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Contabilidade Criativa

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Contexto 
 O trabalho tem por objetivo abordar o tema a respeito da economia 
criativa, analisar a importância das informações contábeis frente à tomada de 
decisões. No mundo dos negócios, decisões importantes são tomadas a todo o 
momento, independente do ramo de atividade da empresa. 
 A contabilidade é uma ferramenta de informação necessária às empresas 
que pretendem obter um bom desempenho no mercado, produz informações 
objetivas, úteis e confiáveis permitindo melhor controle e a elaboração de 
relatórios gerenciais e possibilita tomar as melhores decisões e atingir seus 
objetivos. 
 Segundo Jair A. Chaves (2012, p. 23): “A contabilidade tem a função de 
transformar dados em informações que geram os conhecimentos para a tomada 
de decisões, a controladoria tem a finalidade de cuidar para que os processos da 
empresa sejam realizados de forma correta proporcionando condições favoráveis 
para a empresa os resultados planejados”. 
O empresário faz uso não somente no ambiente interno de sua empresa, mas 
também para ter uma visão macro de seu negócio para um bom desempenho no 
mercado, avaliando a situação econômica e financeira para fazer projeções 
futuras para o processo de tomada de decisão. 
 Contabilidade Criativa é uma manipulação da realidade patrimonial da 
entidade, onde os gestores utilizando-se das flexibilidades e omissões existentes 
nas normas contábeis alteram propositalmente o processo de elaboração das 
demonstrações contábeis, alterando significativamente a verdadeira situação 
patrimonial da entidade. 
 Para Paulo Baraldi (2012, p. 336): “As pessoas realizam o sucesso da 
empresa e também o seu fracasso. No caso, o sucesso serão os relatórios 
confiáveis. O fracasso fica por conta da má gestão, que integra as causas da 
contabilidade criativa e leva às fraudes”. 
 Os objetivos da contabilidade criativa subdividem-se em 3 grandes 
grupos, cada um deles com práticas específicas: 
 Melhorar a imagem da organização; 
 Estabilizar a imagem da organização ao longo do tempo; 
 Debilitar ou piorar a imagem da organização. 
 As implicações são distintas conforme o tipo de utilizador. A situação 
mais preocupante é aquela que ocorre com o processo de tomada de decisão: se 
os dados que sustentam o processo de tomada de decisão foram objeto de 
trabalho criativo, é de esperar que as decisões tomadas não sejam as adequadas 
e necessariamente válidas se comparadas com as que se produziram baseadas 
em dados reais. O processo criativo é assim uma ameaça à integridade da 
informação contabilística capaz de distorcer o objetivo dessa mesma 
informação: sistemas de informação para a tomada de decisões. A situação mais 
curiosa é que as pessoas que mais necessidade tem de uma informação 
contabilística credível, são aquelas que contribuem para a generalização da sua 
prática, invalidando assim o rigor do seu trabalho. 
 Fatores que facilitam a existência das práticas de contabilidade criativa: 
Assimetria da informação entre quem elabora e quem analisam as peças 
contabilísticas e financeiras. Aspectos relacionados com o comportamento (as 
diferentes personalidades, os valores culturais). As características das normas 
contabilísticas. 
 
Contabilidade criativa faz governo cumprir meta fiscal 
 
 O texto em suma, fala sobre o governo cumprir meta fiscal graças à 
contabilidade criativa. O Banco central anunciou nesta quarta-feira um dado que 
apesar de novo é velho. 
 Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para 
regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à 
depressão e à inflação. Política fiscal seria o uso do orçamento federal para 
reduzir o desemprego ou estabilizar os preços. As mudanças na política fiscal 
afetam os negócios e provavelmente também a taxa de crescimento econômico. 
O aumento da carga tributária sobre as empresas reduz sua capacidade e 
incentivo para investir em capital. As empresas submetidas a uma carga tributária 
muito elevada podem optar por produzir em outros lugares. Da autoridade 
monetária mostra que o governo federal conseguiu, à custa de muita criatividade, 
cumprir a meta de superávit primário este ano de 2013. 
 Saldo primário é o resultado das contas públicas excluindo os juros. 
Esses recursos são usados para o pagamento dos juros e, quando superiores a 
eles, são usados para a quitação de parte das dívidas. A economia feita pelo 
setor público (Banco Central, Previdência Social, estatais, estados e municípios) 
para o pagamento dos juros da dívida ficou em 105 bilhões de reais em 2012. 
Apesar do número estar abaixo da meta o Banco Central anunciou que ela foi 
cumprida. Ocorre que este ano para cumprir a meta, o governo lançou mão de 
artifícios pouco convencionais quando o governo passou a utilizar os 
investimentos do PAC (programa de aceleração do crescimento), lançado em 28 
de janeiro de 2007, foi um programa do Governo Federal Brasileiro que englobava 
um conjunto de políticas econômicas, planejadas para os quatro anos seguintes, 
e que teve como objetivo, acelerar o crescimento econômico do Brasil, prevendo 
investimentos totais de R$ 503,9 bilhões até 2010, sendo uma de suas 
prioridades o investimento em infraestrutura, em áreas como saneamento, 
habitação, transporte, energia e recursos hídricos, entre outro como forma de 
viabilizar uma economia menor no setor público. O governo valeu-se de 39,3 
bilhões de reais em abatimento do PAC e com isso o Governo atingiu a meta 
quase no limite. Além de abater da meta fiscal os investimentos do PAC, 
antecipou-se o recebimento de dividendos de estatais e do Banco de 
Desenvolvimento Econômico e Social e raspou boa parte dos recursos do Fundo 
Soberano do Brasil. Esses outros artifícios contábeis resultaram em mais de 40,4 
bilhões de reais. 
 Dezembro - No ano, as contas do governo central registraram superávit 
primário de 86,086 bilhões de reais, já as contas do governo regionais tiveram 
uma economia de 21,511 bilhões de reais e as empresas estatais apresentaram 
déficit de 2,645 bilhões de reais, não foi identificado o porquê do déficit nesta 
conta, mas Eletrobrás e Petrobras, usadas como margem de manobra pelo 
governo para controlar preços, não entram na conta desde 2010. Apenas em 
dezembro, o setor público registrou superávit de 22, 252 bilhões de reais. 
Na contabilidade, superávit é o termo genérico que se dá a uma conta de balanço 
de entidades com finalidades econômicas (direito privado) ou da administração 
pública que, em geral, corresponde à conta "lucro do exercício" dos balanços 
empresariais privados. 
 O governo central contribuiu com superávit de 27,901 bilhões. Já a conta 
dos governos regionais marcou déficit de 3,085 bilhões de reais em dezembro de 
2012. Déficit significa aquilo que está em falta para o preenchimento de uma 
quantia numérica, correspondendo à diferença entre o valor previsto e o valor 
realmente obtido. Na economia, o chamado déficit no orçamento (déficit 
orçamentário) representa que a expectativa do valor das despesas será superior 
ao das receitas disponíveis. 
 Superávit primário do Governo Central é de R$ 88,5 Bi em 2012. Para o 
mercado externo, o cumprimento fajuto ficou pior do que o não cumprimento. 
Segundo o economista Raul Velloso, seria muito mais transparente que o governo 
assumisse o não cumprimento da meta e justificasse dizendo que foi um ano 
difícil, por exemplo, sendo mais transparente. Os únicos a defender a manobra 
foram o ministro Guido Mantega e o secretário do Tesouro nacional, Arno 
Augustin onde lembrou que a utilização do FSB era prevista na lei e, por isso se 
justificava.O secretário Arno Augustin disse que o país não precisava mais 
cumprir a meta de superávit e que o governo deveria testar outras formas de 
medir a saúde das contas públicas. 
 
