Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Relatório De Química Orgânica VI Universidade Federal Fluminense Niterói, 28 de abril de 2014. Professor: Nelson Ângelo de Souza Aluna: Marillia Cardoso de Moraes Rego Prática: Ácido N-fenil-2-aminoacético – Introdução Aminoácido é constituído quimicamente de um grupo amino (NH2) e uma parte ácida que neste caso é o ácido 2-cloroacético que sofre reação intramolecular de substituição expulsando o cloro como grupo de saída formando uma lactona que reage com a anilina formando o aminoácido na sua forma zwitterion. Reação Os aminoácidos possuem caráter anfótero, podem reagir tanto como ácido e como bases. Eles são estruturas fundamentais das proteínas. Cada variação no número ou na sequência de aminoácido produz uma proteína diferentes. 2.0- Objetivo Sintetizar e purificar o N- fenil- 2- aminoacético. 3.0 – Resultado e Discussão A reação é simples de modo que se trata primeiramente de uma reação acido-base entre o ácido 2-cloroacético e hidróxido de sódio, após a formação da lactona reagindo com a anilina e formando o aminoácido a dificuldade em si está na extração com diclorometano e o controle do ph para que se chegue no ponto isoelétrico que fica na faixa 3-4 ph. Após feito isso foi feito uma recristalização para purificar o aminoácido produzido. 3.1 - Apresentação dos resultados 3.1.2- Constantes Físicas dos Reagentes e Produtos[2] Substância Mol Índice de refração P.Fusão (°C) P. Ebulição (°C) Densidade Solubilidade Ácido 2-cloroacético 94,5 - 61,2 189 1,58 a 20°C Muito solúvel em água, solúvel em álcool etílico, benzeno, clorofórmio e éter. Hidróxido de sódio 40.00 - 318 1390 2.1 g/mL Solúvel em água, álcool etílico/metílico e glicerol Anilina 93.13 1, 5863 -6 184,2 1,02 g/mL Solúvel em álcool, éter, benzeno e água Diclorometano 84,94 1, 4244 -95 39,75 1,307g/mL Parcialmente solúvel em água e miscível com álcool etílico/metílico e éter etílico Ácido clorídrico 36,46 1, 256 -114,22 -85,05 1, 268 g/mL Solúvel em água, etanol, metanol e éter Acido N-fenil-2-aminoacético 151 - 125-127 - - Solúvel em água e etanol, ligeiramente solúvel em éter etílico 0,05 mol de ácido 2-cloroacético ------ y 1 mol de acido 2-cloroacetico -------94,5g Y = 4,7 g 1,58 g de ácido 2-cloroacético ----- 1 mL 4,7g de ácido 2-cloroacético ------ z Z= 3 mL 1 mol de anilina ------ 93,13 g 0,06 mol de anilina ---- x X = 5,56 g 1,02 g de anilina ----- 1mL 5,56g de anilina ----- s S= 5,5 mL 1 mol de hidróxido de sódio----- 40g 0,06 mol de hidróxido de sódio ----- y Y= 2,4 g Rendimento Bruto Como a reação ocorre de 1:1 em relação ao ácido 2-cloroacético 1 mol de N-fenil-2-aminoacético ------- 151 g X -------- 2,113g X = 0,014 mol Se a reação fosse 100% 0,05 mol do acido 2-cloroacético formaria 0,05 de mol de N-fenil-2-aminoacetico 0,05 mol de ácido 2-cloroacético adicionado ----- 100% 0,014mol ---- x X = 28% Rendimento Bruto 1 mol de N-fenil-2-aminoacético ------ 151g X -------- 0,666g X = 0,004g 0,05 mol de ácido 2-cloroacético---- 100% 0,004 mol de de ácido N-fenil-2-aminoacetico – X X = 9% 4.0 – Conclusão A prática foi feita da melhor maneira possível, uma reação que exige um certo controle maior devido ao pH, e com aparelhagem disponível no laboratório ou os reagentes, podem explicar o rendimento tão inferior. 5.0- Procedimentos Experimentais Preparou-se em balão de fundo redondo de 125 ml, uma solução contendo 0.05 mol de ácido 2-cloroacético e 10 ml de água. Adicionou-se lentamente, com agitação e resfriamento externo, uma solução aquosa de NaOH a 10% até neutralização. Então, adicionou-se 0.06 mol de anilina, adaptou-se o condensador para refluxo e aqueceu-se a mistura até a ebulição suave durante 20 minutos.Resfriou-se, adicionou-se 0.06 mol de NaOH e agitou-se em banho de gelo até que todo o sólido tenha se dissolvido. Transferiu-se a solução para um funil de separação e extraiu-se com duas porções de 25 ml de diclorometano a anilina que não reagiu. Acidificou-se a camada aquosa, adicionando lentamente ácido clorídrico concentrado até pH 3-4 (ponto isoelétrico). Usou-se indicador universal. A faixa de pH foi rigorosamente controlada. Resfriou-se a mistura, filtrou-se em funil de Buchner, lavou-se com água gelada e secou-se os cristais. Porém, não foi possível concluir a prática com a recristalização.[3] 6.0 – Bibliografia 1. SOARES, B. G. S. Química Orgânica: Teorias e técnicas de preparação, purificação e identificação de compostos orgânicos. Rio de Janeiro; Editora Guanabara, 1988, p 108-111, p 168-169; 2. The Index Merck, 9a ed., Merck e Co., N.J., USA, 1976; 3.Apostila de Química Orgânica VI Experimental, GQO.
Compartilhar