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WEBAULA 2 Patologias do Couro Cabeludo e Terapias Capilares

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WEBAULA 1
Unidade 2 – Patologias do Couro Cabeludo e Terapias Capilares
DERMATITE SEBORREICA
Caspa EU?
Caspa, clinicamente pode ser obervada por uma descamação do couro cabeludo e pode evoluir ou não de acordo com vários fatores que serão abordados abaixo.
A dermatite seborreica é uma doença inflamatória crônica com tendência a períodos de melhora e de piora. Classicamente envolve regiões de grande concentração de glândulas sebáceas como o couro cabeludo, fronte, canal auditivo externo, sulcos nasolabiais e área pré-esternal. O local mais comum do acometimento é o couro cabeludo e pode ser observado em vários graus. Caracteriza-se por uma oleosidade excessiva (seborreia) no couro cabeludo, seguida por inflamação e descamação. A inflamação produz uma vermelhidão e sensibilidade, enquanto a descamação pode variar de finas escamas à intensa, formando crostas. Fissuras podem estar presentes principalmente atrás das orelhas.
Links 
Acesse o link  http://dermatologia.net/novo/base/fotos/DScabeca_2.jpg e veja a imagem referente ao texto.
Qual a causa da dermatite seborreica?
A causa ou etiologia da dermatite seborreica é desconhecida. A produção do sebo pouco provavelmente é o único fator envolvido.  Alguns estudos de terapias com cetoconazol, agente antifúngico, sugerem que uma levedura, Malassezia fufur, que é associada com uma conhecida doença provocada por uma doença fúngica, a pitiríase versicolor (ROBBINS ; COTRAN, 2005). Outros estudos indicam o fungo pytirosporum ovale como um provável desencadeador da caspa.
O estresse é um dos mais importantes fatores desencadeantes desse quadro. A doença costuma se agravar no inverno. No caso do homem, alterações hormonais, como o excesso de testosterona, aumentam a atividade das glândulas sebáceas, exposição excessiva a altas temperaturas, excesso de química, utilização inadequada de produtos, processos alérgicos também são fatores que estão relacionados com o problema. Pode associar-se à alopecia androgenética, acelerando a perda capilar. Uma forma grave e de difícil tratamento de dermatite seborreica é vista em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Neste contexto, afeta mais de 83% dos pacientes, em contraste com uma incidência de 1% a 3% na população geral (KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N. , 2005)
TRATAMENTOS RECOMENDADOS PELOS DERMATOLOGISTAS
Não existe tratamento para a cura definitiva da dermatite seborreica, mas existem medicamentos específicos para a pele e o couro cabeludo capazes de controlar os sintomas. O diagnóstico deve ser realizado pelo médico e shampoos anti-inflamatórios, anti-fúngicos, normalizadores da descamação ou tudo isso associado são recomendados. Alguns ativos fungicidas como climbazol, itraconal e cetoconazol são utilizados em shampoos ou oralmente. A pirolactona olamina é um princípio ativo que age contra bactérias e fungos. Ácido salicício é um ativo com ação queratolítica, tem a função de eliminar as escamas que aderem ao couro cabeludo e facilitar a penetração de outros ativos. Quando o quadro é persistente e grave é recomendado o uso de corticosteroide tópico ou oral para melhorar.
Você pode orientar o seu cliente fazendo recomendações adequadas para evitar o quadro:
Nunca durma com os cabelos molhados ou coloque touca, boné ou capacete com o cabelo úmido, pois um ambiente quente e úmido favorece o desenvolvimento de fungos, que desencadeiam a dermatite seborreica.
A caspa é um sinal clinico, procure a orientação de um dermatologista.
Alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas devem ser evitados.
Banhos quentes estimulam a secreção pela glândula sebácea
Procure atividades que diminuam o estresse físico, mental e a ansiedade.
Não utilize shampoos e condicionadores em excesso, removendo-os adequadamente.
PSORÍASE
A psoríase é uma doença da pele bastante frequente. Atinge igualmente homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida. Essa doença de pele está associada à herança genética. Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos. No Brasil não existe estudos sobre sua prevalência (DOENÇA..., 2013)
Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas.
