Buscar

Membranas fetais Embriologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Resumo de Embriologia
Greyce Azevedo
Membranas Fetais
Parte fetal da placenta e membranas fetais separam feto do endométrio.
Através da placenta se dão trocas de substâncias como nutrientes e oxigênio, entre as correntes sanguíneas materna e fetal.
Proteção, nutrição, respiração, excreção e produção de hormônios.
Vasos do cordão umbilical unem a circulação placentária com a circulação fetal.
Córion, saco vitelino e o alantoide constituem as membranas fetais.
Pouco depois do nascimento, membranas fetais são expelidas do útero junto com a placenta.
PLACENTA
Órgão materno fetal constituído por dois componentes
Uma porção fetal originada do saco coriônico
Uma porção materna derivada do endométrio
Placenta e cordão umbilical: Sistema de transporte de subs entre mãe e feto
Nutrientes e oxigênio passam do sangue materno, através da placenta, para o sangue fetal
Excretas e dióxido de carbono passam do sangue fetal para o sangue materno, também através da placenta.
Decídua
A decídua refere-se ao endométrio gravídico, a camada funcional do endométrio de uma mulher grávida que se separa do restante do útero após o parto (nascimento).
As três regiões da decídua recebem nomes de acordo com sua relação com o local da implantação 
A decídua basal é a parte da decídua abaixo do concepto, que forma o componente materno da placenta. 
A decídua capsular é a parte superficial da decídua que cobre o concepto. 
A decídua parietal é toda a parte restante da decídua.
Reação decidual: As mudanças celulares e vasculares que ocorrem no endométrio quando o blastocisto se implanta.
Importantes para diagnóstico precoce da gravidez
Células deciduais: Em resposta a níveis crescentes de progesterona no sangue materno, as células do estroma (tecido conjuntivo) da decídua aumentam de tamanho, formando-as. Se coram um pouco.
Não se conhece o seu significado total (proteção)
Células do sinciciotrofoblasto, muitas células se degeneram, fornecendo nutrição para o embrião.
Vilosidades coriônicas
Cobrem todo o saco coriônico até o início da 8ª semana
Com o crescimento desse saco, as vilosidades associadas à decídua capsular são comprimidas, reduzindo seu suprimento sanguíneo.
Se degeneram rapidamente → formam Córion liso, avascular → com desaparecimento do Córion liso, associadas à decídua basal aumentam rapidamente → formam o Córion viloso
Com crescimento do feto, saco coriônico e placenta (tamanho e espessura, até 18ª semana) aumentam de tamanho.
A placenta totalmente desenvolvida cobre de 15% a 30% da decídua e pesa aproximadamente um sexto do peso do feto.
A placenta tem duas partes:
Componente fetal da placenta: É formado pelo córion viloso. As vilosidades coriônicas que dele se originam projetam-se para o espaço interviloso, que contém sangue materno
Componente materno da placenta: é formado pela decídua basal, a parte da decídua relacionada com o componente fetal da placenta. No fim do quarto mês, a decídua basal está quase completamente substituída pelo componente fetal da placenta
Capa citotrofoblástica: prende parte fetal à parte materna. Artérias e veias endometriais passam livremente por fendas na capa citotrofoblástica e se abrem no espaço interviloso.
A forma da placenta é determinada pela forma da área de vilosidades coriônicas que persistem
Septos da placenta: Nome dado à fusão da decídua basal pelas vilosidades coriônicas, aumentando o espaço interviloso. Se projetam em direção à placa coriônica. Septos da placenta dividem a parte fetal em áreas chamadas cotilédones. Cada cotilédone é formado por duas ou mais vilosidades-tronco e seus inúmeros ramos. No fim do quarto mês, a decídua basal está quase totalmente substituída por cotilédones.
Decídua capsular, a camada da decídua superposta ao saco coriônico implantado, forma uma cápsula sobre a superfície externa do saco
Crescimento do concepto → decídua capsular torna-se adelgaçada, pois faz saliência na cavidade uterina. → Decídua capsular se funde com decídua parietal → Obliteram cavidade uterina
Com 22 a 24 semanas, o reduzido suprimento sanguíneo da decídua capsular causa sua degeneração e desaparecimento. Depois do desaparecimento da decídua capsular, a parte lisa do saco coriônico se funde com a decídua parietal. Essa fusão pode ser desfeita e geralmente ocorre quando escapa sangue do espaço interviloso. A coleção de sangue (hematoma) afasta a membrana coriônica da decídua parietal, restabelecendo assim o espaço potencial da cavidade uterina.
