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A febre é a temperatura corporal acima da faixa de normalidade

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A febre é a temperatura corporal acima da faixa de normalidade (37 ºC) causada por substâncias que realizam um reajuste no centro termorregulador do hipotálamo. Ela deve ser caracterizada como Síndrome Febril já que envolve sinais e sintomas em que o aparecimento e a intensidade dependem da gravidade da temperatura corporal e da idade do indivíduo. Os sinais e sintomas que podem estar incluídos são:
	Sinais
	
	Elevação da temperatura corporal
	
	Taquicardia
	
	Taquipnéia
	
	Taquisfigmia
	
	Oligúria
	
	Calafrios
	
	Sudorese
	
	Vômitos
	
	Convulsões
	
	Sintomas
	Astenia
	Inapetência
	Cefaléia
	Dor Corporal
	NáuseaDesejo ou ânsia de vômito; enjoo
	Delírio
	Confusão Mental
 A fisiopatologia da febre 
O hipotálamo pode ser anatomicamente dividido em duas áreas: anterior e posterior. A porção anterior, também chamada de centro dissipador de calor, age de forma para aumentar o “desperdício” de calor e, consequentemente, a “saída” dele do corpo. Para que isso ocorra, depois de estimulado, suas vias eferentes irão promover a vasodilatação vascular periférica e aumento da sudorese.
Enquanto isso, se a porção posterior do hipotálamo (centro promotor de calor) for ativada promoverá a produção e conservação de calor por meio da vasoconstrição periférica, aumento da atividade metabólica e aumento do tônus muscular. Esse último explica o porquê dos calafrios quando se tem febre.
O que acontece de fato quando se tem febre é que o nível de termorregulação do hipotálamo – geralmente prefixado para 36,5ºC – é elevado, desencadeando a ativação do centro promotor de calor.
Essa elevação do termostato humano é dependente, provavelmente, da prostaglandina E2. Para que haja produção desse agente, o organismo precisa primeiro ser induzido a produzir citocinas (pirógenos endógenos) a partir das células de defesa que estão lutando contra um pirógeno exógeno.
Essas citocinas irão interagir com elementos sensoriais no órgão vascular da lamina terminal e outras regiões do cérebro, promovendo a síntese da prostaglandina E2. Ela consegue, então, atravessar a barreira hemato-encefálica e ascender o ponto prefixado, estimulando os mecanismos do centro promotor.
Fonte: http://www.afh.bio.br/
Depois de aumentado o calor corporal, o centro dissipador de calor é ativado para tentar reestabelecer a temperatura normal. Fenômeno denominado de crises, que ocorre por desaparecimento do fator indutor ou administração de antipiréticos.
Destacam-se as citocinas: interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral (caquetina, TNF), interferon alfa e beta (FNT), proteína α1 inflamatória do macrófago (PIM), entre outras que são produzidas especialmente por células capazes de realizar a fagocitose, como os macrófagos. Além desses, estima-se que outras células sejam capazes de produzi-las, tais como, granulócitos, monócitos, linfócitos, eosinófilos, hepatócitos, etc.
Os estímulos para que essas células produzam pirógenos endógenos são inúmeros, endotoxinas de microorganismos, vírus, bactérias, hormônios (esteróides, progesterona, etiocolanolona), pólen, vacinas, proteínas ou produtos de sua desintegração, etc.
Os pirógenos endógenos, além de causarem a febre, desencadeiam a resposta de fase aguda, com modificações metabólicas como mialgias, artralgias, anorexia e sonolência.

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