Clinicamente, a maior parte das psoríases afeta a pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo, região lombossacral, glúteo e glande do pênis. As lesões mais típicas são placas bem demarcadas, róseas ou cor de salmão, cobertas por escamas prateadas no couro cabeludo e áreas de extensão (KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N. , 2005).
A descamação é intensa e esbranquiçada, seca e aderente que ultrapassa os limites do couro cabeludo, diferentemente da dermatite seborreica.
Sua causa é desconhecida. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento ou sua agravação, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos. Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas.
TRATAMENTO
Mais informações sobre o tratamento disponível, acesse:
Links 
Acesse o link e veja a imagem referente ao texto.
Recomende ao seu cliente:
Evitar o uso de água muito quente e shampoos sem recomendação médica, pois podem ressecar a pele e piorar a inflamação. Shampoos neutros, sem perfume e sem antibacterianos são mais indicados.
Evitar durante o banho para friccionar o couro cabeludo, lembrando que o trauma pode produzir novas lesões de psoríase, bem como facilitar a penetração de microrganismos na pele.
A exposição moderada ao sol é considerada benéfica.
Evitar a automedicação ou o uso de remédios caseiros
Drogas em geral, como o tabaco, o álcool, podem agravar ou desencadear o quadro.
O estresse, na grande maioria dos pacientes, pode desencadear ou agravar a evolução da doença. Psicoterapia é frequentemente recomendada.
É uma doença crônica, para toda a vida e o paciente deve aprender a conviver adequadamente com a doença, controlando-a de forma a levar sua vida normalmente.
Use uma escova de cabelo com cerdas naturais em vez de uma escova de plástico.
DERMATITE DE CONTATO
É também conhecida como eczema de contato. Eczema é um termo clínico que abrange um número de condições patogenicamente diferentes. Os sinais clínicos são compostos por eritema, vesículas e exsudação na fase aguda, e espessamento se evoluir para fase crônica com aparecimento de placas descamantes.
Os sintomas variam de intensidade, como queimação ou ardor e prurido.
Há dois tipos de dermatite de contato: por irritação primária e alérgica. Essas dermatites são resultantes da exposição direta a algum agente externo (“molécula estranha”) com a participação ou não de luz ultravioleta (fotons) na superfície da pele. Embora a dermatite de contato (DC) seja frequentemente associada à etiologia alérgica, cerca de 70% a 80% das dermatites de contato são provocadas por substâncias irritantes, levando à DC não alérgicas ou irritativas.
Dermatite por irritante primário:
A dermatite de contato por irritação primária resulta de reação in¿amatória inespecí¿ca, não imunológica, produzida por substâncias tóxicas diretamente sobre a pele, como ácidos, álcalis, solventes e detergentes.
Pode ter caráter mais agudo quando o irritante é mais forte, surgindo horas após o contato. Por outro lado, quando o irritante é fraco, há necessidade de múltiplas aplicações, surgindo dermatite por toxicidade cumulativa, como no caso de irritante primário leve, como xampus, sabonetes, detergentes, que causam lesões de bordas mal delimitadas.
Da mesma forma descrita para irritantes primários e alergênicos, a substância pode ser fototóxica, ou seja, causar dermatite não imunológica, por exemplo, as substâncias furocumarínicas presentes no limão, responsáveis pela comum fitofotodermatite.
Dermatite de contato alérgica:
A dermatite de contatoalérgica é causada pela reação tipo IV também conhecida como hipersensibilidade mediada por células.
Fisiopatologia: inicialmente, antígenos na superfície da epiderme são captados por células dentríticas de Langerhans que migram pelos linfáticos dérmicos, indo para os linfonodos de drenagem. Nos linfonodos, os antígenos são apresentados pelas células de Langerhans ao Linfócito T virgem (CD4) que se desenvolvem em células efetoras e de memória. Com a reexposição, os antígenos de memória migram para os sítios da pele afetados, onde liberam citocinas e fatores que recrutam numerosas células inflamatórias, responsáveis pelas lesões clínicas (ROBBINS ; COTRAN, 2005).