Contabilidade criativa e a desmoralização do processo orçamentário 
 
 As três leis orçamentárias foram aprovadas na última semana de trabalho 
parlamentar de 2015, ou seja, em apenas dois dias o Congresso Nacional 
aprovou o Plano Plurianual (PPA), a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a 
Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 Três leis compõem o Orçamento Federal Brasileiro: 
1 - O Plano Plurianual (PPA) 
 No Brasil, previsto no artigo 165 da Constituição Federal e 
regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998, é um plano de 
médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos 
pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro 
anos. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de 
tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final 
do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, 
durante o período mencionado, em programas de duração continuada já 
instituídos ou a instituir no médio prazo. 
 
2 - Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
 No Brasil, tem como a principal finalidade orientar a elaboração 
dos orçamentos fiscais e da Seguridade Social e de investimento do Poder 
Público, incluindo os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas 
públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual (LOA) com as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no Plano 
Plurianual. De acordo com o art. 165, § 2º da Constituição Federal, a LDO: 
compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as 
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; orientará a 
elaboração da LOA; disporá sobre as alterações na legislação tributária; a política 
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
 
3 - Lei Orçamentária Anual (LOA) 
 É uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e 
as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o 
Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (também 
chamado sessão legislativa). Compete ao Presidente da República enviar ao 
Congresso Nacional o Plano plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição; 
 A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e fixa as despesas do 
Governo para ano subsequente. Se durante o exercício financeiro houver 
necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na Lei, 
o Poder Executivo emite medida provisória, submetendo-a a aprovação 
do Congresso Nacional solicitando créditos especiais ou suplementares, ou nos 
casos especiais, como: guerra, calamidade, comoção internas, dentre outros, 
emite créditos extraordinários, sem autorização prévia do legislativo, apenas 
anuência posterior. No caso dos créditos suplementares, estes podem ser 
solicitados através da própria LOA. 
 
 
 A contabilidade criativa que é um conjunto de práticas que prejudicaram 
a obtenção dos resultados fiscais desmoralizou todo o processo orçamentário. De 
acordo com Felipe Salto a LDO deveria estabelecer metas fiscais que tem como 
objetivo a limitação fiscal em como principal objetivo controlar os gastos dos 
gestores públicos de estados e municípios brasileiros, promovendo a economia 
de recursos, livre de desperdícios públicos. Em busca do equilíbrio orçamentário e 
da administração coerente do gasto público, a meta fiscal limita valores 
apontando a necessidade de uma gestão responsável na receita do país, 
coordenando o serviço fiscal para dispor de total segurança e estabilidade ao 
governo brasileiro e ao cidadão, que é fortemente impactado pela estrutura fiscal 
de seu país. 
 Quando o governo começou a deturpar as estatísticas oficiais através da 
contabilidade criativa, produziu um falso resultado. A meta do superávit primário 
colocada pela LDO, o principal indicador para avaliar responsabilidade fiscal virou 
ficção. Além disso, uma consequência de aprovar a LDO junto com a LOA diz 
respeito à estimativa de receitas que é quanto o Governo espera arrecadar no 
ano seguinte. 
 
Segundo Serra e seus assessores existem duas saídas para a crise orçamentária: 
1 - Criação de uma instituição fiscal independente; 
2 - Estabelecimento de um limite para a dívida publica do país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
CHAVES, Jair A. A Importância dos Controles Internos e Evidenciação das Informações 
Contábeis Frente à Tomada de Decisão: Contabilidade Gerencial. Editora: Clube dos Autores, 
2012. 
BARALDI, Paulo. IFRS: contabilidade criativa e fraudes. Mais de 500 exemplos e 
observações. Editora Elsevier, 2012.

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