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ABAT base de cálculo maio2016

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A BASE DE CÁLCULO DE PIS/COFINS NOS 
DIFERENTES REGIMES 
 
Fabiana Del Padre Tomé 
Doutora pela PUC/SP 
Professora na PUC/SP e IBET 
 
Diversos regimes de apuração, mas o 
mesmo tributo 
 
 
COFINS: art. 195, I, b, da CF 
Incide sobre faturamento ou receitas auferidas. 
 
PIS: art. 230 da CF 
Incide sobre faturamento ou receitas auferidas. 
 
 
Monofasia X Plurifasia 
Cumulatividade X Não-cumulatividade 
• Monofásico: tributo cuja regra-matriz de incidência seja 
prescrita a apenas uma fase do processo 
produtivo/mercantil 
• Plurifásico: tributo cuja incidência se dê em cada um 
dos estágios da cadeia de produção/mercantil. 
 
• Cumulativo: tributo em que é vedado o aproveitamento 
de créditos. 
• Não-cumulativo: tributo em relação ao qual se aplica a 
regra-matriz do direito ao crédito. 
 
1.Cumulativo 
A1 
 Incidência do tributo 
monofásica 
 Vedação à apuração do 
crédito 
B1 
 Incidência do tributo 
plurifásica 
 Vedação à apuração do crédito 
2.Não-cumulativo A2 
 Incidência do tributo 
monofásica 
 Permissão para apuração 
do crédito 
B2 
 Incidência do tributo 
plurifásica 
 Permissão para apuração do 
crédito 
Entre o PIS-COFINS cumulativos e o PIS-COFINS 
não-cumulativos 
RMI Tributária: Dado o fato de haver faturamento, deve 
ser o pagamento, à União, de tributo (PIS e COFINS) 
equivalente a 0,65% e 3% do faturamento auferido. 
RMI de Crédito: não há 
RMI Tributária: Dado o fato de haver receita, deve ser o 
pagamento, à União, de tributo (PIS e COFINS) 
equivalente a 1,65% e 7,6% da receita auferida. 
RMI de Crédito: Dado o fato da aquisição de bens, 
serviços e a realização de despesas, deve-ser o direito do 
contribuinte ao abatimento, do montante da contribuição 
devida, de 1,65% e 7,6% calculados sobre o valor 
daqueles bens, serviços e despesas. 
Norma de compensação do crédito da 
não-cumulatividade 
“Dado o fato de existirem duas relações 
obrigacionais contrapostas, sendo que em uma o 
contribuinte é detentor do créditos de PIS-COFINS 
relativo às despesas em que incorreu, e em outra a 
Fazenda Pública Nacional é possuidora do crédito 
tributário de PIS-COFINS” (hipótese), então deve-
ser “o direito do contribuinte de exigir a redução do 
crédito tributário de PIS-COFINS por meio da 
compensação com o crédito contra a Fazenda 
Pública Nacional, e o correspondente dever do 
Fisco de submeter-se a esse encontro de relações” 
Monofasia e não-cumulatividade 
Art. 1o A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o 
faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas 
pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou 
classificação contábil. 
(...) 
§ 3o Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo, as 
receitas: 
(...) 
IV - de venda dos produtos de que tratam as Leis nº 9.990, de 21 de 
julho de 2000, nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000, e nº 10.48, de 3 
de julho de 2002, ou quaisquer outras submetidas à incidência 
monofásica da contribuição; 
Lei 10.865/2004 (art. 21): 
 
• Alterou o art. 1º, § 3º, das Lei 10.37/02 e 10.833/03, 
 revogando o então inciso IV, que excluía as receitas 
 submetidas ao sistema monofásico do regime não-
 cumulativo. 
 
 
• A incidência monofásica não exclui a não-cumulatividade. 
Mas permaneceram as vedações... 
• Leis nº 10.637/02 e 10.833/03 (art. 3º, I, “b”): 
 
• vedavam ao contribuinte sujeito à incidência 
 monofásica o crédito em relação aos bens adquiridos 
para revenda, tanto em sua redação original, quanto na 
determinada pela Lei nº 10.865/04. 
 
A manutenção do crédito foi prevista 
• Lei nº 11.033/04 (art. 17): 
• prescreveu não haver impedimento à 
 manutenção, pelo vendedor, dos créditos 
 vinculados às operações com alíquota zero 
 (monofásico). 
Lei n° 11.116/05 (art. 16): 
 regulamentou a forma de aproveitamento do 
 saldo credor decorrente da manutenção do 
 crédito pelos contribuintes sujeitos ao regime 
 monofásico 
 
 
“Na espécie, o valor da aquisição no mercado interno, por 
comerciante varejista, de veículos e autopeças de que trata a Lei 
nº 10.485, de 2002, e alterações posteriores, para revenda 
sujeita à alíquota zero, não gera direito a créditos para 
determinação da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS a 
pagar no regime não-cumulativo. 
Inaplicável ao caso o disposto no art. 17 da Lei nº 11.033, de 
2004, que prevê a manutenção de créditos vinculados às 
vendas efetuadas com exoneração da contribuição, tendo em 
conta que o art. 3º, I, “b”, da Lei nº 10.637, de 2002, e 
alterações, que veda expressamente a apuração de créditos em 
relação aos produtos ditos monofásicos, não foi revogado, 
ainda que tacitamente.” 
(SRRF – 4ª Região – Processo de Consulta nº 04, de 20 de março 
de 2007) 
 
 
• STJ, REsp 1140723, de 02/09/2010: 
 
• O dispositivo seria aplicável especificamente aos 
 contribuintes integrantes do regime especial de 
 tributação denominado REPORTO. 
 