Links
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A dermatite de contato também pode ser fotoalérgica, ou seja, a região acometida é uma área exposta ao sol. Deve-se considerar que o contactante necessite da energia da luz ultravioleta para causar a dermatite ou o eczema, p. ex., irradiação ultravioleta A e/ou B, dependendo da substância.
No couro cabeludo, as causas possíveis são as tinturas “permanente”. A substâncias fotoalérgicas, parafenilenodiamina (presente em tinturas de cabelos), são, portanto, dependentes da resposta imune tipo IV.
TESTES DE CONTATO
Utilizado para o diagnóstico etiológico do eczema alérgico de contato. O resultado positivo do teste deve ser avaliado em conjunto com a história clínica do paciente pelo médico. Os testes de contato também podem auxiliar na distinção entre eczema alérgico de contato e eczema de contato por irritação primária.
Tratamento da Dermatite de Contato
Evidenciar e evitar o irritante ou alérgeno.
Na dermatite por tinturas de cabelos, podem-se tentar produtos cosméticos hipoalergênicos.
Cremes de barreira podem ser utilizados, como os de silicone a 5%;
Chás calmantes, como de camomila; pasta d’água ou linimento para a fase subaguda; óleos minerais para a fase crônica;
Se a manifestação for intensa, o dermatologista pode orientar o uso de anti-histamínico, corticóides tópicos, sob apresentação de pomada, nas fases subaguda e crônica, corticóides sistêmicos. Corticóide injetável intramuscular de depósito também pode ser prescrito, principalmente para casos em que se objetiva alívio mais rápido.
INFECÇÕES FÚNGICAS SUPERFICIAIS
Ao contrário das infecções fúngicas profundas da pele, em quea derme ou o subcutâneo é primariamente envolvido, infecções fúngicas superficiais da pele estão confinadas ao estrato córneo e são causadas por dematófitos. Estes organismos crescem no solo ou em animais e produzem um número diverso e característico de lesões clínicas. A tínea do couro cabeludo é causada por diferentes fungos que provocam perda de cabelo localizada. Usualmente ocorre nas crianças e raramente é vista em bebês e adultos. Se a infecção fúngica provocar uma infecção intensa:
Há o surgimento de placas, que podem ficar inflamadas e até infeccionar. O tratamento é simples, desde que o problema seja descoberto precocemente. Caso contrário, pode haver perdas permanentes de cabelo, principalmente quando a inflamação é exagerada (TRABALHO...).
Aprofunde seu conhecimento sobre as infecções fúngicas do couro cabeludo:
Saiba mais:
.
ALOPECIAS
Alopecias ou calvície, caracterizada pela perda de cabelos e pelos da pele.
As alopecias podem ser divididas em cicatriciais e não cicatriciais. Nas cicatriciais ocorre a destruição dos folículos pilosos e consequentemente das células geminativas ou células tronco, sendo irreversível. Nas não cicatriciais, os folículos pilosos são preservados e a reversão do quadro é possível.
A alopecia não cicatricial pode atingir o sexo masculino e feminino, dependendo dos fatores desencadeantes entre eles, distúrbios emocionais, nutricionais, emocionais ou mesmo pelo uso de produtos químicos.
O crescimento capilar é um processo complexo que envolve a atividade do folículo piloso e seu ciclo. Um perfeito equilíbrio fisiológico é necessário durante a fase anágena hiperproliferativa para que o ciclo capilar mantenha-se normal e os fios cresçam saudáveis. Qualquer um dos fatores desencadeantes citados acima pode fazer com que um grande número de folículos passe da fase anágena para telógena. Se no final da fase telógena o folículo não retornar mais, a fase anágena, ou seja, não produzir mais fios de cabelo, tem-se início a alopecia. A perda diária superior a 100 fios, com queda generalizada e constante durante a lavagem ou escovação é indício importante de alopecia.
Tipos de alopecias
Alopecia areata – pode atingir qualquer idade ou sexo. Caracteriza-se pela perda de cabelo em uma ou várias zonas do couro cabeludo, ou em outras partes do corpo e pode ocorrer também no corpo todo; nesse caso, ela é chamada de alopecia areata universal. Está diretamente ligada ao estresse ou forte abalo emocional.
