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Trabalho de TGP II

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SUJEITOS DO PROCESSO
Introdução
O presente trabalho abordará os Sujeitos do Processo, suas definições e suas respectivas funções.
Este trabalho está organizado em 11 partes. A primeira parte arrazoará sobre Processo, a segunda parte abordará os Sujeitos do Processo, a terceira parte apresentará as Partes, a quarta parte explanará sobre o Juiz, a quinta parte explicará sobre os Advogados, a sexta parte refere-se aos Defensores Públicos, a sétima parte palestrará sobre os Terceiros, a oitava parte arrazoará sobre os Auxiliares da Justiça, a nona parte abordará sobre o Ministério Público, a décima parte apresentará a Conclusão e a décima primeira parte explanará as Referências.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, o Novo Código de Processo Civil e a apostila dada.
1-Processo
Para estudarmos os Sujeitos do Processo, vamos entender primeiramente o que é um Processo.
O processo corresponde a um sistema voltado a compor a lide 
em juízo através de uma relação jurídica vinculativa de direito público. 
O processo representa um complexo de atividades que se desenvolvem para que se alcance em juízo um determinado provimento jurisdicional. 
Trata-se do conflito de interesses manifestado em juízo.
O Processo se classifica em:
Processo de Conhecimento que se subdivide em declaratório, condenatório e constitutivo; o qual depende da natureza pretendida pelo autor.
Processo de Execução o qual se subdivide em provisória, judiciais, extrajudiciais, tutela provisória e sentença.
2-Sujeitos do Processo
O Novo Código de Processo Civil a partir do seu artigo 70, refere-se aos Sujeitos do Processo, determinando sua Capacidade Processual e especificando as Responsabilidades das Partes por Dano Processual.
Deverá ser avaliada sua Capacidade de Direito (que analisa a possibilidade de estar em Juízo) e a Capacidade de Fato (conceitua a aptidão para a prática dos atos decorrentes a Capacidade de Direito); existindo ambas Capacidades é constituída a Capacidade Processual.
Os Sujeitos do Processão são: as Partes, o Juiz, os Advogados, Defensores Públicos, Terceiros, Auxiliares da Justiça e Ministério Público.
3-Partes
As Partes são Sujeitos Parciais o qual cada um defende seu interesse e são classificadas como Sujeito Ativo e Sujeito Passivo.
O Sujeito Ativo é o autor, o qual demonstra a manifestação de vontade e sua pretensão. 
Já o Sujeito Passivo é caracterizado pelo réu, que pode expressar duas atitudes que são: aceitar com sua subordinação ou resistir a sua pretensão. 
Havendo mais de um autor no Processo temos um Litisconsórcio Ativo.
Se o processo houver mais de um no polo passivo caracteriza Litisconsórcio Passivo.
E havendo mais de um autor e mais de um réu no mesmo Processo configuramos o Litisconsórcio Misto.
4-Juiz
Deve agir com imparcialidade, pois é o representante do Estado, ele é quem dirige o processo e equaciona a lide.
Essa imparcialidade traz, implicitamente, a ideia de que o magistrado possui atributos que lhe permitam "cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício".
Caso essa imparcialidade estiver comprometida acarretará no impedimento ou na suspeição do Juiz que encontra guarida nos NCPC em seus Artigos 144 – 148.
O impedimento ocorre se o Juiz for parte do processo ou cônjuge / ex cônjuge ou parente sanguíneo de uma das partes; se ele interveio no processo (como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha); se ele tem conhecimento do processo em primeiro grau de jurisdição, pois ele não volta a atuar em uma jurisdição maior;.
É caracterizado suspeito quando for amigo íntimo ou inimigo de qualquer parte; quando uma das partes for credora ou devedora do juiz, do cônjuge ou de seus parentes; quando for herdeiro, donatário ou empregador de uma das partes; quando receber doação, antes ou depois do processo ter sido iniciado o processo; quando tiver interesse no resultado por qualquer razão que seja; se ele estiver motivado intimamente.
Seus deveres são sentenciar; conduzir o processo segundo a ordem legal; propiciar as partes todas as oportunidades de participação a que tem direito.
O Juiz é detentor dos poderes administrativos e jurisdicionais.
Quando ele atua a fim de evitar sua perturbação e de assegurar a ordem e o decoro que devem envolvê-lo; ele está exercendo o seu Poder Administrativo.
Os Poderes Jurisdicionais se subdividem em Poderes-Meios e Poderes-Fins. 
Os Poderes-Meios se subdividem em Ordinatórios, são os quais o Juiz dá andamento do processo e profere despachos; e em Instrutórios que tem a persuasão judicial.
Os Poderes-Fins se fragmentam em Decisórios os quais tem o poder de decidir a lide; e Executório onde coloca-se em prática a decisão tomada.
5-Advogados
São instituídos pelas Partes, através de uma Procuração a qual lhe outorga Poderes para atuar dentro do Processo, podendo substabelecer com ou sem reserva.
