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02. O texto narrativo e o argumentativo

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DIREITO
REDAÇÃO INSTRUMENTAL
O TEXTO NARRATIVO E O ARGUMENTATIVO
Prof. Me. André Alselmi
CONTEÚDO DA AULA
TEMA:
Distinção entre o texto narrativo e o texto argumentativo.
OBJETIVOS:
Diferenciar o texto narrativo do argumentativo.
Compreender a relevância a seleção dos fatos da situação fática para a aplicação do direito objetivo.
CONTEXTO HISTÓRICO DA 
NARRATIVA E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
A retórica é uma prática antiga e, enquanto sistema de princípios e regras, surgiu na Grécia no século V a. C., por ocasião das disputas agrárias. Para resolver os conflitos eram chamados os sofistas, que objetivavam a persuasão a qualquer custo. A finalidade sofística não era encontrar o verdadeiro, nem o verossímil, mas sim dominar por meio da palavra. Eles manipulavam o conhecimento e a palavra a serviço do poder.
Platão, filósofo grego, criticou as ideias sofistas, alegando que a palavra só tem valor a serviço do pensamento, único a atingir as ideias, a verdade. Para ele só era digna a retórica comprometida com uma filosofia na busca da verdade.
Aristóteles, discípulo de Platão, também combateu os sofistas, com o objetivo de reabilitar a retórica, colocando-a a serviço da verdade e da justiça.
Argumentação jurídica: teoria e prática, p. 195.
Platão:
https://www.youtube.com/watch?v=bK09eEvzpCY 
De 00:04:40 a 00:07:45
Aristóteles:
https://www.youtube.com/watch?v=8uru60xR54w
De 00:02:00 a 00:04:10
CONTEXTO HISTÓRICO DA 
NARRATIVA E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
“Se há bem poucos anos alguém se referisse à arte ou técnica da argumentação como um dos requisitos essenciais à formação do jurista, suscitaria risos irônicos e até mordazes. Tão forte e generalizado se tornara o propósito positivista de uma ciência do direito isenta da riqueza verbal, apenas adstrita à fria lógica das formas ou fórmulas jurídicas... De uns tempos para cá, todavia, a teoria da argumentação volta a merecer a atenção de filósofos e juristas, reatando-se, desse modo, uma antiga e alta tradição, pois não devemos esquecer que os jovens patrícios romanos preparavam-se para as nobres artes da política e da jurisprudência nas escolas de retórica. A teoria da argumentação deixa, porém, de ser mera técnica verbal para se apresentar também sob a forma de lógica da persuasão, implicando trabalhos práticos da linguagem falada e escrita como um instrumento indispensável sobretudo ao exercício da advocacia.”
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 25. ed. São Pauylo: Saraiva, 2001. 
O que é a narrativa jurídica?
A narrativa jurídica é o relato de todos os fatos importantes, que auxiliam na compreensão do caso concreto e dos relevantes juridicamente, porque deles advêm consequências jurídicas. Por isso a seleção dos fatos é de fundamental importância no discurso jurídico, uma vez que esses fatos selecionados se transformarão em argumentos na argumentação jurídica (ou fundamentos jurídicos do pedido).
NARRATIVA JURÍDICA
Relatar, do latim relatum, de refere, vulgarmente, significa narrar, historiar, ou fazer relação de alguma coisa. 
Relatar o feito é historiar os principais fatos e argumentos referentes à questão, a fim de os submeter aos veredictos do tribunal.
NARRATIVA JURÍDICA
CENTRALIDADE: 
É a essência do fato, o cerne da questão.
2. PERSONAGENS:
Passivo: aquele que se sente lesado.
Ativo: aquele que propulsiona a situação de conflito.
ELEMENTOS DA NARRATIVA JURÍDICA
CARACTERÍSTICAS DAS PARTES:
Moral: ações internas e externas submetidas à valoração.
Social: ações sociais em relação ao outro e seu entorno (ex: bom vizinho, mau vizinho).
Familiar: práticas com relação à família (ex.: bom pai, bom vizinho).
Profissional: práticas com relação ao exercício da profissão. ex.: bom professor, bom médico, mau médico)
Psicológicas: análise das características internas (ex.: homem carente, depressivo, pessimista, perturbado)
3. ESPAÇO FÍSICO: 
Relação entre os acontecimentos sociais e os personagens.
4. TEMPO CRONOLÓGICO: 
Tempo contado nos calendários, medido pelos relógios, ou seja, passagem natural do tempo.
* É importante traçar a relação entre as informações narradas e a função argumentativa que desempenham. O parágrafo argumentativo a ser construído deve tomar por base a informação selecionada da narrativa.
Tragédia brasileira
Misael, funcionário da Fazenda, 63 anos de idade.
Conheceu Maria Elvira na Lapa – prostituída com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria.
Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa.
Viveram três anos assim.
Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.
TEXTO NARRATIVO
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do mato, Inválidos...
Por fim, na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
Manuel Bandeira
A NARRATIVA DEVE TENTAR RESPONDER ÀS SEGUINTES PERGUNTAS:
O quê?
Quem?
Onde?
Quando?
Como?
Por quê?
EXTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO
INTRODUÇÃO:contextualizar a narrativa, com a apresentação do tempo, do lugar e das personagens.
