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02 Micro e Imuno Metabolismo, Nutrientes e Crescimento

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02/03/2018 
1 
METABOLISMO DE 
MICRORGANISMOS: 
FUNGOS E BACTÉRIAS 
Crescimento de fungos e bactérias EXOENZIMAS 
Enzimas extracelulares que degradam moléculas 
orgânicas complexas em moléculas simples 
assimiláveis pelo microrganismo 
 
Celulases 
Celulose Glicose 
Proteases 
Proteínas Aminoácidos 
Amilases 
Amido Glicose 
Lipases 
Lipídeos Ácidos graxos 
DIGESTÃO POR FUNGOS* 
Hifa 
Assimilação 
pela hifa 
Unidades solúveis 
de polímero 
Produtos 
intermediários 
Polímero 
insolúvel 
Enzima A 
*Também válido para bactérias 
METABOLISMO 
 
Soma total de todas as reações químicas 
que suportam a vida 
 
 
CATABOLISMO 
 
(reações de quebra) 
 
 ATP, NADH, NADPH 
 
ANABOLISMO 
 
(reações de síntese) 
 
 Carboidratos, proteínas, etc… 
Visão simplificada do metabolismo celular 
Anabolismo 
(biossíntese) 
Catabolismo 
Subst. químicas / luz 
(fonte de energia) 
Macromoléculas e outros 
componentes celulares 
Energia para 
motilidade, 
transporte de 
nutrientes, etc 
Nutrientes para biossíntese 
Energia para 
biossíntese 
Descarte 
(produtos 
fermentação, ácidos, 
alcoóis, CO2, etc; 
02/03/2018 
2 
Toda a vida no planeta depende em última 
instância das atividades 
dos microrganismos ! 
“Unidade em bioquímica” – muitos dos 
processos bioquímicos que ocorrem 
nos microrganismos são 
essencialmente os mesmos em todas 
as formas de vida 
Metabolismo primário x Metabolismo secundário 
METABOLISMO 
 
PRIMÁRIO 
METABOLISMO 
DO CARBONO E 
ENERGÉTICO 
METABOLISMO 
DO NITROGÊNIO 
SÍNTESE DE 
MACROMOLÉCULAS 
Energia Sintese de elementos 
celulares 
Fontes de 
Carbono 
Produtos finais (ácidos, 
CO2, aceptores de 
eletróns) 
METABOLISMO 
 
 
SECUNDÁRIO 
METABOLISMO 
 
SECUNDÁRIO 
“Um metabólito secundário não é essencial para o 
crescimento vegetativo de um microrganismo em cultura 
pura” 
METABÓLITOS SECUNDÁRIOS 
02/03/2018 
3 
Crescimento de um fungo filamentoso em meio de cultivo líquido 
Trofofase – caracterizada pelo metabolismo primário / crescimento 
Crescimento de um fungo filamentoso em meio de cultivo líquido 
Idiofase – declínio da taxa de crescimento / início da reprodução / 
produção de metabólitos secundários 
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Actinomycetes_sp_01.png 
http://www.bios.niu.edu/meganathan/smell_of_soil.shtml 
http://en.wikipedia.org/wiki/Acrem 
onium 
Penicillium notatum, produtor de 
penicilina, 
inibindo a bactéria Bacillus subtilis 
02/03/2018 
4 
Micotoxina 
02/03/2018 
5 
Os principais fungos produtores de micotoxinas são: 
 
- Aspergillus sp 
 
- Penicillium sp 
 
- Fusarium sp 
(http://labmed.ucsf.edu) 
(http://www.plantpath.cornell.edu) http://healthyhay.vt.tuwien.ac.at/division/project.php?project_id=85 
Fusarium graminearum 
Aspergillus flavus 
 
Penicillium citrinum 
(http://www.bcrc.firdi.org.tw/fungi/fungal_ 
detail.jsp?id=FU200802260014) 
- Grande número de toxinas 
 
- Grande variedade de toxinas 
 
Bactérias 
PIGMENTOS - Bactérias 
- compostos coloridos produzidos por algumas bactérias 
 
- em meio de cultivo cores diversas: amarela, marrom, verde, azul, vermelho 
 
- caracteres usados na identificação bactérias 
Quadrante 1: Crescimento de Escherichia coli (Gram- 
negativa) - coloração verde metálica. 
Quadrante 3: Crescimento de Aerobacter aerogenes (Gram- 
negativa) - coloração rosa. 
 
