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AULA+02+de+setembro+de+2013

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MATRIZ 
INVERSA
DEFINIÇÃO

 
Dada uma matriz quadrada A, de ordem 
n, se X
 
é
 
uma matriz tal que AX = In
 
e XA 
= In
 
, então X
 
é
 
denominada matriz inversa 
de A
 
e é
 
indicada por A-1. Quando existe a 
matriz inversa de A, dizemos que A
 
é uma
 
 
matriz invertível ou não-singular.

 
Verifique se existe e, em caso afirmativo,
determine a matriz inversa de A = 













10
01
3232
8585
10
01
32
85
dbca
dbca
dc
ba
23
032
185 




cea
ca
ca
58
132
085 




deb
db
db
Então X = 




52
83
, para AX = I2. 
MATRIZES ELEMENTARES
Chamamos de operações elementares
 
nas linhas de 
uma matriz, às seguintes operações:

 
i)
 
a troca da ordem de duas linhas da matriz;

 
ii)
 
a multiplicação uma linha da matriz por uma 
constante diferente de zero;

 
iii)
 
a substituição uma linha da matriz por sua soma 
com outra linha multiplicada por uma constante 
diferente de zero.
DEFINIÇÃO

 
Uma matriz elementar
 
é
 
uma matriz obtida por meio 
de operações elementares nas linhas de uma matriz 
identidade.
EXEMPLO
1. Considere a matriz identidade 









1000
0100
0010
0001
I . Então as matrizes 
 
 









1000
0100
0050
0001
1E , 









1000
0001
0010
0100
2E , 










1020
0100
0010
0001
3E , são matrizes 
 
elementares obtidas de I, pela aplicação de uma única operação elementar
em suas linhas. 

 
Se representa a i-ésima
 
linha de I, então, estas 
matrizes foram obtidas da seguinte maneira: 








1000
0100
0010
0001

 22 5 LL
 1
1000
0100
0050
0001
E








 








1000
0100
0010
0001

 31 LL
 2
1000
0001
0010
0100
E








 








1000
0100
0010
0001

 244 2LLL
3
1020
0100
0010
0001
E









 
TEOREMA

 
Seja A
 
uma matriz quadrada. Se uma 
seqüência de operações elementares nas 
suas linhas reduz A
 
a
 
I, então a mesma 
seqüência de operações elementares 
transforma I
 
em .1A
EXEMPLO
1. Ache a inversa da matriz 











321
121
121
A 










100321
010121
001121




 21 LL










100321
001121
010121



133
122
LLL
LLL











110440
011240
010121




 22 4
1 LL








110440
0
4
1
4
1
2
110
010121



233
211
4
2
LLL
LLL















101200
0
4
1
4
1
2
110
0
2
1
2
1001




 33 2
1 LL












2
10
2
1100
0
4
1
4
1
2
110
0
2
1
2
1001




 322 2
1 LLL













2
10
2
1100
4
1
4
1
2
1010
0
2
1
2
1001

















2
10
2
1
4
1
4
1
2
1
0
2
1
2
1
1A
.
Assim
Matriz Adjunta e Matriz Inversa:Matriz Adjunta e Matriz Inversa:
Dada a matriz A.
Cujo cofatores são:
A Matriz dos cofatores é dada por:
ij
ji
ij DA
)()1( 
 ijAA  Matriz dos cofatores ouMatriz cofatora
Exemplo: 12
‐3 1
0
4
1 6 5
A=
Os cofatores são:
1 4
6 5

 
=(‐1)1+1 = ‐19 ‐3 41 5

 
=(‐1)1+2 = 19 ‐3 1
1 6

 
=(‐1)1+3 = ‐19
1 0
6 5

 
=(‐1)2+1 = ‐5 2 01 5

 
=(‐1)2+2 = 10 2 1
1 6

 
=(‐1)2+3 = ‐11
1 0
1 4

 
=(‐1)3+1 = 4 2 0‐3 4

 
=(‐1)3+2 = ‐8 2 1
‐3 1

 
=(‐1)3+3 = 5
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Matriz Adjunta e Matriz InversaMatriz Adjunta e Matriz Inversa
19‐19
‐5 10
‐19
‐11
4 ‐8 5
A Matriz dos cofatores ou
Matriz cofatora
Matriz Adjunta: É a matriz transposta da matriz cofatora.
‐5‐19
19 10
4
‐8
‐19 ‐11 5
 tAadjA
Calculando‐se o produto da matriz A com a sua adjunta:
tAA.
0‐19
0 ‐19
0
0
0 0 ‐19
= ‐19
01
0 1
0
0
0 0 1
Calculando‐se |A|: 19det A
Matriz Identidade
A partir dos resultados acima tem‐se: IAAA .det'.  IA
AA 
det
'.
Como: IAA 1. Conclui‐se que:
A
adjAA
det
1 
Matriz InversaMatriz Inversa
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Matriz Adjunta e Matriz InversaMatriz Adjunta e Matriz Inversa
Exemplo: dada:
a)Determine A‐1
b)Calcule AA‐1
a)
32
1 4
A=

 
=(‐1)1+1 4 = 4 
 
=(‐1)1+2 1 = ‐1

 
=(‐1)2+1 3 = ‐3 
 
=(‐1)2+2
 
2 = 2
‐14
‐3 2
A ‐34
‐1 2
 'AadjA5381.34.2det A















5
2
5
1
5
3
5
4
21
34
5
1
det
1
A
adjAA
b)
1.AA 32
1 4 












10
01
5
2
5
1
5
3
5
4
Há
 
diversas outras formas de se determinar a matriz inversa, mas este exercício será
 deixado como pesquisa para o aluno.
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Matriz Adjunta e Matriz InversaMatriz Adjunta e Matriz Inversa
Observações Finais:
1)Sendo A e B inversíveis, então A.B é inversível
 
e (AB)‐1=B‐1A‐1
(A.B)(B‐1A‐1) = ABB‐1A‐1 = AIA‐1= AA‐1 = I.
Analogamente: (B‐1A‐1)(AB)=I
2) Se A é matriz quadrada e existe B tal que BA=I então A é inversível, ou seja A‐1
 
existe 
 e além disso, B=A‐1.
3) Nem toda matriz possui a inversa.
	MATRIZ INVERSA
	DEFINIÇÃO
	Número do slide 3
	�RESOLUÇÃO: PELA DEFINIÇÃO TEMOS:�
	MATRIZES ELEMENTARES
	DEFINIÇÃO�
	EXEMPLO
	Número do slide 8
	Número do slide 9
	TEOREMA
	EXEMPLO
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
	Número do slide 17

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