Alopecia difusa – há uma diminuição da densidade dos cabelos em parte ou em toda a cabeça. As causas principais estão ligadas a fatores endócrinos, má nutrição ou pela ação de certos medicamentos, como os quimioterápicos usados no tratamento do câncer.
Alopecia traumática – trauma provocado nos fios, mais diretamente a haste do fio, devido ao uso constante de cabelos presos, de qualquer forma: tranças, coques, rabos de cavalos etc.
Alopecia androgenética – também conhecida por calvície, ocorre em homens, geralmente de mais idade, por predisposição genética, ou seja, a qual pode ser herdada.  O cabelo não cai de uma só vez. A estrutura folicular vai se reduzindo e os novos fios são mais fracos e finos do que os anteriores. No final do processo, os folículos se atrofiam e o cabelo que cai não é substituído pelo novo. Essa calvície masculina tem uma progressão comum: começa a aparecer inicialmente na parte da frente da cabeça e se prolonga mais ou menos até a altura das orelhas e, em geral, atinge apenas a parte mais superior da cabeça. Suspeita-se que essa perda progressiva de cabelos é causada pela grande presença de dihidrotestosterona (DHT) nos fios capilares.
Tratamentos:
Para os diversos tipos de alopecia existe um tratamento específico. Cada tipo de alopecia tem características próprias, necessitando de diagnóstico clínico para avaliação do quadro. A indústria cosmética e farmacêutica vem buscando alternativas para o tratamento da alopecia, procurando entender os mecanismos fisiológicos ou patológicos que levam à queda de cabelos.
Produtos cosméticos na alopecia são considerados tratamento auxiliar, já que não promovem o surgimento de novos fios. Os cosméticos na alopecia que anunciam fazê-lo crescer são classificados como medicamento.
Os principais mecanismos de ação dos produtos utilizados atualmente para evitar a alopecia incluem:
- Estimular a microcirculação do bulbo capilar com o intuito de aumentar a irrigação na área do folículo piloso.
- Aumentar o metabolismo celular.
- Nutrição do couro cabeludo.
- Inibir a enzima 5-alfa-redutase, bloqueando a conversão da testosterona em diidrotestosterona.
Tricotilomania
Além das alopecias descritas acima, a tricotilomania é definida como a perda de cabelo pelo ato de um paciente repetidamente puxar o seu próprio cabelo e é caracterizada pela necessidade de constantemente puxar cabelo da cabeça, rosto, nariz, pubiano, cílios e sobrancelhas, muitas vezes causando uma grande falha no couro cabeludo.  Muitos pacientes com este sintoma sentem que conseguem controlar sua ansiedade e nervosismo ao puxar o cabelo.
A Tricotilomania pode ser causada por estresse ou atividades sedentárias, durante as quais as mãos estão livres. Existem várias teorias envolvendo a TTM. Elas são:
a) A TTM pode ser causada por um desequilíbrio químico;
b) A TTM pode ser um problema genético;
c) A TTM pode ter origem alérgica, provocada por uma dieta inapropriada.
A verdade  é que ainda não se sabe qual é a causa da Tricotilomania e pesquisas ainda estão sendo efetuadas com a finalidade de descobrir mais sobre esse distúrbio.
A Terapia mais aconselhada para tricotilomania é a cognitivo-comportamental. Esta linha de terapiaé indicada por procurar mudar o comportamento ao identificar os fatores que provocou o sintoma. O paciente aprende técnicas para interromper esta mania e com a repetição visa um novo comportamento automático para substituir o ato de puxar o cabelo. Pesquisas indicam que este tipo de terapia ajuda os pacientes com tricotilomania em até 60% dos casos.
Anomalias da haste do cabelo
Tricorrehexis Nodosa
Observa-se a formação de pequenos nódulos queratinizados ao longo do fio de cabelo que podem se romper com facilidade.
A forma mais comum é a resultante de traumas excessivos e repetidos provocados aos cabelos pela frequente aplicação de permanentes, descolorações, tintura, chapinha, pente quente, escovação frequente e excessiva, massagens capilares e exposição intensa e repetida ao sol. É mais frequente nas mulheres.