Meio “ágar eosina-azul de metileno” (EMB) 
02/03/2018 
6 
Hormônios – substâncias difusíveis regulando o processo de “acasalamento” 
Bactérias e Fungos : 
Requerimentos Nutricionais / Físicos 
Requerimentos Nutricionais 
02/03/2018 
7 
Visão simplificada do metabolismo celular 
Anabolismo 
(biossíntese) 
Catabolismo 
Subst. químicas / luz 
(fonte de energia) 
Macromoléculas e outros 
componentes celulares 
Energia para 
motilidade, 
transporte de 
nutrientes, etc 
Nutrientes para biossíntese 
Energia para 
biossíntese 
Descarte 
(produtos 
fermentação, ácidos, 
alcoóis, CO2, etc; 
Cinética do crescimento microbiano 
Time 
C
e
ll 
d
e
n
s
it
y
 
I 
III 
II 
D
ry
 w
e
ig
h
t 
(m
g
) 
O
p
ti
c
a
l 
d
e
n
s
it
y
 x
 1
0
0
 
Time (days) 
Fonte de carbono Fonte de carbono 
02/03/2018 
8 
ÁGUA 
CARBONO 
02/03/2018 
9 
NITROGÊNIO 
02/03/2018 
10 
VITAMINAS 
Requerimentos Físicos 
TEMPERATURA 
02/03/2018 
11 
o 
Requerido por alguns / 
tóxico para outros 
Requerido por todas as 
células 
ATMOSFERA GASOSA 
Aeróbio 
Desenho ilustrando o crescimento de grupos fisiológicos diferentes 
de bactérias em tubos de ágar, mostrando as variações no 
crescimento em resposta ao oxigênio atmosférico 
Aeróbio 
Facultativo 
Desenho ilustrando o crescimento de grupos fisiológicos diferentes 
de bactérias em tubos de ágar, mostrando as variações no 
crescimento em resposta ao oxigênio atmosférico 
02/03/2018 
12 
Anaeróbio 
Desenho ilustrando o crescimento de grupos fisiológicos diferentes 
de bactérias em tubos de ágar, mostrando as variações no 
crescimento em resposta ao oxigênio atmosférico 
Anaeróbio 
Microaerófilo 
Desenho ilustrando o crescimento de grupos fisiológicos diferentes 
de bactérias em tubos de ágar, mostrando as variações no 
crescimento em resposta ao oxigênio atmosférico 
PH 
NaCl 10 % 
PO equivale a 77 
atmosferas 
PO = pressão que deve ser 
exercida sobre uma solução, 
quando esta se encontra 
separada de seu solvente puro 
por uma membrana 
semipermeável, a fim de impedir 
o fluxo de moléculas do solvente 
puro para a solução 
PRESSÃO OSMÓTICA 
Efeito da pressão 
osmótica em uma célula 
microbiana 
Meio isotônico 
Meio 
hipertônico 
Meio 
hipotônico 
LUZ 
02/03/2018 
13 
Controle de microrganismos 
 
CONTROLE DE MICRORGANISMOS 
 FUNDAMENTOS DO CONTROLE MICROBIANO 
 
 MORTE DE UM MICRORGANISMO 
 
 CONTROLE - DEFINIÇÕES 
 
 CONTROLE - AGENTES FÍSICOS 
 
 CONTROLE - AGENTES QUÍMICOS 
 
 MECANISMOS DE DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS MICROBIANAS 
 
 VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE DE ANTIMICROBIANOS 
 
 QUIMIOTERAPIA 
MICRORGANISMOS: CONTROLE 
• Evitar doenças infecciosas 
 
•Preservar alimentos 
 
•Preservar materiais/produtos manufaturados 
Lata de patê de atum 
FUNDAMENTOS DO CONTROLE 
MICROBIANO 
 Agentes antimicrobianos – agentes que 
matam/previnem o crescimento 
 
- Antibacterianos 
 
- Antivirais 
 
- Antifúngicos 
 
- Antiprotozoários 
 Agentes microbicidas – matam 
 
- Bactericida 
 
- Fungicida 
 
- Viricida 
Agente 
microbiano 
+ 
Microrganismo 
Microrganismo Microrganismo 
+ 
Meio sem agente 
microbiano 
02/03/2018 
14 
 Agentes microbiostáticos – inibem o crescimento 
 
- Fungistático 
 
- Bacteriostático 
Agente 
microbiano 
+ 
Microrganismo 
Microrganismo Microrganismo 
+ 
Meio sem agente 
microbiano 
 
MORTE DE UM MICRORGANISMO 
a perda da capacidade de “Definida como 
reprodução” 
não são mortos - Os microrganismos 
instantaneamente 
- Os microrganismos morrem em uma relação 
constante, em um dado período de tempo 
(morte exponencial) 
ESTERILIZAÇÃO 
 
 Processo que visa a destruição total de 
todas as formas de vida de um material ou 
ambiente, através de métodos físicos ou 
químicos. 
CONTROLE– DEFINIÇÕES 
DESINFECÇÃO 
Tratamento de objetos/materiais, com um 
agente químico, visando destruir as formas 
vegetativas de microrganismos, mas não 
necessariamente os esporos. 
ASSEPSIA 
Conjunto de medidas utilizadas para impedir 
a entrada de microrganismos em local que 
não os contenha. 
 
 
ANTISSEPSIA 
Conjunto de medidas utilizadas para inibir o 
crescimento de microrganismos ou removê- 
los de um determinado local. 
CONTROLE 
AGENTES FÍSICOS 
 Calor seco 
 
 Calor úmido 
 
 Baixas temperaturas 
 
 Radiações 
 
 Filtração 
 
 Pressão osmótica 
02/03/2018 
15 
CALOR SECO 
 Esterilização de vidraria/metais 
 
 Oxidação dos constituintes químicos do 
microrganismo 
 
 Eficiência relativamente baixa (“queima” 
lentamente as células) 
 
- Forno elétrico / gás: 160C / 2 horas 
- Bico de bunsen ou lamparina 
CALOR ÚMIDO 
- Esterilização de meios de cultivo 
 
- Desnaturação e coagulação das proteínas 
vitais do microrganismo 
 
- Alta eficiência (aquecimento rápido) 
 Fervura – 100C 
 
 Tindalização – vapor 30 min / 3 dias 
 
 Pasteurização – fervura 63C / 30 min 
 
Resfriamento 
 
 Autoclavagem – vapor + pressão 
CALOR ÚMIDO 
CALOR ÚMIDO X MORTE DE 
MICRORGANISMOS 
 Endósporos bacterianos – formas mais resistentes de vida 
(Clostridium botulinum – 300 a 530 min a 100C) 
 
 Células vegetativas de bactérias – 5 a 10 min (60-70C) 
 
 Celulas vegetativas leveduras / fungos – 5 a 10 min (50 a 
60C) 
 
 Esporos de fungos – 5 a 10 min (70-80C) 
 
 Protozoários / muitos vírus – similar células vegetativas 
BAIXAS TEMPERATURAS 
 Geladeira 
 Congelador 
 Nitrogênio líquido 
Interrupção do 
metabolismo 
Geladeira doméstica - temperaturas entre 6 e 10°C na parte inferior 
e de 2 a -2°C na parte superior. No congelador - temperaturas entre 
-1°C e -4°C. 
 
