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033 Aula teórica 1 minerais

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1
BIOQUIMICA E METABOLISMO DOS 
MINERAIS DE INTERESSE CLÍNICO
Prof. Dr. Emerson Silva Lima
Bioquímica metabólica
2
142
5 5 2
105
24
16
6
2 1
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Sódio Potássio Cálcio Magnésio Cloreto BicarbonatoProteínas Ácidos
orgânicos
Fosfatos Sulfatos
Cátions
154 mEq/L
Ânions
154 mEq/L
m
E
q
/L
Distribuição dos eletrólitos no fluido extracelular
3
160
35
10
140
55
8
2
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Potássio Magnésio Sódio Fosfatos Proteínas Bicarbonato Cloreto
m
E
q
/L
Cátions
205 mEq/L
Ânions
205 mEq/L
Distribuição dos eletrólitos no fluido intratracelular
4
MINERAIS
5
CALCIO
6
COMPOSIÇÃO ÓSSEA
• Sais minerais inorgânicos: (75% do peso seco)
- Fosfato e carbonato de cálcio
- Cristais de hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)3]
- Outros Minerais (Mg, Na, K, F, Zn, Cl, SO4)
• Matriz Orgânica (25% do peso seco)
- Fibras de colágeno
- Substância básica ( Líquido extracelular, Albumina,
mucoproteína, ácido hialurônico, lipidios, etc...)
- Células 
7
CÉLULAS ÓSSEAS
Osteócitos
Osteoclástos
Osteoblástos
Estado de repouso. 
Estimulados por fatores hormonais
Produtores de colágeno,
Reabsorção óssea -
lise, 
desmineralização.
Sensíveis ao 
Paratormonio 
(estímulo), 
Sensíveis à 
calcitonina (inibição)
Formaçao do osso
Aumentam a 
Fosfatase alcalina, 
Reparação de fraturas. 
Vitamina D, vit. C, 
Estrogênio, GH. 
Responsáveis pela 
mineralizaçao óssea
8
CONTROLE DO METABOLISMO ÓSSEO
Principais Fatores:, Formação e destruição óssea, 
Ingestão, absorção e excreção de cálcio. 
- Principais hormônios envolvidos:
Paratormônio e Calcitonina.
- Outros hormônios envolvidos:
Vitamina D, hormônios tireoidianos, esteróides adrenais,
prostaglandinas, fator ativador de osteoclastos, proteína PTH-
relacionada. 
9
PARATORMÔNIO
- Secretado pela glândula paratireóide em resposta a 
hipocalcemia ou hipomagnesemia
- Ações :
1. Vitamina D: estimula absorção intestinal de cálcio, ativa 
a conversão da forma ativa da vitamina D nos rins.
2. Rins: Aumenta a reabsorção tubular de Ca e excreção de 
Fosfato, Diminui a excreção de Calcio.
3. Ossos: Aumenta a reabsorção óssea pelos osteoclástos.
4. Induz o aumento da fosfatase alcalina, hipercalcemia, 
hipofosfatemia. 
10
CALCITONINA
- Secretada principalmente pelas células parafoliculares da 
tireóide em resposta aos níveis de cálcio plasmático. Tem 
efeito oposto ao PTH.
- Ações :
1. Ossos: Inibe a reaborçao óssea osteoclástica.
2. Rins: Inibe a reabsorção de cálcio e fósforo pelos túbulos 
renais.
3. Resposta: Hipocalcemia
11
VITAMINA D
Síntese:
7-desidro-colesterol Colecalciferol
UV
Colecalciferol
+ OH
25-Hidroxicolecalciferol 
+ OH
25-Hidroxicolecalciferol 1,25-Dihidroxicolecalciferol 
Pele
Fígado
Rim
Funções:
- Estimula a absorção intestinal de cálcio e fosfato 
- Eleva a reabsorção renal de Cálcio e fósforo
- Regula a liberação de PTH
- Aumenta a mobilização de Ca no osso
12
CÁLCIO
Balanço ósseo
13
CÁLCIO
• Formação de ossos e dentes.
