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Direito do Consumidor 
26/02
As raízes e princípios do CDC tem suas raízes na CF/88. 
Tríplice vulnerabilidade: econômica, técnica e jurídica. 
Art. 1°: estabelece a função do conjunto de regras/normas estabelecidas nesse código, que em específico tem a função de proteção e defesa do consumidor. Este código visa gerar uma igualdade entre o fornecedor (quem coloca no mercado produtos ou serviço) e o contratante (polo hipossuficiente e vulnerável da relação). Portanto o estado tem o dever de criar uma lei para gerar tal igualdade no plano formal (princípio da isonomia) e não ficar somente no plano real (princípio da boa fé). 
Objetivos da lei (art. 1°):proteger a parte mais fraca da relação jurídica, estabelecer órgãos de proteção, e dirimir os conflitos de relação de consumo. 
Relação jurídica de consumo: a todo direito se estabelece um dever ou obrigação. 
Partes: consumidor (art. 2°, CDC) e fornecedor (art. 3°, CDC). O fornecedor fornece a prestação devida na relação jurídica de consumo obrigacional, sendo isso, a entrega de um produto ou serviço. 
Para que se possa ocorrer uma relação de consumo é necessário que se tenha as características de uma relação de consumo. 
Objeto imediato da prestação: consiste da conduta do devedor, de dar, fazer ou não fazer. Consiste na entrega da coisa. 
Objeto mediato da prestação: consiste no bem de consumo, produto segundo a classificação do CDC. 
05/03/18
Vício: consiste em uma ofensa à integridade econômica do consumidor. 
Defeito: consiste em uma ofensa à integridade física consumidor.
Quais são os elementos que caracterizam uma relação jurídica obrigacional de consumo: consiste no cumprimento da obrigação, entregando o objeto da prestação sem vício ou defeito. Se caracteriza a partir do momento do encontro dos participantes que estão atrelados ao vinculo de dar, fazer ou não fazer alguma coisa. 
Princípio da relação de consumo – art.4°, CDC
Da política nacional de relação de consumo
Princípios do código de defesa do consumidor
- Igualdade: entre os agentes das relações de consumo. 
- Liberdade: entre os agentes das relações de consumo. 
- Boa fé objetiva: todos devem agir com transparência e lealdade. 
- Vulnerabilidade do consumidor: técnica, jurídica ou econômica. 
Após analisarmos os elementos da relação jurídica de consumo, torna-se necessário uma reflexão acerca do art. 4°, CDC, que versa sobre a política nacional das relações de consumo, que tem em cada um de seus incisos um princípio que justifica os fundamentos dessa política. No art. 4°, I, CDC, identificamos o princípio da vulnerabilidade. Tal princípio é considerado hodiernamente, fundamental quanto a análise da teoria finalista mitigada, que tem como foco a vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, estabelecendo que três são os tipos de vulnerabilidade que devem ser conhecidas: 
Vulnerabilidade técnica, o indivíduo não tem conhecimento algum do produto. 
Vulnerabilidade jurídica, tem como exemplo o contrato de financiamento de veículos, como no caso da inserção de cláusulas que versa sobre juros abusivos ou tarifas ilegais cobradas. 
Vulnerabilidade econômica: é economicamente vulnerável aquele que numa relação não tem condições de concordar ou discordar.
12/03/2018 
Sobre o Art.4º do CDC, identificamos já no caput do Artigo os incisos que se seguem no resto do Artigo. Sendo um artigo todo de natureza principiológica (Princípio é o fundamento da norma)
Conforme também Art.5º, cabe ao estado criar mecanismos jurídicos que viabilizem essa política (de proteger o consumidor), criar meios que possam levar a execução da política nacional de consumo; 
OBS.: Funcionário é apenas aquele investido em função pública, quando não, é empregado.
	Nas causas de até 20 SM, a parte pode postular nos juizados cíveis (Art.5º, IV) sem a presença de advogado, de 20 a 40 SM necessita de advogado para postular nos JECs e acima de 40 SM deve-se postular ação nas varas cíveis.
