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Formol e glutaraldeído como alisantes

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Formol e glutaraldeído como alisantes: diga não ao
uso indevido
A Resolução RDC 36 publicada em 17 de junho de 2009 proíbe a comercialização do formol em estabelecimentos como drogarias, farmácias, supermercados, empórios e lojas de conveniências. A finalidade dessa resolução é restringir o acesso da população ao formol, coibindo o desvio de uso do formol como alisante capilar, protegendo a saúde de profissionais cabeleireiros e consumidores. Dados recebidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que as notificações de danos causados por produtos para alisamento capilar triplicaram no 1o semestre de 2009 em comparação com todo o ano de 2008, sendo que na maioria dos casos há suspeita do uso indevido de formol (e também de glutaraldeído) como substâncias alisantes.
O uso do formol como alisante capilar não é permitido pela Anvisa, pois esse desvio de uso pode causar sérios danos ao usuário do produto e ao profissional que aplica o produto, tais como: irritação, coceira, queimadura, inchaço,descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com vapor. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjoos, vômitos, desmaios,
feridas na boca, narina e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz,
faringe, laringe, traqueia e brônquios), podendo até levar à morte.
Não
escreva
Recentemente, a Anvisa também tem sido questionada quanto ao uso de glutaraldeído ou glutaral, que, devido a sua semelhança química com o formol, apresenta também os mesmos riscos e restrições. É importante esclarecer que o que está proibido é o desvio de uso dessas substâncias. A legislação sanitária permite o uso de formol e glutaraldeído em produtos cosméticos capilares apenas na função de conservantes (com limite máximo de 0,2% e 0,1%, respectivamente), durante a fabricação do produto, somente. A adição de formol, glutaraldeído ou qualquer outra substância a um produto acabado, pronto para uso, constitui infração sanitária, estando o estabelecimento que adota esta prática sujeito às sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, sendo que adulteração desses produtos configura crime hediondo.
ANVISA. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/cosmeticos/alisantes/escova_progressiva.htm>.
Acesso em: 3 dez. 2012.
Agora, pesquise para responder às seguintes questões:
a) Por que a Anvisa proíbe o uso do formol como produto alisante de cabelos?
b) Qual é a fórmula estrutural do glutaraldeído?
c) Consultando a página da Anvisa na internet, explicite como um alisamento de cabelo pode ser feito de forma segura.
d) Leia o rótulo de um produto utilizado para alisar cabelos em um salão de beleza e verifique se ele segue as recomendações da Anvisa.
Bebida e direção: uma mistura perigosa
Dirigir embriagado tem, muitas vezes, consequências fatais, com vítimas que não se restringem somente aos motoristas sob efeito do álcool, mas também a outras que nem sequer estavam envolvidas na situação. O consumo de álcool interfere nos reflexos e na coordenação motora, além de poder provocar sonolência. É por isso que motoristas que dirigem depois de beber estão sujeitos às punições da lei. O Código de Trânsito Brasileiro especifica como crime “conduzir veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência”.
Segundo documento do Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran):
A “Lei seca” do Código de Trânsito Brasileiro define que:
O álcool etílico é absorvido no estômago e no intestino delgado. A sua presença no sangue é detectada 5 minutos após a ingestão da bebida e a concentração máxima no sangue é atingida 30 a 90 minutos após ser ingerida. Tomar leite ou comer alimentos gordurosos dificulta a absorção do álcool pelo organismo, enquanto beber água a facilita.
Após entrar na corrente sanguínea, o álcool é distribuído pelo sistema circulatório por todo o organismo, indo para os diversos órgãos do corpo, para o fluido espinhal, urina e ar pulmonar, em concentrações que mantêm uma relação constante com aquela do sangue. Por isso, sua presença pode ser detectada por meio de bafômetros. O álcool é eliminado após ter sido metabolizado no fígado, onde é inicialmente oxidado a aldeído acético (etanal), substância então oxidada a ácido acético, o qual finalmente é transformado em gás carbônico (CO2) e água. Os produtos parciais dessa oxidação, o aldeído e o ácido acético, produzem o gosto desagradável na boca da pessoa com ressaca de bebida alcoólica. Uma quantidade bem menor menos de 10% do álcool etílico ingerido é excretado quimicamente inalterado na urina, no suor e no ar expirado. O álcool libera uma grande quantidade de energia ao ser oxidado, cerca de 7,1 kcal  g-1, valor equivalente àquele liberado por carboidratos e lipídios, contudo não oferece vantagens como fonte de energia ou alimento.
O etanol não é convertido em glicose ou glicogênio no organismo. As calorias consumidas por meio de sua ingestão, se estiverem acima das necessidades diárias, são convertidas em gordura, resultando, a longo prazo, nos indesejáveis “pneus” na barriga. Além disso, o consumo excessivo de etanol pode resultar em hipoglicemia
para o indivíduo. Café forte e banho frio não aceleram o metabolismo do etanol no organismo humano. A melhor receita é seguir a máxima: “Se dirigir, não beba; se beber, não dirija”.
Nesta atividade, vocês realizarão uma série de cálculos para determinar
a quantidade de álcool no sangue após a ingestão das bebidas
alcoólicas mais comuns disponíveis no mercado. Lembrem-se de que um
decigrama é igual a 101 do grama.
O cálculo deverá ser feito para pelos menos três bebidas destiladas
– por exemplo, uísque, cachaça e vodca – e duas bebidas fermentadas
– como cerveja e vinho.
O que fazer
A10 Obtenham informações sobre o teor alcoólico das bebidas citadas anteriormente. Como essa informação é fornecida em ºGL, o número obtido corresponde ao volume de álcool, em mL, em 100 mL da bebida.
A11 Obtenham informações sobre o volume das doses em que são usualmente servidas (copo de cerveja, taça de vinho, dose de uísque, vodca e cachaça).
A12 Convertam os volumes para gramas, usando o valor de densidade do álcool a 25 ºC, igual a 0,8 g ? cm3. Outra informação necessária é a do volume de sangue que circula no corpo de uma pessoa. Usem o valor médio de 5 litros.
A13 Determinem quais quadros deverão ser construídos e quais cálculos deverão ser realizados.
Pesquisem nos documentos do Denatran, na página desse departamento na internet (disponível em: <www.denatran.gov.br>, acesso em: 15 out. 2012), ou em outros sites informações sobre leis semelhantes à “Lei seca” em vigor em outros países.

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