DESENVOLVIMENTO:apresentar os fatos em ordem de causa e consequência.
CONCLUSÃO:apresentar a consequência dos fatos.
Tese (do grego, posição): proposição que se expõe para, em caso de impugnação, ser defendida. Na verdade, tese é o primeiro momento do processo dialético.
Argumento (do latim argumentum): é o raciocínio pelo qual se tira uma consequência ou dedução. A argumentação tem em vista um objetivo particular ou tese.
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Argumento, do latim argumentum, de arguere (convencer, arguir, refutar, afirmar, declarar) é usado para designar o raciocínio ou arrazoado, seja escrito ou oral, por meio do qual se quer tirar a consequência de uma ou mais proposições, isto é, em virtude do qual se procura provar, mostrar ou evidenciar a veracidade, procedência ou exatidão de afirmação feita. E assim se diz argumenta affere (apresentar provas) ou argumenta solvere (destruir provas). E se conclui desse modo que o argumento tem a finalidade de construir provas ou destruí-las.
Argumentação jurídica, teoria e prática.
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
ESQUEMA GERAL E SIMPLIFICADO DO PROCESSO DA ARGUMENTAÇÃO
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
SITUAÇÃO DE CONFLITO
Centralidade do conflito (o quê); partes envolvidas no conflito (quem), competência do juízo (onde), prescrição (quando).
2. TESE
Ideia central a ser defendida.
RACIOCÍNIO ARGUMENTATIVO
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO REAL
Fatos importantes extraídos do relatório (ou narrativa) + provas e indícios para ajudar a desenvolver as hipóteses argumentativas.
4. TIPOS DE PROVAS E INDÍCIOS
Quais as provas e indícios especificamente que contribuirão para a solução do caso.
RACIOCÍNIO ARGUMENTATIVO
5. RACIOCÍNIO DIALÉTICO
Tese, antítese e síntese
6. HIPÓTESES CAUSAIS & HIPÓTESES CONDICIONAIS
Causais: já que, porque, uma vez que, como...
Condicionais: se, caso...
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO RACIOCÍNIO ARGUMENTATIVO
Sendo a linguagem o fundamento das coisas, o raciocínio se faz a partir dela. A linguagem cria o raciocínio. Este, por sua vez, materializa-se em argumentos.
O argumento é a expressão verbal do raciocínio.
Exemplo:
Documentário De Plínio Marcos Sobre AIDS:
https://www.youtube.com/watch?v=cxIPEq3no7o
IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM PARA O DISCURSO:
* O argumento analisado a partir de uma ótica jurídica é o elemento que conduz
à demonstração da verdade jurídica, consistindo para tanto na arte de desenvolver os juízos. Uns dos grandes desafios do orador é apresentar ideias fortes para comprovar seu ponto de vista. Conhecer a argumentação jurídica e saber usá-la é muito importante para quem está estudando Direito. 
O ovo da discórdia	
	O aborto é moralmente justificável? Esqueça essa pergunta. Não chegaremos tão cedo a um consenso. Proponho então analisar a questão sob outro ângulo: mulheres que abortam voluntariamente merecem ir para a cadeia?
	Se você respondeu afirmativamente, prepare-se para as consequências. Estima-se que ocorra no Brasil 1 milhão de abortos induzidos por ano (utilizo aqui o número calculado por Mario Francisco Giani Monteiro e Leila Adesse para 2005, o mais recente estudo que encontrei). Para encarcerar toda essa mulherada, como exige a lei, o país precisaria construir, a cada dia, a bagatela de 5,5 presídios femininos (unidades de 500 vagas).
TEXTO ARGUMENTATIVO
	A conta é conservadora porque não considera os médicos, enfermeiras e comadres que mereceriam ser presos na qualidade de cúmplices. Seria também necessário edificar um bom número de orfanatos, para abrigar as crianças que ficariam desassistidas, enquanto suas mães cumprem pena. Também teríamos de criar brigadas médico-policiais especializadas em identificar e processar as criminosas e quem as tenha ajudado.
	Imagino que, exceto por empreiteiros de olho nos lucrativos contratos, ninguém deseja uma realidade dessas para o Brasil. E manter uma lei que manda pôr na cadeia pessoas que não queremos ver numa penitenciária é uma boa definição de hipocrisia. Fez muito bem, portanto, o Conselho Federal de Medicina ao dar apoio à proposta de liberalizar a legislação. 
	Médicos, mais do que qualquer outra categoria, devem abster-se de fazer juízos morais sobre o comportamento de seus pacientes.
	Independentemente do que se pense sobre o aborto, isso não é matéria para o direito penal. Na verdade, espanta-me a pouca fé dos religiosos que defendem leis duras. Se Deus existe, é onisciente e acha mesmo que interromper a gravidez é um pecado horrível, saberá punir na outra vida quem o cometeu, dispensando-nos de fazê-lo aqui na Terra.
Hélio Schwartsman
ESTRUTURA DO TEXTO ARGUMENTATIVO
INTRODUÇÃO:apresentar o assunto a ser discutido e a tese a ser defendida.
DESENVOLVIMENTO:expor argumentos que defendam a tese apresentada na introdução.
CONDLUSÃO:retomar a tese e, se pertinente, apresentar soluções para o problema discutido.
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE A CONSTRUÇÃO DE UM TEXTO NARRATIVO E ARGUMENTATIVO:
 