 Tal Procuração é um Instrumento Particular, eficaz que não depende de reconhecimento de firma para ser aceito.
Deve agir com Parcialidade com ética e boa-fé, orientando e defendendo os interesses de seus clientes.
O Advogado contribui no prognóstico da deliberação favorável seu outorgante e ao convencimento do julgador.
Caso ele não haja com parcialidade pode sofrer sanção tanto judiciais quanto administrativas através da Ordem dos Advogados do Brasil.
6-Defensores Públicos
Defensoria Pública visa garantir o acesso à Justiça pelas pessoas necessitadas, prestando assistência jurídica integral e gratuita; atuando nos interesses dos particulares, comprovadamente desfavorecidos, a partir daí será designado um defensor que cuidará de seu caso. 
Esse defensor distribuirá uma ação, receberá intimações para atuar no processo, participará de audiência e de quaisquer outros atos próprios de um advogado constituído, sem qualquer custo para o cidadão.
Também deve agir com Parcialidade defendendo com decência e com probidade os interesses constituintes.
7-Terceiros Interessados
Estes têm o direito de decidir de acordo com suas vontades se agiram de Forma Parcial ou Imparcial.
Não são as partes, mas por alguma razão jurídica intervém no Processo, pois tem interesses na lide, podendo ser interesse moral ou econômico.
A intervenção de Terceiros só é aceitável até o saneamento do feito.
8-Auxiliares da Justiça
São Auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
Todos devem agir Imparcialmente, pois auxiliam no resultado do Processo.
Os Auxiliares da justiça são permanentes ou eventuais. 
Os permanentes são os Auxiliares que aparecem em todos ou quase todos os processos, por exemplo, o escrivão, o oficial de justiça e o distribuidor. 
Já os eventuais são os Auxiliares que atuam em certos tipos de processos, aparecendo nas relações processuais de forma esporádica, como, por exemplo, os intérpretes ou os peritos.
9-Ministério Público
Devendo comportar-se de Forma Parcial resguardando o interesse o qual está representando.
Atua de duas formas distintas, podendo atuar como Parte quando propõe a ação; e também como Fiscal da Lei quando envolve menor.
Porta-se como Parte quando é o autor da Lide são atribuídos os mesmos poderes e ônus das outras pessoas na mesma posição. Atuam em processos que versarem sobre nulidade de casamento, a ação de interdição de incapazes e toxicômanos; a ação de dissolução de sociedades civis de atividade ilícita e imoral, a ação de nulidade de patente de invenção ou de registro de marca, a ação que promova atos de jurisdição voluntária, ação civil pública – ACP (Lei 7347 de 20/07/1985), casos de direitos do consumidor – CDC (Lei 8078 de 11/09/1990)entre outros.
Já como Fiscal da Lei atua como um interventor, sua participação é obrigatória pois envolve menores e incapazes. Atuando nas seguintes ações de investigação de paternidade, de anulação de casamento, de separação judicial e de divórcio, negatória de paternidade, de interdição, de anulação de registro civil da pessoa natural, de suspensão, remoção ou destituição de tutores e curadores, as que discutem a validade ou cumprimento de testamento, de decretação de ausência entre outras
Caso haja com parcialidade o mesmo sofrerá impedimento ou suspeição.
10-Conclusão
Podemos concluir que o Processo é a ferramenta pela qual as Partes buscam dirimir seus conflitos particulares ou públicos, procurando guarida no Estado.
Sabendo que a relação jurídica não estende somente ao Autor, Réu e Juiz, vemos também a participação dos senhores Advogados, Defensores Públicos, Terceiros Interessados, Auxiliares da Justiça e Ministério Público. O qual cada um desempenha seu papel importante na Resolução do Mérito.
As Partes conflitantes buscando e defendendo seus interesses.
O Juiz atuando como representante do Estado tendo o poder de decidir a lide.
Os Advogados resguardando os direitos de seus constituintes.
Os Defensores Públicos assistindo os mais necessitados, garantindo que os mesmos também tenham seus direitos resguardados.
Terceiros Interessados intervindo em favor próprio.
Auxiliares das Justiça que trabalham na organização jurídica.
E por último, mas não menos importante o Ministério Público, que pode atuar de duas formas dependendo do tipo processual.
11-Referências
https://quelzinhalima.jusbrasil.com.br/artigos/413758705/sujeitos-do-processo
https://wellingtoncacemiro.jusbrasil.com.br/artigos/485397131/sujeitos-do-processo-o-juiz-o-ministerio-publico-e-os-auxiliares-da-justica
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI271931,41046-Os+sujeitos+do+processo+no+novo+CPC
https://www.passeidireto.com/arquivo/4802116/sujeitos-do-processo
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/defensoria-publica.htm
http://www.tex.pro.br/listagem-de-artigos/223-artigos-dez-2005/5182-a-tutela-judicial-dos-direitos-fundamentais-pelo-ministerio-publico

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