• Função cardíaca.
• Vasodilatação.
• Metabolismo do ferro.
• Transmissão de impulsos nervosos.
• Estabilizador da membrana celular
• Cofator necessário para formação de trombina e fibrina
Funções
14
INTERFERENTE AÇÃO
Fósforo Excesso prejudica a absorção.
Vitamina D Deficiência prejudica a absorção.
Cafeína Aumenta a excreção urinária.
Fibras Excesso dificulta absorção.
Sal (Nacl) Excesso aumenta a excreção.
Magnésio
Compete pela absorção e fixação no osso. 
Administrar sempre na proporção 2 Ca: 1 Mg
(proporção máxima).
Tetraciclinas e
Penicilinas
Funcionam como quelantes de cálcio. Seu uso 
excessivo na gravidez pode ocasionar má-formação 
óssea e problemas com a dentição do bebê.
CÁLCIO
Interferentes na Absorção e Excreção do Cálcio
15
CÁLCIO
Interferentes na Absorção e Excreção do Cálcio
Estrogênio Baixos níveis provocam deslocação do cálcio ósseo.
Hipocloridria Diminui a absorção.
Acido oxálico Excesso prejudica absorção (tomates, espinafre, 
derivados do cacau).
Proteínas Excesso prejudica absorção.
Gorduras Excesso prejudica absorção.
Sedentarismo Aumenta excreção.
Lactose Aumenta a absorção.
Lisina Aumenta a absorção.
Glicina Aumenta a absorção.
16
Proteína
s
Ca++
Ca++
Ca++
Ca++ Ca++Ânions
Ca ligado à proteínas Ca Livre Ca Complexado
Cálcio total
Cálcio livre
Cálcio complexado
Cálcio - Estados físico-químicos e métodos de dosagem.
17
CÁLCIO
HIPERCALCEMIA - Níveis séricos acima de 10,5mg/dL
- Hiperparatireoidismo primário: Aumento da produção de PTH
-Hipervitaminose D: aumento da absorção intestinal de Ca++
-Desordens endócrinas: hipertireoidismo, Insuficiência supra-renal
- Imobilizações prolongadas
- Diuréticos tiazídicos: aumento da secreção de PTH
- Lítio
- Hiperproteinemia
18
CÁLCIO
HIPOCALCEMIA - níveis abaixo de 8,8 mg/dL
- Hipoalbuminemia
- Acidose metabólica
- Hipoparatireoidismo
- Pseudo-hipoparatireoidismo: resistência das células alvo ao PTH
- Insuficiência renal
- Deficiência de vitamina D: Nutricional, raquitismo vitamina-D 
dependente, ma-absorçào, doença hepatocelular, 
doença pancreática, síndrome nefrótica.
- Hipomagnesemia
19
CÁLCIO
CÁLCIO URINÁRIO - Urina de 24 horas - reflete a absorção 
intestinal, reabsorção óssea, filtração e a reabsorção tubular.
- Hipercalciúria: Cálculo renal, hiperuricosúria
hiperparatireoidismo, baixo volume urinário, hipocitratúria.
-Hipocalciúria: Deficiência de vitamina D, hipoparatireoidismo,
osteomalácia, diuréticos tiazídicos. 
20
Cálcio - Métodos de dosagem
- Métodos fotométricos:
-ligação do cálcio formando complexos coloridos
Ex: o-cresolftaleína, arzenato III
Obs:Para o Ca total, a amostra é diluída com ácido para liberar
o Ca ligado a proteínas e o complexado com ânions.
