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PLANO DE AULAIV UNESA PROC CIVIL I 16/03/2018 DIREITO PROCESSUAL CIVIL CASO CONCRETO 1: ERALDO BRANDÃO PROFESSOR PAULA FONTOURA MATRÍCULA:20150216206 A RESPOSTA: A)O Réu poderá recusar o ingresso do cessionário, uma vez que este não poderá ingressar em juízo, conforme versa o § 1º do art. 109 do N CPC. Todavia o cessionário poderá intervir como assistente litisconsorcial do cedente nos moldes do § 2º do art. 109 NCPC. B) Está positivado que se estendem os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário (§ 2º, art. 109 do NCPC). QUESTÕES OBJETIVAS: Questão 1: B) O instituto da sucessão processual ocorrerá quando houver a morte de qualquer das partes, que será substituída pelo espólio ou por seus sucessores, suspendendo-se o processo. (arts. 110 e 312, §§ 1º e 2º do NCPC) Questão 2: I- A sociedade sem personalidade jurídica será representada em juízo por qualquer dos sócios. II- Atualmente, não existe hipótese em que um cônjuge precise de autorização do outro para propor ação judicial. III - Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo. IV) D Se os interesses do incapaz colidirem com os do representante legal, serão dispensáveis a representação, a critério do juiz. C- somente a reposta III está correta (art. 70 do NCPC) Fundamento Legal SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL Segundo o art.18º NCPC “ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei” – essa é a legitimação ordinária, é a regra geral. Haverá só por exceção, portanto, casos em que a parte processual é pessoa distinta daquela que é parte material da relação material conflituosa. Quando isso ocorre, dá-se a substituição processual ou legitimação extraordinária, que consiste em demandar a parte, em nome próprio, a tutela de um direito controvertido de outrem. “Caracteriza-se pela cisão entre a titularidade do direito material e o exercício do ação judicial”. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL - o autor pleiteia em nome próprio o reconhecimento de direito alheio (do substituído), como se dá na hipótese de o processo ser proposto pelo MP ou por uma associação, na defesa de direitos coletivos. Frise-se o autor do processo é o MP ou a Associação, qualificando-se como Sujeitos do Processo. Outro exemplo: quando a parte, na pendência do processo, aliena a coisa litigiosa ou cede o direito pleiteado em juízo. Embora o alienante deixe de ser o sujeito material da lide, continua a figurar na relação processual como parte, agindo em nome próprio, mas na defesa do direito alheio (o adquirente) art.109 NCPC. SUCESSÃO PROCESSUAL Segundo o art.108 NCPC só é permitida, no curso do processo, a sucessão voluntária das partes nos casos expressos em lei. No caso de morte de qualquer dos litigantes, a substituição por seus sucessores é necessária. (art.110 NCPC). 5 A alienação de coisa ou do direito litigioso, via de regra, não altera a legitimidade das partes. (art.109 CPC) Note-se que sucessão de parte e substituição processual não se confundem: Na sucessão processual ocorre uma alteração nos polos subjetivos do processo. Uma outra pessoa passa a ocupar o lugar do primitivo sujeito da relação processual. Ex: o herdeiro passa a ser novo autor ou novo réu, na ação em que ocorreu o falecimento do litigante originário. Na substituição processual: não se registra alteração nos sujeitos do processo, apenas um deles age, por autorização especial da lei, na defesa do direito material de quem não é parte na relação processual. Ex. parte que aliena, durante o processo, o bem litigioso, e continua a defende-lo em juízo, no interesse do novo proprietário.
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