Espaço interviloso → Septos placentários
Sangue materno chega ao espaço interviloso vindo das artérias espiraladas do endométrio da decídua basal → passam por fendas da capa citotrofoblástica e lançam sangue no espaço interviloso. → grande espaço é drenado pelas veias endometriais, que também atravessam a capa citotrofoblástica.
Esse sangue traz consigo oxigênio e materiais nutritivos necessários ao crescimento e desenvolvimento do feto. O sangue materno também contém produtos de excreção do feto, como dióxido de carbono, sais e produtos do metabolismo proteico.
 Saco amniótico cresce mais rápido que saco coriônico.
Âmnio + Córion liso = Membrana amniônica
E a membrana amniocoriônica que se rompe durante o trabalho de parto (a expulsão do útero do feto e da placenta).
Quando a membrana amniocoriônica se rompe, o líquido amniótico escapa para o exterior através do colo e da vagina.
Circulação placentária
É através das numerosas vilosidades terminais que ocorrem as principais trocas de material entre a mãe e o feto. As circulações do feto e da mãe estão separadas pela membrana placentária, que consiste em tecidos extrafetais.
Circulação Placentária Fetal
Sangue pouco oxigenado deixa o feto → Artérias umbilicais→ Placenta
Cordão/placenta → Artérias se dividem → Formam artérias coriônicas que se ramificam → Penetram nas vilosidades coriônicas → Mantém o sangue fetal extremamente próximo do materno. → Uma ampla área para troca de produtos metabólicos e gasosos entre as correntes sanguíneas materna e fetal
Normalmente, sangue fetal não se mistura com sangue materno.
Cordão umbilical: grande vaso que transporta sangue rico em oxigênio para o feto
Circulação Placentária Materna
Sangue materno no espaço interviloso fica, temporariamente, fora do sistema circulatório materno.
Artérias espiraladas: Fluxo sanguíneo é pulsátil e é lançado em jatos por força da pressão do sangue materno. 
Sangue penetrante → Placa coriônica → Teto do espaço interviloso → Sangue flui lentamente em torno das vilosidades terminais → Troca de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal 
Sangue retorna através de vv endometriais para a circulação materna
A Membrana Placentária 
A membrana placentária é uma estrutura composta que consiste em tecidos extrafetais, que separam o sangue materno do fetal.
Em algumas áreas, a membrana placentária torna-se acentuadamente delgada.
Até cerca de 20 semanas, a membrana placentária é formada por quatro componentes: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo das vilosidades e endotélio dos capilares fetais.
Age como uma barreira verdadeira somente quando a molécula tem um certo tamanho, configuração e carga, como, por exemplo, a heparina e bactérias. Alguns metabólitos, toxinas e hormônios, apesar de presentes na circulação materna, não cruzam a membrana placentária em concentração suficiente para afetar o embrião/feto
Funções da Placenta 
A placenta tem três funções principais: 
Metabolismo (p. ex., síntese de glicogênio). 
Transporte de gases e nutrientes. 
Secreção endócrina (p. ex., gonadotropina coriônica humana [hCG]). 
Essas atividades abrangentes são essenciais para a manutenção da gravidez e para a promoção do desenvolvimento do feto.
PARTO
O hipotálamo do feto secreta o hormônio liberador de corticotrofina que estimula a hipófise anterior a produzir a adrenocorticotrofina (ACTH). O ACTH causa a secreção de cortisol pelo córtex da supra-renal (adrenal). O cortisol está envolvido na síntese de estrógenos.Esses esteróides estimulam a contração do útero. Contrações peristálticas do músculo liso uterino são induzidas pela ocitocina, liberada pela hipófise posterior. Quando necessário, esse hormônio é administrado clinicamente para induzir o trabalho do parto. A ocitocina também estimula a liberação de prostaglandinas pela decídua, que estimulam a contratilidade do miométrio, sensibilizando as suas células para a ocitocina. Os estrogênios também aumentam a atividade contrátil do miométrio e estimulam a liberação de ocitocina e prostaglandinas.