- Espectrometria de absorção atômica:
- vantagem: menor interferência de proteínas
-Calcio Livre:
Métodos de íons seletivos
21
MAGNÉSIO
· Importante cofator enzimático
Participa da fosfoliração oxidativa, glicólise, 
respiração celular e biossíntese protêica
Pode agir como antioxidante
Comumente conhecido como metal anti-estresse
Pode está relacionado a liberação do PTH pelas 
paratireóides
Funções
22
MAGNÉSIO
Interferentes na Absorção e
Excreção do Magnésio
INTERFERENTE AÇÃO
Fósforo Compete pela absorção.
Cafeína Aumenta a excreção urinária.
Álcool Excesso prejudica a absorção.
Grandes cirurgias, queimaduras Depletam magnésio.
Diabéticos Absorvem menos magnésio.
Açúcar Excesso aumenta a excreção urinária.
Anticoncepcionais orais Depletam magnésio.
23
MAGNÉSIO
Relação do Magnésio (Mg) com Patologias
1) DOENÇAS CARDÍACAS
Mg relaxa a musculatura.
Mg baixo (vasoconstrição, arritmias).
2) CÂNCER: O baixo nível de Mg 
Aumenta a incidência de Câncer.
Mg regula a replicação do DNA.
Mg estimula as enzimas necessárias à divisão celular.
3) PRESSÃO SANGUÍNEA BAIXA
Mg aumenta a adesão celular.
4) ENERGIA: aumento de Mg Capacidade de resistência aumentada.
5) TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL: Mg baixo
24
DOSAGEM DO MAGNÉSIO
•Métodos fotométricos:
- Varios corantes mudam de cor ao se ligar seletivamente ao Mg
Ex: Calmagite, formazana, Azul de metiltimol e o magon
Obs:; pode-se usar EGTA para inibir a interferência do Ca++
•Espectrometria de absorção atômica
- Diminui a interferencia de proteínas e ânions• Eletrodos ions seletivos
Dosagem do magnésio livre.
25
VALORES DE REFERENCIA
SORO: 1,9 a 2,5 mg/dL
LIQUOR: 2,5 a 3,5 mg/dL
URINA: 48 a 152 mg/24h
OBS1: As dosagens séricas u urinárias nao sao bons
indicadores de deficiência:
Obs2 : Para esta avaliaçao sao utilizados os testes 
da dosagem em Leucócitos ou
o TESTE DE SOBRECARGA DE MAGNÉSIO.
26
 Atua no equilíbrio acido-base do organismo
• Importante na produção de energia (ATP)
• O fósforo compete na absorção e na fixação óssea com o cálcio
• Está presente em abundância na alimentação moderna (alimentos
industrializados)
 Importante na constituição do material genético
 Ajuda no crescimento e na recuperação do organismo.
 Proporciona energia e vigor, colaborando na metabolização de gorduras e amido.
 Atenua as dores da artrite.
 Estimula dentes e gengiva saudáveis
• O uso de fertilizantes fosfatados podem contaminar alimentos vegetais in natura
 A dose diária recomendada é de 800 a 1200 mg, sendo a mais alta para, mulheres
grávidas e em período de amamentação
FÓSFORO/FOSFATOS
27
DOSAGEM DO FÓSFATO
- Método fotométrico
Os ions fosfatos reagem com o milibdato de amônio
formando o complexo molibdato de amônio. Por ser incolor 
este é medido diretamente na região do UV a 340 nm, ou 
indiretamente após redução formando o azul de molibdênio
a 600-700 nm.
28
ENFERMIDADE METABÓLICA ÓSSEA
• OSTEOPOROSE - Redução concomitante do mineral 
e da matriz óssea com deteriorização da microarquitetura do 
tecido ósseo que no entando é histologica e quimicamente 
normal.
-CLASSIFICAÇÃO
-Primária: TIPO I -Perda ovariana pós-menopausa
TIPO II - (Senil)
- Secundária: Doenças endócrinas, gastroentestinais,
medicamentos, etc...