Freezers domésticos - temperaturas estão entre -14 e -17°C. 
 
Refrigeradores industriais ou câmaras frigoríficas - podem atingir 
temperaturas abaixo dos -40°C. 
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tecnologia_de_alimentos/arvore/CON 
T000fid5sgie02wyiv80z4s473caciza4.html 
RADIAÇÕES 
 Raios gama – radiação ionizante (0,01 a 1 nm) 
 
- Causam lesões no interior das células (alta 
energia / penetração) – rompem as moléculas 
em átomos ou grupos de átomos 
 
-60Co 
 
- Esterilização de materiais espessos/volumosos 
(alimentos empacotados) 
02/03/2018 
16 
 Ultra-violeta – radiação não-ionizante 
(150 a 390 nm) 
 
- Lâmpadas germicidas (260- 270 nm) 
- Absorvida por determinados compostos 
(ácidos nucleicos – formação de dímeros de 
pirimidina) 
- Pouca penetração (baixa energia) 
salas - Redução população microbiana: 
cirúrgicas, câmaras asséptica 
RADIAÇÕES FILTRAÇÃO 
 Processo “físico” de esterilização 
 
- Membranas filtrantes 
Câmara Asséptica ou Fluxo Laminar 
Câmara Asséptica ou Fluxo Laminar 
•Equipada com lâmpada 
germicida (Luz UV ~260nm) 
Câmara Asséptica ou Fluxo Laminar 
PRESSÃO 
OSMÓTICA 
 Alta concentração de sal 
ou açúcar – perda de água 
intracelular 
02/03/2018 
17 
CONTROLE 
AGENTES QUÍMICOS 
 ESTERILIZANTE 
Substância química que realiza uma 
esterilização (objeto ou espécime livre de 
microrganismos vivos) 
DESINFETANTE 
 Substância química que mata as formas 
vegetativas de microrganimos patogênicos 
(não necessariamente suas formas 
esporuladas) 
 
GERMICIDA 
 Substância química que mata as formas 
vegetativas de microrganismos que não 
são obrigatoriamente patogênicos (não 
necessariamente suas formas esporuladas). 
ANTI-SÉPTICO 
 Substância química, usualmente aplicada 
na superfície do corpo humano, que previne 
a multiplicação de microrganismos. 
 
SANIFICANTE 
 Substância química que reduz a níveis 
consideráveis (de acordo com padrões da 
Saúde Pública) a população microbiana 
presente em materiais ou artigos, como 
utensílios de restaurantes. 
 Desinfetantes/anti-sépticos 
- Fenol e derivados 
- Álcoois 
- Halogênios 
- Metais pesados 
- Detergentes 
 Esterilizantes 
 
- Óxido de etileno 
- Glutaraldeído 
- Formaldeído 
Desinfetantes / anti-sépticos / 
sanificantes 
02/03/2018 
18 
FENOL E DERIVADOS 
 Fenol (ácido carbólico) 
 
- Redução infecções em cirurgias (Lister, 1850) 
 
- Soluções 5% eliminam formas vegetativas 
odor 
- Bactérias que produzem esporos são resistentes 
 
Restrição ao uso: toxicidez elevada / 
desagradável 
Mecanismo de ação 
da membrana  Alteração permeabilidade 
plasmática 
 Inativação/desnaturação de proteínas 
 
 Bacteriostático/bactericida dependendo da 
concentração 
ÁLCOOIS 
 Álcool Etílico (Etanol – CH3CH2OH) 
 
- É o mais usado e o mais eficiente 
 
- Controla formas vegetativas dos microrganismos 
produzem 
anthracis 
- Não tem efeito sobre bactérias que 
endósporos (endósporos de Bacillus 
sobrevivem 20 anos no álcool) 
ÁLCOOIS 
 Álcool Etílico (Etanol) 
 
