com outros profissionais de 
saúde .
• Representar conceitos usados na prática , em diferentes 
línguas e áreas da especialidade.
• Descrever mundialmente a prestação do cuidado de 
enfermagem (em indivíduos , família, comunidade)
Objetivos da CIPE
• Possibilitar comparação de dados de enfermagem entre 
diferentes populações de clientes, locais de atendimento, 
áreas geográficas e tempo
• Estimular pesquisa de enfermagem através de ligações 
entre os dados disponíveis e os sistemas de informação 
em saúde
• Fornecer dados sobre a prática de enfermagem para incluir 
no ensino de enfermagem e suas política de saúde
Objetivos da CIPE
• Projetartendências sobre as necessidades dos clientes, 
fornecimento de tratamento de enfermagem, recursos 
utilizados e resultados obtidos nos cuidados de 
enfermagem
99
“É a estimativa da capacidade do ser humano 
em atender a suas necessidades básicas 
alteradas após a implementação do plano 
assistencial e à luz dos dados fornecidos pela 
evolução de enfermagem.
100
.
Componente final do 
processo de 
enfermagem para 
determinar a resposta 
do paciente frente as 
intervenções de 
enfermagem e extensão 
dos objetivos 
alcançados.”
Horta, 1979
6. PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Prof MS Creto Valdivino e Silva
IMPLICAÇÕES 
Profissão
Demonstra de modo concreto o
alcance da atividade de
enfermagem e, não apenas uma
implementação de plano de
cuidados, tal como prescrito pelo
médico.
IMPLICAÇÕES 
Cliente
Beneficia o cliente e família.
Estimula-os a participar
ativamente no cuidado. Resulta
num ambiente seguro e
terapêutico.
IMPLICAÇÕES 
Profissional
Aumenta a satisfação profissional 
e estimula o aperfeiçoamento, a 
inovação e a criatividade na 
assistência de enfermagem.
Referencias Bibliográficas
• TANNURE, M. C. ; PINHEIRO, A.M. . Sistematização da Assistência de 
Enfermagem Guia Prático segunda edição. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. v. 1. 298 p.
• MASLOW. Abraham H. Motii- 2-d. New York. Harper & Row Publishers, 
1970.
• Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.
• Resolução 359.Cofen
• http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.nurses.info/nigrafi
x/theorists/grand/callistaroy.jpg&imgrefurl=http://www.nurses.info/nursi
ng_theory_person_roy_callista.htm

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