NARRAÇÃO
ARGUMENTAÇÃO
Objetivo
Expor os fatos relevantes do caso concreto a ser solucionado no Judiciário.
Defender uma tese compatível com o interesse da parte que o advogado representa para sustentação do pedido que se pretende ter acolhido pelo judiciário.
Importância
dofato
Cada fato representa uma informaçãoimportantequecompõe a situação fática a ser conhecida pelo judiciário.
O fato narrado é interpretado à luz do ordenamento jurídico e transformado em elemento depersuasão,para sustentação da defesa da tesepretendida.
Tempoverbal
utilizado
 
Pretéritoperfeito, imperfeito e mais que perfeito. Presente do indicativo.Fatosque se iniciaram no passado e que perduram até o momento da narração. O futuroraramentenãoé utilizado porque fatos futuros são incertos, hipotéticos.
Presenteatemporal.Quantoao pretéritoPerfeito,estesódeve ser usado para retomar os fatos (provas / indícios) relevantes da narrativa jurídica, com os quais se defenderá atese.
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE A CONSTRUÇÃO DE UM TEXTO NARRATIVO E ARGUMENTATIVO:
 
NARRAÇÃO
ARGUMENTAÇÃO
Pessoadodiscurso
Utiliza-sea3ª pessoa do singular, por marcar a imparcialidade do advogado, passando, assim, maior veracidade aos fatos narrados
Utiliza-sea3ª pessoa do singular em busca de maior persuasão e veracidade para os argumentos formulados
Organização
Os fatos são narrados e descritos em ordem cronológica(*relógio, calendário)a partrir dopretéritoperfeito, imperfeito, mais-que-perfeito,porquejáocorreram.
Os argumentos são organizados em uma linha de raciocínio lógica, coerente ecoesa,em busca dapersuasão.É de grande relevância a consistência do raciocínio e a evidência das provas.
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE A CONSTRUÇÃO DE UM TEXTO NARRATIVO E ARGUMENTATIVO:
 
NARRAÇÃO
ARGUMENTAÇÃO
Elementos
 
O quê? (fato gerador do conflito/pedido); quem? (partes processuais); onde? (local do fato); quando? (momento dofato:dia, mês,ano); como? (modo como os fatos ocorreram); por quê? (nexo de causalidade/razão/motivo/consequência)
O fato gerador do conflito (nexo causal);apresentação explícita da tese a serdefendida;construção de argumentos fortes ou consistentes, a partir dos fatos relevantes selecionados, para sustentação da tese a serapresentada;seleção dos tipos de argumentos para defesa da tese de forma persuasiva.
Naturezado
texto
 