- Usado em concentrações entre 70 e 90% 
 
- Álcool propílico e isopropílico (40 a 80%) podem 
substituir o etílico 
de instrumental / anti-séptico USO: desinfetante 
(pele) 
Mecanismo de ação 
de lipídeos da membrana  Solubilização 
plasmática 
 Desnaturação de proteínas 
ÁLCOOIS HALOGÊNIOS 
 Cloro 
 
- Usado na forma de hipoclorito de sódio (NaClO) ou 
de cálcio – Ca(ClO)2 
Uso : 
- Altamente eficiente no tratamento de água 
 
- Desinfetante doméstico 
/ equipamentos na - Sanificação de utensílios 
indústria de alimentação 
02/03/2018 
19 
 Mecanismo de ação 
 
- Cloro pode combinar com proteínas 
 
- Oxigênio nascente: poderoso agente 
oxidante 
 
Cl2 + H2O HCl + HClO 
HClO HCl + O 
HALOGÊNIOS 
[O] 
METAIS PESADOS 
 Envolvem metais como Hg, Ag, Cu e Zn 
baixas concentrações  Altamente eficientes em 
(ppm) 
Uso: 
para - Desde a antiguidade (recipientes 
armazenar água – prata e cobre) 
- Mercúrio orgânico usado como desinfetante 
(mercuriocromo/merthiolate) 
METAIS PESADOS 
 Envolvem metais como Hg, Ag, Cu e Zn 
 
Uso: 
- Solução de nitrato de prata 1% (gonococos) 
 
- Compostos de cobre (CuSO4) são algicidas 
(tratamento água) 
 
- Compostos de cobre / zinco - fungicidas 
 Mecanismo de ação: 
 
 Íons metálicos podem inativar enzimas 
SH 
Enzima + HgCl2 Enzima 
S 
Hg + 2 HCl 
SH S 
Enzima ativa Cloreto de mercúrio Enzima inativa 
METAIS PESADOS DETERGENTES 
Compostos que diminuem a tensão superficial 
e são utilizados para limpar superfícies 
Compostos Quaternários de 
Amônia 
 Estrutura relacionada a do cloreto de amônio (NH4Cl) 
 
 Atuam como bactericidas / bacteriostáticos em função da 
concentração 
 
 Exibem baixa toxicidade, alta solubilidade em água, não 
são corrosivos 
X 
02/03/2018 
20 
Uso: 
 
 Anti-sépticos / desinfetantes / sanificantes 
 
 Superfícies diversas / utensílios e 
equipamentos industriais 
Compostos Quaternários de 
Amônia 
 Mecanismo de ação: 
 
- Desnaturação de proteinas 
 
- Alteração permeabilidade membrana plasmática 
Compostos Quaternários de 
Amônia 
 Fig. 8.3 
Eficiência da lavagem das mãos com várias soluções anti-sépticas 
Zephiran = Cloreto de benzalcônio 
 Desinfetantes/anti-
sépticos 
 
- Fenol e derivados 
- Álcoois 
- Halogênios 
- Metais pesados 
- Detergentes 
 Esterilizantes 
- Óxido de etileno 
- Glutaraldeído 
- Formaldeído 
Esterilizantes químicos 
 Esterilização de materiais sensíveis ao calor 
 
- Bolsas de sangue para transfusão 
- Seringasplásticas descartáveis 
- Equipamentos de cateterização 
 
 Esterilização de ambientes fechados 
OXIDO DE ETILENO 
 Composto orgânico H2C CH2 
O 
de 10,8C – acima dessa  Líquido abaixo 
temperatura é gás 
de microrganismos e  Mata células vegetativas 
endósporos bacterianos 
02/03/2018 
21 
OXIDO DE ETILENO 
 Composto orgânico H2C CH2 
O 
 
 Poder penetração – atravessa e esteriliza o 
interior de grandes pacotes (objetos, roupas) e 
mesmo certos plásticos 
 