Obs: A maior parte dos marcadores ósseos encontram-se
normais na osteoporose, exceto o NTx urinário (telopeptídeo 
do colágeno ósseo) - marcador de reabsorção óssea
29
OSTEOPOROSE
DROGAS
Esteróides
Anticonvulsivantes
antiácidos
ESTILO DE VIDA
Álcool
Fumo
Cafeína
Sedentarismo
DOENÇAS/ÓRGÃO
Rim (Calciúria)
Lesão Hepática
VITAMINA D
deficiência
MÁ ABSORÇÃO DO 
CÁLCIO
FATORES 
ALIMENTARES
Déficit de nutrientes
Excesso de P
Excesso de Proteínas
Excesso de sal
Excesso de Açúcar
Excesso de Gordura
FATORES 
ENDÓCRINOS
Aumento de Corticóides
Diminuição de estradiol
Calcitocina
androgênios
30
ENFERMIDADE METABÓLICA ÓSSEA
• OSTEOMALÁCIA E RAQUITISMO
Mineralização imcompleta do tecido ósseo resultante
de vários distúrbios no metabolismo do cálcio e fósforo. Ocorre
Principalmente devido a deficiência de vitamina D. Que pode
ocorrer por menor ingestão, exposição inadequada a luz solar, má-
absorção, distúrbio no metabolismo, doença hepática ou renal,
medicamentos.
ACHADOS LABORATORIAIS - Aumento de fosfase alcalina, 
Hipocalcemia, Hipofosfatemia.
31
ENFERMIDADE METABÓLICA ÓSSEA
• DOENÇA DE PAGET
Osteíte deformante: distúbio crônico de causa desconhecida
que causa rápido comprometimento do remodelamento ósseo.
Crânio, Fêmur, pelve e vértebras são os ossos mais comumente
afetados.
ACHADOS LABORATORIAIS - Aumento de fosfase alcalina, 
osteocalcina,e hidroxiprolina urinária.
32
Metabolismo do ferro
33
FERRO
O ferro constitui uma das maiores carências dietéticas da população 
brasileira.
Apenas cerca de 8% do ferro ingerido são absorvidos e realmente entram 
na corrente sanguínea.
A hemoglobina, para qual se destina a maior parte do ferro, é reciclada e 
reutilizada à medida que as células sanguíneas vão sendo substituídas, a 
cada 120 dias. 
A dose diária recomendada para adultos e lactente, é de 10 a 15 mg, e 
para grávidas de 30 mg.
No período de um mês as mulheres perdem quase duas vezes mais ferro 
do que os homens.
• Essencial à vida, o ferro é necessário para a produção de hemoglobina, 
mioglobina e outras enzimas.
34
- A absorção é o principal mecanismo regulador do pool de ferro
endógeno.
- A maior parte do ferro presente nos alimentos encontra-se na sua
forma oxidada (3+).
- O ferro necessita está na sua forma reduzida (2+) para absorção
pelas células intestinais.
- O cobre, o cobalto, o manganês e a vitamina C são necessários
para a absorção e assimilação do ferro no organismo.
-O ferro é transportado na circulação pela transferrina e
armazenado nos tecidos ligado à ferritina ou hemossiderina.
- Por causa de sua atividade ferro-oxidase, a ceruloplasmina, é
importante na incorporação do ferro a transferrina.
FERRO
35
Ferro nos alimentos (Fe3+)
Células intestinais (Fe2+)
Ligação do Fe3+ a 
transferrina
O excesso é estocado 
como ferritina
Pequenas perdas 
Transporte 
plasmático
Incorporação do Fe à 
hemoglobina
Hemoglobina no
sangue
Fe3+ - Ferritina ou hemossiderina
(excesso)
Metabolismo esplênico 
e hepático
Pequenas perdas 
no sangue
Ferritina
(excesso)
Turnover do Fe
no organismo
36
FERRO
Níveis séricos diminuídos:
- Deficiência nutricional, anemias microcíticas, menstruação, 
hemorragias intestinais, parasitoses.
Níveis séricos aumentados:
- Transfusões repetidas, hemocromatose idiopática, 
hemossiderose, cirrose, talassemia, anemia sideroblástica.