O princípio inerente contido no inciso II (Art.4º) que o da ação governamental trabalha com a concepção do estado autorizar medidas protetivas ao vulnerável, neste caso o consumidor. Com relação ao inciso III (Art.4º) nos chama atenção do fato da existência de um princípio constitucional denominado boa-fé e neste caso trata-se da boa-fé objetiva. Destaca-se ainda o princípio da informação previsto no Art.4º, IV. No inciso V e VII identificamos princípios que norteiam o combate ao abuso, a qualidade dos produtos e dos serviços ofertados no mercado de consumo, no inciso VI fica claro a coibição e repressão a todos os abusos praticados no mercado de consumo. 
OBS.: Em cada um dos incisos do Art.4º identificamos os pilares (princípios norteadores da relação de consumo) e no Art.5º os mecanismos utilizados pelo estado tendo por escopo a execução da política nacional das relações de consumo (em seus 5 incisos). Assim, após analisarmos o objetivo do CDC, os elementos que constituem as relações jurídicas de consumo, os princípios norteadores da política nacional e sua execução torna-se mister analisarmos o Art.6º do CDC que trata dos direitos básicos do consumidor apresentando um rol meramente exemplificativo, ou seja, não se constitui os incisos mencionados numerus clausus. 
19/03/2018 
Direitos básicos do consumidor (Dever do fornecedor)
O art. 6°, CDC, cita de forma meramente exemplificativa os direitos básicos do consumidor. A lei consumerista traz um rol de direitos, sendo a denominação autoexplicativas. São direitos mínimos, sendo o rol, por esse motivo, exemplificativo. 
O primeiro direito básico que surge no inciso I, é praticamente uma ordem para que o fornecedor deixe o consumidor vivo. É a proteção da vida, saúde e segurança, contra os riscos provocados por produtos considerados perigosos ou nocivos. 
No inciso II, identificamos o fato que auxilia no equilíbrio do mercado de consumo, ao incluir no rol de direitos básicos do exercício da liberdade de escolha e contratações igualitárias. Além disso, verifica-se que educar sobre consumo é obrigação do fornecedor. 
O inciso III: Outro direito básico e de máxima importância está no fato do direito a informação, cita o referido inciso, que a informação deverá ser clara e adequada sobre os diferentes produtos e serviços com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço. Bem como sobre os riscos que apresentarem. O consumidor bem informado irá adquirir produto ou contratar serviços de forma a poder analisar todos os pontos relevantes decorrentes do negócio celebrado. 
Artigos a serem estudados: Do art. 1° ao 6°, art. 12 ao 14 (responsabilidade civil), art. 17 (consumidor por equiparação), art. 22 (estado prestador de serviço), art. 26 e 27 (prazo da prescrição da ação indenizatória), art. 36 a 38 (publicidade enganosa ou abusiva), art. 47, 49, 51 e 54. 
02/04/18
O inciso IV, trata sobre o direito a informação. Segundo esse princípio todo produto deve trazer informações claras sobre sua quantidade, peso, composição, modo de utilização, etc. Antes de contratar o produto o consumidor tem o direito a todas as informações que necessitar. 
No inciso V, trata sobre a proteção contra publicidade enganosa e abusiva. Conforme este inciso, o consumidor tem o direito de exigir que tudo o que for anunciado seja cumprido. Caso o que tenha sido prometido no anuncio não tenha sido cumprido, o consumidor tem o direito de cancelar o contrato e receber a devolução da quantia que havia pago. 
O inciso VI, versa sobre a proteção contratual. Quando duas ou mais pessoas assinam um acordo ou um formulário com clausulas pré-redigidas por uma delas, concluem um contrato, assumindo obrigações. O CDC protege o consumidor quando as cláusulas do contrato não forem cumpridas ou quando forem prejudiciais ao consumidor. Neste caso, as cláusulas podem ser anuladas ou modificadas por um juiz.