AA tricorrehexis nodosa também pode surgir em decorrência de deficiências nutricionais ou doenças endócrinas. Quando localizada apenas em uma faixa de cabelos, podem ser decorrentes do ato de coçar, em consequência de alterações localizadas do couro cabeludo (eczema de contato, dermatite seborreica...).
Tratamento
Como a doença é resultado de traumas provocados aos fios, o tratamento consiste em evitar processos físicos e químicos que agridam os cabelos, como os já citados anteriormente.
Uma vez que o dano ocorre, não há como revertê-lo. Sendo assim, os nódulos existentes só serão eliminados com o crescimento dos fios. A completa eliminação pode levar de 2 a 4 anos, dependendo da velocidade de crescimento dos cabelos, considerando que a agressão aos fios seja evitada.
No caso de lesões localizadas, decorrentes de doenças do couro cabeludo, devem ser tratadas para evitar o ato de coçar, que provoca a injúria aos fios.
Se a pessoa não se submete a nenhum processo que agrida os cabelos, alterações nutricionais ou desordens metabólicas devem ser pesquisadas pelo médico dermatologista (DOENÇAS..., 2013).
Tricoptilose
A tricoptilose é caracterizada pelas pontas duplas nos cabelos que podem se bifurcar gerando pontas triplas ou quádruplas. As causas da tricoptilose está ligada ao uso inadequado de produtos químicos, falta de corte, falta de hidratação capilar, uso excessivo de secador e prancha e à alimentação deficiente em nutrientes.
Tratamento para Tricoptilose
Cortar as pontas dos cabelos eliminando cerca de 3 a 5 centímetros de comprimento;
Hidratar semanalmente;
Utilizar um reparador de pontas diariamente;
Evitar produtos químicos, secador e prancha.
WEB AULA 2
Unidade 2 – Introdução à Colorimetria
INTRODUÇÃO A COLORIMETRIA
História da teoria da cor
Teoria das Cores são os estudos e experimentos relacionados com a associação entre a luz e a natureza das cores, realizados por Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, Goethe, entre outros. Leonardo Da Vinci, em suas pesquisas e formulações retratadas no livro "Tratado da Pintura e da Paisagem – Sombra e Luz", afirmava que a cor era uma propriedade da luz e não dos objetos. Os estudos realizados pelo escritor alemão Goethe influenciaram a percepção subjetiva das cores e a relação entre as cores, a Psicologia e a Fisiologia.
Em 1672 Newton apresentou seu conceito de que a luz é “uma mistura heterogênea de raios com diferentes refrangibilidades” – cada cor correspondendo a uma diferente refrangibilidade. Apresentou também vários experimentos para corroborar sua teoria. No primeiro, um feixe de luz solar passava através de um prisma, formando uma mancha em uma parede.
Newton notou que a mancha não era circular como o disco solar – ela era alongada. Para explicar este efeito, assumiu que a luz branca do Sol era composta de muitos raios diferentes. Cada tipo de raio seria refratado em uma direção diferente e seria associado a uma cor diferente: “os Raios menos refrangíveis são dispostos a exibir a cor Vermelha, e [...] os Raios mais refrangíveis são todos dispostos a exibir uma Cor Violeta profunda” (NEWTON apud SILVA ; MARTINS, 2003).
Links
Acesse o link http://conteudo.imasters.com.br/3617/02.jpg e veja a imagem referente ao texto.
Em um conjunto de experimentos, Newton não observou a mudança ou criação de novas cores ou mudanças de refrangibilidade. Como cores puras são imutáveis e como cada cor se relaciona com uma dada refrangibilidade, esta última também é imutável. Da imutabilidade da refração segue-se que ela deve ser a mesma antes de a luz ser refratada pelo prisma. Isto significa que o prisma não modifica e nem introduz novas características nos raios. Portanto os raios coloridos já estão presentes no feixe de luz branca antes dele passar pelo prisma. Sendo assim, o prisma simplesmente “decompõe” a luz branca em suas cores componentes.