A narrativa possui função informativa, mas é também entendida como um excelente recurso persuasivo a serviço da argumentação.
A argumentação tem função persuasiva por excelência.
CASO CONCRETO
Questão 1
Identifique se os excertos, a seguir, são narrativos ou argumentativos, justificando a sua resposta, com alguns fragmentos do próprio texto em análise. Para realizar essa proposta de trabalho, consulte o esquema apresentado anteriormente.
Fragmento 1
Augusto ajuizou Ação em face de seu vizinho Germano, alegando, em linhas gerais, que o Réu lhe esbulhou uma parte de seu terreno onde existe um córrego com água potável e um abrigo para vacas leiteiras. Pede liminarmente a reintegração de posse, dizendo que houve violência, que a invasão se deu durante a noite - clandestinamente, portanto - e que isso lhe trouxe crescentes prejuízos. Em sua Petição Inicial, seu advogado explicou os fatos e, entre outros argumentos, justificou, a partir dos prejuízos, a necessidade de obter jurisdição de urgência.
Apesar da evidente ilegalidade em todo o procedimento licitatório e atos subsequentes, como já mencionado acima, o direito positivo brasileiro indica que é possível a ocorrência de imoralidade sem necessariamente a existência de ilegalidade, uma vez que a própria Constituição Federal de 1988, ao estabelecer os princípios aplicáveis à Administração Pública, previu como princípios autônomos a legalidade e a moralidade. Em outras palavras, a afronta à moralidade que deve permear os atos da Administração pode, por si só, causar a lesividade que autoriza o manejo da ação popular, com ou sem repercussão patrimonial e, no caso, mesmo que acolhida a duvidosa licitação, esta não legitima o contrato, pois prevalecem os princípios da administração pública.
Correção:
No primeiro parágrafo do fragmento 1, há a presença da narrativa jurídica; já, no segundo, tem-se a argumentação propriamente dita, uma vez que se defende a tese da possível ocorrência de imoralidade sem necessariamente a existência de ilegalidade.
Fragmento 2
O alimentando não presta ao alimentado os alimentos indispensáveis à sua subsistência na forma da lei civil, razão por que está passando por privações. O alimentando encontra-se em situação estável, trabalhando atualmente como mecânico autônomo e percebe a quantia aproximada de R$1500,00 (hum mil e quinhentos reais) mensais.
Correção:
O fragmento é narrativo, pois o autor narra fatos que comprovam o não cumprimento da obrigação jurídica entre alimentado e alimentando.
Fragmento 3
Depreende-se da narrativa autoral que o que se pretende com a presente insurgência é discutir problemas familiares, revolvendo questões antigas e atritos/mágoas que sempre existiram e que estavam limitadas ao âmbito familiar, trazendo o Autor um desabafo emocional, mas, sem o menor contrangimento, expôs a público a privacidade de parte de seus familiares, maculando a imagem e a intimidade destes, desconsiderando o Autor a sua própria assertiva em Inicial. (Anexo II, item 17 ? fl. 146).
Correção:
O fragmento é argumentativo.
Fragmento 4
O autor afirmou que o réu bloqueou a conta da empresa, impedindo-lhe de pagar fornecedores, empregados e impostos. Além disso, o autor assegurou que o réu teria cometido uma grave ilegalidade, pois abriu uma filial da empresa de sua mãe, ?Chique- Chique?, supostamente concorrente, no mesmo endereço da empresa que é sócio com o autor, sem qualquer tipo de autorização prévia e utiliza-se de toda a estrutura de maneira completamente ilegal, com a intenção de vender a carteira de clientes da empresa, no escopo de encerrar suas atividades, asfixiar o autor financeiramente, e usurpar a estrutura e credibilidade do ponto comercial para instalar uma filial de sua empresa em Brasília.
Correção:
O fragmento é narrativo.
Fragmento 5
Não se duvida de que é de clareza solar que o Autor utiliza seus petitórios para expor sua interpretação distorcida, aleatória e até leviana do indigitado e-mail, com ilações inverídicas e extremamente distanciadas da verdade e do intento da Ré, que buscou apenas relatar fatos ocorridos no âmbito familiar e demonstrar o seu amargor e repulsa com a ofensa à sua honra, pois foi chamada de “ladra” pelo Autor, buscando, assim, e precipuamente alertar que novas desavenças familiares poderiam ocorrer, em razão de determinadas posturas do Autor, como a que se instaurou com a propositura da presente ação.
Correção:
O fragmento é argumentativo.
Fragmento 6
Assim, resta evidente que a requerida, ao aliciar o cantor Zeca Pagodinho ainda na vigência do contrato e veicular a campanha publicitária com referência direta à campanha produzida anteriormente pela autora, causou-lhe prejuízos, porque, por óbvio, foram inutilizados todos os materiais já produzidos pela requerente com tal campanha e perdidos eventuais espaços publicitários já adquiridos e não utilizados.
Correção:
O fragmento é argumentativo.

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