37
FERRO
 DRISTIBUIÇÃO DO FERRO NO ORGANISMO
mg/ 75 k mg/kg
Compostos funcionais Hemoglobina
mioglobina
enzimas (heme)
enzimas (nao heme)
2300
320
80
100
31
4
1
1
Complexos de
armazenamentos
Ferritina
homosiderina
700
300
9
4
Total 3800 50
(60%)
(18%)
( 8%)
38
FERRO
 INTERFERENTES NA ABSORÇÃO DO FERRO
Interferente Ação
Hipocloridria Prejudica a absorção
Antiácidos Prejudica a absorção
Fosfatos Prejudica a absorção
Cálcio Excesso na dieta prejudica a absorção
Café Prejudica a absorção
Hiperperistaltismo Prejudica a absorção
Vitamina C Aumenta a absorção
Proteínas Aumenta a absorção
Frutas Cítricas Aumenta a absorção
Cobre, Cobalto (Vit. B12) Aumenta a absorção
Manganês Aumenta a absorção
39
FERRO DISPONÍVEL
Fe3+
Transferrina Ferritina Livre
Fe3+
Fe3+
Fe3+
Fe3+
Ferritina e 
hemosiderina 
teciduais
CLLF
Fe sérico
Ferritina sérica
ELISA, RIA
Reserva de FerroCTLF = Fe sérico + CLLF
IST = Fe Sérico/CTLF x 100
Transferrina (mg/dL) = CTLF x 0,7
Fe3+
Fe3+
HCO3
-
40
COBRE
Comentários
Encontrado em todos os tecidos, porem as mais altas concentrações estão no
cérebro (bainha de mielina) e no fígado.
• Participa na constituição da superoxido dismutase, Citocromo oxidase,
Tirosinase, Dopamina b-hidroxilase.
Torna possível o uso do aminoácido tirosina, fazendo-o agir com o fator de
pigmentação do cabelo e da pele.
Presente no cigarro, pílulas anticoncepcionais e no monóxido de carbono
expelido pelos automóveis.
É essencial para o aproveitamento da vitamina C.
A dose diária recomendada não foi estabelecida, mas a dosagem comum para
adultos está em torno de 1,5 a 3 mg.
É necessário para incorporação do ferro do organismo na hemoglobina.
• Participa na síntese da elastina e do colágeno e dos hormônios tireodianos.
• Pode participar de reações de oxi-redução e geração de espécies reativas do
oxigênio.
• Pode está relacionado à esquizofrenia e distúrbios psiquiátricos.
41
COBRE
Doenças causadas por carência de cobre:
Anemia, edema, defeitos na estrutura óssea e possivelmente artrite 
reumatóide.
Principais fontes naturais:
Feijão, ervilha, farinha de trigo, ameixa, carne bovina (língua, rabo, coração, 
fígado e rim), camarões e a maioriados frutos do mar.
Apresentação e dosagem:
Costuma ser apresentado em suplementos multivitamínicos e minerais em dose 
de 2 mg.
Recomendações:
Apesar de ser essencial, raramente sugere-se suplementação especial de cobre. 
A ingestão excessiva abaixa o nível de zinco e produz insônia, perda de cabelo, 
menstruação irregular e depressão.
Se a pessoa ingere produtos integrais suficientes e verduras frescas, ou miúdos de 
boi, não precisa tomar suplementos de cobre.
Principais funções :
SOD, Cit. Oxidase, Ascobinase, Tirosina Melanina
42
 INTERFERENTES NA ABSORÇÃO DO COBRE
Interferente Ação
Zinco Excesso prejudica absorção
Molibdênio Excesso prejudica absorção
Sindrome de Wilson Diminuição de ceruloplsmina
Manganês Excesso prejudica absorção
penicilamina Quelante de cobre
Mercúrio Excesso prejudica absorção
Chumbo Excesso prejudica absorção
Cadmio Excesso prejudica absorção
COBRE
43
ZINCO
 Importante cofator enzimático (metaloenzimas)
 Controla a capacidade de contração dos músculos.