Para confirmar sua teoria, Newton fez a experiência inversa. Ou seja, incidiram as sete cores por um prisma convergente e obteve novamente a luz branca, com as mesmas características da luz do Sol. Nesse ponto Newton utilizou um argumento epistemológico conhecido como “navalha de Occam”: como não se devem multiplicar as entidades sem necessidade, essas duas luzes brancas – a luz solar e a produzida pela convergência dos raios coloridos – devem ser aceitas como sendo iguais (SILVA; MARTINS, 2003).
Luz visível
A luz não é considerada matéria, pois não ocupa espaço nem possui massa. A luz visível é energia e o que vemos é uma onda de radiação eletromagnética. O comprimento de onda é a única diferença entre a luz visível e os outros tipos de radiação eletromagnética. Ondas de rádio, microondas, calor infravermelho e raios-X são exemplos de ondas eletromagnéticas mais invisíveis, porque o comprimento está além do espectro de luz visível. A luz visível é uma pequena porção do espectro eletromagnético com comprimento de onda entre 390 e 760 nm. A luz violeta tem o comprimento de onda mais curto e a vermelha mais longa. As luzes infravermelhas e ultravioletas não são luzes, mas sim raios de radiação eletromagnética com comprimento de onda que está além do espectro visível.
Links
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Percepção da cor
Para Goethe, a cor ganha vida em razão de três manifestações: fisiológicas, físicas e químicas. Segundo o poeta, a cor acontece devido à interação entre o olho, o raio de luz e as características químicas do objeto iluminado. Portanto, a cor não seria apenas uma questão física, como afirmou Newton.
Um fator fundamental para entendermos porque as cores nos influenciam tanto física como psicologicamente é o de conhecermos um pouco do funcionamento do nosso organismo, e para isso precisamos estudar sobre o órgão da visão, pois é por meio dele que podemos contemplá-la.
O olho humano sente o espectro de cores usando uma combinação da informação vinda de células localizadas no olho, chamadas de cones e bastonetes. Os bastonetes são mais adaptados a situações de pouca luz, mas eles somente detectam a intensidade da luz, os cones, por outro lado, funcionam melhor com intensidades maiores de luz e são capazes de discernir as cores. Existem três tipos de cones nos nossos olhos, cada um especializado em comprimentos de luz curtos (S), médios (M) ou longos (L). O conjunto de sinais possíveis dos três tipos de cones define a gama de cores que conseguimos ver. Os cones são os responsáveis da visão da cor e acredita-se que há três tipos de cones, sensíveis as cores vermelho, verde e azul, respectivamente. Dada sua forma de conexão às terminações nervosas que se dirigem ao cérebro, são os responsáveis da definição espacial. Também são pouco sensíveis à intensidade da luz e proporcionam visão fotópica (visão a altos níveis). Como já mencionado, existem grupos de cones especializados em detectar e processar uma cor determinada, sendo diferente o total deles dedicados a uma cor e a outra. Por exemplo, existem mais células especializadas em trabalhar com as longitudes de onda correspondentes ao vermelho que a nenhuma outra cor, por isso que quando o ambiente em que nos encontramos nos envia bastante vermelho se produz uma saturaçãode informação no cérebro desta cor, originando uma sensação de irritação nas pessoas. Quando o sistema de cones e bastonetes de uma pessoa não é o correto, podem-se produzir uma série de irregularidades na apreciação da cor, assim como as partes do cérebro encarregadas de processar estes dados estão prejudicadas. Esta é a explicação de fenômenos como o Daltonismo. Uma pessoa daltônica não aprecia as gamas de cores em sua justa medida, confundindo os vermelhos com os verdes. Devido a que o processo de identificação de cores depende do cérebro e do sistema ocular de cada pessoa em concreto, podemos medir com toda exatidão a longitude de onda de uma cor determinada, porém, o conceito da cor produzida por ela é totalmente subjetivo, dependendo da pessoa em si. Duas pessoas diferentes podem interpretar uma cor de forma diferente, e pode haver tantas interpretações de uma cor como quantas pessoas há.
A cor tem muito a ver com a iluminação e com o período do dia, quando estamos acostumados com uma determinada cor, o nosso cérebro vai corrigir esta cor automaticamente pela cor já existente. Portanto, embora a radiação mude a mente humana reconhece os padrões que constam nos estímulos perceptivos.
