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AVISO PRÉVIO 2018

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AVISO PRÉVIO
Legislação específica
Art.7º , XXI e par. Único CF/88
Art.391-A e Arts. 487 a 491 CLT
Lei 12.506/11
Súmulas
CONCEITUAÇÃO
É a comunicação que uma parte do contrato de trabalho deve fazer à outra de que pretende rescindir o referido pacto sem justa causa, de acordo com o prazo previsto em lei, sob pena de pagar indenização substitutiva.
CABIMENTO
Não é cabível para todos os contratos de trabalho. Não se pode falar em aviso prévio nos contratos por prazo determinado. Sendo o aviso prévio um modo de fixar o termo final do contrato de trabalho, desnecessário se torna nos contratos que já têm dia certo para terminar.
Forma:
Não precisa de formalidade, bastando o decurso do prazo mínimo previsto em lei que começa a fluir no primeiro dia útil imediatamente após o recebimento, pelo notificado, da comunicação de extinção.
A vantagem da forma escrita é indiscutível, mas não se pode discutir a validade do aviso prévio quando se verifica que seu objetivo foi alcançado.
PRAZO
Mínimo 30 dias – Constituição Federal. (observação: Não tem mais validade o inciso I do artigo 487 – aviso de 8 dias).
Com a publicação da lei 12.506/2011, a partir de 13/10/11 a duração passou a ser considerada de acordo com o tempo de serviço do empregado, podendo chegar até a 90 dias.
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TEMPO TRABALHADO
DIAS DE AVISO
Até 1 ano
30
Até 2 anos
33
Até 3 anos
36
Até 4 anos
39...
Extinção do contrato
A posição majoritária é no sentido que o aviso prévio é apenas uma comunicação de que o notificante pretende romper o contrato ao final do pré-aviso, e não de que já está rompendo.
Por este prisma, o aviso é mera comunicação da intenção de romper.
Natureza jurídica
De direito para o notificado e de obrigação para o notificante da extinção unilateral sem justa causa.
Trabalhado ou indenizado
1) TRABALHADO:
Há vertente que afirma que o aviso prévio trabalhado tem tríplice natureza:
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1) TRABALHADO
Há vertente que afirma que o aviso prévio trabalhado tem tríplice natureza:
-> Pagamento;
->prazo (tempo)
->declaração de vontade (comunicação)
INDENIZADO PELO EMPREGADOR
Pode ser trabalho ou não
Caso impeça o trabalho – terá que pagar os salários durante o aviso prévio (art. 487 par.1º)
Chamando este fenômeno de 
AVISO PRÉVIO INDENIZADO
INDENIZADO PELO EMPPREGADO
A lei faculta ao empregado substituir o cumprimento do aviso prévio pelo pagamento equivalente
Entendendo como: tarifa por dano causado ao empregador, pois não existe salário pago ao empregador (Art. 487, par. 2º)
PRAZO
Para evitar a ruptura abrupta do contrato por prazo indeterminado, a lei exigiu que aquele que pretende unilateralmente romper deve avisar a outra parte com antecedência mínima de 30 dias.
Possibilidade de retratação (art. 489 CLT) – depende de concordancia
CONTAGEM
Começa a fluir no dia seguinte, se for dia útil de trabalho.
Súmula nº 380 do TST
AVISO PRÉVIO. INÍCIO DA CONTAGEM. ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 122 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Aplica-se a regra prevista no "caput" do art. 132 do Código Civil de 2002 à contagem do prazo do aviso prévio, excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento. (ex-OJ nº 122 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998)
EFEITOS
Empregado Urbano
Dois efeitos pois, acarreta a redução da jornada e integra ao tempo de serviço.
JORNADA REDUZIDA:
Apenas ocorre quando o aviso é dado pelo EMPREGADOR, por presumir que o empregado já possui novo empregado ou ocupação caso peça demissão.
Esta regra apenas beneficia os que trabalham 8 horas
Jornadas menores = proporcionalidade
Escolha deve ser feita pelo empregado por escrito (doutrina majoritária)
Não concessão da jornada reduzida = acarreta nulidade
Impossibilidade de trabalhar nas horas destinadas a redução (Sumula 230 TST).
INTEGRAÇÃO AO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.
EMPREGADO RURAL
 Lei 5.889/73 –art. 15
DOMÉSTICO
 Igual ao urbano
Empregado Intermitente
Se não for convocado em um ano, contado do último dia de trabalho o contrato rompe-se de pleno direito. (art. 452-D). Será necessariamente indenizado. Devido pela metade conforme regra 452-F
AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL
Lei 12506/2011 – regulamentou, visando conceder a parte inocente o tempo necessário para procurar novo emprego.
Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 
Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 
Ex: se o funcionário tiver 21 anos de casa ele deve conceder ao seu empregador 90 dias de aviso prévio.
BASE DE CÁLCULO
Todas as parcelas de natureza salarial habitualmente pagas nos últimos 12 meses de vigencia do contrato, servem de base de cálculo (horas extras, adicionais, gratificações etc...)
Se ocorrer reajuste salarial concedido por norma coletiva – jus ao novo salário.
Súmula nº 253 do TST
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. REPERCUSSÕES (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na indenização por antigüidade e na gratificação natalina.
 
ESTABILIDADE
No período do aviso prévio não se adquire estabilidade quando fato for posterior à comunicação da dispensa.
Súmula nº 369 do TST
 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. 
Súmula nº 371 do TST
AVISO PRÉVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENIÊNCIA DE AUXÍLIO-DOENÇA NO CURSO DESTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 40 e 135 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. (ex-OJs nºs 40 e 135 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 28.11.1995 e 27.11.1998)
Sendo portador de estabilidade, o empregador deve esperar expirar todo o período de garantia de emprego para, só após conceder o pré-aviso, pois os dois institutos são incompatíveis entre si.
Súmula nº 348 do TST
AVISO PRÉVIO. CONCESSÃO NA FLUÊNCIA DA GARANTIA DE EMPREGO. INVALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos.
 
EXCEÇÃO
A gestante cuja concepção da gravidez ocorreu durante o aviso prévio tem estabilidade de emprego (Art.391-A)
Despedida sem justa causa será nula e a empregada deve ser reintegrada.
JUSTA Causa e rescisão indireta
Art. 490 e 491 CLT
Se no curso do aviso prévio as partes cometerem falta grave, caberá a aplicação
da justa causa ou rescisão indireta.

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