• Importante para estabilidade sanguínea e para manter o equilíbrio ácido-
alcalino do organismo (anidrase carbônica).
 Exerce efeito regulador sobre a próstata e é importante no
desenvolvimento de todos os órgãos reprodutores.
 Estudos recentes mostraram a importância do zinco na função cerebral e
no tratamento de esquizofrenia.
 Há fortes evidências de sua necessidade na síntese de ADN.
 A dose diária recomendada é de 12 a 15 mg para adultos e ligeiramente
mais elevadas para lactentes.
 Transpiração em excesso pode causar a perda de cerca de 3 mg por dia de
zinco.
 A maior parte do zinco presente nos alimentos perde-se durante seu
preparo ou nem mesmo existe em quantidade suficiente, se foram
cultivados em solo pobres em nutrientes.
• É essencial para a síntese de proteínas. Ajuda na formação de insulina
• É necessário para manutenção dos níveis de vitamina A
• Participação nas ações de hormônios (Zinc fingers)
Comentários
44
ZINCO
Doenças causadas por carência de zinco:
Possivelmente hipertrofia prostática (alargamento das glândulas 
prostáticas, não canceroso), aterosclerose e hipogonadismo.
Principais fontes naturais:
Carne, fígado, frutos do mar, germe de trigo, levedo de cerveja, 
semente de abóbora, ovos, leite desnatado, mostarda em pó.
Apresentação e dosagem:
É encontrado em todos os bons preparados multivitamínicos e 
minerais.
À venda em comprimidos de sulfato de zinco, gluconato e zinco ou 
picolinato de zinco em doses que vão de 15 a 60 mg de zinco básico. 
Também na forma de zinco-histidina. Tanto o sulfato quanto o 
gluconato de zinco são eficazes, mas o gluconato de zinco parece ser 
mais facilmente tolerado. As melhores formas de suplementos são o 
zinco quelado e o picolinatos de zinco.
O zinco também se apresenta em combinação com a Vitamina C, o 
magnésio, e as vitaminas do complexo B.
45
ZINCO
Toxidade:
Quase completamente não-tóxico, exceto se houver ingestão 
excessiva e o alimento foi armazenado em recipientes 
galvanizados. Doses de 2 g ou mais podem produzir efeitos 
tóxicos.
Recomendações:
•Se a pessoa estiver tomando grandes quantidades de vitamina B6 
irá precisar de doses maiores de zinco. O mesmo acontecerá com um 
alcoólatra ou diabético.
Os homens – em particular os que tem problemas na próstata –
devem manter altas as taxas de zinco.
Auxilia no tratamento de impotência.
O suplemento de zinco e manganês pode beneficiar pessoas idosas 
preocupadas com a senilidade.
Auxilia na menstruação irregular.
Se a pessoa estiver adicionando zinco na sua dieta, terá que 
aumentar a sua necessidade de vitaminas.