 Desvantagem: baixa velocidade de ação (várias 
horas) 
 Uso: 
 
- Esterilização de materiais médicos / 
laboratoriais 
 
- Programa espacial – descontaminação dos 
componentes das naves espaciais 
OXIDO DE ETILENO 
 Mecanismo de ação 
 
- Inativa enzimas e proteínas 
 
H2C CH2 + R-SH R-S-CH2CH2O-H 
O 
Enzima ativa Enzima inativa 
OXIDO DE ETILENO 
GLUTARALDEÍDO 
 Líquido oleoso, incolor 
 
OHC-CH2-CH2-CH2-CHO 
 
Solução aquosa 2% - largo espectro de atividade 
antimicrobiana (virus, células vegetativas e 
esporuladas de bactérias e fungos) 
GLUTARALDEÍDO 
 Líquido oleoso, incolor 
 
OHC-CH2-CH2-CH2-CHO 
 
Uso: 
 
Esterilização de instrumentos urológicos 
Lentes de instrumentos 
Equipamentos respiratórios 
GLUTARALDEÍDO 
 Líquido oleoso, incolor 
 
OHC-CH2-CH2-CH2-CHO 
 
Mecanismo de ação: 
 
- Altera DNA, RNA e síntese de proteínas 
02/03/2018 
22 
FORMALDEÍDO 
 Gás HCHO 
 
 Altamente tóxico (células vegetativas 
destruídas mais rapidamente do que as 
formas esporuladas) / vapor irritante para 
mucosa. 
 
 Formalina (solução aquosa 37 a 40%) 
FORMALDEÍDO 
Uso: 
 
 Em solução – esterilização instrumentos 
 
 Gás – desinfecção / esterilização de áreas 
fechadas 
 
Modo de ação : 
 
Inativação das proteínas e ácidos nucleicos 
MECANISMO DE DESTRUIÇÃO DAS 
CÉLULAS MICROBIANAS 
MECANISMOS DE DESTRUIÇÃO 
DAS CÉLULAS MICROBIANAS* 
• * Agentes antimicrobianos matam ou inibem os microrganismos pela destruição / 
alteração de certas estruturas ou substâncias presentes nas células. 
VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A 
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA 
 Tamanho da população microbiana 
 
- Populações maiores – mais tempo 
para morrer 
02/03/2018 
23 
VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A 
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA 
o Intensidade ou concentração do 
agente microbicida 
 
- Quanto menor – mais tempo para 
destruir 
Taxa de mortalidade de E. coli em diferentes concentrações de fenol (35C) 
VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A 
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA 
o Tempo de exposição ao agente 
microbicida 
 
- Maior o tempo – maior o número de 
células mortas 
 Temperatura em que os 
são expostos ao microrganismos 
agente 
rapidamente a - Mais alta – mais 
população é morta 
VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A 
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA 
material que contém os  Natureza do 
microrganismos 
- Meio fluido X meio viscoso 
 
 Características dos microrganismos que 
estão presentes 
 
- Bactérias Gram + são mais resistentes ao 
calor 
VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM A 
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA 
02/03/2018 
24 
 
QUIMIOTERAPIA 
 Quimioterapia* – tratamento de doenças 
causadas por agentes biológicos com 
(= agentes substâncias químicas 
quimioterápicos) 
* Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia pode ser 
denominada de quimioterapia antineoplásica 
Antibióticos 
 Substância química produzida por 
um microrganismo que mata ou 
inibe o crescimento de outro 
microrganismo 
 (Brock Biology of Microrganisms – 2012) 
MECANISMO DE AÇÃO DOS 
ANTIBIÓTICOS 
 Inibição da síntese do peptideoglicano
 da parede celular bacteriana 
 
 Lesão da membrana plasmática 
 
 Interferência na síntese de ácidos nucleicos e 
proteínas 
 
 Ação em metabólitos 
02/03/2018 
25

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