• Argumentos contrários: 
 
• No art. 17 não há referência ao REPORTO. 
 
• A ementa da Lei remete a vários assuntos, como aspectos 
gerais da contribuição ao PIS e da COFINS. 
 
• A exposição de motivos da MP 206, que deu origem ao art. 17 
da Lei 11.033/04, consigna que suas disposições visam a 
“esclarecer dúvidas relativas à interpretação da legislação 
da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS”, 
evidenciando seu caráter de norma geral. 
Créditos de custos, despesas e encargos 
• IN RFB 1.300/2012 (redação dada pela IN RFB 1.425/2013): 
Art. 27. Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins 
apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de 
dezembro de 2002 , e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de 
dezembro de 2003 , que não puderem ser utilizados no desconto 
de débitos das respectivas contribuições, poderão ser objeto de 
ressarcimento, somente após o encerramento do trimestre-
calendário, se decorrentes de custos, despesas e encargos 
vinculados: 
(...) 
II - às vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 
(zero) ou não incidência; “ 
• INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. VENDAS EFETUADAS COM ALÍQUOTA 
ZERO. COMERCIANTE ATACADISTA OU VAREJISTA DE CERVEJAS, ÁGUAS E 
REFRIGERANTES. INEXISTÊNCIA DE DIREITO DE CRÉDITO NA AQUISIÇÃO. 
MANUTENÇÃO DE CRÉDITOS RELATIVOS A INSUMOS. Em razão da 
técnica legalmente implementada de tributação concentrada nos 
fabricantes e importadores de cervejas, águas e refrigerantes, as receitas 
auferidas pelos comerciantes atacadistas e varejistas com a venda desses 
produtos são submetidas à alíquota zero da Cofins, sendo expressamente 
vedado, de outra parte, o aproveitamento de créditos em relação às 
aquisições desses bens. Não obstante, podem ser mantidos os créditos 
relativos aos bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de 
serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à 
venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, respeitadas as exceções e 
condições previstas na legislação vigente. (SRRF 7ª Região, Solução de 
Consulta nº 113, de 17 de setembro de 2008) 
 
• REVENDA DE PRODUTOS MONOFÁSICOS. CRÉDITOS POSSÍVEIS. 
INCIDÊNCIA PARCIAL DA NÃO-CUMULATIVIDADE. REVISÃO DO CÁLCULO. 
COMPENSAÇÃO E RESSARCIMENTO. Na tributação pela sistemática não-
cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP sobre a receita proveniente 
da revenda de produtos sujeitos à tributação concentrada, apesar da 
incidência de alíquota zero, podem ser descontados créditos referentes 
aos incisos IV a IX da Lei nº 10.637/2002 e III a IX da Lei nº 10.833/2003 
(energia elétrica, aluguel etc.), sendo vedado o desconto de créditos 
relativos a bens sujeitosà tributação monofásica adquiridos para revenda, 
a bens e serviços usados como insumo (...) (SRRF 9ª Região Fiscal, Solução 
de Consulta nº 351, de 28 de setembro de 2007) 
Base de cálculo e a Lei 12.973/14 
 
• Ingressos: não integram o patrimônio do 
contribuinte 
 
• Receitas: incorporam-se ao patrimônio do 
contribuinte (receitas de terceiros são meros 
ingressos para o contribuinte; ex: agências de 
viagens) 
 
• Faturamento: resultado da venda de mercadorias, de 
serviços ou de mercadorias e serviços 
 
 
 
Tentativa de ampliar o conceito de “faturamento” 
 
• CF/88: autorizava a tributação do faturamento 
 
• Lei nº 9.718/98, de 27/11/98: elegeu como base de 
cálculo o faturamento, mas o equiparou à totalidade das 
receitas auferidas. 
 
• EC nº 20, de 16/12/98: alterou a redação do art. 195, CF, 
autorizando tributação da receita. 
 
• STF – RE 357.950/RS: O sistema jurídico não contempla a 
figura da constitucionalidade superveniente. 
 
• STJ – Resp 501.628 
PIS e COFINS cumulativos 
• Lei nº 12.973/14 – “Art. 52. A Lei nº 9.718 de 
27.11.1998, passa a vigorar com as seguintes 
alterações: 
 
“Art. 3º. O faturamento a que se refere o art. 2º 
compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do 
Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977.” 
PIS e COFINS não-cumulativos 
• Lei nº 12.973/14 – Arts. 54 e 55. Conferem nova redação 
a disposições das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003: 
 
Art. 1º [...] 
§ 1º. Para efeito do disposto neste artigo, o total das 
receitas compreende a receita bruta de que trata o art. 12 
do Decreto-lei nº 1.598, de 26.12.77, e todas as demais 
receitas auferidas pela pessoa jurídica com os respectivos 
valores decorrentes do ajuste a valor presente [...] 
 DL 1.598 – antes da Lei 12.973/14 
Art. 12. A receita bruta das vendas e serviços 
compreende o produto da venda de bens nas 
operações de conta própria e o preço dos serviços 
prestados. 
 
§ 1º. A receita líquida de vendas e serviços será a 
receita bruta diminuída das vendas canceladas, dos 
descontos concedidos incondicionalmente e dos 
impostos incidentes sobre vendas. 
 DL 1.598 – após a Lei 12.973/14 
Art. 12. A receita bruta compreende: 
I – o produto da venda de vens nas operações de conta 
própria; 
II – o preço da prestação de serviços em geral; 
III – o resultado auferido nas operações de conta 
alheia; 
IV – as receitas da atividade ou objeto principal da 
pessoa jurídica não compreendidas nos incisos I a III. 
 
OBRIGADA! 
 
fabiana@barroscarvalho.com.br

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