46
Zinco nos alimentos
Células intestinais
Ligação do Zn a 
albumina e transferrina
O excesso é 
estocado como 
metalotioneina
Pequenas 
perdas 
nas fezes
Transporte 
plasmático
Fígado
Transporte para 
outros órgãos Metalotioneina
(excesso)
Secreção pelo 
pâncreas no 
intestino
Excreção ( urina, 
sêmen, pele)
Ciclo 
enteropancreático
Rotas do zinco 
no organismo
47
 Interferentes na absorção do zinco
Cobre Excesso prejudica a absorção
Fosforo compete e prejudica a absorção
Álcool Excesso prejudica a absorçao ( receptores)
Cádmio compete e impede a absorção
Fitatos prejudicam a absorçao
Grandes Cirurgias depletam zinco
Hemodiálise depletam zinco
Diuréticos depletam zinco
Queimaduras depletam zinco
Jejum depletam zinco
Psoriase depletam zinco
Parasitoses Intestinais depletam zinco
ZINCO
48
ZINCO
A DEFICIÊNCIA DE ZINCO DIMINUI:
-A atividade das células NK
-O desenvolvimento do tecido linfóide
-Resistência do hospedeiro
-Resposta dos neutrófilos
-Produção de anticorpos
-Atividade bactericida
-Atividade da célula t
-Resposta de linfócitos
-Sistema complemento
-Fagocitose
-quimiotaxia
Zinco e o sistema imune
49
O zinco participa da formação de enzimas:
• que participam na formação do DNA e RNA
• pancreáticas que auxiliam na digestão;
• que participam na formação do HEME;
• envolvidas no metabolismo dos ácidos graxos essenciais;
• que liberam a vitamina A dos estoques hepáticos;
• que metabolizam carboidratos
• que sintetizam aminoácidos e proteínas;
• metaboliza o álcool no fígado;
• que diminui o excesso de radicais livres do organismo.
50
Zinco
51
SELÊNIO
A vitamina E e o selênio trabalham em sinergia, o que significa que
juntos são mais fortes do que se agissem sozinhos.
•Tanto a vitamina E quanto o selênio são antioxidante, prevenindo ou
pelo menos retardando o envelhecimento, ou o enrijecimento dos
tecidos pela oxidação.
Os homens parecem ter uma necessidade maior de selênio. Quase
metade do suplemento do seu organismo se concentra nos testículos
em partes dos dutos seminais adjacentes às glândulas prostáticas. O
selênio também é eliminado pelo sêmem.
A dose diária recomendada para este mineral, é de 50 mcg para
mulheres, 70 mcg para homens, 65 mcg para lactentes.
• É um mineral escasso nos solos da América do Sul.
• Parte integrante do sistema glutationa.
• Está envolvido na proteção dos vasos sanguíneos contra obstrução.
• Os idosos demonstram absorver menores quantidades deste
elemento.
52
SELÊNIO
O que ele faz:
Ajuda a manter a elasticidade natural dos tecidos.
Alivia as ondas de calor próprias da menopausa.
Colabora no tratamento e prevenção da caspa
Possivelmente neutraliza certos fatores cancerígenos e oferece 
proteção contra alguns tipos de câncer.
Principais fontes naturais:
•Frutos do mar, rim, fígado, germe de trigo, farelo, atum, cebola, 
tomate, brócolis, castanha do Brasil.
Doenças relacionadas :
•Hipertensão, neoplasias, infarto do miocárdio, doença renal,
eczemas, psoríase, artrite reumatóide.
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Apresentação e dosagem:
Apresentada em doses medidas em microgramas, de 25, 50, 100 e 
200 mcg.
Também à venda combinado com vitamina E e outros antioxidantes.
Os alimentos naturais, se ingeridos com regularidade, fornecem 
quantidades suficientes.
Toxidade:
Doses acima de 5 mg podem produzir efeitos tóxicos.
Recomendações:
O selênio foi descoberto à apenas vinte anos. É recente o 
reconhecimento de sua importância na nutrição humana, portanto, 
até que se saiba mais a seu respeito, é recomendado que se tomem 
apenas suplementos moderados.
SELÊNIO
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MANGANÊS
 Ajuda a ativar as enzimas necessárias para o uso adequado da biotina,
da vitamina B1 e da vitamina C pelo organismo
•Necessário para uma estrutura óssea normal.
Importante na formação de tiroxina, o principal hormônio da glândula
de tireóide.
Necessário para a boa digestão e utilização dos alimentos (ativador de
peptidases).
Nãofoi estabelecida dose diária recomendada, mas uma média de 2 a
5 mg é suficiente para a tender as necessidades dos adultos.
Importante para a reprodução e funcionamento normal do sistema
nervoso central.
• Necessário para a síntese de L-dopamina,colesterol,
mucopolissacarídeos, colágeno, protombina.
• Faz parte da SOD mitocondrial.