Coticotrofina → ACTH → Cortisol → Estrógenos
Ocitocina → Prostaglandinas
Dilatação
Expulsão: o colo está completamente dilatado e termina com a saída do bebê
Estágio da placenta: expulsão da placenta pelas membranas
Superfície Materna da Placenta 
O aspecto de calçamento pé-de-moleque, característico da superfície materna da placenta, é causado por áreas de vilosidades levemente salientes — cotilédones — separados por sulcos, anteriormente ocupados por septos placentários. A superfície dos cotilédones é recoberta por delgados fragmentos acinzentados da decídua basal que se separam da parede uterina quando a placenta é expulsa. Esses fragmentos de tecido são reconhecíveis em cortes de placenta examinados ao microscópio. A maior parte da decídua é temporariamente retida no útero e eliminada com o sangramento uterino. O exame pré-natal da placenta por ultrassom ou por ressonância magnética, ou após o nascimento pelo estudo macro e microscópico, pode dar informações clínicas sobre as causas de: IUGR, disfunção placentária, sofrimento e morte fetal e doença neonatal. Estudos da placenta também podem determinar se ela está completa. A retenção de um cotilédone ou de uma placenta acessória no útero pode causar hemorragia uterina grave. 
Superfície Fetal da Placenta 
Geralmente, o cordão umbilical prende-se à superfície fetal da placenta e seu epitélio é contínuo com o âmnio aderido à superfície fetal. Logo após o parto, a superfície fetal da placenta é lisa e brilhante por estar coberta pelo âmnio. Os vasos coriônicos, que se irradiam do e para o cordão umbilical, são claramente visíveis através do âmnio transparente. Os vasos umbilicais se ramificam na superfície fetal, formando os vasos coriônicos, que penetram as vilosidades coriônicas e formam o sistema arteriocapilar-venoso.
CORDÃO UMBILICAL
A ligação do cordão umbilical à placenta normalmente fica no centro da superfície fetal desse órgão, mas ele pode aderir em qualquer ponto. Por exemplo, a sua inserção nas margens da placenta produz uma placenta em raquete, e sua ligação às membranas fetais forma uma inserção velamentosa do cordão
Cordões excessivamente compridos ou excessivamente curtos são incomuns. Cordões longos têm a tendência a sofrer prolapso e/ou enrolar-se em torno do feto. Um cordão muito curto pode causar a separação prematura da placenta da parede do útero durante o parto. Usualmente, o cordão umbilical tem duas artérias e uma veia envolvidas por tecido conjuntivo mucóide (geléia de Wharton).
O SACO VITELINO (OU VESÍCULA UMBILICAL)
Apesar de o saco vitelino não ser funcional no que diz respeito ao armazenamento de vitelo (daí a mudança do nome), sua presença é essencial por várias razões:
Ele desempenha um papel na transferência de nutrientes para o embrião durante a segunda e a terceira semana, quando a circulação uteroplacentária está sendo estabelecida. 
 A formação de sangue ocorre primeiro no mesoderma extraembrionário bem vascularizado que cobre a parede do saco vitelino no início da terceira semana e continua a se formar ali até a atividade hematopoética iniciar-se no fígado, durante a sexta semana. 
Durante a quarta semana, o endoderma do saco vitelino é incorporado pelo embrião, formando o intestino primitivo. Seu endoderma, derivado do epiblasto, dá origem ao epitélio da traquéia, dos brônquios, dos pulmões e do trato digestivo. 
Células germinativas primordiais aparecem no revestimento endodérmico da parede do saco vitelino na terceira semana e subsequentemente migram para as glândulas sexuais em desenvolvimento. Elas se diferenciam nas células germinativas (espermatogônias nos homens e ovogônias nas mulheres).
Destino do saco vitelino
Com o avanço da gravidez, ele se atrofia, tornando-se, por fim, muito pequeno. Em casos muito raros, o saco vitelino persiste durante toda a gravidez e aparece sob o âmnio como uma pequena estrutura na superfície fetal da placenta, perto da inserção do cordão umbilical. A persistência do saco vitelino não tem qualquer significado.
O ALANTOIDE
Apesar de o alantóide não ser funcional nos embriões humanos, ele é importante por três razões: 
A formação de sangue ocorre em sua parede, da terceira à quinta semana. 
Seus vasos sanguíneos persistem como veia umbilical e artérias umbilicais. 
A porção intra-embrionária do alantóide vai do umbigo à bexiga, com a qual ele está em continuidade. Com o crescimento da bexiga, o alantóide involui, tornando-se um tubo espesso, o úraco. Depois do nascimento, o úraco transforma-se em um cordão fibroso, o ligamento umbilical mediano, que se estende do ápice da bexiga até o umbigo.

Outros materiais