TEORIA DAS CORES
A ciência que estuda a medida das cores é a colorimetria, ela estuda a quantificação da cor, o tom, a saturação que mostra se a cor é natural ou pigmentada artificialmente, e a intensidade da cor que é caracterizada pela força da cor.
Resumidamente, cores são percepções visuais que corresponde a uma sensação interna que é provocada por estímulos físicos da natureza.
Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias (amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma, como já mencionado. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris. Observação: cores primárias são cores indecomponíveis, sendo o vermelho, o amarelo e o azul. Desde as experiências de Le Blond, em 1730, essas cores vêm sendo consideradas primárias.
Para conhecermos melhor as cores precisamos conhecer um pouco de sua teoria. As cores dividem-se em três grupos que são cores primárias, cores secundárias e cores terciárias.
Cor primária: é cada uma das três cores indecomponíveis que, misturadas em proporções variáveis, produzem todas as cores do espectro (vermelho, amarelo e azul).
Cor secundária: é a cor formada por duas cores primárias misturadas em partes iguais (verde, laranja e violeta).
Cor terciária: é a intermediária entre uma cor secundária e qualquer das duas primárias que lhe dão origem (Pedrosa, 1982).
Links
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Além de primárias secundárias e terciárias, as cores apresentam outras características. As cores podem ser também quentes e frias. O calor de um tom não depende da diferença efetiva de radiações, senão de uma ralação de sensações sentidas pelo homem na visão das mesmas cores. Se puder explicar pelo fato de que estamos acostumados a considerar como quentes as cores associadas, por exemplo, a ideia de sol, fogo... e associar a cor verde-azul da água à sensação de frio.
Por outro lado, continua ele, o calor de um tom é relativo: o magenta parece frio relacionado a um alaranjado; porém, parece quente relacionado a um azul. As cores quentes são o amarelo, o amarelo-alaranjado, o alaranjado, o vermelho e o vermelho-violeta. São cores frias: o amarelo-verde, o verde, o verde-azul, o azul, o azul-violeta e o violeta. As cores quentes têm uma capacidade de expressão e uma força, diferentes das cores frias. Para obter uns e outros, deve-se, especialmente, usar em massas de grande extensão, deve ter presente sua diversidade tanto como significado como em superfície. Considerando os fatores psicológicos, as cores quentes podem se aplicar aos significados dos adjetivos: ensolarado, opaco, estimulante, denso, perto, pesado, seco. E as cores frias podem se aplicar aos significados dos adjetivos: sombrio, transparente, calmante, diluído, longe, leve, úmido. Os verdes, violáceos, carmins e uma infinidade de tons poderão ser classificados como cores frias ou como cores quentes, dependendo da percentagem de azuis, vermelhos e amarelos de suas composições. Além disso, uma cor tanto poderá parecer fria como quente, dependendo da relação estabelecida entre ela e as demais cores que as cercam. "Um verde médio, numa escala de amarelos e vermelhos, parecerá frio. O mesmo verde, frente a vários azuis, parecerá quente".
Video colorimetria:
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Vá ao fórum e participe!
TRABALHO  de dermato. Disponível em: <http://www.slideshare.net/rafaellemos/tinha-do-couro-cabeludo>. Acesso em: fev. 2013.
SILVA, Cibelle Celestino; MARTINS; Roberto de Andrade.  A teoria das cores de Newton: um exemplo de uso da história da ciência em sala de aula. Ciência & Educação, v. 9, n. 1, p. 53-65, 2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n1/05.pdf>. Acesso em: Fev. 2013.
DOENÇAS  de pele. Disponível em:<http://dermatologia.net/novo/base/doencas/psoriase.shtml>. Acesso em: fev. 2013.
SUGESTÕES DE LEITURA
BEDIN, V. Produtos Capilares. Cosmetics & Toiletries, v. 18, 2006.
GOMES, A.L. Uso da Tecnologia Cosmética no trabalho do Profissional Cabeleireiro. São Paulo: SENAC, 2006.   
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N. ROBBINS e COTRAN. Patologia: bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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