• Atua na absorção e transporte do Cobre.
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Apresentação e dosagem:
Mais comumente encontrado nas combinações multivitamínicas e minerais, 
em doses de 1 a 9 mg.
Toxidade:
Rara, exceto se provocada por fontes industriais.
Inimigos:
A ingestão de grande quantidade de cálcio inibe a absorção do manganês, o 
mesmo ocorrendo com as fibras e o ácido fítico contidos nos farelos e vagens.
Recomendações:
Se a pessoa tem sempre tontura, deve experimentar adicionar manganês à 
sua dieta.
Recomenda-se às pessoas que tenham problemas de memória que verifiquem 
se estão de fato ingerindo quantidades suficientes deste mineral.
Quem toma muito leite e ingere muita carne precisa de maior quantidade de 
manganês.
MANGANÊS
Doenças e sintomas relacionadas :
Osteoporose, problemas auditivos, arritmias cardíacas,
hipoinsulinemia, esquizofrenia.
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 INFERERENTES NA ABSORÇÃO DO MANGANÊS
Interferente Ação
Zinco Excesso prejudica absorção
Ferro Excesso prejudica absorção
Cálcio Aumentam a absorção
Magnésio Aumentam a absroção
MANGANÊS
DEFICIÊNCIA DE IODO
• A deficiência iodopriva acha-se sob controle
• 1994/95 – diminuição da ocorrência de bócio palpável 
nas áreas de risco (AM, AC, PA, RO, MG)
IODO
Comentários
· Parte dos hormônios tireodianos (T3 e T4), que regulam a temperatura corporal,
taxa metabólica, sendo indispensável à vida.
•Já que a glândula tireóide controla o metabolismo e o iodo exerce influência sobre
a tireóide, um suprimento insuficiente deste mineral pode resultar em reações
mentais lentas, ganho de peso e falta de energia.
• Dois terço do iodo do organismo estão na glândula tireóide.
·A dose diária recomendada é de 150, mcg para adultos (1 mcg por quilo de peso de
corpo) e 175 mcg para mulheres grávidas e de 200 mcg para lactentes.
IODO
Funções:
Colabora nas dietas, queimando os excessos de gordura.
Promove um crescimento adequado.
Proporciona mais energia.
Melhora a acuidade mental.
Mantém saudáveis os cabelos, unhas, pele e dentes.
Doenças causadas por carência de iodo:
Bócio, hipotiroidismo.
Principais fontes naturais:
Encontrado em suplementos multiminerais e de vitaminas de alta concentração, 
em doses de 0,15 mg.
Algas naturais são uma ótima fonte suplementar de iodo.
IODO
Toxidade:
Não há dados sobre toxidade causada pelo iodo natural, embora não se recomende a
ingestão de doses superiores a 2 mg, e o iodo tomado como medicamento pode ser
perigoso se prescrito incorretamente.
Inimigos:
O processamento de alimentos, o solo pobre em nutrientes.
Recomendações:
Não é recomendado a ingestão suplementar de iodo além do fornecido pelas algas e
preparações multiminerais e vitamínicas; devendo-o ser feito somente prescrito por um
médico.
Pessoas que vivam em local cujo solo é pobre em iodo devem usar sal iodado nas
comidas salgadas.
Se a pessoa costuma comer grandes porções de repolho cru, talvez não esteja
recebendo toda porção de iodo de que precisa, pois há nessa verdura elementos que
impedem a perfeita similação do iodo.
BÓCIO
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Burtis, C.A.; Ashwood, E.R. TIETZ - Fundamentos de química clínica.
6.ed.Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
Kaplan-Pesce. Química-Clínica. Técnicas de laboratório. Fisiopatologia, 
métodos e análises. Ed. Panamericana.1996. 
Motta, VT. Bioquímica Clínica para o laboratório- Princípios e aplicações. 
4.ed.,Edusc, Caxias do Sul, 2003.
Bibliografia Consultada

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